EntreContos

Detox Literário.

Rosas (Emanuel Maurin)

Cravo, por ciúmes, empurrou Rosa. A infeliz correu amedrontada para perto da roseira no jardim, e Cravo, entregue cegamente ao impulso irracional, arrancou o facão da cintura e correu atrás dela. Rosa ficou paralisada, e Cravo, sem piedade, golpeou o tronco da rosa, ceifando-a. Carregado de assombro, ajoelhou-se desarmonioso na frente da ex-namorada casta e ofereceu-lhe a rosa como pedido de desculpas. Por medo de ser violentada, Rosa simulou aceitar o gesto nada romântico, para logo depois ser deflorada. E assim, Cravo destruiu duas flores num só golpe.

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74 comentários em “Rosas (Emanuel Maurin)

  1. Gio Gomes
    1 de fevereiro de 2020

    Entendi como um loop infinito de desgraça e tragédia, referenciando a cantiga sem ser minimamente musical. Gratuito e sem impacto. O tema é batido (tem até um outro conto no concurso que usa a mesma metáfora em texto violento e desconexo) e o texto em geral é fraco em riqueza vocabular ou na retratação do ato vil praticado, com destaque negativo à palavra “ceifar”. Recomendo: Rubem Fonseca.

  2. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    Violência doméstica e folclore, que casamento improvável! Porém, no desenvolvimento, parece que o final ficou forçado, para encaixar o deflorada. E a destruição de ambos ficou no ar, também… de qualquer forma, sucesso!

  3. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    A tentativa de recontar, de forma mais obscura e violenta a música do cravo e da rosa? Há uma dualidade nas escolhas dos nomes, que gera confusão, talvez usar um Roza, para diferenciar da flor, fosse interessante.
    No mais um conto bem executado. Conta sua história e retira sua forma da brutalidade cotidiana dos atos narrados de forma lírica.
    Abraços.

  4. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Goku. Interessante: é o segundo conto que leio com rosa e cravo (bem diferentes, em todo o caso, mas ainda assim assinalável enquanto inesperado). O conto está muito bem escrito e estruturado para o número de palavras de que dispunha. Excelente trabalho. Parabéns e boa sorte no desafio.

  5. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Gostei bastante e parece uma brincadeira com a música infantil sobre o cravo que brigou com a rosa. Parabéns.

  6. Gustavo Azure
    31 de janeiro de 2020

    Gostei bastante do texto e com ele trabalha essa ambiguidade entre a Rosa e a rosa. Trouxe um carácter sombrio para o clichê que a gente conhece do cravo e a rosa sem parecer forçado demais ou artificial, pelo contrário, apontando uma realidade cruel. Parabéns, boa sorte

  7. Givago Domingues Thimoti
    30 de janeiro de 2020

    Primeiramente, queria dizer que esse microconto tem uma forte semelhança com a música do Gil, “Domingo no Parque”

    Mas, partindo para a análise em si, sinto que esse conto tem mais informação do que parece. Pode ser que, por ignorância minha, eu não compreendi tudo. Sei que fala sobre abuso e violência contra a mulher (tema bastante em voga, infelizmente), fazendo um forte jogo de palavras com rosa, cravo e etc. Particularmente, isso me pareceu um excesso que me deixou um tanto perdido e confuso sobre algo oculto da história.

    • Givago Domingues Thimoti
      30 de janeiro de 2020

      Só para acrescentar que talvez eu tenha entendido a história, mas ainda senti falta de algo mais profundado, não sei.

      Foi um conto complicado de escrever um comentário.

      Perdão!

  8. Andreza Araujo
    30 de janeiro de 2020

    A brincadeira com as palavras é interessante, as metáforas são bonitas mas também tristes, pois ao final temos um estupro. Um texto forte, um belo microconto.

  9. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    Feminicídio na Flora e na Fauna, Quando o Cravo vai entender que a Rosa é para ser apreciada e amada e nunca violentada? Belíssimo conto, criativo e profundo, impactante, mesmo!

