Assim intitulo o filme que nunca lancei. Apesar das inúmeras regravações, remendos no roteiro e remasterizações de antigas cenas granuladas. A grande produção da minha vida é dirigida por mim, que também estrelei como protagonista, editor, figurinista e cenógrafo. Tive dificuldades de conseguir coadjuvantes para contracenar.
Durante o intervalo das gravações, alegrava a equipe, mas também era rígido ao recolocar o cronograma nos eixos. Apesar da ampla divulgação nas mídias sociais, apenas minha mãe deixou like.
Enforquei-me com o orçamento. Continuo divulgando diariamente os bastidores da produção e levantar o projeto.
Preciso de coadjuvantes e verba.
Preciso de apoio.
Acho que o problema aqui é que sua cena (ou seria take?) não termina, uma tática provavelmente proposital, que não me pareceu ter dado certo. Pareceu mais um problema de enredo sério. A idéia é bastante original, mas esse corte está longe de ser um final indefinido, parece mais que você esqueceu de fechar seu texto. Pra você é assim que a vida termina?
Ah, Guilherme Fontes, você por aqui? Gostei da crítica, sério, e me lembrei de uma matéria que a Época fez, mostrando a personalidade dele, de uma forma muito humana, com os defeitos e qualidades. Parabéns!
Uma analogia entre o cinema e a vida como um filme dirigido e estrelado. O interessante é que a pessoa que escreveu escolheu dar destaque as dificuldades de uma produção e traçar um paralelo com as dificuldades da vida.
Está bem construído. Eu não gosto do protagonista, já que ele pede por coadjuvantes em sua obra. Pra mim as outras pessoas são protagonistas de suas próprias histórias e o máximo que podemos esperar é um crossover meio doido. Enfim, isso não atrapalha o texto, que está bem escrito e tem seus efeitos, no quase pedido de patrocínio do protagonista. Talvez ele participe de um certo edital…
Abraços.
Olá, Chatô. Se for realmente ficção está muito bem , tão bem que deixa o leitor na dúvida: será efetivamente um micro ou este autor (um pouco narcisista, diga-se de passagem) está mesmo a pedir apoio? E fica-se na dúvida. Eu ficarei até à divulgação das autorias. Foi uma escolha arriscada, como sabe, mas o resultado funcionou. Parabéns e boa sorte no desafio.
Tive duas leituras, uma de alguém tentando causar e não dando certo e outra de alguém narrando sua vida desde que nasceu. Parabéns,
Gostei da maneira que colocou o microconto com uma mensagem final de solidão e falta de apoio. A proposta foi bem interessante, no começo achei que ia ser meio chato, mas foi bom e trouxe um pouco de reflexão. Boa sorte
É, Chatô, não tá fácil pra ninguém…gostei das metáforas entre uma produção artística sem apoio, e a solidão da vida.
Bem reflexivo, parabéns.
Olá!
Não sei se entendi certo, mas relacionei o texto com os problemas com a produção filme Chatô.
Bom texto.
Parabéns!
O texto ficou mais interessante quando enxerguei as metáforas (não sei se estou certa de acordo com a proposta original do autor, mas deixarei aqui a minha interpretação do conto). O personagem estaria narrando sua própria vida, sozinho (sem casamento ou filhos, pois ele não possui “coadjuvantes” para contracenar), tem problemas com dinheiro e imagino que também sofra com depressão (“preciso de apoio”). Achei profundo, mas não muito impactante; foi uma leitura boa e me fez pensar, certamente um ótimo conto.
Não sei se curti muito pela falta de profundidade, um impacto não muito interessante e um conto que não é tão divertido de ler. Mas tenho que admitir, sua técnica é muito bonita e o jeito que a história é contada é bem legal, portanto, parabéns!
Cineasta descompassado pede socorro.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — boa. O texto flui bem.
Impacto — fraco. Não chegou a empolgar.
Trama — regular. Poderia ser melhor trabalhada a densidade e o título.
Objetividade — fraca. Um desabafo com infeliz referência a um filme existente.
Sabe…
Vi o conto com uma metáfora; o filme do faz-tudo é a vida dele, na vdd, e como é difícil levar a vida sendo uma especie de lobo sozinho, especialmente quando aparentemente, essa vida de lobo solitário é forçada ao individuo. Sob essa perspectiva, gostei muito do conto, achei interessante a análise.
