Resultados do Desafio “Folclore Brasileiro”
Caros EntreContistas, Um dos desafios mais criativos, abrangentes e apertados dentre todos os certames que já promovemos – menos de um ponto separou o segundo do terceiro colocado! Quarenta e quatro … Continuar lendo
Avaliação – Folclore Brasileiro
Caros Entrecontistas participantes e amigos, Agradecemos mais uma vez a presença de todos por aqui. No total, 44 (quarenta e quatro) contos inscritos, abrangendo os mais diversos aspectos de nosso rico … Continuar lendo
Ô, Seu Moço (Evandro Furtado)
Ô, seu moço, vamo chegá. Ocê tá bão? Pode i entrano. Vamo assentá? Ocê aceita um pãozim de queijo, um cafezim, uma broa de mi? Tá quentim, cabô de saí … Continuar lendo
Cumacanga (Paula Giannini)
“Lua, luar, toma o teu andar, pega esta criança e me ajuda a criar, depois de criada retorna a me dar, lua, lua, luar, torna a teu andar” Senta … Continuar lendo
O sequestro da mãe-d’água (Eduardo Selga)
A manhã despertara para a vida fazia pouco: o pretume da madrugada desalgemando a luminosidade. Os mesmos ventos frios, soprados do interior da floresta e vindos como que das funduras … Continuar lendo
Sobre mulas e cabeças (Vitor de Lerbo)
“Essa história que eu vou contar procêis foi contada pra mim logo antes do azarento bater as botas; pelo morto mesmo! Mas quando ainda tava vivo, claro”. O velho aprumou … Continuar lendo
A Última Traquinagem do Saci-Pererê (Fabio Baptista)
Numa floresta cheia de belezas, mistérios e mosquitos, reuniram-se os personagens do folclore brasileiro. Primeiro, veio Tupã, o anfitrião, organizador do encontro. Logo em seguida, Curupira, Lobisomem e Homem do … Continuar lendo
Estranha é a Matinta (Matheus Pacheco)
“Criatura horrenda que caminha por minha vila, deixe os pobres e trabalhadores repousarem a cabeça no colo de suas esposas, deixe as crianças sonharem com doçuras e brincadeiras e deixe … Continuar lendo
A Lenda da Vitória-Régia (Marcilene Cardoso)
-Mãe, que flor mais linda é aquela? -É a Vitória-Régia, minha filha. -Que nome mais estranho! Porque ela tem esse nome? Andirá, uma menininha de seus cinco anos, com seus … Continuar lendo
Plano de Extração (Elias Paixão)
— Apareceu a margarida! Welington levantou as mãos para cima, fingindo agradecer aos céus pela presença de Gleice. — Minha mãe não saiu do meu pé — justificou ela, a … Continuar lendo
Conspiração Folclórica (Rubem Cabral)
Manaus, Centro Velho. A sala daquele cinema de rua falido fora alugada na véspera e aspirada às pressas pelos proprietários aturdidos, enquanto borboletas, colibris e morcegos levaram uma mensagem urgente … Continuar lendo
Quanto riso, Oh, quanta alegria…. (Roselaine Hahn)
A bola de fogo no céu, as ondas branquinhas espumando feito sabão em pó, e o mar azul-olhos-Bruno-Gagliasso são um convite à felicidade. É fevereiro. Eu não estou feliz. O … Continuar lendo
Medonha (Priscila Pereira)
– Medonha, medonha, vai morrer sozinha! Medonha ainda ouvia as crianças gritando ao longe. Gritavam e corriam, nunca ficavam para ver o que essas palavras provocavam na moça. Seu nome … Continuar lendo
Arapuca (G.S. Willy)
Contam os de boa memória uma aventura insólita, que afirmam terem ouvido, quando ainda eram kuru’min, da boca daqueles que diziam ser aprendizes dos P’awés, que não existem mais. Os … Continuar lendo
De lobos e ovelhas (Olisomar Pires)
Se escrevo nesse momento, é por genuíno receio de perder a memória e com ela, os fatos. Os anos se atropelam e, em sua inércia, arredam quase tudo, por isso, … Continuar lendo
Macuã (Fernando Cyrino)
Pássaro que canta no escuro, faz a gente se arrepiar. Não mexa no futuro, deixa a sorte me beijar. Versos tristes de uma cantiga Pousada no galho oculto da … Continuar lendo
O rapto de Flora Novais pelo famigerado cangaceiro Galdino Rubião (Antonio Stegues)
Pernambuco- 1938 Uma mosca voejava na janela e o zumbido dela era o único ruído que o delegado Ubiratã ouvia naquele início de tarde quente. Recostado na cadeira, ele começou … Continuar lendo
Os Irmãos da Família Galvão (Marco Piscies)
Três irmãos habitavam a casa da família Galvão. Eram eles, em ordem de nascimento: Gabriel, Igor e Daniel. Contando com os seus pais, cinco almas chamavam o lugar de lar … Continuar lendo
Vitória-Régia – A Verdadeira História (Ricardo de Lohem)
Existem muitas e muitas versões desta história. Esta, que vocês vão ler agora, é a verdadeira, a que descreve o acontecido tal e como se deu. Eu tenho certeza que … Continuar lendo
O Lobisomem do Pau Miúdo (M. A. Thompson)
Em outubro de 1965 saí do Rio de Janeiro para morar em Salvador, na Bahia. Sem trabalho e sem dinheiro para o aluguel, a única moradia que consegui foi uma … Continuar lendo