  10. Fil Felix
    29 de janeiro de 2020

    Bom dia! A narrativa é bastante “explicada”, uma sucessão de acontecimentos, mas é uma nova interpretação da clássica popular entre o Cravo e a Rosa, trazendo para os dias de hoje (que são repletos de notícias assim, de namorados que abusam e matam as namoradas). Precisa de uma leitura atenta pra pegar o jogo de palavras com o nome da Rosa/ rosa/ roseira, mostrando um cuidado do autor quanto a isso e uma surpresa pro leitor que se aventura numa segunda leitura.

  11. Catarina Cunha
    29 de janeiro de 2020

    – Uma rosa é cortada e outra deflorada.
    Elementos fundamentais do microconto:
    Técnica — regular. A construção ficou meio piegas.
    Impacto — bom. Esse defloramento romântico deu náuseas.
    Trama — muito boa. Embora prejudicada pela execução, há uma premissa muito forte.
    Objetividade — muito boa. Recado simples, mas exato.

  12. Amanda Gomez
    28 de janeiro de 2020

    Olá,
    Fiquei pensando porque eu não gostei mais do seu conto e entendi que foi pela forma didática da narrativa. São sucessões de cenas explicadas de forma direta e linear, as metáforas ficam um pouco deslocadas nessa ” simplicidade”.
    A mensagem é clara, o alerta importante. Violência contra mulher convenientemente foi bastante usado nesse desafio. Gostei da referência a cantiga. Aos olhos de hoje ela demonstra um relacionamento abusivo rs.
    Bom conto, boa estrutura…só algumas falhas e repetições que deixou ele menos do qu deveria ser.
    Parabéns, boa sorte.

  13. Gustavo Araujo
    28 de janeiro de 2020

    Bom o conto. O jogo de palavras obriga o leitor a pensar na medida certa, sem parecer exaustivo ou com significados ocultos. Essa ambiguidade torna o conto inteligente e instigante. Há, também, a questão social, da violência contra a mulher, que também merece ser destacada, embora o autor não aluda a essa questão de forma crítica. O conto parece orbitar a questão do ciúme, na verdade, o que deixa a questão social em segundo plano. De qualquer forma, como falei, é um bom trabalho. Parabéns e boa sorte no desafio.

  14. Sarah S Nascimento
    28 de janeiro de 2020

    Uau, estou sem palavras. A profundidade do seu microconto é algo incrível, forte, triste, até revoltante.
    Você trabalhou maravilhosamente com as palavras, os acontecimentos e os sentimentos que causam no leitor. É chocante.
    Parabéns pela criatividade, delicadeza e intensidade nos pontos certos.

  15. Thata Pereira
    28 de janeiro de 2020

    Achei o pseudo muito curioso, uma vez que não possui relação com o conto (pelo menos que eu me lembre). Entendi o conto na primeira leitura, afinal, é bastante claro o que aconteceu. Mas a repetição da palavra Rosa me incomodou bastante, me fez ler novamente, mas também não tinha como ser diferente dentro da proposta. Eu apenas tiraria uma palavra do conto… violentada. Ficou bem didática essa parte. Depois ela rima com deflorada. Um pequeno detalhe que eu iria rever.
    Boa sorte!!

  16. renatarothstein1
    27 de janeiro de 2020

    Gostei do seu micro. As palavras e metáforas foram bem utilizadas, a história de abuso, tão revoltante e cruel, bem escrita.
    Obs: tomara que o Cravo murche

  17. Ana Carolina Machado
    27 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto que fala sobre rosas e violência contra uma moça chamada Rosa, que pode representar todas as mulheres que sofrem violência do próprio parceiro que com uma mão agride e com a outra oferece flores. Achei bem triste a conclusão e gostei do jogo com a palavra rosa. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio!

  18. Priscila Pereira
    27 de janeiro de 2020

    Olá, Goku!
    O uso da metáfora e dos nomes Rosa e rosa, foi uma boa sacada. O pior é que é muito comum esse tipo de situação. O abuso por conta da força e a incapacidade de reação. Muito triste. Seu conto retratou isso muito bem.
    Parabéns e boa sorte!

