Ciclos (André Luiz)
Acordei sobressaltado, saindo de um longo e belíssimo sonho, em que eu a tinha novamente no peito. Porém, ao me lembrar dos anos que haviam passado, e de que eu … Continuar lendo
A Cidade do Sol – Resenha (André Luiz)
Duas garotas tentam sobreviver em uma cidade assolada pela guerra. Mas seu maior perigo não é as bombas que caem do céu, é a sociedade que as empurra para debaixo … Continuar lendo
Uma roda dentro de outra roda (André Luiz)
Acendendo o cigarro que costumava tragar após beber o primeiro gole de café do dia, apanhou o suéter avermelhado de cima do armarinho e a gravata que gostava de usar. … Continuar lendo
Saudade, palavra triste (André Luiz)
É maravilhoso quando recebo visitantes. São sempre poucos, mas muito especiais para mim. Quando os vejo chegando ao portão, emocionados por me reencontrar, emociono-me junto. Depois, lembramo-nos de momentos felizes … Continuar lendo
A Ascensão do Governador – Resenha (André Luiz)
“O perímetro da região metropolitana de Atlanta passa por eles em câmera lenta, uma série de florestas de pinheiros interrompidas por uma eventual cidade-dormitório ou um shopping de estrada. Passam … Continuar lendo
Cabelos de Ferrugem (André Luiz)
– – – – X “Não quero adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, … Continuar lendo
O Pântano das Borboletas – Resenha (André Luiz)
“Quando chegamos ao pântano das borboletas, descobrimos o que eu havia previsto: ele estava completamente inundado por causa das chuvas recentes. Poucas vezes o tínhamos visto naquele estado. Apenas umas … Continuar lendo
Escuridão (André Luiz)
Duas gotas de chuva bastam para que o temor se instale em minha cabeça. Simplesmente pelo fato de que é tarde da noite e não consigo calcular onde está a … Continuar lendo
Tela azul da morte (André Luiz)
“Eu proponho… que nós façamos um robô capaz… de amar.” William Hurt, A.I. A luz vermelha não parava de piscar. Os olhos de Borges estavam congelados no minúsculo botão … Continuar lendo
Curto Circuito (André Luiz)
“Quem quer riso, quem quer choro Não faz mais esforço não E a própria vida Ainda vai sentar sentida Vendo a vida mais vivida Que vem lá da televisão” A … Continuar lendo
Atrás da Névoa (André Luiz)
-1- BREVE HISTÓRIA O jovem entrou no consultório do hipnólogo na intenção de curar-se de feridas do passado. Cicatrizes imensas na alma e na pele, que roubaram seu sossego … Continuar lendo
O Dinheiro do Avarento (André Luiz)
Gresílio Covas era um homem rico, daqueles que adoravam sentir o dinheiro nas mãos. A beleza era seu cartão de visitas; o dinheiro, sua preciosidade. Sua avareza refletia-se em seu … Continuar lendo
Táxi (André Luiz)
Um veículo sedan branco parou a sua frente. O motorista espichou o corpo volumoso como se estivesse atado ao carro. Na verdade, ele e o veículo eram um só depois … Continuar lendo
Tengu (André Luiz)
BAIRRO DA LIBERDADE -SÃO PAULO- O maior reduto de japoneses fora da terra do sol nascente -Pai, para onde as pessoas vão depois que morrem? – Chikako, meu filho, chorava … Continuar lendo
Lágrimas de Areia (André Luiz)
O sol brilhava alto no céu. As árvores de troncos retorcidos, peladas e marrons cor-de-barro, continuavam estáticas pela falta do vento; que, aliás, abandonara a planície junto com os rios … Continuar lendo
Os Estranhos (André Luiz)
A mulher chorava, os olhos estavam vermelhos. Eles a olhavam com expressões veladas e inexistentes. Um olhar vago e vazio. As cabeças tortas como de aves curiosas. Tinham um jeito … Continuar lendo
Tudo Azul (André Luiz)
Seus olhos me seduziam. Estava eu estático, ela também. Ambos nos fitando como rivais; bichos do jeito que éramos. Azuis como sempre foram estavam suas íris, na cor azul-piscina, radiantes … Continuar lendo
Faremos do mesmo jeito (pois adoramos os problemas) – (André Luiz)
O som de seu rádio tocava uma música agitada, assim como o trânsito caótico lhe irritava ainda mais naquele dia. Seus olhos esbugalhados se fixavam apenas no horizonte negro e … Continuar lendo