Não olho para o céu,
O céu não me é tentador.
Prefiro ver o arrastar dos pés,
No chão.
No avesso do celeste, ser do divino viés.
Evaporar a luz. Tornar-me vácuo e estupor.
No antro da minha alma,
Pálida de todos os tons,
Escondo-me do certo e dos bons.
Sem esperança…
Nem imagem, nem semelhança.
Que soco no estômago, sô Jowilton. Reduziu as aparências do que queríamos ser ao barro sem graça e disforme que acabamos realmente sendo. Parabéns!
Olha aí, o “médico” e o monstro. Mandou muito bem. Sem rimas explícitas, mas transmite muito em poucas palavras.
olá Jowilton tens aí imagens muito bonitas (“…evaporar a luz…”), que pena acabar num instante. gostei muito de ler isso, envia mais. muitos parabéns.
Pulsante como a vida. Como tocar o solo com pés descalços.
Óia,que bonito!!
Gostei muito, Jowilton!
Parabens
Lembrei-me de minha infancia e pré-aborrescência,sempre com os olhos baixos, observando meus proprios pés a caminharem, passo a passo.
hehehe
gostei de lembrar disso.
Abraços