O que é esta coisa que sinto?
Esta certeza de que vivi onde seres míticos acrescem maior beleza em um mundo fabuloso
Onde os seres deste mundo gargalham ao deslizarem surfando nos raios de uma tempestade
Representam uma disputa usando lava de um vulcão
Rodam deslumbrados no meio de um furacão
Dançam encantados entre as cores de um arco-íris
Cantam arrebatados com o luar
E enquanto acariciam as flores ao redor, descansam na relva baixa sentindo o calor do sol aquecendo seus corpos.
Tem momentos que a saudade aperta forte em meu peito
Chego a derramar lagrimas com este sentimento que me é raro
Conforto meu coração com outra certeza
A certeza que voltarei a viver nesse mundo.
As vezes também sinto que não sou desse mundo, Neusa. E, como disse o Wender, acho que crio minha histórias como forma de viver nesses mundos. Sobre a poesia, acho que só podia reduzir um pouco os primeiros versos, mas tá muito legal. Abraços.
Obrigada Leo, um grande abraço.
Oi, Neusa!
Seu escrito parece letra de banda de Heavy Metal. Gostei. Gosto de pensar em ciclos, acho que somos especiais demais para findar assim, puff! Deve haver algo mais.
Bonito!
Também acho, Maria. Mesmo que esse algo mais seja nossa criação, alguma coisa tem que ter. Eu me recuso a acreditar que nossa essência se perca depois do puff! Um grande abraço.
Respondo, querida: Saudade!
é essa a coisa que pega a gente! rsrsrrs
Esta descrição dos deuses do Olimpo, é de uma delícia digna de anjos, mesmo.
Apenas os dois primeiros versos ficaram prolixos….rsrsrs
Veja, você começa… ‘Esta certeza de que vivi…’ e descreve tudo lindamente, mas e a conclusão?
Poderia juntar o pensamento no começo da segunda estrofe:
‘Traz momentos em que a saudade aperta…’
A poesia aceita a repetição de uma palavra por motivos líricos ou de ritmo, mas neste caso
‘certeza’ não ficou legal repetida, pq o poema veio descritivo, quase uma prosa poética.
‘Conforto meu coração com outra certeza
A de que voltarei a viver nesse mundo.’
😉
Tá linda a inspiração, Neusa. Parabéns!
Bj
Sem palavras, só posso agradecer. Obrigada Anorkinda.
Um poema cíclico. Redondo. Infinito. Questionador, é claro. Saudosista, pode ser. Mas uma saudade poética não é uma saudade com ética. Não relembra senão o futuro e questiona, então, onde tudo se inicia. 😉
Eu gostei.
🙂
.Abr@x,
Paz e Bem!
Nossa! (estou procurando a palavra certa para passar o primeiro sentimento ao ler seu comentário) Acalentada com suas palavras. Um grande abraço Ricardo.
Olha só, parece que não sou o único a esconder o jogo, não é mesmo…
Gostei, principalmente quando deslancha e vira poesia pura!
Será que é poesia mesmo? Tenho minhas dúvidas, sei que é do fundo do coração. Você que está surpreendendo, está fazendo um poema atrás do outro. Porque não os coloca aqui? São ótimos. Um abração Jefferson
Eu gostei bastante, Neusa, mas no início, em determinado momento senti que estava lendo uma prosa. Depois virou mesmo poesia, mas ta demais.
Parabéns viu!
Que sua escrita prospere sempre!
Obrigada Sidney, não esperava que gostassem, fiquei surpresa. Abraços.
Legal! Seria uma experiência e tanto viver em um mundo de mitos. Bom que nós podemos criar nossos mundos a cada criação literária e viver um pouco em cada um deles.
É isso mesmo Wender. Você entendeu. Abraços
olha Neusa estou como os outros comentários, parecem dois textos, tira a parte final e fica um poema fabuloso, assim só está muito bem. percebes? continua sendo sátiro ou quem quiseres, pois essa loucura está fazendo sair bons textos. muitos parabéns
Obrigada Vitor.
Olá, Dona Neusa. Acho que a senhora tava escondendo o jogo lá no grupo Autores do FB rs! Gostei bastante, e principalmente dos cinco primeiros versos.
Abraços.
Nada de esconder o jogo, não sei nada mesmo. Que bom que gostou. Outro abraço.
Oi, Neusa!
Gostei bastante até o finalzinho…
Estava num ritmo bem legal, como se fosse um satiro ou criatura similar contando uma história, mas esse desfecho quebrou um pouco o clima 😦
Abraço!
Você tem certeza de que não sou um sátiro? Vou te contar um segredo (Vixi! Agora não vai ser mais segredo) cada dia que passa eu me considero mais louca (isso para os conceitos da sociedade) Vivo com um pé aqui e outro la. Mas valeu, como tudo que você me diz vale. Recebendo o abraço aqui e mandando outro.