  19. Rubem Cabral
    27 de janeiro de 2020

    Olá, Goku.

    Bom conto, com bom uso de trocas de perspectivas (rosa vs Rosa), flor vs deflorar. Triste a conclusão da história…

    Boa sorte no desafio!

  20. Bia Machado
    27 de janeiro de 2020

    Olá, Goku. Foi uma boa surpresa você usar a cantiga, tomando outro rumo, mas de certa forma sem perder a essência da história da cantiga, digamos… Só um toque, no caso da rosa-flor, você usa tronco para se referir a ela, mas no caso seria caule o mais adequado, sei que tentou fazer uma analogia entre a Rosa e a rosa, porém, tudo tem que ser dosado… Me incomodou um pouco o final, achei muito explicativo. No geral, gostei por mostrar também uma triste realidade… Obrigada!

  21. Neuceli Silva
    26 de janeiro de 2020

    Um bom mote para abordar a violência que tem alarmado as mulheres brasileiras. Bom texto.

  22. Matheus Pacheco
    26 de janeiro de 2020

    Há uma tristeza imensa na construção do texto, eu particularmente me senti muito desconfortável lendo. Meus parabéns.
    Um ótimo conto.
    Um abraço.

  23. Marília Marques Ramos
    26 de janeiro de 2020

    Jogo de palavras interessante! A narrativa segue um ritmo atraente! Boa sorte.

  24. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    Apesar de inventivo o jogo entre os nomes das coisas e os nomes das personagens, receio que esse artifício não potencializa a narrativa (ao menos pra mim). A meu ver, é como se houvesse uma história (de violação) que se tenta alegorizar, mais ou menos gratuitamente, recorrendo às flores / canção popular.

  25. Vanilla
    25 de janeiro de 2020

    Muito reflexivo, tema bem legal de trabalhar e com sua seriedade. Foi bem criativo, gostei da sua ideia, apenas acho que poderia trabalhar um pouco mais na fluidez dos fatos, sinto que perdeu muito tempo com coisas que não contribuíram no todo.
    Parabéns pelo conto!

  26. Marco Aurélio Saraiva
    25 de janeiro de 2020

    Forte. Coincidência ou não, é o segundo microconto sobre cravo e rosa, em ambos o cravo abusando da rosa de forma um tanto cruel.
    O conto é bom. Acho que seria melhor se o paralelo com cravo e rosa fosse até o fim, sem apelar para, no meio, explicar sobre “namorado” e “violentada”. Mas, mesmo assim, é um conto que trabalha bem as metáforas e conta sobre um momento aterrorizante para a “rosa”. Muito bem feito!

    Escrita: Muito boa.
    Conto: Muito bom!

  27. Pedro Gomes
    24 de janeiro de 2020

    Não… Jogo de palavras um pouco confuso e sem um bom objectivo.

  28. Evandro Furtado
    23 de janeiro de 2020

    Eu gostei da apropriação da cantiga para discutir um tema tão importante. Além disso, o(a) autor(a) demonstra um estilo narrativo muito próprio e interessante. Consegue trabalhar com as palavras com maestria, construindo a história com a fluidez necessária.

  29. Jowilton Amaral da Costa
    23 de janeiro de 2020

    Achei uma boa ideia, no entanto, a narrativa me pareceu truncada, poderia ser melhor trabalhada, ao meu ver, claro. Tem muito “e”, também muita repetição de Cravo e Rosa e ainda tem rosa. Sei que foi proposital, por conta da música, mas aqui é um conto, ou melhor, micro conto, e em tão poucas palavras, ter várias repetidas enfraquece o texto. O final não me impactou muito. Boa sorte no desafio.

