A infância permeada
pelo calor das suas mãos
ao fim da brincadeira de roda
Lenço amarrado na cabeça
aparando o suor
Vinha lá de dentro
bailando livremente
tendo a brisa como par
o aroma pulsante do tempero
invadindo a cozinha, a sala de estar
Enfeitiça o olfato
seduz o paladar
puxando da memória uma associação
para satisfazer a curiosidade crescente
Num enlace de cores e formas
o ardor se propaga
até tocar a superfície prateada
da lua cheia que
num momento de frisson
contamina tudo ao seu redor
As borbulhas ensaiam um último suspiro
não sem antes
se deleitarem
com o sabor deixado em suas entranhas
O horizonte se ilumina
qual o crepúsculo da tarde
Entrem!
Está servido o jantar!
Ahhh… os poetas…
Sempre tão necessários!🥰👏👏👏
Linda poesia! Fala de amor, das coisas simples, do cotidiano de tantos! Tão singela! Amei!!
Lindo ! Parabéns !
Lembranças de sabores da infância, esterno na nossa vida 👏👏👏👏👏👏👏
Welton arrasa! 👏👏👏👏
Brigaduuu!!!
Linda essa poesia!!! Toca a alma!!! Me fez lembrar da minha avó cozinhando no fogão de lenha, voltei a infância.
Que bom que você gostou!!! É uma poesia sobre a saudade da infância…