EntreContos

Detox Literário.

A Margem (Antonio Stegues Batista)

margem

Sentado à beira-mar, eu tento ler um livro, na leitura me concentrar.

O mar está sereno, as ondas vêm sonolentas, beijar a areia.

Sob o céu plúmbeo, ao longe vejo uma silhueta indistinta na paisagem.

Não estou seguro o que seja. Nessa plena incerteza, abro o livro e começo ler.

Ao meu ouvido sopra a Musa. Desperto da leitura e volto a olhar a imagem que se aproxima.

Está mais perto. Agora vejo com clareza. É ela!

Aquela a quem espero a vida inteira e dela não posso fugir.

Olho a figura encapuçada que se próxima lentamente, decidida e implacável!

Mas, com seu andar cadenciado, ela passa bem perto, segurando displicente, a FOICE sobre o ombro.

Sorri e segue adiante.

_Ainda não é tua hora!

Disse ela, e foi embora.

Aliviado, o meu livro volto a ler.

_ Qualquer dia eu te levo!

Ecoou a voz.

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60 comentários em “A Margem (Antonio Stegues Batista)

  1. Harllon
    29 de janeiro de 2016

    Um texto lento e sereno, que expurgua todo o peso dramático que a morte possa representar. A foice, nem mesmo, parece ser algo mortal.

  2. Fabio D'Oliveira
    29 de janeiro de 2016

    ௫ A Margem (Mathusalem)

    ஒ Estrutura: Um toque poético sem se esquecer da simplicidade. Esse é o estilo de Mathusalem. Narrativa limpa e leve, captura o leitor no início.

    ஜ Essência: Um breve encontro com a morte de forma prematura. Quantas vezes ao longo de nossas vidas isso não aconteceu?

    ஆ Egocentrismo: Gostei da leitura, apesar de ser apenas mais um microconto. Não pareceu brilhar por conta própria.

    ண Nota: 8.

  3. Tamara Padilha
    29 de janeiro de 2016

    Oi. Gostei muito, achei um conto poético. Fiquei lembrando um pouco de A menina que roubava livros, mas é normal.
    Parabéns, essa imagem de a pessoa estar à beira-mar ficou muito nítida e bonita na minha cabeça.

  4. Nijair
    29 de janeiro de 2016

    .:.
    A Margem (Mathusalem)
    1. Temática: Morte.
    2. Desenvolvimento:
    3. Texto: Encapuzado. Existem muitos parágrafos que deveriam estar num só – isso daria mais charme ao texto.
    4. Desfecho: Final arrepiante…
    O autor conversou com a morte! Calma, amigo, um dia ela volta… E nos levará a todos nós. Rs.
    Bom!

  5. mkalves
    28 de janeiro de 2016

    Pode parecer muita chatice, mas a vígula mal empregada logo na primeira frase já me atrapalhou a leitura. Depois as rimas – não é sempre que a prosa poética funciona – e por fim a história em si, que não mostra nada alémde uma alegoria do medo da morte. Mas acho que tem potencial para agradar a outros leitores.

  6. Swylmar Ferreira
    28 de janeiro de 2016

    Enredo interessante. O conto está bem escrito e apesar se der um tema batido, o autor soube dar um diferencial importante e fazê-lo criativo.
    Parabéns.

  7. Kleber
    27 de janeiro de 2016

    Olá!

    Gostei da ideia. Otima ideia, pena que não foi bem executada. Tinha tudo para ser um dos “mais mais”. Achei a FOICE desnecessária. O “sorriso” de apenas uma arcada dentária descarnada também destoou do restante. Pena.

    Sucesso!

  8. Nijair
    27 de janeiro de 2016

    Esse conversou com a morte! Calma, amigo, um dia ela volta… E nos levará a todos nós. Rs. Bom!

  9. Pedro Luna
    26 de janeiro de 2016

    Nossa, como eu queria ver esse conto escrito sem essa forma poética. Dei risada da cena da morte passando e falando com o incrédulo personagem, mas não achei bem construído. Tenho certeza que esse texto tem mais potencial escrito de outra forma.

  10. Daniel Reis
    26 de janeiro de 2016

    Prezado Mathusalem, há quanto tempo! Deixo aqui minhas impressões:

    TEMÁTICA: o absurdo e fantástico, representado pela Musa e a Morte.

    TÉCNICA: narrada com simplicidade, a história acabou prejudicada pela escolha de símbolos muito batidos e pela conclusão bastante convencional.

