Vejo um anjo passando na rua…
Todo povo sem entender.
“Que faz um anjo na terra?…”
Ninguém sabia dizer.
Vejo o anjo prosseguindo
Sorrindo, sempre a cantar.
O povo sem entender
Não cessava de indagar:
“Que faz este anjo aqui?…”
Ninguém sabia contar.
A multidão se indagando;
Toda voz chegou a calar.
O anjo parando, sorriu,
Pôs-se então a falar:
“A terra estava em conflito…
Fui criado de um vento qualquer;
Sou luz aos olhos dos homens…
Não sou anjo… sou mulher.”
gostei muito da surpresa no final, muito sensível e leve.
Poema que esbanja ternura num misto de simplicidade e lições valiosas. Ideal para ser declamado às crianças, bem ao estilo de A bailarina, de Cecília Meireles.
Lindo, lindo, amigo!!
Meigo, ritmado, simples e direto.
Dá gosto! hehehe
Só não concordo com ‘o vento qualquer’
Não é qualquer vento que trouxe a mulher não, hein… foi um deveras especial! :p
kkk
Bjão
Uma historinha com rimas. Eu adorei o ritmo e a mensagem enternecedora. As mamães são as mãos de Deus, as quais precisamos para firmar nossos passos.
Parabéns!
Bem legal. As rimas são simples, mas o valor do poema é justamente a simplicidade (principalmente, a simplicidade do sorriso que ele tira do leitor ao final). Me lembrou um pouco cordel, acho que por ser um fato narrado e pela bela sonoridade. Parabéns.
Obrigado, Fabio Baptista. Abraços.
Gostei bastante, Alexandre.
Lembrou-me a música 9 de Julho do Legião Urbana.
Parabéns.