Oi, minha querida
Já tem muito tempo que escrevo
Há muito não tenho resposta
Está tudo bem por aí?
Ja desde que foste embora
Não tenho notícias de ti
Inesperada partida…
É inútil esconder
Que de noite quando me deito
Aperta a saudade no peito
Bate sem dó a aflição
Não sei se ainda jaz viva
Ou vives apenas, somente,
Morrendo em meu coração
É impossível negar
No cerne do meu pensamento
Ficaste marcada pra sempre
Ainda guardo um sentimento…
Mesmo que tudo o que vivemos
Já deva ter feito há tempos
sua memória me apagar
Só queria saber
O que tem feito, como está
Tinha tanto pra te contar
E talvez nunca o farei
Sendo sincero, na verdade
Eu queria mesmo falar
Que ainda amo você
Oi, Felipe!
Enfim temos poesia!
Gostei da intensidade do sentimento, mesmo sendo ignorado pela amada e sem saber a razão, ainda continua escrevendo e se declarando.
Muito bom!
Parabéns!
Felipe, obrigado por esse texto. Não vemos muita poesia aqui no EC e, abrir o almoço com esse teu escrito, foi um presente singelo.
Uma história clássica de amor perdido e de declarações tardias. Podem ser consideradas clichês, mas fazem parte de todos nós, não é mesmo? Aliás, todo compositor, tem um quê de poeta, não há como fugir.
Parabéns!