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Detox Literário.

Telegrama – Poesia (Felipe Lomar)

Oi, minha querida
Já tem muito tempo que escrevo
Há muito não tenho resposta
Está tudo bem por aí?
Ja desde que foste embora
Não tenho notícias de ti
Inesperada partida…

É inútil esconder
Que de noite quando me deito
Aperta a saudade no peito
Bate sem dó a aflição
Não sei se ainda jaz viva
Ou vives apenas, somente,
Morrendo em meu coração

É impossível negar
No cerne do meu pensamento
Ficaste marcada pra sempre
Ainda guardo um sentimento…
Mesmo que tudo o que vivemos
Já deva ter feito há tempos
sua memória me apagar

Só queria saber
O que tem feito, como está
Tinha tanto pra te contar
E talvez nunca o farei
Sendo sincero, na verdade
Eu queria mesmo falar
Que ainda amo você

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2 comentários em “Telegrama – Poesia (Felipe Lomar)

  1. Priscila Pereira
    1 de julho de 2021

    Oi, Felipe!
    Enfim temos poesia!
    Gostei da intensidade do sentimento, mesmo sendo ignorado pela amada e sem saber a razão, ainda continua escrevendo e se declarando.
    Muito bom!
    Parabéns!

  2. thiagocastrosouza
    1 de julho de 2021

    Felipe, obrigado por esse texto. Não vemos muita poesia aqui no EC e, abrir o almoço com esse teu escrito, foi um presente singelo.

    Uma história clássica de amor perdido e de declarações tardias. Podem ser consideradas clichês, mas fazem parte de todos nós, não é mesmo? Aliás, todo compositor, tem um quê de poeta, não há como fugir.

    Parabéns!

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Publicado às 1 de julho de 2021 por em Poesias e marcado .
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