  30. Pedro Paulo
    23 de janeiro de 2020

    Achei a proposta boa, de adaptar a canção em uma metáfora para uma situação real, as analogias bastante presentes. Apesar disso, incomodou-me a descrição do seu estado de espírito como “entregue cegamente ao impulso irracional”, pois acho que é uma forma muito expositiva de demonstrar esse sentimento, quando poderia ter o ilustrado com uma ação, ou algo mais sucinto que deixaria claro o seu descontrole. O mesmo com “gesto nada romântico”. Acho que se tivesse escrito “simulou aceitar o gesto” ou, mesmo, “simulou aceitar o gesto como se fosse romântico”, ficaria menos direto e um pouco mais próximo dela do que dele. Pois dessa forma você escreveu sobre a falta de romantismo dele, quando poderia ter escrito mais sobre a dissimulação resignada dela. De qualquer modo, isso é uma opinião minha e há várias formas de escrever uma história e esta foi feita em cima de uma boa proposta, com uma metáfora bem realizada e um final impactante.
    Boa sorte!

  31. Davenir Viganon
    22 de janeiro de 2020

    Cravo é um fdp abusivo, estuprador e Rosa a vítima. Conto usou bem a alegoria para o relacionamento abusivo e passou a mensagem forte. Bom conto!

  32. Regina Ruth Rincon Caires
    22 de janeiro de 2020

    Uma história que “brinca” com a velha cantiga de roda. Entre Rosa e rosa, uma construção bem trabalhada. Cravo é termo ambíguo, o leitor escolhe o rumo. A violência que sempre houve de maneira velada, agora, gritada aos quatro cantos, poderá ser ceifada (tal qual a rosa foi). Quanto mais se fala sobre os ultrajes a que as mulheres são submetidas, mais nos aproximamos do propósito maior: fazer com que a sociedade exclua veementemente os “animais” que violentam.

    Parabéns pelo trabalho, Goku!

    Boa sorte no desafio!

    Abraços…

  33. Luiz Eduardo Domingues
    22 de janeiro de 2020

    Gostei bastante do conto, tanto pelo texto quanto pelas metáforas muito bem utilizadas. Acho que é um bom exemplo de como aproveitar ao máximo o limite de 99 palavras e contar uma história completa. Parabéns!

  34. Fabio D'Oliveira
    22 de janeiro de 2020

    Olá, Goku!
    Apesar da narrativa leve, o conto é bem pesado. Fala sobre muitas coisas em pouco espaço. É bem pensado. É bem conduzido. Foi um trabalho excelente. O machismo abordado na história, de fato, ainda está muito presente na vida de muitos brasileiros, homens e mulheres, sendo afetados diretamente por isso.
    Gostei bastante da ideia e da abordagem, sim.
    Enfim, é isso!
    Parabéns e boa sorte no desafio!

  35. Valéria Vianna
    22 de janeiro de 2020

    O recurso de diferenciar as “duas flores” foi muito bem sacado. Ainda mais a partir de uma canção que faz parte do inconsciente coletivo, dando-lhe novo contexto. A sugestão de Sabrina Dalbelo quanto à moral da história ser transferida para o título é bem legal também. Mas ficou bom do seu jeito, de qualquer forma. Congratulações.

  36. Sabrina Dalbelo
    21 de janeiro de 2020

    Olá,
    Eu gostei, achei bem construído e com uma boa sacada. A diferenciação da rosa e da Rosa ficou bem bacana e suficiente para entender a trama. Inclusive, a trama foi bem pensada e bem executada.
    Sugestão: tentar transferir “o moral da história” da última frase para o título. A explicação a mais poderia ser lá, enriqueceria o micro.
    Um abraço!

  37. Andre Brizola
    21 de janeiro de 2020

    Olá, Goku! O conto é muito bem estruturado. Achei que tem um ritmo adequado à proposta do desafio, de contar com apenas 99 palavras. Não sobram pontas soltas nem abre margem para interpretações muito amplas. Trata-se da nossa violência cotidiana estampada com cores e perfumes, distrações que fazem com que seja ignorada diariamente. Uma história triste narrada de forma agradável, com detalhes interessantes (“arrancou o facão da cintura” e “perto da roseira no jardim”) que nos permitem facilmente situar a cena. Bom trabalho. Boa sorte no desafio!

