“Mas quando a morte conduzir-te a sepultura
Tirar todo o seu talento e formosura
O teu orgulho em pó reduzirá”
José M. Lacerda, “TALENTO E FORMOSURA”
Olhem todos para ela!
Não vêem o quão feliz ela fica?
Quando para ela vós olhais
Sua mente de fantasias está rica
Em seu íntimo narcisista
Deseja por todos ser cobiçada
Nada mais na vida lhe importa
Senão ser compulsivamente desejada
Sua beleza é seu maior patrimônio
O seu bem mais valioso
Isso faz com que ela esqueça
Que tornar-se-á um ser horroroso!
Um banquete fúnebre para os vermes!
Todos dirão: ”Bela foi enquanto viveu
Provocou paixões, agora só asco
Tão feia tornou-se agora que morreu!”
Eu gostei, Roberto!
Somente na construção do poema, acho que vc começou nos moldes de antigamente com um linguajar rebuscado (ficou quase bom) mas depois veio pro cotidiano.
Mas gostei do tema, da abordagem e da inspiração.
Parabéns!
A efemeridade da vida é um tema, digamos, “zumbi”: tão usado, batido mesmo, que é mote morto e, no entanto, sempre ressurge. Daí o risco de escrever sobre algo tão clichê… Ou apresentamos o poema com roupagem original, com riqueza de imagens e lirismo ou, infelizmente, a fênix nunca saíra das cinzas. Lamento não ter escutado a canção da divina ave em seu poema aninhado em lugar-comum.
Achei tão perfeitamente escrito que parece ter sido uma pessoa so que o fez.Parabéns a dupla!
A ideia da efemeridade da vida e dos desejos de cada um é interessante. A morbidez é um mecanismo que potencializa, sem dúvidas, essa ideia. Parabéns.
Olá, Roberto.
Não curti muito essa não.
Achei as rimas um pouco forçadas e a métrica “engessada”.
A temática também não me agradou.
Abraço!
Não há métrica no poema,Fábio Baptista. Grato pela atenção!