    TRANSCENDÊNCIA: não consegui me conectar com o clima, apesar das férias e do verão que estamos enfrentando. Sinto muito…

  11. Thales Soares
    25 de janeiro de 2016

    Ah… Não gostei muito.

    O conto ficou com a leitura muito quebrada e pouco fluida com essas dezenas de parágrafos. Utilizar tal técnica num conto de no máximo 150 palavras foi algo que, para mim, não funcionou nem um pouco, pois deixou os acontecimentos meio travados.

    Senti que houve alguns erros de revisão no decorrer do texto… ou talvez tenha sido apenas a forma como o conto engasgou na minha mente, não sei dizer.

    A ideia da história até que é legal. Porém, achei que falhou um pouco na execução. A aparição da Morte não me chocou tanto quanto deveria. Acho que, para tal objetivo, teria de haver um limite maior de palavras para que o autor pudesse mergulhar o leitor através de algumas descrições mais envolventes.

    De qualquer forma, desejo-lhe sorte.

  12. Eduardo Selga
    24 de janeiro de 2016

    O TEXTO USA de alguns clichês bem conhecidos, como a morte personificada numa figura carregando a foice; estar sentado à beira mar, lendo livro; a exaurida ideia de que há uma Musa soprando ao ouvido. Nada disso seria problema se houvesse uma reelaboração, se os clichês fosse aproveitados e maneira diferente da comum.

    A linguagem é indecisa. Ao mesmo tempo em que faz uso de construções pretensamente sofisticadas como “céu plúmbeo” (outro clichê, dessa vez oracional), usa construções coloquiais. Não vi função estética no uso simultâneo dos dois registros antagônicos.

    Os parágrafos curtos, telegráficos, colaboraram para uma estória sem profundidade, o que não teria acontecido se fossem maiores e em menor quantidade, privilegiando a narração de detalhes exteriores ou interiores ao personagem. Mas talvez, tenha sido essa a intenção, ou seja, mostrar a morte como algo corriqueiro, cuja presença não demanda uma mudança de postura do sujeito. Ainda assim, os clichês atrapalharam muito.

  13. Lucas Rezende de Paula
    24 de janeiro de 2016

    A ideia é bem legal, acho que se a ambientação e a estrutura fossem diferentes, teria ficado redondinho.
    Parabéns e boa sorte!

  14. Mariana G
    23 de janeiro de 2016

    A ideai é muito boa, vivendo tranquilamente até se deparar com a morte que chega dando um ”olé” em quem a estava esperando. Realmente divertido.
    Mas o que me incomodou no final da leitura, foi a caracterização da morte, principalmente a parte da foice, ficou destoante do resto da narração.Imagino o narrador falando bem alto essa palavra repentinamente, soa muito estranho entende?

    Boa sorte!

  15. Laís Helena
    22 de janeiro de 2016

    Gostei da ideia (geralmente gosto muito de contos sobre a morte e sua inevitabilidade). O final, entretanto, não me agradou. Ficou parecendo que o autor o escolheu apenas para dar um desfecho diferente do esperado, e não porque se encaixava na história (talvez tenha faltado um pouco de impacto, também).

    A escrita está repetitiva. “…eu tento ler um livro, na leitura me concentrar” e “sorri e segue adiante”, logo após seguido por “…e foi embora” são dois exemplos.

  16. Piscies
    22 de janeiro de 2016

    A ideia do conto é muito interessante. Senti o clima que o escritor tentou passar. Por um momento, achei que a morte o levaria por ele estar em alguma praia onde aconteceu uma tsunami, algo assim.

    Infelizmente, o autor precisa revisar melhor o texto. Existem algumas discordâncias de tempo de narrativa e também alguns erros de digitação que atrapalham a leitura. No geral, a atmosfera que o escritor tentou passar também não foi sentida na leitura.

    Enfim… uma boa ideia que precisa ser melhor executada.

    Boa sorte!

  17. Miguel Bernardi
    22 de janeiro de 2016

    E aí, Mathusalem. Tudo bem?

    Gostei do anti-clímax. Não estava esperando isso, e a inversão de cenário funcionou bem. Geralmente, o fim já é esperado… foi engraçado a fala da morte. Bem escrito e competente, um balde de água quente (bem, veio pro bem, né?)

    Grande abraço e boa sorte!

