EntreContos

Detox Literário.

Telegrama – Poesia (Felipe Lomar)

Oi, minha queridaJá tem muito tempo que escrevoHá muito não tenho respostaEstá tudo bem por aí?Ja desde que foste emboraNão tenho notícias de tiInesperada partida… É inútil esconderQue de noite … Continuar lendo

1 de julho de 2021 · 2 Comentários

Sobre Doras e Amoras – Poesia (Luciana Merley)

Amor mesmo é o que dói. O que faz ceder pedaços, E ao maior sinal de finda, Reconstrói. A esforço, Nem sempre a gosto. Gostar no amor é irrelevantíssimo. Prazer … Continuar lendo

25 de abril de 2021 · 11 Comentários

Folhas mortas no jardim sombrio – Poesia (Antonio Stegues Batista)

─ O JARDIM DAS HASPÉRIDES ─ Sobre a colina, uma mansão sombria, ancestral. Torres sinistras erguem-se para o céu como garras de um monstro ciclópico surgindo das entranhas da terra. … Continuar lendo

24 de abril de 2021 · 8 Comentários

A Essência de uma Mulher – Poesia (Nonato Nogueira)

Fecho os olhos e vejo-a. Deslumbrante como a lua de inverno. Feito pétalas na primavera exala teu cheiro Inebriante feito feromônio corporal Tua força sobrepuja a vida andante Teus desejos … Continuar lendo

19 de fevereiro de 2020 · 8 Comentários

Fogão de Lenha – Poesia (Welton Moraes)

A infância permeada pelo calor das suas mãos ao fim da brincadeira de roda Lenço amarrado na cabeça aparando o suor Vinha lá de dentro bailando livremente tendo a brisa … Continuar lendo

17 de fevereiro de 2020 · 7 Comentários

Policitação – Poesia (Francisco Ferreira)

Em mim A poesia faz arte Enlaça-me a cintura. Por que me tiras para dançar Se de chumbos são os meus pés E nunca me arrisquei Num passo sequer? De … Continuar lendo

4 de abril de 2019 · 3 Comentários

Contemplando Nostalgia – Poesia (Estela Goulart)

A emoção é essa situação Sem pé nem cabeça Tão frágil quanto algodão Esperando que você esqueça Troco palavras ao vento Abstrações que são visíveis aqui Bem no fundo de … Continuar lendo

7 de fevereiro de 2019 · 1 comentário

Soneto para Despedidas – Poesia (Carlos Antunes)

Em teu ombro repousa a cabeça enternecida pelo afago A calma para que eu esqueça perturbações que comigo trago Deixo-te porque é necessário crepúsculo turva o caminho mas antes olho-te … Continuar lendo

10 de janeiro de 2019 · 2 Comentários

Eu te falei – Poesia (Juliana Costasi)

Desde que o mundo é mundo, eu te falei dos planos, dos sonhos, do caos, do gás que acabou… Desde que o mundo é mundo, e o arroz queimando, o … Continuar lendo

18 de maio de 2018 · 2 Comentários

O homem sem sombra – Poesia (Jefferson Lemos)

Eu perdi a noção do tempo como o humano que naufragou no universo de suas emoções e foi confundido com um astronauta; todas as suas ações eram sem gravidade sem … Continuar lendo

15 de novembro de 2017 · 2 Comentários

Não preciso de troco – Poesia (Iris Franco)

Todo dia bebo um copo de leite vazio Falta adoçar com brio O de hoje é sem vigor Amanhã não tem sabor Vejo o reflexo no espelho, Olho no olho … Continuar lendo

5 de setembro de 2017 · 3 Comentários

Frankenstein – Poesia (Pedroom Lanne)

Renascido como homem Concebido por mulher Não é lobisomem Nem monstro qualquer Subconsciente humano De seu próprio poder De criar a vida Ou pôr tudo a perder Lhe proíbem amar … Continuar lendo

13 de abril de 2017 · 2 Comentários

A Rosa – Poesia (Marcilene Cardoso)

Sou eu. Sou eu novamente. Sou a mesma, mas trago duas coisas: Uma rosa e um espinho. Ou é uma coisa só? Acho que é, porque não levo a rosa … Continuar lendo

