Uma mulher normal (Ana Maria Monteiro)
“Não, não creio em mim. Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas! Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo? Não, nem em … Continuar lendo
Meu nome é Alma, talvez porque não a tenha (Ana Maria Monteiro)
Dizem, “com o tempo se esquece”, Mas isto não é verdade, Que a dor real endurece, Como os músculos com a idade. O tempo é o teste da dor, Mas … Continuar lendo
Os Vampiros (Ana Maria Monteiro)
Os vampiros, sedentos, invadiram a cidade dos homens, apagando toda a luz. Os homens, roídos pelo medo, entregaram o poder aos vampiros. Os vampiros sugaram tudo aos homens: esperança, vontade, … Continuar lendo
Farsa do Filho da Mãe (Ana Maria Monteiro)
Local: Lisboa, Portugal, 2018 Personagens: O filho da mãe, monólogo. Época: Primeira metade do século XXI ATO ÚNICO Um café, taberna, na obscuridade. O cenário é lúgubre, o mobiliário … Continuar lendo
Conta-me uma história (Ana Maria Monteiro)
(Nota prévia: texto escrito em Português PT. A ortografia, conjugação verbal e pronominal, estrutura narrativa e demais regras gramaticais seguem as normas de Língua Portuguesa oficial em Portugal) O primeiro … Continuar lendo
Cansaço – Conto (Ana Maria Monteiro)
Sinto-me velho. Não é de espantar, estou mesmo velho. Velho, usado, gasto, cansado. Sei que o meu fim se aproxima, literalmente, a passos largos. Dentro de dias não serei mais … Continuar lendo
O noivado (Ana Maria Monteiro)
Nasci mudo. A condição é algo rara, mas não inédita. É aborrecido, acreditem. Mas ao menos não tive que aprender a estar calado, o que é uma grande vantagem – … Continuar lendo
O Javali e eu (Ana Maria Monteiro)
Não me recordo bem do acidente. Foi tudo muito repentino. E depois parecia que o mundo tinha desabado. “Será que acabou?” Acordei nesta espécie de floresta tendo ao meu lado … Continuar lendo