  18. Wilson Barros Júnior
    21 de janeiro de 2016

    A morte facilitou muito
    para ti, Mathusalem.
    Passou bem perto, mas… FOI-SE.
    Para alguma outra margem,
    Talvez a do Guimarães.
    Sempre tão longe e tão perto,
    Com a cadência encapuçada.
    Tomara que nunca volte.

    Um bom conto, igual um sambinha,
    muito gostoso de ler,
    e também de balançar,
    nesse ritmo macabro.

  19. Marcelo Porto
    21 de janeiro de 2016

    Fui enganado.

    A narrativa começa morna, vai esquentando até a gente entender que a morte está chegando.

    Quando o circo está armado e a gente procura o grande desfecho… vem um anticlímax.

    Me decepcionei.

  20. Renato Silva
    21 de janeiro de 2016

    Achei legal. Eu só acho que não precisava deixar tão claro que se tratava da “Morte”, principalmente usando aquele estereótipo dos filmes de terror e da Turma do Penadinho, a não ser que você estivesse pretendendo fazer algo engraçado.

    O modo como narrador fala da Morte se aproximando, até me lembrou umas dessas pegadinhas que tem na TV.

    Boa sorte.

  21. Fil Felix
    20 de janeiro de 2016

    Gostei da ideia, de tratar a morte como algo natural, que se bobear ainda sorri e tira uma onda, de maneira leve e bonita. Mas acho que a maneira como foi descrito, não ajudou muito.

    O ritmo chega a ser poético, o que não é um problema (não me importo com poema, prosa, essas coisas), mas isso deixou a leitura travada, ao invés de mais delicada. Algumas descrições transbordam o conto, acho que não seriam necessárias. Por exemplo, colocar em destaque a FOICE. Acho que não precisava, já na parte do capuz a gente tem uma ideia de que pode ser a Morte. E acho mais interessante deixar isso no ar, com o leitor a imaginar a identidade da figura, do que entregar de mão beijada. O final, se fosse em aberto, também poderia dar margem para outras interpretações, o que sempre é bom.

  22. Jef Lemos
    20 de janeiro de 2016

    Olá, Mathusalem.

    Não gostei. Achei que o estilo da escrita travou demais a leitura. Essas frases cortadas com a leve insinuação poética não ficaram boas. Faltou, ao final, fluidez. E também um pouco de esmero na trama. Textos pequenos assim necessitam de emoções, sejam quais forem. Senti falta disso, e o texto pareceu incompleto.

    De qualquer forma, parabéns.
    Boa sorte!

  23. mariasantino1
    19 de janeiro de 2016

    Oi, tudo bem?

    Esse texto me pareceu com um do Carlos Henrique Fernandes escrito para o DTRL 24 do site Recanto das Letras (Grim reaper, o nome do conto). Mas esse aqui faltou algo, tanto revisão quanto adequação com as ideias. Em todo caso penso que o texto possa ser trabalhado posteriormente para render algo com mais sustância.

    Não curti muito.

    Boa sorte no desafio.

  24. Jowilton Amaral da Costa
    19 de janeiro de 2016

    Pô, não achei legal. As rimas da prosa não estão boas. A história em si é interessante, mas, não foi bem arrematada. Boa sorte.

  25. Tom Lima
    19 de janeiro de 2016

    Mais um que ficou entre poesia e conto e acabou não sendo.
    Faltou revisão, e isso atrapalhou.
    Novamente, não consigo me importar com o personagem. Ok, ele não morreu, e dai?

    O leitor precisa se conectar com o que acontece com os personagens, se não se importa não lê. O grande desafio desse Desafio é fazer o leitor se importar em tão pequeno espaço. Essa é a graça.

  26. rsollberg
    18 de janeiro de 2016

    O texto deu uma escorregada, faltou uma revisão mais apurada. Normalmente não dou tanta importância para isso, mas em um desafio como esse…

    A ideia é muito boa, acho que uma coisa mais cômica funcionaria melhora ainda.
    A “personificação” da morte rende sempre boas histórias. Existe uma quebra expectativa legal, quando a musa não é aquela beldade dos comerciais de cerveja…

    Creio que com um pouquinho mais de trabalho, esse conto ficaria na ponta dos cascos.

    De qualquer modo, parabéns e boa sorte no desafio.

  27. vitormcleite
    18 de janeiro de 2016

    olá, texto bem escrito e de fácil leitura mas que não me agarrou, peço desculpa. Faltou intensidade para mexer comigo, talvez menos tentativa de recorrer a poesia resultasse um texto mais forte e menos cómico, pelo menos a mim pareceu uma tentativa de roçar a ironia, mas desejo a maior felicidade para esse texto.