  38. Angela Cristina
    21 de janeiro de 2020

    Olá!
    Gostei do uso que deu à cantiga de roda, infelizmente te um realidade cruel.
    Gostei da da narrativa.
    Parabéns!

  39. Fernando Cyrino
    21 de janeiro de 2020

    Olá, Goku, cá estou eu envolvido com a sua história trágica da violência. E nesse caso quem a sofre é uma mulher. Uma história bem narrada, tendo como fundo musical a história, também violentíssima (como costumam ser os cantos infantis) do cravo brigando com a rosa bem debaixo de uma sacada. Cena tão triste e que, lamentavelmente, vemos acontecer praticamente todo dia. Ficou bem legal esse conto denúncia da violência contra a mulher. Oferece-me muito pano pra manga para pensar e refletir. Meu abraço de parabéns.

  40. Anderson Góes
    21 de janeiro de 2020

    A história do cravo e da rosa com contornos de crítica contra a violência à mulher, uma grande sacada e um texto muito correto! Ponto para você e parabéns pela genialidade na escrita!

  41. Fabio Monteiro
    21 de janeiro de 2020

    Gostei muito do inicio. Ate então, me motivava a pensar que se referia mesmo a uma flor. O final ficou um tanto clichê para mim. Boa Sorte.

  42. alice castro
    21 de janeiro de 2020

    Um conto que infelizmente faz eco à realidade do nosso país. A violência contra as mulheres é algo a se pensar, assunto para se discutir. Parabéns pelo texto bem escrito.

  43. antoniosbatista
    21 de janeiro de 2020

    Achei a escrita e a estrutura do conto muito boas, porém, do argumento, nem tanto. O conto trás uma mensagem forte, não há dúvidas, mas não gostei da tragédia misturada com um cantiga infantil. Acho que o casamento do cravo e da rosa não foi bom.

  44. Rodrigo Fernando Salomone
    21 de janeiro de 2020

    Excelente conto, muito bem escrito na minha opinião. Gostei de ver a transformação de uma cantiga de roda em um assunto tão atual quanto esse da violência contra as mulheres. Parabéns e boa sorte.

  45. Vitor De Lerbo
    21 de janeiro de 2020

    Uma boa escrita, fluída e sem falhas. Um tema denso, infelizmente muito atual, com uma pitada de leveza por meio da construção poética e das analogias – o que não tira a tensão da cena.
    Boa sorte!

  46. Fheluany Nogueira
    21 de janeiro de 2020

    Incrível que cantigas infantis sempre estão inspirando tramas de terror, aqui um crime passional. Texto bem escrito, contrapõe o inocente X o rude e joga com sentidos de palavras. A temática é séria e nitidamente tensa, mas fiquei com o sabor de algo já conhecido.

    Parabéns pelo trabalho. Boa sorte!! Abraço.

  47. Sandra Teixeira
    21 de janeiro de 2020

    Um conto envolvente, criativo e atual que me confundiu um pouco em razão do jogo de palavras. Boa sorte no desafio.

  48. Claudio Alves
    20 de janeiro de 2020

    Tema difícil de se trabalhado em um desafio como este. O autor saiu-se bem. Crises de ciúmes sempre rendem por enredo, e, em geral, as personagens femininas ficam com o destino nada agradável. Que o digam a desventurada Desdêmona e Capitu. Boa sorte!

  49. Luciana Merley
    20 de janeiro de 2020

    Olá autor. A confusão de pessoas (para um mesmo nome) é proposital, mas torna a interpretação um pouco cansativa. Apesar de ser uma temática de grande relevância, não me agradou a forma. A linha entre a sutileza e a panfletagem em temas como esse, é mesmo muito tênue, e penso que você ultrapassou um pouco. Mas, ainda assim, um bom texto. Boa sorte e um abraço.

  50. Elisa Ribeiro
    20 de janeiro de 2020

    A analogia com a modinha adornou o enredo nada original e bastante repulsivo de um feminicídio. Não sei se gostei da estratégia. Mas está muito bem escrito com uma alternância interessante entre singeleza e brutalidade. Um trabalho interessante. Boa sorte.

