EntreContos

Detox Literário.

Na Avenida (Gustavo Moura)

Disse meu nome pela terceira vez. Espantei o porteiro com minha bronca. Três vezes! Um insulto. Subi as escadas apressado, acendi a luz e fui para o terraço. Uma multidão se formava na avenida. Carros parando entre buzinas. Curiosos. Quis um vinho para me acompanhar, nunca liguei para advertências médicas, mas, dessa vez, não tinha escolha. Pude ouvir ao longe uma ambulância. O ápice chegava. Então, tomei apenas um sorriso que desceu rápido, pois me chamavam à porta. Certamente alguém curioso em saber como voltei para casa com meu corpo jogado na rua.

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71 comentários em “Na Avenida (Gustavo Moura)

  1. Gio Gomes
    1 de fevereiro de 2020

    O sexto sentido, parte 2. A idéia é pouco original, mas o jeito bem humorado é novidade. Gostei do resultado, São Pedro tbm.

  2. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    A história é interessante, o formato é que ficou confuso. Era a alma dele que subiu? Quem procuraria a alma, batendo na porta, se o corpo ficou no asfalto? Outra alma? Bom caminho, a avançar.

  3. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    Um conto de visage.
    Talvez outro ponto de vista, que não o do morto, aumentasse o efeito da narrativa.
    A personalidade do moribundo, revoltado com o ato de chamar o nome três vezes, é o ponto forte aqui.
    Abraços.

  4. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Nico. Pois, eu também gostava de saber como foi isso, o micro está interessante e é agradável, mas fantasmas não acendem luzes nem bebem vinho ou outra coisa qualquer. Também não se percebe por que motivo não tinha escolha entre o vinho ou o que fosse. Essas lacunas deixaram um nó na cabeça, o que é uma pena, pois o micro está muito bem montado. Ou então fui eu que não percebi, é possível, a mim também é frequente não entenderem. E até gostei do micro, um dos meus favoritos se não me tivesse deixado confusa. Parabéns e boa sorte no desafio.

  5. Matheus Pacheco
    1 de fevereiro de 2020

    Um pouco confuso, tive que ler umas duas vezes para captar tudo que você quis dizer, mas há um recontagem de eventos que o personagem toma até finalmente perceber que havia morrido.
    Um ótimo conto.
    Um abraço.

  6. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Parabéns pela história e desfecho ao estilo Sexto Sentido.

  7. Rubem Cabral
    31 de janeiro de 2020

    Olá, Nic
    Bom, bom, bom! Muito bacana e inesperado o desfecho. Boa a narração tbm, a sequência de eventos contada; deu para visualizar bem.
    Boa sorte no desafio!

  8. Andreza Araujo
    31 de janeiro de 2020

    O final é uma grata surpresa, e o início/meio segue uma narrativa muito prazerosa de acompanhar. As imagens ficam claras na cabeça conforme suas descrições. Gosto da ironia do “espírito”(?) que segue com a “vida” e ainda desdenha quando batem à porta hahaha ficou ótimo.

  9. Angela Cristina
    31 de janeiro de 2020

    Olá!
    Que fantasma (?!) abusado!
    Bom texto!
    Parabéns!

  10. Priscila Pereira
    30 de janeiro de 2020

    Olá, Nico!
    Não entendi direito… Ele se jogou do último andar? Foi atropelado? depois foi pra casa e as pessoas ainda o viam, ou ele pensava que elas o viam? Não peguei o fio da meada… Sorry!
    Parabéns e boa sorte!

  11. Vanilla
    30 de janeiro de 2020

    Nossa, um enredo muito bom pela sua velocidade, adorei o jeito que a história é contada, dando a entender apenas no final. Admito, me assustei e li de novo para entender bem o que aconteceu hahaha
    Mas foi muito bom sim, me deixou preso do início ao fim e até me fez ler mais uma vez, parabéns!

  12. Catarina Cunha
    30 de janeiro de 2020

    Alma penada volta para o apartamento de onde caiu (ou pulou) para curtir a cena.
    Elementos fundamentais do microconto:
    Técnica — ótima. Veloz e intensa.
    Impacto — ótimo. Manipulou bem a passagem do tempo, o antes e o depois.
    Trama — ótima. Os sinais foram bem costurados, o contato com o porteiro, por exemplo.
    Objetividade — ótima. Movimento enxuto.