  28. Matheus Pacheco
    18 de janeiro de 2016

    Se eu te dizer que eu achei o texto com o intuito cômico, eu estaria ofendendo?
    Porque eu achei excepcional.

  29. Daniel
    18 de janeiro de 2016

    O desfecho do texto resumiu todo o raciocínio do conto. Além disso, a forma de conto-poesia certamente agregou valor à escrita. Boa sorte com seu conto!

  30. Brian Oliveira Lancaster
    18 de janeiro de 2016

    BODE (Base, Ortografia, Desenvolvimento, Essência)

    B: Suspense com clima de fantástico na medida certa. – 9
    O: Achei um pouco estranha a construção de frases soltas. Em primeiro momento achei que se tratava de uma poesia, depois vi que não. Está bem escrito e eficaz em transmitir as emoções. – 8
    D: Desperta a chama da curiosidade e esconde a passagem de tempo através das olhadelas ao livro; o que foi bem criativo. – 9
    E: A pequena interação e o eco fecharam com chave de ouro a “quase” partida. – 9

  31. Anorkinda Neide
    17 de janeiro de 2016

    Eu achei muito meigo!
    Poético e nada incoerente… mesmo para um deprimido esperar a morte é uma coisa, mas querer mesmo, quando a hora chega, ninguém quer.. instinto de sobrevivência, acho. A vida sempre agarra-se.
    Mas não vi depressão não… algo melancólico, uma pessoa de idade sabendo que suas perspectivas são essas, ler e esperar a morte. Conheço muitos idosos nessa vibe.. rsrs Jovens tb!!!
    Enfim, um bom conto, gostoso de ler. Sorri ao final 🙂
    Abração

  32. Andre Luiz
    17 de janeiro de 2016

    Achei o conto pausado demais, com uma pegada poética que acabou não combinando tanto com o enredo principal. Sua intenção, no entanto, foi muito boa, e seu pseudônimo foi crucial para o entendimento completo da trama, do famoso Mathusalém encontrando-se com a morte que não o leva. O cenário também fez com que a “imagem batida” da morte e seu manto negro de escuridão ficasse para trás, repaginando a velha história. Boa sorte!

  33. Evandro Furtado
    17 de janeiro de 2016

    Fluídez – 8.9/10 – alguns erros durante o texto, o que se agrava considerando-se o microconto;
    Estilo – 2.5/10 – os parágrafos curtos acabaram versificando a coisa toda, soma-se a isso as rimas que ficaram um pouco piegas;
    Verossimilhança – 10/10 – as figuras foram bem desenvolvidas ao final;
    Efeito Catártico – 8/10 – a revelação da figura da morte causou um impacto interessante.

  34. Antonio Stegues Batista
    17 de janeiro de 2016

    O pseudônimo combinou com o conto, Matusalém, que a morte nunca leva. Só as rimas é que não combinaram, nem a imagem com o ambiente descrito.

  35. Leonardo Jardim
    16 de janeiro de 2016

    Minhas impressões de cada aspecto do conto antes de ler os demais comentários:

    📜 História (⭐⭐▫): é interessante: um homem lê um livro enquanto aguarda a morte, que chega, mas não para ele. O encontro com a dita cuja foi o ponto alto.

    📝 Técnica (⭐▫▫): o autor parece ser bom, mas encontrei alguns erros como em “Não estou seguro o (do) que seja”. A pontuação do diálogo também não foi boa, travessão pode se obtido com Alt + 0151 ou ctrl+alt+(sinal de menos) no word. Não use underscore (_) nem hífen (-). Corrigindo esses pequenos detalhes, fica muito boa.

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): achei bem interessante, mesmo não sendo totalmente novidade.

    🎭 Impacto (⭐⭐⭐): gostei do final. Foi melhor ainda que se a morte o levasse.

  36. Bruno Eleres
    16 de janeiro de 2016

    Enredo divertido. Foi desnecessária a marcação da FOICE e também careceu de uma revisão mais atenta, que criou uma quase-aversão minha ao microconto nas primeiras linhas.

  37. José Leonardo
    16 de janeiro de 2016

    Olá, Mathusalem.

    Pseudônimo que veio a calhar.