  51. Fernanda Caleffi Barbetta
    20 de janeiro de 2020

    Olá, Goku, adorei o seu microconto. Bastante criativo e escrito de forma inteligente para nos levar a crer que se tratasse de uma alegoria entre duas flores apenas. Quando as histórias se uniram e percebi que na verdade havia duas rosas fui surpreendida. Apesar de ter gostado da forma como finaliza o seu microconto, fico me questionando se não teria sido melhor ter acabado após a palavra deflorada, talvez ficasse ainda mais impactante, Parabéns.

  52. Eder Capobianco
    20 de janeiro de 2020

    A última frase de um texto é um verdadeiro desafio para o escritor………..ela fecha, da um tom, muda tudo……….assim, um trabalho todo é julgado pelas últimas palavras…………temos uma poética fantástica na narração, cuidadosamente bem amarrada………o enredo de uma atualidade incontestável……….as figuras de linguagens ao longo do texto disseram aquela frase……….não precisava ela estar ali……….a explicação do narrador torna o texto moralizador, pedagogizante, pedinte…………..não é papel do narrador explicar o texto………..enfim, até “E assim,” esteve bastante próximo do sublime literário……….

  53. Augusto Schroeder Brock
    20 de janeiro de 2020

    Olá!
    Gostei do texto e da brincadeira de trazer um final de história para o Cravo e a Rosa, tão populares. Mudaria alguns detalhes tentando simplificar a narrativa, mas muito é questão de gosto e estilo.
    Parabéns!

  54. Paulo Luís
    20 de janeiro de 2020

    O cravo não só brigou com a rosa, indefesa, mas em um só golpe denunciou, o machismo, os estupro e um futuro feminicídio. Ótimo conto, sintetizou em poucas palavras essa infame mazela tão em evidência na sociedade contemporânea.

  55. Angelo Rodrigues
    20 de janeiro de 2020

    Caro, conto bainha e facão, amores e mortes.
    Confesso que tenho uma certa implicância quando o autor de qualquer texto procura me confundir com palavras, tipo Cravo com cravo, Rosa com rosa, tronco [torso] com tronco [de árvore], flor / deflorar e por aí vai. Acho que isso, essa representação enigmática e tortuosa da escrita, acaba por construir uma arquitetura narrativa que repele a leitura.
    Um texto não é um puzzle, um quebra-cabeças que se precise montar/revelar, é algo que você lê e compreende plenamente, absorvendo a ideia central que o autor desejou passar.
    É isso. Com tão poucas palavras, acredito que o mais acertado é afinar o sangue e passar ao leitor um texto enxuto, livre de caçadas à compreensão enigmática das palavras, por exemplo.
    Boa sorte no desafio.

  56. drshadowshow
    20 de janeiro de 2020

    Bela metáfora da violência contra as mulheres. Tem carga poética forte, e apelo emocional. Gostei da gravura.

  57. Jorge Miranda
    20 de janeiro de 2020

    Temos aqui um conto muito interessante e que discute a questão da violência sobre as mulheres. Um texto duro, real e muito bem escrito. O autor faz um jogo de palavras que me agradou muito. Parabéns pelo belo conto e sorte no desafio,

  58. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Um texto que mostra de maneira metafórica uma triste realidade bem atual sobre violência doméstica. Excelente escrita e adorei a escolha da imagem também! Parabéns!

  59. Cilas Medi
    20 de janeiro de 2020

    Uma ameaça e várias intenções. Uma para agradar, outra para conquistar, outra ainda mais séria, violar. Bem escrito. Gostei. Boa sorte!

  60. Nelson Freiria
    19 de janeiro de 2020

    Assim como no outro micro conto sobre rosas e cravos, há uma mistura muito bem feita com os nomes e as ações desferidas. Interessantemente, ambos são compostos pelo tema da violência. Mas no caso em questão, estamos lidando com algo mais adulto e, sem dúvidas, mais profundo também. O que mais gostei foi a maneira como o autor(a) conseguiu passar a mensagem sem maiores dificuldades, sem exigir nada do leitor.