Migo, senta aqui, vamos conversar. eu te entendo tanto… rsrs’ Legal e muito criativa a forma como o conto foi conduzido. Acho que gostaria de ter minha autoria associada a esse conto, porque trabalho com vídeo e nem assim eu consegui ter essa ideia. A vida é mesmo um filme que a gente escreve. Adorei a parte do “Apesar da ampla divulgação nas mídias sociais” rsrs
Boa sorte!!
Olá,
“alegrava a equipe, mas também era rígido ao recolocar o cronograma nos eixos” Acho que esse trecho é o que mais demonstra do que se trata o conto. A equipe dele era apena ele, não havia mais ninguém, não havia espaço para figurantes, era sozinho. Ele e a câmera, ele e os seguidores que não existiam. Imagino um jovem como tantos outros, ou não tão jovem assim, se arriscando no mundo da internet por exemplo, tentando montar conteúdo, ser um influecer… mas ele era chato, sem carisma, e só a mãe dele o aplaudia. É muito verdadeiro seu conto e gostei da forma como vc contou a história, sem querer contar… a gente se que vire com esse emaranhado de palavras sobre alguém que sim, é chato rs.
Boa tarde! O conto traz um ar de crônica também, quase como um desabafo do protagonista/ eu poético/ autor, no início forma até alguns paralelos, como se a vida fosse um grande e inacabado filme. Mas aos poucos foi se perdendo no próprio enredo. O final pode demonstrar uma pessoa sozinha e sem dinheiro, com desejos e frustrações, mas a forma como foi planejado não ajudou muito.
Conto é tudo o que chamamos de Conto? Ou conto tem uma estrutura, algum paradigma? Tenho lido muitos trabalhos parecidos com o seu e daí me sobre veio a dúvida. Boa sorte.
Na minha visão, o personagem tentou fazer tudo ao mesmo tempo, isso faz com que a pessoa fique desgastada (por mais que ele estivesse positivo). Provavelmente ele não confia muito nos outros ou no trabalho deles, por isso não conseguiu o apoio e coadjuvantes.
O texto mostra um sonho frustrado, um protagonista que tentou (demais), de forma leve e bem humorada (por mais que não tenha piadas).
Ele tentou fazer tudo ao mesmo tempo, não duvido que o personagem desconfiava da lealdade dos outros. Isso fez com que ele se sobrecarregasse, isso pode fazer com que ele se perca, ou fazer com que não dê a atenção necessária ás coisas.
Texto fácil de ler, mostra um sonho frustrado e um personagem que tentou (demais). Gostei bastante :DD
achei que não tivesse ido
Foi muito boa a forma como você apresentou o paralelo entre a vida e o filme. Inicialmente achei estar lendo apenas os devaneios de um cineasta frustrado… mas então notei que o filme é, na verdade, a vida do autor. Então o conto foi ficando mais e mais interessante, até fechar muito bem.
Simplesmente incrível! O paralelo entre o filme e a vida, a necessidade de uma companheira / atriz para contracenar, a falta de dinheiro… gostei muito dos paralelos e de como voce escreveu maravilhosamente bem.
Parabens!!!
Tecnica: Excelente
Conto: Excelente
Em primeiro lugar, adorei seu título! Bem divertido.
Agora vamos ao microconto. Fiquei com pena desse cara, ele era tudo! Diretor, figurinista, protagonista.
Você teve uma ideia fantástica. Ele de fato é o chato e ninguém aguenta ficar por perto.
Parabéns pela sua criatividade, seu microconto foi bem pensado e muito bem executado.
Olá,
É uma bela crítica ao narcisismo cibernético de hoje, a meu ver.
Tantos querendo holofotes e mal sabendo administrar os bastidores (da própria vida, inclusive).
As palavras escolhidas foram bem colocadas e a história é bastante cativante.
Mas… (que chata, Sabrina! kkk)
Sério, a primeiríssima frase me incomodou: “Assim intitulo o filme que nunca lancei.” E eu fiquei procurando o título do filme da vida da pessoa. E ele não veio.
Daí pensei, deve ser o título do próprio conto. É, deve ser.
Eu acho que essa informação é tão fundamental para o conto que devia compô-lo. Isso.
Um abraço,
Olá, Chatô.
Achei bem sacada a metáfora do filme e da vida do protagonista, ficou simpático o efeito conseguido, quando nos damos conta do contexto.
Boa sorte no desafio!
