Não mais!
Tinhas o poder de manchar
a tela dos meus prazeres
Tinhas o prazer de profanar
a via das minhas purezas
Querias ser o castigo de elite
a veia que mais dói e inflama
Querias ver o muro do limite
a gota que, por fim, esparrama
Cheguei ao ponto final
da sutura na ferida
Cheguei em desfile triunfal
na outra ponta da vida
Onde não permito a profanação!
Olá, Anorkinda!
Parabéns pelo poema em busca de liberdade!
Como dica, só alteraria duas coisas:
1-Prazeres e prazer estão muito próximos no poema. Algum sinônimo desceria melhor.
2- Já que se trata de um quase falso soneto pela estruturação das estrofes, a última frase solta destoou do conjunto. Talvez enxugando mais o poema, o Grand Finale caberia no último bloco.
Obrigada, Rogério!
Sabes que este poema está pronto há anos e naquela época eu sabia menos de poesia do que hj.. né…
Só qd o poema apareceu aqui no site, foi q reli com os novos olhos e percebi estes prazeres exagerados ae! A gente fica cego para nossos arquivos, por isso é bom por os versos para arejar volta e meia! 🙂
Pois é, vez em quando me sai um verso assim desgarrado no final, não sei lhe dizer pq, só sei que é assim.. hihihihi
Obrigada pela presença, amigo!
óia q tô ansiosa pelo Encontro de Pelotas hein! roendo unhas!
Abraço
☬ Não Mais!
☫ Anorkinda Neide
ண Mente: Às vezes, é necessário dar um basta em algumas coisas. É o grito da liberdade. O som que ecoa e perturba intensamente os tiranos. E o final é como um jato de adrenalina quando estamos numa grande disputa, revelando a beleza triunfal da vitória, principalmente sobre si mesmo.
ஜ Coração: Senti o profundo sofrimento inserido no texto. O grito de uma pessoa que sofreu uma opressão de magnitudes inimagináveis. A tortura física não é nada comparada com a mental.
Ω Final: Conhecendo Anorkinda como eu conheço, não me admira encontrar uma poesia tão grandiosa como essa. A simplicidade não incomoda, pois a poesia tem vida própria. Ela sangra de verdade! Parabéns!
௫ Nota: 10!
Oh, Fabio! Que bom ler tuas palavras!
Sabes q agora mesmo ao esperar abrir as páginas do navegador eu pensava… Não há quem respeite meus gostos, meus jeitos e tal… exceto meus filhos e o pessoal da internet!
kkkk
e tuas palavras me acarinharam profundamente! Obrigada!
Pois sofri isso dae mesmo, e uma quantidade inimaginável de pessoas sofre isso ainda nos dias de hoje e não é exclusividade das mulheres! Espero que tantos testemunhos como o meu ajudem a evitar que mais almas sejam talhadas de forma tão implacável como é a tortura psicológica.
Um beijo, guri!
Olá, Kinda!
Realmente, a tortura psicológica é horrível. Já experimentei um pouco disso com algumas pessoas, mas saltei fora antes de me aprofundar na questão! Esse poema é um grito de liberdade tão bonito que é impossível não se emocionar.
Meus parabéns, pela poesia e pela liberdade conquistada!
Um grande abraço!
Leitura rápida e intrigante. Gostei da sonoridade estilo relato, apesar do inconsciente sempre tentar buscar um “enredo”. Poesias são “fáceis” de ler. Entender é outro caso. Acho que muitos leem, mas tem preguiça de comentar.
ou preguiça de pensar… rsrrs
Entendo o fácil de ler, difícil de entender… é preciso de um estado de poesia pra captar o que pode ser captado pelo leitor, pq cada leitura é uma interpretação, não tem a interpretação correta, todas são! 😉
Abraço, Victor!
Nem tinha percebido a tal “aveia”, mas agora olhando de novo, também impliquei com ela…rs. Também evitaria a repetição prazeres/prazer.
O poema é leve, embora seja um recusar de profanação.:)
Oi, Claudia
é meu ‘estilo’ digamos assim, escrever leve… de pesada basta a vida! ho ho ho
sei lá, acho que assim, entra mais fácil a mensagem na alma…
será?
Obrigada pela leitura… meus poemas antiguinhos tem muito que ser polidos (como se os novos não tivessem 😛 ) e eu nao gosto de polir, mas tenho q parar com essa rebeldia e ajustá-los, sim.
Abração
Belo poema! Para evitar o segundo “prazer”, poderia talvez trocá-lo por “deleite”, sem prejudicar o ritmo. Não achei “a veia” ruim, talvez “o vaso”, “a varize” poderiam ser usados no lugar, mas não ligo muito para cacofonias feito “amo ela”, “uma mão” e outros.
É , pensei em deleite tb!
Obrigada por vires ler, Rubem!!
Abração!
hihuaa vou nao!
por causa de ‘aveia’ alimento?
mas entao nao se pode mencionar a ‘veia’ do corpo, dae a culpa é dalíngua portuguesa q ‘fez’ duas palavras quase iguais…kkk
eu torci o nariz para ‘prazeres’ e ‘prazer’ tão pertinhos um do outro… esse poema tem mil anos e só quando vem pro site eu reparo em coisas antes irreparáveis!
q mistério!!
obrigada pela presença, FB!!!
Sempre assim, né? Quando o texto é publicado parece que o erro (ou o que poderia ser melhorado) fica piscando lá no meio das outras palavras! kkkkk
É… tem umas cacofonias que são difíceis de escapar. Mas eu é que tenho TOC por essas coisas rsrs
Boa, Anorkinda!
Vai me achar muito chato se eu disser que esse “a veia” me fez torcer o nariz por causa da cacofonia? 😀
Vai né, eu sei… kkkkkk
Abraço!