Mayara Sereia (Elisa Ribeiro)
Eu poderia ter deixado para viajar depois do Carnaval, meu chefe me deu essa opção. Mas estava enjoado de passar Carnaval no Rio, bloquinhos de rua não faziam a minha … Continuar lendo
Um homem mau (Pedro Crivello)
Existem coisas no nosso mundo que não conseguimos explicar, um fenômeno da natureza ou segredo entre a vida e a morte, mas as vezes o que realmente parece inexplicável é … Continuar lendo
Fura Tripa (Cilas Medi)
Um gritinho de felicidades e muita alegria, sábado e domingo comemorativos e o rebuliço vai começar na casa da dona Laura. “Senhor Saci, senhor Saci Tinhorão” – exclamou espevitada e … Continuar lendo
A Dona do Ouro (Claudia Roberta Angst)
O entardecer já se anunciava com suas nuvens enferrujadas e os homens ainda insistiam na labuta. Ora por medo de não encontrar coisa melhor, ora por uma ambição sem sossego … Continuar lendo
Encantamento (Evelyn Postali)
Os irmãos observavam o ritual. A Saraipora conduzia o andor de cipó adornado com algodão e fitas, repleto do simbolismo religioso. Significados de mais de trezentos anos na região. Seguia … Continuar lendo
Meu homem, não! (Neusa Fontolan)
Cresceu em meio a mitos e lendas, e acreditava em tudo: Boitatá, Boto encantador de moças, Curupira, Lobisomem, Saci-Pererê, Mula sem cabeça… De todos os seres, o que mais chamava … Continuar lendo
Terceira encruzilhada, no caminho da esquerda (José Geraldo Gouvea)
Hoje que estou em segurança tudo parece ter sido sonho, como sempre na vida. Hoje está tranquilo, madrinha, mas não quero visitas, estou doente ainda, quero remédios e não quem … Continuar lendo
Barriga para cima (Marsal Sanches)
A falta de ar começava sempre do mesmo jeito, logo depois que ele se deitava. Não exatamente logo depois. Havia sempre um período de calmaria, como uma lua-de-mel. Minutos, às … Continuar lendo
Samba-enredo (Daniel Reis)
No quintal do terreiro de Mãe Donana, praticamente todo domingo, o couro comia solto desde manhã. Nem era o mês de maio ainda e o pessoal do Grêmio Recreativo, Esportivo … Continuar lendo
Ao bater das caixas (Fátima Heluany)
Seis de setembro, dia em que não pude abandonar-me ao abandono. Como num susto estava aqui na praça que deixei há dezesseis anos. Pensava em como seria voltar. Não sabia … Continuar lendo
Verdades Submersas (Miquéias Dell’Orti)
Quando emergi das águas do rio, o Sol fazia um arco laranja no horizonte, como um gigantesco gomo de tangerina. Lembrei, ao olhar para aquilo, do que Bartolomeu contava em … Continuar lendo
Todo o meu pedaço (Catarina Cunha)
Ainda com o torpor da vigilância noturna, Etelvino lavou o sorriso pensando no corpo morno de Melissa entre os lençóis sonolentos. Tirou o uniforme e devolveu a arma da firma, … Continuar lendo
Escuro da noite (Anderson Henrique)
A mãe já tinha avisado: tenha modos que mais tarde tem visita. Quando chegaram, a janta tava pronta. Panelas quentes e todo mundo ao redor da mesa. Mãe puxou reza. … Continuar lendo
Na desesperação da glória suma (Rafael Penha)
Há semanas andava meio apaixonado pela funcionária nova. Lucas, extrovertido como era, logo fez amizade com a moça, mas Gregório não tinha tal habilidade. Toda vez que Maira lhe dirigia … Continuar lendo
Eleutério e o Garrafão (Wender Lemes)
Da pequena Jequitinhonha, no cocuruto das Minas Gerais, nasceu um Eleutério – primeira cria entre cinco que haveriam de vir. Como primogênito, esperava-se muito dele: que carregasse o legado de … Continuar lendo
A Moça-bonita e o Guardião (Bruna Francielle)
11 de Março de 2017, às 22:00 Olá, caros leitores. Bem vindos a mais um post do blog “Entidades reais”. A história dessa semana foi mandada por “Niarinha”, a … Continuar lendo
Responsabilidade (Pedro Luna)
Tomás empilhou as últimas sacas de cimento e acendeu um cigarro para tentar aliviar o tremor nos músculos. Chovia fino fora da obra, e ele ficou encostado na janela, absorto, … Continuar lendo
Histórias (Felipe Rodrigues)
O grupo de feirantes ficou olhando de lado para Jandira quando ela passou. Tinham um jeito reprovador, alguns diziam que ela era uma baita sem-vergonha, mas o pior era o … Continuar lendo
Formigas (Gustavo Araujo)
Ao entrar no galpão segurava uma trouxa com milho e batatas. Por sorte, conseguira surrupiar alguns pedaços de carne de porco também, enquanto as cozinheiras conversavam sobre a seca assolava … Continuar lendo
Regulamento Desafio “Folclore Brasileiro”
I – Disposições Gerais 1) A participação no Desafio “Folclore Brasileiro” é totalmente gratuita. O certame é voltado para ESCRITORES que orgulhosamente sejam também LEITORES. 2) Os interessados deverão enviar UM conto INÉDITO abordando … Continuar lendo