Lembrei-me o filme Chatô: O rei do Brasil, que o Guilherme Fontes, acho que é esse o nome, passou décadas para terminar. O livro é excelente, se ainda não leu, leia. Quanto ao conto, ele não me impactou muito e a ironia não me tocou. Boa sorte no desafio.
Olá, Chatô, tudo certo? Bem, pelo visto não, né? Primeiro, a impressão que eu tenho, sobre o tanto que escreveu, é que parece que aí tem mais de 99 palavras, tantas foram as adversidades narradas…Inspirado no ocorrido com o filme do Guilherme Fontes, nos tempos atuais tudo o que foi narrado representa muito o momento pelo qual a cultura brasileira está passando: perigoso só a mãe dar like mesmo, ó, vida. Mas é isso, obrigada!
Oiiii. Um microconto que é sobretudo sobre um artista sonhador em busca de reconhecimento e fala de como o único apoio que teve foi da mãe. Acho que também pode ser entendido como uma metáfora para a vida e quando ele diz que precisa de coadjuvantes pode ser uma referência abstrata para amigos assim como ele diz que dirigiu a grande produção da vida dele que pode ser a própria existência. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Olá, Chatô! Gostei do conto! Achei muito bem sacada a ideia de transportar o mito criado ao redor da produção do filme de Guilherme Fontes para uma situação atual, onde o respaldo das redes sociais pode definir o fracasso ou o sucesso. Como o filme, o conto começou grandioso e foi se apertando no decorrer dos parágrafos, o que me parece um indicativo de que havia mais a ser dito e a quantidade de palavras possíveis não permitiu. Mesmo assim, achei que a estrutura ficou interessante. Bom trabalho! Boa sorte no desafio!
Gostei da narrativa e da história.
Porém, acho que ninguém quis assistir este filme. Talvez fosse o caso do produtor pensar em outra ideia ou outra carreira.
Se ninguém deu like exceto a mãe e houve divulgação.
O que mais gostei na sua história é que ela me fez pensar sobre onde estava o problema.
Para quem labuta no universo das artes, o conto surge realmente como um pedido de socorro. Só que dá para ir além disso, transbordando o drama para fatos da vida real, para as preocupações que tomam conta de nós dia a dia. É uma proposta ousada, nesse sentido, mas confesso que fiquei preso demais à primeira vertente — à artística –, talvez por culpa da imagem, o que me impediu de mergulhar mais fundo. De todo modo, parabenizo o autor e desejo boa sorte no desafio.
Conto/relato/desabafo de uma vida miserável e da dificuldade de reconhecer isso para si mesmo, enquanto o orgulho atrapalha o processo. Referência óbvia ao filme Chatô, que passou por dificuldades, que acabaram caracterizando o filme mais que a história que ele conta. Bom conto!
Coitado do cara… Só queria que o filme fosse visto, é meio dificil de um roteirista dirigir, produzir e filmar,único lugar em que isso deu certo foi em (The Room).
Um bom conto, gostei por ser fácil de ler.
Um grande abraço.
Eu entendi a referência, mas mesmo assim não gostei. Acho que não agregou mensagem alguma.
A metáfora da vida como filme sempre é bem-vinda e, acho que aqui, funciona parcialmente. Talvez o que tenha faltado tenha sido um final mais impactante, com alguma frase mais cheia de sentido que remetesse ao restante do texto e ao título.
O conto não funcionou pra mim, infelizmente. A intenção satírica está muito evidente desde o começo, e o discurso afetado do personagem não parece servir para retratá-lo além da caricatura nem para construir um enredo.
Parabéns pela criatividade, me pareceu uma analogia a vida, rasa, difícil e que nem sempre temos o apoio de quem queremos e quem nos apoia as vezes não é bem o que queríamos.
Achei me desenvolvido o andamento do micro conto, e fluido, só achei que merecia um final mais interessante, aquelas duas frases finais, para mim, quebrou um pouco a graça do conto, mas isso é um culpa que carrego sempre de plantar expectativas próprias em materiais não meus. De qualquer forma gostei bastante do seu conto. Parabéns e boa sorte.
Texto bem bolado, título, forma de escrita. Parabéns pela ousadia, eu achei chato demais kkkk
Olá, Chatô.
Um verdadeiro chato, haha.
Olha, o que você abordou acontece muito, desde tempo imemoriáveis. O ser humano, com sua racionalidade, sua capacidade de perceber quem é e o que quer, corre o risco de cair no poço do Ego e ser dominado por ele. Esse brilhantismo acontece até nas famílias pobres, dentro de seus círculos. O bêbado mais turrão sempre irá tirar onda com os bêbados mais fracos e que vivem dando PT, como se fosse superior.
