[EM] Cem Megahertz (ou Teoria do Campo Unificado aplicado à campos magnéticos variáveis no tempo) (Victor O. de Faria)
Dizem por aí que, se uma borboleta bater as asas no Oceano Atlântico, um tornado de proporções gigantescas atingirá o Oceano Pacífico. Para Seu Nonato, bastava uma ideia. I. — … Continuar lendo
Um javali por dia (Victor O. de Faria)
“Haviam um mundo em que um javali gigante habitava densas florestas de pinheiros e sequoias”. — De que tamanho era o javali, papai? – Indagou a menina curiosa. — Bem, … Continuar lendo
[EM] O Poema de Kalidasa (Victor O. de Faria)
“Cuida deste dia! Ele é a vida, a própria essência da vida. Em seu breve curso Estão todas as verdades e realidades da tua existência: A bênção do crescimento, A … Continuar lendo
Justiça Flamejante (Victor O. de Faria)
I. Morte Agonizante era um dragão triste. Suas asas incandescentes cor de fogo o impediam de manter contato com qualquer criatura viva, incluindo a floresta ao seu redor. Talvez por … Continuar lendo
Eles Estão Entre Nós (Victor O. de Faria)
Prólogo Essa é a história de um ser humano em que, no alto de sua serenidade e sapiência, teve a cara e a coragem de fazer o que ninguém jamais … Continuar lendo
Sabe de nada, inocente (Victor Faria)
I. — Quiéissu, mulher? – Indagou Josivaldo, incrédulo, ao ver sua esposa estirada na cama, de roupas sumárias e lingerie minúscula, contornando delicadamente suas curvas em gestos expressivos, ensaiando um … Continuar lendo
Porcos de Guerra (Victor O. de Faria)
Heitor mantinha o rifle de cano duplo próximo à muralha. Observava com calma a Travessia, quieta e enigmática como sempre. Atirou a esmo, a fim de testar a nova tecnologia … Continuar lendo
Não se preocupe (Victor O. de faria)
Hospital psiquiátrico, 1914. Ele, seu pai – internado. Ela, sua filha – muda. Ouvia tudo o que a mente senil, perturbada por assombrações, dizia. Sua mãe a abandonara quando pequena. … Continuar lendo
Entre por sua própria conta e risco; mas a conta fica – Conto (Victor O. de Faria)
I. O Passado Dan ignorou o letreiro, ajeitou a Pulsar no cinto, recostou-se à mesa do bar e apontou sobre os ombros do autômato. — Eu quero aquela! A figura … Continuar lendo
Filho do Sol (Victor O. de Faria)
Era uma mãe dedicada… Mas agora, segurando uma tesoura banhada em sangue de outrem, já não sabia quem era. Yosef Hamashia, perplexo com as manchas que se multiplicavam em seu … Continuar lendo
O Apanhador (Victor O. de Faria)
— Azul, lilás, vermelho, laranja, amarelo. O que são esses cristais, Isalla? — São presentes do pai dela, Janilla. — Ele não foi sorteado há três anos? — Foi. — … Continuar lendo
Enganando o tempo (Marco Piscies e Victor O. de Faria)
Eram um povo peculiar. As pessoas viviam cercadas por muralhas maciças que se disfarçavam de montanhas, e cobertas por uma abóbada translúcida que os fazia esquecer do seu enclausuramento. Lá … Continuar lendo
Evidência (Victor O. de Faria e Jowilton Amaral)
No ano 2916, cinco tripulantes à bordo da nau capitânia Maelstrom desapareceram. A última mensagem, transmitida da Nebulosa do Haltere, no Braço de Órion, trazia apenas uma frase, suficiente para … Continuar lendo
Farrapos e Glória (Victor O. de Faria)
A professora entrou na sala. Os raios de sol alaranjados, espalhados pelo chão, traziam lembranças de décadas passadas. Retirou calmamente os livros da pasta do magistério, os distribuiu sobre … Continuar lendo