  13. Thata Pereira
    29 de janeiro de 2020

    Que engraçado, pensei que já tinha comentado esse conto e sinto um pouco de receio disso. Isso porque, infelizmente, nossa impressão acaba sendo pesada pelo nosso humor, pelo nosso dia. Pela quantidade de contos que a gente já leu. Queria tanto me desvincular disso… ma saí que está. Porque lembro que na primeira vez que li acho que não curti. E hoje, mesmo tendo lido tantos contos antes, eu gostei. A única coisa que me deixou curiosa foi o bater na porta. Imaginei que seria alguém que não sabia o que aconteceu na rua, mas o conto cia “alguém curioso em saber como”.

    Boa sorte!!

  14. Amanda Gomez
    29 de janeiro de 2020

    Olá,
    Ótima construção de enredo. Ótima escrita e por fim ótima sacada. Gostei do conto, não esperava esse final, os detalhes. Tem um tom de tragicomédia, o personagem está bem construído em poucas linhas. Da pra perceber que é um homem infeliz e atormentado então o suicídio não é distante da realidade da história. Ele voltar ao local pra vê a confusão que gerou é bem original, ele de certo ainda não percebeu suas ações, não todas.
    Parabéns pelo texto.

  15. Fil Felix
    29 de janeiro de 2020

    Boa tarde! Um conto interessante e levemente humorado, apesar do tema sério. Fala sobre morte, espírito e até reencarnação. Ele vê o próprio corpo e as pessoas o chamando, fica no ar de consciente ou não da situação. No segundo desafio de micro conto daqui do EC eu participei com um em que um homem comete suicídio se jogando do prédio, acabei me lembrando um pouco.

  16. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    Contam que o morto demora a entender que morreu… “tomei um sorriso que me desceu rápido” Este parece saber só que não liga muito. Bastante criativo e bem escrito. Boa sorte

  17. Carolina Langoni
    29 de janeiro de 2020

    Me lembra o começo de yuyu hakusho (só por causa que ele morreu e viu seu corpo).
    Para mim, o texto tem uma pitada de deboche fazendo com que eu me simpatizasse com o personagem. Gostei da escrita, da forma como o personagem narra as coisas dando sua opinião.

  18. Marco Aurélio Saraiva
    29 de janeiro de 2020

    Muito bem escrito. Um conto de ficção, com aquela incongruência que pega o leitor de surpresa no ultimo paragrafo e traz aquele sorriso logo depois. Muito interessante; uma historia pequena mas concisa e que instiga a leitura.

    Escrita: Excelente!
    Conto: Muito bom

  19. Ana Carolina Machado
    28 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto sobre um homem que assiste a própria morte e toda a agitação que ela causou no trânsito e entre as pessoas. .Dizem que o cerebro humano trabalha por sete minutos antes de morrer, então crio a teoria de que o momento em que ele se ver subindo para o terraço pode ser uma alucinação antes da morte propriamente dita. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  20. Sarah S Nascimento
    28 de janeiro de 2020

    Olá, um ótimo microconto. Seu personagem era um fantasma?
    Ele parece um pouco desesperado, como se estivesse se agarrando a vida que tinha, as coisas que fazia, os antigos hábitos.
    Um microconto bem intrigante. Estilo aqueles que só compreendemos com a última frase. Ou melhor, compreendemos totalmente.

  21. Claudio Alves
    28 de janeiro de 2020

    Instigante, um tanto sombrio, e bem escrito. A morte é sempre um bom tema a ser explorado. E quem bate a porta? Deixou um gostinho de suspense (e de medo).

  22. Givago Domingues Thimoti
    28 de janeiro de 2020

    Bom, aqui fui traído por desafios de microcontos passados…
    Sabe o diferentão, que vai discordar do restante das pessoas???
    Psé, sou eu. De certa forma, já esperava que o personagem tivesse cometido suicídio (acho que no último desafio que teve de microcontos, foram uns 10, por baixo). Por isso, o grande clímax não aconteceu comigo. No mais, achei bem escrito, com uma boa fluidez e claro.

  23. jowilton
    28 de janeiro de 2020

    Hohoho muito bom! Fui pego de surpresa. A narrativa muito bem conduzida foi a responsável por este impactol. Boa sorte no desafio!