    Acho desnecessário o destaque à palavra “foice”, afinal, era um detalhe impossível de passar despercebido, não? No geral, um bom microconto, uma forma inteligente de retratar a “indesejada das gentes”, seu aparecimento inesperado, sua persistência quase muda que nunca finda na hora errada.

    Sucesso neste desafio.

  38. elicio santos
    16 de janeiro de 2016

    Erros gramaticais e incongruências estragaram este conto. Já que o protagonista espera pela morte a vida inteira, por que ele se sente aliviado quando ela não o leva? E qual a razão dele estar ansioso para morrer? Desculpe, não gostei.

  39. Catarina
    16 de janeiro de 2016

    O INÍCIO não me cativou com a rima empobrecida. FILTRO funcionou, mas o ESTILO primário não me envolveu. A ideia da TRAMA é muito boa e a construção da cena na praia ficou legal. Quanto ao “alívio” de não ser levado, quero crer que o PERSONAGEM tenha se arrependido e não sido vítima de um erro clássico de trama. FIM clichê.

  40. Gustavo Castro Araujo
    16 de janeiro de 2016

    Bacana a descrição da cena. De fato, o mar nos remete a um ambiente sereno, tranquilo. Ao contrário da imagem — acho que teria sido melhor usar outra — o céu está carregado, cinza, bem propício ao devaneio que surge com o aparecimento da morte. Essa ideia foi muito boa, gerando em mim uma grande expectativa. Acho que foi esse o problema, por que achei o desfecho muito aquém, fraco, na verdade. A pegada poética e filosófica do início deu lugar a um arremate típico de crônica, uma conversa de bar, não condizente, a meu ver, com a proposta inicial.

  41. Cilas Medi
    15 de janeiro de 2016

    As quatro primeiras frases são de uma poesia, um devaneio. O conto começa na quinta e depois de erros por falta de revisão ortográfica, define a que veio. No pedir e esperar a morte, ela passou e deixou para depois a finalidade da sua presença, apesar do clichê sobre a sua forma e figura. Retornou a rotina da leitura, quem sabe mais poesias e devaneios. Gostei.

  42. Marina
    15 de janeiro de 2016

    Fiquei confusa quando ele respirou aliviado, porque achei que ele estava feliz por vê-la chegar. Como se estivesse sofrendo e esperasse a morte ansiosamente. Achei que ficou confuso, mas gostei da história em si. O encontro eventual com a morte.

  43. Fabio Baptista
    15 de janeiro de 2016

    Outro que exagerou na pegada poética. E, infelizmente, aqui a poesia não ficou tão boa.

    – “O mar está sereno, as ondas vêm sonolentas, beijar a areia.”
    >>> sobrou uma vírgula ali depois de sonolentas

    Mudaria a marcação de diálogos para travessão —

    Não gostei, desculpe.

    Abraço!

  44. Rogério Germani
    15 de janeiro de 2016

    A mensagem que fica é a de alguém que passa a vida em devaneios e que, talvez pela solidão que sente envolvido apenas em leituras, sonha com a chegada da morte, sua hora de saber-se livre e feliz.

  45. Murim
    15 de janeiro de 2016

    Achei mais ou menos. O espaço foi curto demais para mostrar ao leitor os dois sentimentos contrapostos: o medo na cidade e o amor entre as duas vítimas. Parece que essa contraposição era a chave para o que você queria contar. Mas não deu, ficou algo no meio termo, nem sentimos o temor por esse ambiente hostil, nem a paixão entre os dois. Mas está certamente bem escrito.

    • Murim
      28 de janeiro de 2016

      Peço perdão ao autor. Esse comentário é relativo a outro contou, postei no lugar errado.

  46. Murim
    15 de janeiro de 2016

    Um dia na praia, vendo a vida e a morte passarem… A execução ficou ruim. Muitos erros gramaticais. Faltou uma revisão mais atenta.

  47. Simoni Dário
    15 de janeiro de 2016

    As frases: “Aquela a quem espero a vida inteira e dela não posso fugir”, e “Aliviado, o meu livro volto a ler.” passam a ideia dea alguém ou com uma doença grave ou com tendência suicida, mas o “aliviado” tira a ideia de suicídio. Penso que o cara vive à margem entre uma doença séria e a vontade de viver. Se for essa a ideia gostei porque não fica explícito no texto, e acaba nas entrelinhas demonstrando a agonia do protagonista. Parabéns!
    Bom desafio!

  48. Sidney Rocha
    15 de janeiro de 2016

    A construção não ficou legal. Acho que houve um exageros de rimas que soa desnecessário nesse tipo de construção. Faltou revisão. Boa sorte!