6 de abril de 2017 · 9 Comentários

Canção pra quando você chegar – Poesia (Marcilene Cardoso)

Quando você chegar, Não sei se de nuvem ou de praia, Não sei se de mar ou de avião, Serei seu único motivo de estar. Quando você vier, não sei … Continuar lendo

16 de fevereiro de 2017 · 4 Comentários

Interior – Poesia (Gardel Dias)

Eu me lembro da serração do interior que vejo tão rápida quando ali passo na estrada lisa e azulada. É o pé da serra feito uma espessa listra esverdeada que … Continuar lendo

11 de fevereiro de 2017 · 2 Comentários

Aves Tristes – Poesia (Francisco Ferreira)

Rebrilham nesta lua um empréstimo de saudades e tristezas tolas, tolas. Toscas correntes que trancam nossos peitos em amores de porvir e devir num derredor de ais não ditos, insuspíraveis … Continuar lendo

29 de outubro de 2016 · 1 comentário

Homenagem ao Palhaço – Poesia (Gardel Dias)

No deslumbre das águas ali eu me via Do caudaloso Rio, misterioso por demais Nos brados destas sertanistas cantorias Em meio aos tamanhos nobres matagais Nas correntezas da vida, imensas … Continuar lendo

24 de outubro de 2016 · 2 Comentários

Sou – Poesia (Lucas Lopes)

eu sou logo eu sou cedo sou agora sou vivo sou quente sou sentimento sou quente respiro me permito me permito sentir e sinto forte sinto falta sou amor sou … Continuar lendo

31 de agosto de 2016 · Deixe um comentário

Qualquer dia – Poesia (Gardel Dias)

Saio andando um dia por semana, salvai-me por um dia, o pesar meu A foto semanalmente diária por vir, bem mais – invento, recrio, destruo Apenas um dia durante toda a … Continuar lendo

26 de agosto de 2016 · 2 Comentários

Desalento – Poesia (Francisco Ferreira)

No teu leito de esgoto fluxo fétido e constante, é raro alterar-se em tuas margens, fluxos outros correm céleres, desaceleram… até parar. Buzinas marginais rascam imundícies íntimas acordando fantasmas de … Continuar lendo

23 de agosto de 2016 · 2 Comentários

A beleza do teu olhar – Poesia (Gardel Dias)

Ao contemplar a tua face luzida, noto-a com grande apreço, entretanto o teu olhar é tristonho e de alto peso: são ilhas noturnas e sem vida, ainda. Na imensidão, no … Continuar lendo

12 de junho de 2016 · 2 Comentários

Privação – Poesia (Francisco Ferreira)

Na taberna dos sonhos prateleiras vazias fazem proclamas de solidão. Atiro-me sobre as horas para matar o tempo de saudades imorríveis. Escrevo joios em minha seara que o minuano varreu de … Continuar lendo

15 de abril de 2016 · 2 Comentários

Anedota Lasciva – Poesia (Michel Menezes)

sua camisola sedosa era muralha penetrável, que se aproximava o quadril rebolante até demais, pomposo, quase me matava. “Você quer aquilo?” “Sim.” “Naquilo?” “Assim!” a ansiedade do pênis, sua voz … Continuar lendo

12 de abril de 2016 · Deixe um comentário

A Maioridade é Uma Pena – Poesia (William Oliveira)

A maioridade é uma pena. Viva assim esse dilema, de quem não percebe que o problema não é exibido no Datena. Velho branco engravatado lucrando com o enjaulado, criando verba … Continuar lendo

27 de fevereiro de 2016 · 8 Comentários

O Choro – Poesia (Graça Marques)

O choro chega, avisa, dói primeiro e depois se materializa em gotas salgadas que fere o rosto, crava a alma e aprisiona o espirito. O choro chega, avisa, emociona primeiro … Continuar lendo

3 de fevereiro de 2016 · 2 Comentários

Cândido Verso – Poesia (Rogério Germani)

Humilde, ele pede a graça dos dedos um leve aceno esteio na primeira brisa que o abraça não traz consigo os delírios do parto; antes, é fagulha que canta no … Continuar lendo