  61. Rafael Carvalho
    19 de janeiro de 2020

    Parabéns pelo conto, o jogo de letra minúscula e maiúscula para diferenciar a moça da flor foi genial.
    Acho ótimo o uso de releituras de “objetos clássicos” a nossa cultura. Gostaria de ter escrito esse conto, boa sorte.

  62. Maria Alice Zocchio
    19 de janeiro de 2020

    O micro conto não deixa de ser uma reprodução fiel da canção conhecida.mas com detalhes de violência. A canção não explica como foi a briga. Este conto, sim O final surpreende pela mudança na narrativa da música. Só a Rosa saiu ferida. Achei corajoso na ideia e no uso da canção. A forma me pareceu um pouco pesada, mas o tema atual e importante pede.

  63. Carlos Vieira
    19 de janeiro de 2020

    Jogo de palavras oportuno para um tema sério. Ao passo que o leitor é levado a acreditar que a Rosa foi golpeada, a própria personagem sentiu-se golpeada no ceifar da outra rosa.

  64. brunafrancielle
    19 de janeiro de 2020

    A palavra “, ceifando-a” confundiu minha interpretação da história enquanto lia.
    Ela me deu a entender que ele a teria matado, porém mais pra frente na história Rosa ainda está viva.
    Tive que voltar e reler, e tentar achar outro significado pra palavra “ceifando” a fim de fazer a história ter sentido. Ou talvez eu não saiba o que significa ceifar.
    Mas está bem escrito. Trabalhou bem o resto das palavras. Conseguiu construir satisfatoriamente mais de uma cena em poucas palavras.
    Só faltou um elemento ou desfecho “incomum” pra ter se destacado mais. Mas ao mesmo tempo não sei se caberia um desfecho diferente aqui. O jogo de palavras combinou com o que está escrito.

  65. Rozemar Messias
    19 de janeiro de 2020

    Tema dificil, que atinge seu objetivo quando deixa aquela sensação de aversão. Gostei do jogo de palavras… Parabens!

  66. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    Não gostei! Me desculpa. Posso até repensar em o que escrever depois. Mas no ato da leitura não!
    Boa sorte!

  67. angst447
    19 de janeiro de 2020

    O cravo brigou com a rosa… e mais do que isso, deixou a rosa despedaçada. Interessante o jogo de palavras e imagens construído. Até mesmo a moça ser de-florada. E o cravo só se preocupar em “cravar” violência e dor. Triste e bem realista. Boa sorte!

  68. Fabiano Sorbara
    19 de janeiro de 2020

    Olá, Goku! Texto forte em sua essência. Infelizmente uma realidade que vemos diariamente acontecer. Interessante como você construiu a narrativa, fazendo o leitor pensar que era apenas uma canção infantil, O Cravo e a Rosa, para depois mostra a crua e nua realidade. Parabéns!
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

  69. Carolina Langoni
    19 de janeiro de 2020

    Muito bom, já li muitos textos sobre cravo e a rosa, mas esse é bem diferente, traz um lado triste e que não pode ser mudado, a morte, de forma sutil nas palavras mas nada sutil na história.

  70. Nilo Paraná
    19 de janeiro de 2020

    Instigante e mórbido. Me confundi na primeira leitura. Depois pareceu bem interessante. Bem escrito e excelente dinâmica. Aprovado.

  71. Ana Sabina
    19 de janeiro de 2020

    Gostei do conto e da escrita

  72. Anorkinda Neide
    19 de janeiro de 2020

    Não vi impulso irracional, ao contrario, me pareceu bastante calculado todos os gestos amedrontadores e coercitivos de Cravo.
    Um ótimo texto.

    • leandrociccarelli2
      19 de janeiro de 2020

      O texto é ótimo, me envolveu plenamente na triste narrativa, parabéns e boa sorte!

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .
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