Gostei do micro. Ele levanta alguns questionamentos interessantes, faz refletir, só corre o risco, claro, de ser interpretado de forma literal. E assim o leitor pode ficar frustrado, esperando algo mais.
Mas isso é normal: é o risco de toda ousadia.
Parabéns pela coragem, primariamente. E boa sorte no desafio.
Até me compadeci pela personagem. O microconto se inicia com um parágrafo e vai se encerrando com construções cada vez mais curtas ao ponto de terminar com uma sentença. E, ao mesmo tempo em que o texto diminui, tanto o tom parece mudar, deixando de soar irônico para incorporar o desespero da personagem.
Boa sorte!
O título me sugeriu um personagem mais intrigante, achei bem criativa a sugestão. Galochas me remeteu a uma parca proteção contra o que está afundando, mas senti falta de saber sobre o quê seria esse filme (se é que não é Chatô). É como se o personagem “na vida real”, divulgasse a necessidade de verba até em um concurso de microcontos, mas acharia difícil angariar algum tostão com uma enxurrada de coisas negativas que deram errado na produção do filme.
Um conto bem escrito e de uma temática na qual muitos podem se identificar. Gostei bastante. Boa sorte!
Olá Chatô. Espero que seu filme não seja como o outro Chatô, que captou quase 10 milhões em verbas públicas e demorou mais de 20 anos pra ser entregue. O seu conto é bem interessante exatamente porque nos lembra desse episódio trágico de abuso de dinheiro público. Gostei do texto em si e do final “chato” como um cara que sabe que o filme é uma porcaria e ainda assim insiste como um galocha. Gostei. Um abraço.
O conto deve ter sido inspirado em Guilherme Fontes que levou décadas para terminar o seu Chatô, Rei do Brasil. Há também uma mensagem dizendo que , na maioria das vezes, o “gênio” é incompreendido e a única pessoa que credita nele é sua mãe. O conto foi bem desenvolvido e é um bom microconto, apesar de não ser lá uma obra prima da literatura.
Não tenho criticas, nem elogios alem. Seu texto é bom, mas, me pareceu mais um depoimento. É fato que, existem circunstancias que não nos favorecem. Boa Sorte.
Texto perfeito na escrita. Não encontrei deslizes. Não consegui enxergar este texto sob outro prisma. Eu o vejo como a descrição de uma vida que não está sendo tão bem sucedida como era esperado. “A grande produção da minha vida é dirigida por mim, que também estrelei como protagonista, editor, figurinista e cenógrafo. Tive dificuldades de conseguir coadjuvantes para contracenar”. Este trecho da narrativa, para mim, foi imperativo. Assimilo como um depoimento, como um contar de vida. E esta dificuldade de conseguir coadjuvante, no mínimo, é um grito de solidão. E pode ser que eu esteja “viajando”. A escrita tem dessas coisas, faz a gente voar. E também acho que é a descrição da luta pela sobrevivência, o compromisso de “ter” de realizar, “ter” de levantar verba… Chatô, peço desculpas se ultrapassei os 10.000 pés…
Parabéns pelo trabalho!
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Seu conto se vale de uma ironia à conhecida e problemática história do filme Chatô para falar da vida de tantos aspirantes a artistas, que lutam pelo reconhecimento de que se acham merecedores. A ideia é interessante e foi bem executada. O texto está bem escrito e o título e a ilustração ficaram ótimos. Parabéns pelo trabalho. Desejo-lhe sorte. Um abraço.
Me parece que há uma analogia entre o possível filme, carente de coadjuvantes, e uma vida solitária. Poderia investir mais em um enredo, porém achei bem escrito. Parabéns!
Seria real ou um conto? Pareceu-me um desabafo bem escrito. Desejo sorte, tanto para a ficção enquanto desafio literário, quanto para a vida real. Não desista!
Achei que a última frase também poderia ser no sentido de apoio ao seu conto, acertei? No final me bateu uma melancolia de você dar o melhor de si e não ser reconhecido por isso… parabéns!
A analogia com a vida e com a fragilidade humana fica ainda mais nítida com a frase final, também ela em duplo sentido: preciso de apoio para o filme x preciso de apoio para viver. “Só minha mãe deixou like” resume perfeitamente o aspecto loser do conto. Congratulações.