11 de janeiro de 2016 · 5 Comentários

Amargo Rio Doce – Poesia (Francisco Ferreira)

Rio acima desovo-me fluido fujo da foz evitando aMAR. Águas mortas em linhas tortas sólidos liquefazem no ar. (Partículas em suspeição). Rio suspeito em meu leito de sublevação. Peixe fátuo, … Continuar lendo

22 de novembro de 2015 · 4 Comentários

Sentidos Afinados – Poesia (Anorkinda Neide)

Ao sentir os primeiros toques do vento, prelúdios de amor… Percebi que a sinfonia começara diferente, notas de mais alto valor… Fechei os olhos, sintomas de febre… Ouvido apurado, a … Continuar lendo

20 de novembro de 2015 · 13 Comentários

Criança Negra – Poesia (William Oliveira)

Criança negra não tema, a vida não é teu problema. Do teu sorriso lembra, que alivia toda a tormenta de uma luta para não ser lenda. se desprenda, da corrente … Continuar lendo

9 de novembro de 2015 · 9 Comentários

Terroristas – Poesia (William Oliveira)

A barba que marca, Jihad ou Je Sui. A carne e a navalha, Amedy ou Charlie. Um culto ao seu, que nunca foi meu. Uma caneta escreveu e outra história … Continuar lendo

4 de outubro de 2015 · 10 Comentários

Cicatriz das três – Poesia (Michel Menezes)

é tudo muito estranho mas paradoxalmente estou intimamente acostumado com essa solidão perversa gostosa das três da manhã peguei uma nova cerveja acendi um novo cigarro e um novo incenso … Continuar lendo

6 de setembro de 2015 · 7 Comentários

Sobre Crianças e Aves – Poesia (Maria Santino)

I Ele podia voar pelas colinas; E banhar-se em águas cristalinas. Era livre e desfrutava da beleza; Vivia feliz, em meio à natureza. Mas o homem desejou mantê-lo cativo; Sem … Continuar lendo

24 de agosto de 2015 · 18 Comentários

Fórmulas – Poesia (Francisco Ferreira)

Nunca soube do amor em medidas e precisão de confeiteiros iniciantes. Dele o que sei e sinto são arroubos de temperos e especiarias. Sem incerteza alguma de errar na receita.

23 de agosto de 2015 · 4 Comentários

Não Mais! – Poesia (Anorkinda Neide)

Não mais! Tinhas o poder de manchar a tela dos meus prazeres Tinhas o prazer de profanar a via das minhas purezas Querias ser o castigo de elite a veia … Continuar lendo

18 de agosto de 2015 · 14 Comentários

Filosofia das Lavadeiras – Poesia (Rogério Germani)

Há um certo encanto na filosofia das lavadeiras que se fiam no poder sanativo das águas uma entrega de almas e sonhos deslizando nas bolhas que voam ao ruflar dos … Continuar lendo

17 de agosto de 2015 · 5 Comentários

Jornada ao Nada – Poesia (William Oliveira)

No livro dos paradigmas, paradigmado esta. Caminho, tropeço e levanto. Rumando, rimando e cantando. Fatídico estado de estar. Que canta pra rua de frente pro bar. Detestando o compasso que … Continuar lendo

25 de junho de 2015 · 6 Comentários

Queda – Poesia (Francisco Ferreira)

Calcar na rocha a rubrica da dor tatuar no sangue espesso cristalizar signos da cruz de todo o dia.   Pictografar a pele na tortura do voo revés desguarnecido das … Continuar lendo

25 de junho de 2015 · 6 Comentários

Alma – Poesia (Lucas Lopes)

Te acalma, alma, que a calma vem pra acalmar essa alma sem calma que sofre, que grita, que chora que acalma quando vê, quando sente, se alma ama. Alma, te … Continuar lendo

25 de junho de 2015 · 5 Comentários

Por ti – Poesia (Rubem Cabral)

Por ti eu reformei minha alma Desconstruí, dolorosamente, Meu antigo eu . Olhava-me no espelho e Não mais me reconhecia . Mas não bastou, Não foi o suficiente . Então, … Continuar lendo

23 de junho de 2015 · 7 Comentários

Nem imagem, nem semelhança – Poesia (Jowilton Amaral)