  49. Pedro Henrique Cezar
    15 de janeiro de 2016

    Achei muito bom! Me surpreendeu! Achei muito interessante, esperamos a morte a vida inteira, porque cedo ou tarde ela virá! E esperamos tanto, que muitos de nós até pensam em uma vida após a morte! A morte é sedutora porque é um mistério… Adorei o conto! Parabéns e boa sorte no concurso!

  50. Bia
    15 de janeiro de 2016

    DO que seja”, “começo A ler”,”encapuZada”…
    Algumas vírgulas sobrando.

    Se estava aguardando por ela, deveria ter ficado chateado por ainda não ser a hora, né? Não sei, o ritmo do conto não me agradou, foi uma leitura e apenas isso, não me despertou qualquer sensação ao final da leitura, desculpe. As frases espaçadas, em algumas partes como versos me incomodaram também. Boa sorte!

  51. Claudia Roberta Angst
    14 de janeiro de 2016

    Não estou seguro o que seja > Não estou seguro DO que seja.

    Olho a figura encapuçada que se próxima > … que se APROXIMA

    Há algumas vírgulas mal colocadas também, mas nada grave.

    Gostei da ideia apresentada, da morte passando por perto, mas esnobando o narrador. Tom poético no começo e mais no final, um toque de humor.

    Boa sorte!

  52. Leda Spenassatto
    14 de janeiro de 2016

    Gostei muito, qualquer dia eu te levo – aposto que vai demorar -, é o que eu penso.
    Sob o céu plúmbeo, ao longe vejo uma silhueta indistinta na paisagem.
    Muito bem escrito, uma narrativa leve, gostosa de se ler, apesar do uso do travessão não ser o coreto.
    Boa Sorte!

  53. Ricardo de Lohem
    14 de janeiro de 2016

    Esquisita mistura de miniconto com minipoema. O uso aleatório de rimas teve um resultado péssimo, recomendo não fazer isso no futuro. Espera a vida inteira pela morte? Por quê? Ele tem tendências suicidas? Conto confuso e insatisfatório, não dá pra gostar de nada nele… Na próxima vez, esqueça as rimas.

  54. Sidney Muniz
    14 de janeiro de 2016

    Não gostei.

    o conto não me fisgou, a narrativa e enredo não me pescaram, mas da pra notar a habilidade do autor(a).

    As rimas não fizeram bem ao texto, descaracterizando-o um pouco.

    Desejo sorte ao autor(a)!

  55. Daniel Vianna
    14 de janeiro de 2016

    Impressão minha ou há um clima meio mórbido no ar (kkk). Mas, legal, bem escrito. Criou uma tensaozinha bem tragicômica. Mas… ta amarrado!

  56. Davenir Viganon
    14 de janeiro de 2016

    Não saquei nada de mais profundo ou surpreendente, além do que parece. Um encontro com a morte. O resultado é bom!

  57. Rubem Cabral
    14 de janeiro de 2016

    Olá.

    Então, achei bem simples o conto; passou-me, inclusive, uma sensação de dejà-vu, talvez pela figura estilizada e padronizada da morte.

    A imagem escolhida é bonita, mas não casa muito bem com o céu “plúmbeo” descrito, embora eu não considere tal coisa um problema.

    Preferencialmente, utilize o “—” (alt 151) como travessão e não o “_” (underline), quando marcar as falas de um diálogo.

    Resumindo: um bom conto.

    Abraço e boa sorte.

  58. Thata Pereira
    14 de janeiro de 2016

    Não entendi porque ele ficou aliviado, se a espera a vida inteira. Claro, todos nós aguardamos a morte, mas relatar essa espera soa como se ele estivesse ansioso por ela. A formalidade de duas partes do conto me desagradaram um pouco: ” (…) eu tento ler um livro, na leitura me concentrar.” e “Aliviado, o meu livro volto a ler.”. Acho que foi esse “na” e esse “o” depois das vírgulas. eu tentaria algo como ” (…) eu tento ler um livro e me concentrar na leitura” e “Aliviado, volto a ler meu livro.”

    Boa sorte!

  59. Renata Rothstein
    14 de janeiro de 2016

    Achei magnífico, muitíssimo inteligente! E aquela sensação de que “conhecemos” o estilo….ótimo.

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Publicado às 14 de janeiro de 2016 por em Micro Contos e marcado .
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