Asas (Juliana Calafange)
Quando ele chegou, mudou completamente a minha vida. Nunca fui do tipo ‘Poliana’, que acha que filho é solução para os problemas, para a solidão. Mas me surpreendi, porque o … Continuar lendo
Hora H – Conto (Juliana Calafange)
Enquanto aguardava na fila, Feliciano tentava conter a ansiedade. Lembrava-se vagamente de ter lido em um livro que isso só atrapalha na hora H. Inspirar e expirar bem devagar, dizia … Continuar lendo
Humilhação (Juliana Calafange)
A mulher chega em casa cabisbaixa, escondendo o rosto entre as mãos, se tranca no quarto sem dizer palavra. Seu Geraldo fica intrigado, nunca viu a esposa entrar em casa … Continuar lendo
Bodas – Conto (Juliana Calafange)
Adaptado do poema “Tabagismo”, de Luiz Costa Ribeiro Bodas, para que se comemora isso? Convite “válido para Ana Maria e acompanhante”, só para me constranger. A perversa reiteração de que … Continuar lendo
O Aviador e o Javali (Juliana Calafange)
Quando eu era criança, meu pai vivia contando histórias de uma figura que morava em Pouso Alto, sua terra natal, no interior de Minas Gerais. Eu nunca tinha ido a … Continuar lendo
Sherlock – Conto (Juliana Calafange)
Seu Egydio sempre gostou de histórias de mistério. Desde menino, devorava tudo que era livro de Agatha Christie, Alan Poe, Conan Doyle, Simenon e companhia. Chegou a fazer curso pra … Continuar lendo
Vício Silencioso – Conto (Juliana Calafange)
São vinte um dias do segundo mês da terceira década do milênio, e há algo muito estranho acontecendo. Desde o ano passado, o silêncio parece ter desaparecido. Falo do silêncio … Continuar lendo
Fome de Amélia (Juliana Calafange)
Ela era magra, magra, magra, de marré marré marré. Era assim desde menina, o vento vai te levar, de tão magra, vara verde! Ninguém sabia como doía. Por dentro era … Continuar lendo
Lar-Cidade Morta – Crônica (Juliana Calafange)
Som de violência, bate-estaca, britadeira, machuca os ouvidos. Podia ser ritmo de rap, de funk, mas são máquinas trabalhando, derrubando bestialmente casas e passando por cima dos homens. Podia ser … Continuar lendo
Meu Grito (Juliana Calafange)
Precisava pular do peito e sair correndo. Urgia ganhar liberdade e ser ele mesmo, um grito com personalidade. Pulsava como uma borboleta querendo sair de seu casulo, como um jato … Continuar lendo
A Biblioteca (Juliana Calafange)
“A Biblioteca é ilimitada e periódica” (Borges) 24 de fevereiro de 2176 d.C. Hoje Lucas completa dezesseis anos. Ele olha a paisagem ao seu redor. Não há nada para … Continuar lendo
Consultoria e Astrologia – Crônica (Juliana Calafange)
Os taxistas do Rio são umas figuras, todo mundo sabe. Gostam de bater papo e simulam intimidade como ninguém, em menos de 5 minutos se está amigo de qualquer um … Continuar lendo