  24. Bia Machado
    28 de janeiro de 2020

    Oi, Nico, tudo bem aí no além? Espero que sim! Olha, eu gostei do seu texto, apesar de antes da última linha ter uma ideia do que se tratava (culpa de assistir 50 vezes Ghost, 50 vezes O Sexto Sentido), ou seja, a versão de que muitas vezes partimos dessa pra melhor e nem sabemos, pelo apego à matéria. Ainda assim, gostaria de entender algumas das construções que você criou em seu texto, como por exemplo esse negócio do sorriso. É uma expressão idiomática de algum lugar do Brasil? Quanto a chamar 3 vezes, 3 vezes! Com toda a indignação da personagem, eu não consegui compreender. Apesar dessas partes, eu gostei. Obrigada!

  25. Andre Brizola
    28 de janeiro de 2020

    Olá, Nico! Conto com uma boa sacada sobre a morte. Um tema utilizado frequentemente, mas aqui com uma dose extra de criatividade. Interessante o desenrolar de como o personagem completa um ciclo partindo do ponto final de sua morte até o ponto inicial. Quase um conto em retrospectiva. Interessante mesmo. Boa sorte no desafio!

  26. Fabio D'Oliveira
    27 de janeiro de 2020

    Olá, Nico!
    Gosta de One Piece? Hahaha, já amei, hoje em dia, infelizmente, saturou. Agora só gosto.
    Sobre o conto, algo nele me deixou intrigado. Não é original. Tampouco possível uma escrita magistral. Mas gostei dele. O final não surpreende tanto, pois, nós, leitores, já ficamos esperando por alguma coisa; então, como você não criou expectativas na narrativa em si, apenas conduziu para a cena final, acabei já esperando por algo “surpreendente”. Eu, pelo menos, nunca me impressiono com coisas assim. Só quando se usam artimanhas para confundir, o que não foi o caso do seu conto. Creio que a intenção não era essa.
    Enfim, é isso!
    Boa sorte e parabéns!

  27. brunafrancielle
    27 de janeiro de 2020

    Gostei do seu personagem, ele definitivamente tem uma personalidade que você conseguiu transmitir em poucas linhas.
    O enredo é criativo, quase uma comédia, especialmente se tratando de um tema batido para microcontos como suicídio. Conseguiu uma pequena inovação.
    Só achei estranho esse “me chamavam a porta”. Como se ele não tinha corpo mais? Era visível ainda? Quem chamava, como e porque? Essa parte me incomodou.

  28. Davenir Viganon
    26 de janeiro de 2020

    Conto sobre um homem que saiu do corpo e voltou para beber em casa. A reviravolta é boa mas os motivos ficaram ausentes ou vagos demais, apesar do personagem arrogante ter ficado bom!

  29. Rozemar Messias
    26 de janeiro de 2020

    Conto bem escrito e surpreendente no final! Parabéns!

  30. Marília Marques Ramos
    26 de janeiro de 2020

    Sem dúvidas, esse é um dos melhores! Adorei sua escrita e escolha de tema! Continue escrevendo, pois quero ler mais textos seus!

  31. Evandro Furtado
    26 de janeiro de 2020

    A reviravolta final é interessante, mas senti falta de maiores coerências. Seria o fantasma capaz de se comunicar com os vivos? Ou seria esse um clone? Ou ainda um alienígena capaz de se metamorfosear?

  32. Sabrina Dalbelo
    26 de janeiro de 2020

    Olá,
    Sim, senhoras e senhores, um conto de gente grande aqui.
    Irretocável.
    Prende a atenção, bem escrito, discurso direto e bem construído, além do desfecho que carrega o tom de surpresa na medida.
    Parabéns. Top 20.
    Um abraço

  33. Gustavo Araujo
    26 de janeiro de 2020

    Gostei do conto. Boa a sacada do suicida que retorna ao topo do prédio para ver o show que se forma lá embaixo. Gostei da construção da narrativa, especialmente porque o autor soube esconder a surpresa até o último momento. Micro conto que se exaure em si mesmo, com início, meio e fim — talvez pudesse ter deixado uma ponta solta a respeito do motivo pelo qual nosso narrador-do-além deu cabo de si mesmo. De todo modo, é um excelente trabalho. Parabéns e boa sorte no desafio.

