Ao contemplar a tua face luzida, noto-a com grande apreço,
entretanto o teu olhar é tristonho e de alto peso: são ilhas noturnas e sem vida, ainda.
Na imensidão, no vazio do meu eu, ouço claramente a tua voz,
intensamente como um ser grande, feroz a chamar-me com alto clamor na terra e céu.
Sinto neste momento, eterna alegria no meu ser, da minh’alma e pensamento.
Agora estamos bem e longe do desalento, deitar-me-ei na bela tarde de domingo, esperar-te-ei,
por isso torno tua face contemplar, face luzida e agora com a beleza do teu olhar.
Caro Lancaster, os teus comentários são sempre bem acolhidos e me propicia um outro olhar, talvez “crítico”, nas poucas linhas que escrevo, grande abraço.
O pessoal anda inspirado. Bela sonoridade, sem apego às rimas comuns do gênero, mas com bastante significado nas entrelinhas. A imagem combinou de forma excelente.