A referência ao filme ” Chatô, o Rei do Brasil” é clara e isso não é crítica. Admiro quem sabe usar esta estratégia. O conto traz as dificuldades de um cineasta e é também um apelo, um pedido de socorro bem escrito, mas acho que faltou um pouco de enredo.
Caro, interessante o seu texto.
Não vi a sua história como um filme, mas uma forma de falar da vida de um protagonista pela via de um filme. Sua vida é um filme que reporta uma grande solidão onde o personagem, o protagonista, só é acompanhado por sua mãe, que dá likes para sua vida.
Sem apoio algum, o personagem segue adiante, sem companheiros que dividam com ele a vida, sem dinheiro, sem quase nada, sentindo-se obrigado a cumprir todos os papéis que, normalmente, deveriam ser cumpridos por aqueles que o cercam.
Talvez uma singela metáfora para uma vida que não está funcionando bem, desacompanhada, sem boas realizações. Ao final, nosso personagem nos avisa, quase como se nos implorasse à distância, que precisa de nosso apoio.
Pois sinta-se apoiado.
Boa sorte.
Olá, Chatô! Acredito que seu micro foi inspirado no filme do Guilherme Fontes “Chatô, o Rei do Brasil ” e todas as polêmicas em torno dele.
O diferencial do texto, em comparação com as polêmicas, é que, ao ler entendi como uma metáfora sobre a vida que levamos hoje a cobrança que fazemos de nós mesmos e sua necessidade de ter sucesso e likes nas mídias sociais. Narrativa que possuí um toque de humor e reflexão.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Interessante analogia com o cinema, principalmente nestes tempos tão nefastos em que nossa arte, em geral, está vivendo, em virtude dessa corja de incompetentes sacripantas que permeiam este governo. (E ainda a alusão feita ao diretor Guilherme Fontes e o imbróglio sofrido por ele enquanto das filmagens do seu ótimo filme Chatô, o Rei do Brasil.) No mais, o autor explorou com maestria a ideia que quis passar, até parece ser real que, ele de fato, esteja vivendo esse flagelo da não realização de seu filme. E ainda fazendo uso de um bom humor. Enredo muito bem trabalhado. Um ótimo conto, parabéns.
Olá!
Trabalho com produção de vídeo e consegui me enxergar nessa metáfora. hehe
Gostei da parte de precisar de coadjuvantes e verba. É mais fácil ter coadjuvantes quando se tem verba. É mais fácil dar andamento aos nossos filmes quando se tem verba! Verba não cria histórias boas, mas é importantíssimo para que elas apareçam.
Parabéns!
Uma clara alusão ao filme “Chatô, o Rei do Brasil”, com tantas polêmicas e décadas até ser finalmente lançado.
Seguindo o ditado “a vida imita a arte”, aqui a vida É a arte, em todas as suas nuances – mais negativas que positivas.
As analogias cinematográficas a dificuldades cotidianas vividas por todos nós se encaixaram bem à trama.
Boa sorte!
Olá, Chatô, gostei da sua ideia de falar da vida como se fosse um filme. A narrativa é muito bem desenvolvida, e foi me deixando com vontade de saber mais, com curiosidade de ver como você contaria mais um pouco sobre a vida dele usando o cinema como tema. O título é bem criativo e o pseudonimo seguindo o nome do protagonista foi uma ótima sacada, Nesta frase, faltou alguma coisa par fazer sentido: “Continuo divulgando diariamente os bastidores da produção e levantar o projeto”. A parte de apenas a mãe ter deixado like foi ótima, só ela o amava de verdade, O final também é muito bom. Parabéns pelo microconto e boa sorte.
Autopiedade diante do fracasso de um trabalho a que muito se dedicou. Esperei uma reviravolta que não veio. Restou um apelo! Boa ideia. Pareceu-me que título e trama se inspiraram no filme “Chatô – O Rei do Brasil”, considerado como uma das produções mais problemáticas de todos os tempos.
Parabéns pelo trabalho e sucesso! Abraços.
Parabéns, excelente conto. Ótima sacada do like da mamãe, rsrs. Metáfora excelente dos nosso dias atuais. Parabéns e boa sorte.