  34. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    O conto parece confuso à primeira vista, mas entra nos eixos com a revelação final. Como disseram, o tema é conhecido. Algumas construções me pareceram estranhas: “Carros parando entre buzinas” (o termo ‘entre’ não soa como o mais adequado); “Quis um vinho para me acompanhar, nunca liguei para advertências médicas, mas, dessa vez, não tinha escolha” (a sequência não parece muito lógica: queria vinho, não liga pra advertências, não tinha escolha); “tomei apenas um sorriso que desceu rápido” (não sei se interpretei corretamente a frase: o personagem ‘engole’ o sorriso, quer dizer, deixa de sorrir, para abrir a porta?).

  35. Pedro Paulo
    25 de janeiro de 2020

    O microconto inteiro se passa em uma sucessão de ações, sem deixar que o leitor tente adivinhar por si mesmo do que realmente se trata, uma vez que a ação seguinte pode revelar mais do que a adivinhação. Desse modo, o fim vem com verdadeiro impacto.

  36. Regina Ruth Rincon Caires
    24 de janeiro de 2020

    Nico Robin seria “Criança Demônio” – sobrevivente da ilha de Ohara? Aquela do desenho? Ou é mais pra Nico de Tonico?

    Ghost?! Continua vendo a realidade mesmo depois da morte?

    Ele poderia falar mil vezes o nome, o porteiro não ouviria. Assustou o porteiro?! Será que provocou algum barulho? Nem foi visto. Sentiu vontade de tomar vinho, mas não tomou. Morto não bebe (“tomei apenas um sorriso que desceu rápido”).

    A batida na porta, ao final, deveria ser de alguém da polícia procurando referência do morto.

    “O ápice chegava” – seria a constatação do suicídio? Estou curiosa…

    Nico, não sei se entendi um tiquinho do seu texto, mas posso dizer que é bem escrito. Compreender ou não, não tendo erros gritantes, depende do leitor. Um bom texto.

    Parabéns, Nico Robin!

    Boa sorte no desafio!

    Abraços…

  37. Carlos Vieira
    24 de janeiro de 2020

    Interessante a cronologia dos eventos, que parece correr de forma não-linear, difícil de se construir em um microconto, cuja estrutura ao mesmo tempo facilita o leitor a retornar à narrativa várias e várias vezes. Ainda assim fiquei com dúvidas sobre o que realmente ocorreu. O personagem pulou de seu apartamento enquanto alguém batia à porta, mas a alma subiu? Ou um vizinho que pulou e acharam que era o personagem? Enfim, um texto intrigante, que nos faz querer saber o que ocorreu.

  38. antoniosbatista
    23 de janeiro de 2020

    Li reli e não achei interessante. Morto que contempla o próprio corpo não é nenhuma novidade. Alguém bate na porta e o morto pensa que a pessoa o viu subir. Nem o porteiro, que, apesar da bronca, não deu bola. Claro, fantasma não precisa abrir porta ele a atravessa. Alguns absurdos sem lógica, mesmo na ficção. Claro, se eu ignorar o absurdo, como o espírito bebendo vinho, digo que é um conto interessante. Talvez ele ( o espírito) esteja fingindo, ou pensando beber o vinho, vá lá…

  39. Elisa Ribeiro
    23 de janeiro de 2020

    Um morto contempla a própria morte. Algumas construções absurdas reforçam a atmosfera do conto potencializando seu efeito. A narrativa foi eficiente em construir certo suspense. Conto interessante. Parabéns e boa sorte do desafio.

  40. Luciana Merley
    23 de janeiro de 2020

    Olá Nico. Um bom conto, com uma subida da expectativa e um final inesperado. Algumas questões por fechar: Porque chamar 3 vezes? Uma referência a Pedro que negou 3 x? Mas, se for, ele não estaria no terraço e sim no céu. E o fato de um espírito tomando vinho? Como é isso? As questões que coloco não são por implicância literária, mas porque entendo que num micro cada espaço é bem valioso e cada palavra é escolhida para contribuir com a compreensão do texto. Boa sorte, um abraço.

  41. Fabio Monteiro
    23 de janeiro de 2020

    Vai ver era um gato, sete vidas. srsrsrsr. Parabens, seu micro chama a atenção pelo final inusitado. Quebrar a espera do clichê é o grande segredo. Boa sorte no desafio.

