Humilde, ele pede a graça dos dedos
um leve aceno
esteio na primeira brisa que o abraça
não traz consigo os delírios do parto;
antes, é fagulha que canta no peito
colírio que floresce nos olhos
e se joga, livre arbítrio da palavra
revelando os selos humanos.
Poesia sempre preza pelos sentimentos. Aqui, notei bastante melancolia disfarçada de contemplação, apesar de não existir uma história propriamente dita.
Só vejo beleza.
não entendo de falar de poesia. mas se poesia é sentimento, emoção, acertou em cheio. veio à pele o nascimento de um bebê, sua pele sensível e ainda cheia de mãe, seu berro pela vida, ou pela morte. não me lembro se o parto é a maior das liberdades ou nossos primeiros respiros na prisão… Parabéns!
Olá, Fábio!
Que bom que o poema foi do seu agrado!
Quanto à última estrofe, usei um termo bíblico – selos- para desvendar o início da bondade humana.
Selos significa, neste caso, os segredos mais profundos.
Grato pela leitura!
Abraço!
Gostei da foto escolhida e do ritmo do poema… até a última frase.
Achei que ali deu uma desandada… kkkkkk
Mas valeu!
Abraço!