O menino e a máquina do tempo – Conto (Victor O. de Faria)
A camiseta vermelha com furos, a bermuda amarela rasgada e os chinelos gastos – sem perder o barulho característico – não incomodavam sua insólita amiga, a lixeira, fonte inesgotável de … Continuar lendo
Uádi (Victor O. de Faria)
I ‘Asfar e ‘Arjuani despejavam seu brilho intenso sobre a superfície rochosa das Montanhas do Peregrino, local sagrado que, segundo relatos repassados através de gerações, demarcava a Alvorada – … Continuar lendo
Aurora (Victor O. de Faria)
Da escuridão profunda do sistema triplo de Alpha Centauri avistava-se A Nuvem. Carregada de matéria primordial e sóis em formação, percorria lentamente o vazio do espaço desconhecido, semeando planetas e … Continuar lendo
A Fórmula (Victor O. de Faria)
I – Tudo é precioso para aquele que foi Tempus fugit… Sim. O tempo voa e escorre pelas mãos de uma criança, cuja ampulheta quebrada já não satisfaz o desejo … Continuar lendo
Após o uso, dê a descarga (pressione aqui) (Victor O. de Faria)
— Mas que sacanagem! Tinha acabado de limpar! Sujeira e lodo escorreram pelos enormes tubos de esgoto da colônia de mineração. Severino William Adamastor Trento, apelidado de “Swat” por seus … Continuar lendo
Santuário (Victor O. de Faria)
Andy acariciava as inscrições em seu braço esquerdo, enquanto apreciava o brilho artificial da imitação quase perfeita do Sol. A geração de autômatos domésticos, Androide Y, costumava estar no topo … Continuar lendo
Nas Entranhas de Ceres (Victor O. de Fariar)
Cristais de quartzo absorviam a luz solar distante e ressoavam através do vidro panorâmico superior, transmitindo calor e energia ao complexo. Desciam lentamente pelas paredes hexagonais da cúpula, banhando seres … Continuar lendo
Conexões (Victor O. de Faria)
Parte 1 – Terra Estrelas distantes, luzes tênues… Poderia um simples olhar conter seu esplendor? Que lástima ao pensar, anos-luz de distância, Uma civilização morreu envolvida em terror. Este … Continuar lendo
Ciclos (Victor O. de Faria)
Gotas escorriam pela janela da sala, enquanto a pequenina sonhava com um universo de perguntas. A bola de pelos ronronou em seu colo. — Pai, por que o céu tá … Continuar lendo
O Último Pôr do Sol de Outono (Victor O. de Faria)
Olhos na escuridão, dotados de um brilho incomum, a estudavam. Rochas úmidas ao seu redor completavam a estranha sensação. A única luz disponível incidia sobre um corvo parcialmente cinza, na … Continuar lendo
Fênix de Gelo (Victor O. de Faria)
Tentei, eu confesso! Mas as lembranças daquele dia não serão facilmente esquecidas. Quando nos deparamos com o incompreensível, leva-se tempo até filtrarmos as sensações, e nem sempre a lógica vence … Continuar lendo
Max (Victor O. de Faria)
O som de cristal quebrado ecoou pela sala. Como em um passe de mágica a mãe apareceu, segurando a jarra de café. — O que estão fazendo? — Foi o … Continuar lendo
Ópera Espacial (Victor O. de Faria)
I Raiava o Sol sobre as águas, montanhas e florestas, indicando que um novo amanhã se iniciava. O objeto pontiagudo, alto e semitransparente, venerado por diversos grupos de criaturas locais, … Continuar lendo
Reverberação (Victor O. de Faria)
As sombras gigantes do paredão sem fim assemelhavam-se a um relógio de Sol, moderno. O ponteiro menor, criado indiretamente por um jovem solitário, demonstrava que a manhã recém-nascida trazia consigo … Continuar lendo