  42. Anderson Góes
    23 de janeiro de 2020

    A reflexão de um morto, ficção é uma maravilha! Pareceu algo como a cena do filme Ghost no momento que o protagonista morre e se vê caido no chão… Fiz essa associação na hora, bom conto e meus parabéns pela criatividade na escrita!

  43. Luiz Eduardo Domingues
    23 de janeiro de 2020

    Realmente um final inusitado. No começo pensava que se tratava de um assassino, porém para a minha surpresa, o personagem é que era o morto. Parabéns!

  44. Alice Castro
    23 de janeiro de 2020

    Será que é bem assim? Curti seu conto fantasmagórico e bem humorado. Tomara que, se acontece, não seja indefinido… heheheheheheh
    Parabéns! Está bem escrito!

  45. Valéria Vianna
    23 de janeiro de 2020

    O sonho oculto de todo ser humano: ser expectador da própria morte. E você soube descrevê-lo. Parabéns.

  46. Fabiano Sorbara
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Nico! Você preparou o terreno muito bem, frases que criam um clímax, contam uma história deixando pontos de dúvida e curiosidade no leitor. No encerramento o ponto forte, que gosto de ver em um microconto, a surpresa.
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços!

  47. Fernando Cyrino
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Nico, achei bem interessante a sua história. Sim, gostei do seu conto. Está bem escrito e a surpresa final ficou bem bacana. Quer dizer que ele, lá do alto do prédio, bebericando o seu vinho, estava vendo ele próprio estirado no asfalto em frente. A volta do morto à sua casa para admirar o agito que o seu próprio suicídio estava causando. Parabéns pela sua boa escrita e pelo enredo da narrativa.

  48. Vitor De Lerbo
    22 de janeiro de 2020

    Gostei do ritmo da escrita, apressado como a pessoa em vida e como a cidade em que ela morava. O aspecto sobrenatural só aparece na última linha, o que mantém o suspense – eu jurava que ele ainda pularia do parapeito, e não que já estava morto.
    Boa sorte!

  49. Fernanda Caleffi Barbetta
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Nico Robin, seu microconto é instigante, me fez sentir vontade de chegar logo ao final para entender o que iriai acontecer, pois logo percebi que haveria uma virada, uma revelação. Gostei da ideia, gostei do final, surpreendente. Na minha opinião, a parte do vinho é denecessária, ele estava irritado com o porteiro, subiu os degraus apressado, estava ciente de sua morte, dizer que precisava de um vinho para acompanhá-lo e citar as recomendações médicas ficou um pouco desconexo, quebrou a narrativa. Parabéns e boa sorte.

  50. Fheluany Nogueira
    22 de janeiro de 2020

    Um fantasma? A alma separada do corpo? Talvez seja um texto sobre a invisibilidade de certas pessoas. Gostei mesmo foi do vinho. Mas, surpresa final não faltou.
    Boa sorte! Parabéns pelo trabalho! Abraços.

  51. Angelo Rodrigues
    22 de janeiro de 2020

    Legal o conto, com revés ao final.
    O protagonista, embora morto à porta de seu apartamento, retorna a casa e vai tomar um vinho sem considerar as recomendações médicas. Precisava? Não, não precisava mais, ou não, se vivo novamente estava, precisaria continuar se cuidando.
    Boa sorte.

  52. Paulo Luís
    21 de janeiro de 2020

    A volta dos mortos vivos? Mais um conto de enredo enigmático, onde o autor faz questão de não clarear aquilo que realmente pretende dizer. Se a questão é deixar em aberto para que o leitor entenda pelo foco que desejar, é preferível não se arriscar em nenhuma, porque tanto faz a que resultado se chegou.

  53. Augusto Schroeder Brock
    21 de janeiro de 2020

    Olá!
    Gostei do seu conto. O ritmo quase que em tópicos facilita a leitura rápida.
    Música que me lembrou Construção do Chico Buarque, hehe.
    Parabéns.

  54. Rodrigo Fernando Salomone
    21 de janeiro de 2020

    Adorei o final, fecha com chave de ouro o conto. Muito bem escrito. Parabéns e boa sorte.