O texto, parece-me, pega carona na história da produção do filme “Chatô, o Rei do Brasil” para descrever algo tão comum: tentamos produzir nossa vida e torná-la um filme de sucesso. Precisamos de muita gente, de apoio, de verbas, de tempo. As vezes só temos os ‘likes’ da mamãe, ou nem isso. Por mais que a gente faça, se esforça, cumpra o cronograma… sem ajuda, não chegamos lá. Ficamos uma produção inacabada. Parabéns pelo belo conto!. Boa sorte no desafio.
O protagonista, apita, joga e defende sozinho num jogo que nunca existiu. Mas continua firme a procura de um patrocinador. Boa sorte.
Um apelo sentido e doloroso. Confirma que nem sempre trabalhar muito, se esforçar, superar as dificuldades do fazer leva, necessariamente, para a fortuna e o reconhecimento. A batalha da vida, bem descrita, com um tom lacrimoso, no meu entender, mas a escrita fluida, leve e, por que não dizer, simpática e atuante. Parabéns e boa sorte no desafio.
Usar da imagem de um diretor para falar da própria vida como se ela fosse um filme, foi simples, mas uma ótima ideia. Jogar o resultado disso nas redes sociais, foi melhor ainda (já vi casos de só a mãe dar like).
O final é sufocante, quase um pedido de socorro. Parabéns.
Ei, Chatô, cá estou eu envolvido na sua produção cinematográfica que não deixa de ser uma rica e interessante metáfora para a vida. Você usa os problemas do filme Chatô o Rei do Brasil para nos falar de algo mais próximo e real. A vida complicada necessitando se fazer com o pouco que se tem disponível. Muito menos do que o necessário. Quanto aos coadjuvantes, no filme se precisa da verba, mas na vida se precisa de empatia, confiança e amizade. Bem, um conto criativo, mas que não me envolveu. Tirada excelente sua foi o like materno. Não me senti abraçado pela sua história, infelizmente. Cheguei ao final dela sentindo que o seu Chatô de Galochas, como o filme, não entregou no prazo, na qualidade e no preço requeridos.
Um micro conto bem elaborado que narra em forma de desabafo a vida de todos nós. A maioria não consegue alcançar o reconhecimento que se diz merecer. Talvez uma curtida da mãe e olhe lá. Buscamos a aprovação alheia e estouramos o orçamento de tentativas e frustrações. A arte imita a vida. Boa sorte!
A arte falando dela mesma………..avant-garde……..aheaheaheha……..brincadeiras a parte, o narrador protagonista explora um pensamento que vai e vem aparece entre artistas……….eu sou o gênio aqui!……………a primeira pessoa e o léxico dão um tom de desabafo, de quem se sente abandonado com suas ideias………….
Lendo o seu conto fiquei lembrando do filme Chatô, o Rei do Brasil, que levou uma vida para ser terminado (o produtor envolveu-se em um monte de confusões orçamentárias) e lançado. Interessante o seu conto e bem escrito. Boa sorte no desafio.
Infelizmente vivemos essa desvalorização nas artes e o seu conto deixou bem em evidência essa fragilidade. Muito bom, boa sorte!
Eu vi as redes sociais retratadas nessa metáfora criativa e engraçada e adorei essa maneira sutil de mostrar uma realidade. Tenho que destacar também a boa escolha da imagem e título. Parabéns!
Seria esse filme o filme da vida? A gente se enforca, não consegue porra nenhuma, nem a mãe dá like (mentira, a minha dá…mas só ela, mesma). O foda é classificar a obra: terror, drama, comédia? Um “slasher” cairia bem. Aí dava logo o “the end”, né? O foda é que tem gente que não quer o ingresso nem de graça. Mas vai lá, guerreiro. Toca o filme, que pelo menos é gostoso filmar. Bela metáfora.
apenas minha mae deixou like!! kkkk
Oh ceus. q mundo cruel, né mesmo?
Gostei do micro conto, pq me identifiquei e identifiquei muitos amigos nele.
Meu apoio vc já tem!
kkkk
O conto se direcionava para a ideia que você ia se ferrar. Esperei o plot twist que não veio, e você se ferrou. Apenas minha mãe deixou like foi ótimo. larga o cinema e vai para a literatura.
Confesso que também penso como você! Vá em frente! Sempre tem um mais louco que a gente! Às vezes dá certo, muitas produções começaram assim.
Boa sorte!
Cara, seu conto ficou igual o título, imagino que era essa a intenção, não? Me veio na cabeça os Youtubers, músicos e escritores independentes que querem fazer tudo sozinhos, mostrar que não precisam de mais ninguém e depois reclamam que não são reconhecidos… Parabéns e boa sorte!