Não olho para o céu, O céu não me é tentador. Prefiro ver o arrastar dos pés, No chão. No avesso do celeste, ser do divino viés. Evaporar a luz. … Continuar lendo

22 de junho de 2015 · 5 Comentários

Realidade Alternativa – Poesia (Anorkinda Neide)

Com a luz acesa do quarto de dormir pude perceber que ela ainda lia era alta madrugada mas a leitura a envolvia Passei pelo corredor e fiz algum ruído queria … Continuar lendo

22 de junho de 2015 · 8 Comentários

Sólidos – Poesia (Francisco Ferreira)

No tempo das’águas, no em antes, do ano passado andei quase a virar passarinho. Um átimo da minha vocação de borboleta ou morcego foi que faltou. Desvoei!   Mas meu … Continuar lendo

21 de junho de 2015 · 8 Comentários

Suicídio Diário – Poesia (William Oliveira)

Criar para os olhos do outro, tem sempre um destino ingrato. Imensidão de tão pouco. Encaixe apertado. Arte tecida, alheia, Entorpecida, Sujeita. Não é bom pra mim, gastar o tempo … Continuar lendo

19 de junho de 2015 · 6 Comentários

Confusionante – Poesia (William Oliveira)

Minha cabeça está confusa Ela e tudo mais Tudo é uma imensa bagunça Nada está em paz   Olho sem saber o que vejo Sem saber o que olhar Sem … Continuar lendo

17 de junho de 2015 · 8 Comentários

Para te fazer feliz – Poesia (Miguel Bernardi)

Se eu fosse um vaga-lume, iria iluminar tua face, guiar-te os passos e ainda te roubar um sorriso, e, em volta de ti, rodopiar feito bobo.   E se eu … Continuar lendo

16 de junho de 2015 · 7 Comentários

Beleza Fantasma (Anorkinda Neide)

A lua incitava ao passeio múltiplos guizos iludiam os tementes em receio A calma dela em rosto alvo, resplandecia noite de agosto A escuridão e o frio eram-lhe companhia mistério, … Continuar lendo

7 de maio de 2015 · 21 Comentários

Anastácia (Roberto Noir)

                         “Mas quando a morte conduzir-te a sepultura                                 Tirar todo o seu talento e formosura                                  O teu orgulho em pó reduzirá”                                                     José M. Lacerda, “TALENTO E FORMOSURA” … Continuar lendo

7 de maio de 2015 · 6 Comentários

Mercado da Alma (Sidney Muniz)

Neste quarto frio e úmido sobrevivo Na epiderme de um disfarce pífio No inverno de braços incógnitos Na veracidade de um mundo sombrio   Busco a moeda sórdida que mal … Continuar lendo

7 de maio de 2015 · 8 Comentários

Noite do Dia (Vitor Leite)

Noite do dia Vida sem espaço para a imaginação, onde só cabe a poesia. Sou casa, o teu espaço, desarrumado, baralhado, transformado em nós. Sou vazio preenchido, boca beijada, olhos … Continuar lendo

6 de maio de 2015 · 7 Comentários

Poesia (Cácia Leal)

A esfera desliza, movimenta-se frenética sobre o papel, linha após linha. Rabiscos que ganham forma, moldam sentimentos indizíveis, defloram a folha virgem até alcançar a alma.   E assim vai-se … Continuar lendo

6 de maio de 2015 · 12 Comentários

Um Anjo na Terra (Alexandre Leão)

Vejo um anjo passando na rua… Todo povo sem entender. “Que faz um anjo na terra?…” Ninguém sabia dizer. Vejo o anjo prosseguindo Sorrindo, sempre a cantar. O povo sem … Continuar lendo

6 de maio de 2015 · 7 Comentários

Máscara (Roberto Noir e Sharon Ligian)

A verdade que ocultas em teu pensamento responde À realidade de algo que em tua vida é ficção Talvez seja algo perigoso o suficiente Para destruir tua alma e teu … Continuar lendo

6 de maio de 2015 · 9 Comentários

A Entrega (Claudia Roberta Angst)