  55. leandrociccarelli2
    21 de janeiro de 2020

    Eu gostei do final, mas o conto, a imagem e o título precisam de lapidação. O conto é muito tenso e as frases são corridas, este é o ponto que precisa ser melhor trabalhado. Boa sorte!

  56. Nilo Paraná
    21 de janeiro de 2020

    conto bem escrito, mas acabei ficando na duvida, ele é imaterial? vai beber vinho? de modo geral gostei e aprovaria.

  57. Rafael Carvalho
    20 de janeiro de 2020

    Conto super bem escrito, assim como outro aqui, precisei reler para pegar alguns detalhes importantes do conto.
    Gostei muito das analogias. Não entendi a imagem… É a porta de um quarto aberta?
    Parabéns por usar tão bem a limitação de caracteres, boa sorte.

  58. Cilas Medi
    20 de janeiro de 2020

    Um começo inusitado, um clima de insatisfação, monotonia.
    Uma leitura rápida, fluida, aparentando um dia normal de volta à casa. Ou não.
    O porteiro precisar confirmar três vezes!?
    Surpreendente final, agitado, duro e transcendental.
    Parabéns e boa sorte!

  59. Nelson Freiria
    20 de janeiro de 2020

    É o famoso “morreu, mas passa bem”.

    Uma boa surpresa após um desenvolvimento bem feito. Interessante a maneira que o narrador-personagem simplesmente não se importa com o próprio mistério, deixando isso para o leitor se preocupar. O encerramento mantém o suspense na medida certa.

  60. Anorkinda Neide
    20 de janeiro de 2020

    Achei muito bom, inusitado.. nao o fato do espirito estar por ali… mas o pensamento dele.. é como se as pessoas pudessem vê-lo. Ou ele acredita que as pessoas o vêem.
    gostei desta frase, demonstra o aspecto quase cínico do personagem defronte sua morte física: tomei apenas um sorriso que desceu rápido.
    Muito bom!

  61. Jorge Miranda
    20 de janeiro de 2020

    Achei legal, interessante e bem escrito o seu texto. O tema do cara que morreu e voltou é um tanto quanto que batido, mas funciona aqui. Gostei do que li. Boa sorte no desafio.

  62. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Texto bastante interessante, mas é necessário ler as entrelinhas com bastante atenção. Parabéns!

  63. Maria Alice Zocchio
    20 de janeiro de 2020

    Ele voltou. Gostei do lado meio fantástico cabendo dentro de um parágrafo. As cena é muito boa e bem escrita.

  64. drshadowshow
    20 de janeiro de 2020

    Li e reli algumas vezes. Compreendi ser um relato póstumo, mas achei confuso ou abstrato demais. Não me desceu bem. Não compreendi as metáforas. Li os comentários atrás de uma luz, mas não ajudou muito. Culpa minha. Mas não foi má vontade.

  65. Eder Capobianco
    19 de janeiro de 2020

    O recurso das memórias póstumas……….sempre me lembra Brás Cubas………..um pouco da banalização da vida e da morte……………do corpo jogado na rua aos três chamados………..mas acho que faltou alguma coisa…….sei lá……..parece vazio……….ou a morte é vazia………..

  66. angst447
    19 de janeiro de 2020

    Conto interessante sobre um homem que está morto e não percebe. Resta saber se foi um acidente ou se ele se jogou. São Pedro negou três vezes Jesus. Tem relação com isso? Afinal São Pedro é o porteiro do céu. Bem escrito, seu texto precisa ser lido com atenção para que se perceba as sutilezas. Boa sorte!

  67. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    O ser humano tem muito disso! Se for eletrônica ainda vai!
    Boa sorte!

  68. Pedro Gomes
    19 de janeiro de 2020

    Um pouco difícil de entender numa primeira leitura. Mas um bom conto.

  69. Emanuel Maurin
    19 de janeiro de 2020

    Cara, pelo que entendi o porteiro era são Pedro. Três vezes!, igual na bíblia, super legal. Bem, o espírito viu o corpo morto.
    Muito bom.

  70. renatarothstein1
    19 de janeiro de 2020

    Sensacional micro! Só no final o leitor descobre a realidade do que está acontecendo com o protagonista.
    Bem escrito, você domina e bem a escrita.
    Só não entendi mesmo o nome chamado 3 vezes, vou reler.
    Parabéns! !

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .
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