Sou eu.
Sou eu novamente.
Sou a mesma,
mas trago duas coisas:
Uma rosa e um espinho.
Ou é uma coisa só?
Acho que é,
porque não levo a rosa sem o espinho.
Levo o espinho se quero a rosa,
mas suporto tudo,
por que amo a rosa.
Vou suportar a rosa com o espinho,
até que possa retirá-lo.
Minhas mãos estão feridas,
Mas tenho o perfume da rosa,
Vejo meus dedos trêmulos sangrando,
mas tenho a rosa…
Minha vida sem essa rosa não é vida,
morro…
Então,
esqueço o espinho pra cuidar da rosa,
minha vida.
Gostei bastante! …Apesar de toda a construção do poema fincar-se no dueto rosa/espinho num jogo demasiadamente repetitivo, acredito que a intenção enfática da autora tenha surtido efeito na emotividade poética!
O ”fincar-se no dueto rosa/espinho” é primordial para a interpretação do poema. O momento exigia essa ênfase para destacar a dualidade de sentimentos por um mesmo ser duo: amor pela rosa, ódio pelo espinho. A personagem se vê obrigada a suportar o espinho por causa da rosa. Obrigada por sua visita e atenção. Volte sempre, beijo.
Um poema em ciranda. Apesar da repetição intencional me ocasionar um certo desconforto, gostei.
Obrigada pela visita. Volte sempre aos meus escritos.
Me lembra a vida do pequeno príncipe e o carinho que tinha por sua única companhia no planetoide B612.
Quando escrevi também lembrei do pequeno príncipe. As rosas sempre me lembram ”cativar” e ”pequeno príncipe”. Meu poema fala do valor da rosa, uma específica, assim como a que conquistou nosso referido personagem e por ele foi conquistada.
Gostei!
Obrigada pela visita. Volte sempre aos meus escritos.
Obrigada