De repente, o querer torna-se vendaval Desses que arrancam raízes e razões O encontro acontece como deveria ser Plena descoberta em oceano de emoções Sem separar o que invade pele … Continuar lendo

6 de maio de 2015 · 19 Comentários

Morte (Leonardo Jardim)

Dor Dúvida Angústia Saudade   Uma dor intensa Por não sabermos o motivo Por não termos uma explicação Para a perda que parece eterna   A dor nunca cessa Apenas … Continuar lendo

6 de maio de 2015 · 26 Comentários

Vulcão Inativo (Fabio Baptista)

Nunca vi um vulcão em erupção. Pedras de fogo voando, explosão e estrondo, magma escorrendo, cinzas cobrindo o azul, calor e Sol escurecendo. Espetáculo belo e tétrico, da natureza expelindo … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 25 Comentários

Um Bocado de Saudade (Anorkinda Neide)

Paredes corrompem os desejos e eu me jogo contra elas perdida entre obediência e a satisfação arbitrária Depende das horas mortas o que extraio delas rendida por uma paixão Correntes … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 24 Comentários

Apologia ao Ódio (Wender Lemes)

Odeio os moderados! Odeio tudo que torna a vida medíocre! Odeio quem apanha e se cala, quem não chega a odiar, quem acha chicória amarga – mas engole! Odeio a … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 30 Comentários

Fumo (Vitor Leite)

À espera sei lá de quê, talvez nada, numa mesa redonda para as ideias não pararem. Entre os dedos, um cigarro que não vai à boca. Esfumasse, acaba no fumo, … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 8 Comentários

Será (Neusa Fontolan)

O que é esta coisa que sinto? Esta certeza de que vivi onde seres míticos acrescem maior beleza em um mundo fabuloso Onde os seres deste mundo gargalham ao deslizarem … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 20 Comentários

Conexões (Victor O. de Faria)

Parte 1 – Terra Estrelas distantes, luzes tênues… Poderia um simples olhar conter seu esplendor? Que lástima ao pensar, anos-luz de distância, Uma civilização morreu envolvida em terror.   Este … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 9 Comentários

Espelhos da Sedução (Sidney Muniz)

Seu reflexo no espelho, espelho seu… Os olhos que te enxergam, são os meus… O reflexo do brilho de tua alma, só teu… Reluzente a bronzear o seu corpo, seu … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 18 Comentários

Momentos (Jowilton Amaral)

As cadeiras vermelhas, De um bar sem cor, Sustentam quarenta anos de mim. Nos momentos de silêncio, Entre um cigarro, um gole de cerveja, Uma dose de conhaque e um … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 20 Comentários

Last but not least (Rafael Sollberg)

A saideira é uma espécie de Santo Graal. Ela é inalcançável, inatingível. É um sopro de esperança para um bêbado desolado e solitário – apesar de acompanhado. Ela reluz sobre … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 10 Comentários

Sangue e Saudade (Alexandre Leão)

De rubro tingiu-se à tarde, A noite descendo calma; De sangue banhava a cena, Negra, tornava minh’alma.   Ouviu-se distante, a cigarra, Canção funesta, enfadonha. Aquela que amo, tão longe, … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 14 Comentários

O Temor de um robô (Jefferson Lemos)

Hoje fui capaz de vislumbrar o passado E por um momento fitei a existência transgressora Havia carne nos ossos e circuito nas mãos Eram todos felizes e pareciam pessoas   … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 28 Comentários

Tudo Aquilo (Ricardo Falco)

  Eu hoje me dei conta de que não consigo mais chorar.   As cartas, certamente surpresas, não mais podem me encarar; não entorto mais suas linhas, devagar; nem rego … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 26 Comentários

Mariposa (Roberto Noir)

Um enorme vulto voador voa na madrugada Rompendo o silêncio noturno de forma repentina O bater de suas asas é uma sonora pancada Que acorda até os mais íntimos da … Continuar lendo

5 de maio de 2015 · 10 Comentários

Coração de Papel (Pedro Luna)

Estava perdido em um espaço em branco Sem nunca enxergar uma saída Um dia encontrei uma trilha de letras E então as palavras libertaram a minha vida Hoje eu rabisco … Continuar lendo

4 de maio de 2015 · 15 Comentários