Paredes corrompem os desejos
e eu me jogo contra elas
perdida entre obediência
e a satisfação arbitrária
Depende das horas mortas
o que extraio delas
rendida por uma paixão
Correntes não subtraem
nem vontades nem sonhos
metida nas entrelinhas
eu beijo giramundos
Rescende a perfumes
baratos a falta dele
repartida aos bocados
Olá, Anorkinda!
Ah! Eu tenho que ler mais, MUITO mais. Tuas palavras mesmo sem rimas tem sonoridade. Apreciei bastante, sobretudo quando se referes as paredes como barragem de paixões. Temos nossos freios. Sem eles a vida perderia certo encanto. Gostei bastante.
Obrigada pela leitura, querida! e pelo elogio 🙂
O encanto de arremeter contra eles! hehehe
Bjão
Expert! Ai já é desleal! 😛
Gostei bastante. Causa boas sensações, e essa dicotomia dá um ar diferente, estranho (mas de uma forma boa). Gostei!
hauhua expert nada!
eu tentei fazer algo diferente aqui, sem rimas!
mas seguindo a matematica, como o Vitor apontou lá no Beleza Fantasma!
Abração
Obrigada pela leitura
❤
Eu gostei da estrutura dos versos e da formatação.
Estrofes bem interessantes, singelas e muito interessantes.
O que não concordo muito é que as paredes corrompam desejos, sei lá, acredito que os muros só nos deixem com mais vontade de espiar. de experimentar. Limites corrompem o físico, mas o desejo, a mente, eles exercitam, atinam… incitam.
A poesia está dentro de todos, mas em alguns mais que os outros. Senti que aqui ela faz morada, autora.
Ah, quanto a última estrofe, achei que os versos estão “picados” de maneira indevida… Mas nada disso atrapalhou minha compreensão e captura da essência de suas letras.
Gostei também da mistura de ingenuidade e promiscuidade! Excelente mesmo!
Parabéns pela bela correnteza de sentimentos e sucesso sempre!
Obrigada… hummm ingenuidade/promiscuidade… é vc captou! hehehe
Quanto a psicologia das paredes… sabe… eu acredito que sim… muitas vezes,a pessoa se encontra numa situação ‘parede’ que lhe tira os desejos, num mergulho de falta de auto-estima.
Abração, guri, obrigada pela leitura!
Risos…
Adorei o “guri”
Regionalismos me agradam, me divertem.
Eu tô numa fase de chamar todo mundo de guri!…kkkk
Sentimento puro… gostei, Anorkinda. Parabéns pela expressividade!
Obrigada, Wender!
Vindo de sua sensibilidade, fico muito satisfeita com o elogio!
Abraçã
Ainda estou com a “lógica” dos contos na cabeça. Sei que são estruturas completamente distintas, mas é difícil desvincular.
Os versos foram bem aplicados, bonitos.
Mas fiquei com a impressão de um final muito abrupto, como um conto que termina do nada, sabe?
Sugiro-te (ói que formal)
que releias algumas vezes, até
mas devagar…respira… rsrsrs
Pq este tipo de poema pode, muitas vezes, não ser fechado como um conto, mas a cada verso ou estrofe ou pensamento q faça algum sentido ali, pode levar a uma reflexão diferente, a uma imagem diferente, a uma emoção diferente.
E no final, faz sentido ou não… é a mágica do poema… 😛
E também faz muito sentido entender nada hj e ‘pescar’ algo noutro dia, noutro ano, noutra vida…kkkk
Abração
Olá, Anorkinda Neide. Dos poucos tipos que li durante a vida (fora leituras obrigatórias de colégio, claro), eram poemas como esses que mais prenderam minha atenção. Gostei bastante.
Abraços.
Que bom, guri!! 🙂
É bom quando o poema nos pega pela mão e nos leva a passear!
Abração
para mim é poesia pura, seja isso o que for. gostei muito das imagens. parabéns anorkinda. gostei muito
Vitor, é realmente impossível definir o que é poesia, seja isso o que for…rsrsrs
Que bom que gostou, fico feliz.
Abração
O que é giramundos? Tenho que beijar pra saber. (desculpe a brincadeira, Anorkinda)
ó.. Neusa!! pra relembrar!! kkk
http://letras.mus.br/os-incriveis/682922/
Beija mesmo, nas entrelinhas, sempre tem giramundos disponíveis! 😉
abraço, lindona!
Mas tinha que ser logo os Incríveis? Tenho que passar para o outro plano para beijar!
Girava o mundo, sempre a cantar, as coisas lindas da América.
hauiaha joguei no google e veio a música…só pra ilustrar e balançar o beijo!
Hey… Cadê as rimas? 😀
Paredes são sempre uma boa metáfora para limites (assim como muros).
Aqui, além desta imagem, as paredes também remetem ao cárcere. Mas não qualquer prisão; na obra exposta contendo apenas o físico. O corporal.
Nas entrelinhas é que reside o amor…fo! 🙂
Show!
😉
Eu quis me desafiar…já q tá todo mundo ralando… vou ralar tb e escrever sem rimas, no final dos versos, pq tem rima entremeada ali, pode ver…hehehe
adooooooooro
Obrigada pelas reflexões, pela leitura e pelo carinho! Show!
Abração
Hummm… a paixão está no ar e nos versos. Como é beijar giramundos? Gostei da imagem. Muito bom, Anorkinda.
Guria.. só beijando pra saber!!! kkkk
Que bom que gostou e me mostrou q não sei dissimular uma paixão… afff
Bj!