EntreContos

Detox Literário.

Os Presentes de Vvitaen (André Felipe)

 

A mãe estava na cozinha da casa quando um cassaco entrou e sentou na cadeira.

“Porque você só escolhe virar isso? Eu podia ter te matado sem saber. Olhe”, a mãe mostra um cassaco morto para o filho.

“A senhora vai me dar um presente de natal?”

“Não, vou fazer melhor. Vou te dar comida. Olhe aqui, tá quase pronto.”

“Eca, tá cru. Então não precisa me dar presente.”

“Que bom. Parece que já é um rapazinho.”

“Já tô desvirando. Dessa vez não durou muito tempo”, o focinho dava lugar a um rosto de menino. “Sim! Esse ano eu vou mandar uma carta pro papai noel.”

“Você não precisa de papai nenhum. Você tem eu.”

“Aham, mas ele passou por aqui ano passado e não parou. Acho que porque não mandei a carta.”

“Isso nunca vai acontecer, Vvitaen. Esqueça isso. Agora coma.”

“Não, tá cru.”

“E pra quê você tem dentes? Eles já são grandes. Sabe que não gosto de fogo dentro de casa.”

“Eu não gosto de cru.”

“É papai noel. É comida cozida. É o que mais?! Você tá na idade de entender que essas coisas não são pra você”, a mãe falava levantando a voz enquanto menino começava a chorar. “NÃO CHORE”, gritou e o menino passou por ela e correu pra fora de casa. Foi pela margem do rio e logo entrou na floresta.

Ele caminhou até os limites onde tinha as plantações. As macieiras ficavam depois de uma cerca e Vvitaen passou alguns minutos fitando as frutas. Pôs um pé para dentro e olhou ao redor. Nada aconteceu. Tirou o pé e depois colocou de volta e num impulso se pôs todo para dentro. Nada aconteceu. Então correu pela plantação degustando as maçãs maiores. Depois de alguns minutos, enquanto comia, ouviu um barulho e de longe viu um cachorro farejando vindo em sua direção e atrás deste, um homem. O homem parou onde Vvitaen estava segundos antes e o cachorro quiz seguir o cheiro para além da cerca, mas o dono não deixou. O menino assistia de cima da árvore para onde tinha corrido.

Quando o sol ficou fraco e o vento esfriou, ele correu para a árvore mais alta e escalou. Viu o pôr-do-sol em tons de laranja e rosa, abriu um sorriso quando este se pôs e ele viu as luzes da cidade acenderem. O azul do céu ainda não era escuro o bastante mas já dava pra ver o contraste dos pisca-piscas e no centro da cidade de Ladainha, numa praça, a árvore de natal gigante.

Vvitaen passou a noite admirando a vista. De manhã, quando voltava para casa, a mãe estava de costas buscando água no rio. Ele aproveitou para entrar sem que ela percebesse. Já dentro, viu o caldeirão e foi logo em sua direção, alçou as mãos para tirar a tampa, mas neste momento tudo ficou de cabeça pra baixo. Inclusive sua mãe que estava na porta. Ela foi em sua direção, cortou a corda da armadilha que prendia o pé dele e o segurou na mesmo posição.

“Onde você esteve a noite toda?”

“Na floresta.”

“Mentira, eu senti seu cheiro além das cercas, pras bandas das plantações.”

“O meu sangue ta descendo pra cabeça.”

“Eu já falei mil vezes, você pode andar pela floresta o quanto quiser e correr pra casa quando aparecer alguém. MAS NUNCA, nunca passar pela cerca.”

“A senhora cozinhou a carne?

A mãe tirou a tampa com um sorriso, colocou o menino dentro e tampou. Vvitaen permaneceu calado dentro do caldeirão. Até que ela o abriu e viu o filho sentado no fundo comendo carne e se lambusando com o molho.

“Vvitaen Vvitnaesmem, se alguém da cidade te vir sozinho é você quem vai ser cozido. Prometa pra mim que nunca vai fazer isso de novo.”

“Prometo.”

“Agora, sabe o que a sua mãe fez ontem quando estava te procurando na cidade?”

“Comeu alguém?”

“Não. Olha o que eu peguei!”, a mãe disse mostrando uma folha de papel.

“O que é?”

“Não toque com essas mãos imundas. Leia”, ela segurou a folha na altura do rosto do menino.

“For-mu-lá-rio de… Eu não acredito! I-ra!”, dizia Vvitaen pulando dentro do caldeirão. “Eu vou ganhar um presente do papai noel! Eu vou esperar a noite toda!”

“Calma, você só vai ter o trabalho de mandar a carta.”

“A senhora roubou de quem?”
“De ninguém, nem se quisesse. Esses formulários têm código de barras, não dá pra falsificar. E tem de graça na cidade.”

“O papai noel vai vir aqui em casa! Ele não deixa nenhuma criança sem presente!”

“Quando você estiver limpo vai poder preencher isso aqui.”
O menino saiu do caldeirão e passou direto pela porta indo parar no rio. Saiu limpo. Depois correu pela margem de um lado para o outro até voltar seco.

“No nome da cidade eu coloco o que? Cururu?”

“Não. Eles não vão saber o que é a Cururu. Tem que colocar o nome da cidade dos homens: Ladainha.”

“Quantos anos eu tenho?”

“Você ta na idade do gato. Vai fazer seis anos. Ponha: cinco.”

“Nome de pai e mãe.”

“Do pai, bote: não declarado. Da mãe, você sabe: Vvitnaes Vvitaesmem.”

“Aqui pede cor da pele, mas não tem verde pra marcar. Eu marco o que?”

“A sua cor, meu filho. Marque a opção outra e escreva: verde. No final você escreve o que quiser. Diz o que quer ganhar.”

“Qualquer coisa.”

A mãe mandou a carta. Vvitaen só falou nisso a semana inteira. Saía e chegava em casa cedo. Sempre obedecendo a mãe. Na outra semana a carta voltou. Havia um xis vermelho onde era marcada a cor da pele e um escrito em cima dizia: indeferida.

“Eu te disse Vvitaen. Eles nunca virão aqui. Isso não é pra gente.”

“Mas porque? Foi por causa da cor? Era pra eu ter marcado outra. Eu fui bonzinho o ano todo. Não fiz travessuras.”

“E isso serviu de que?”

“Eu já sei! Eu posso me pintar…”

“Não vai. E não dá mais tempo. Amanhã já é véspera de natal.”

“Verruga! A senhora não quer me ajudar!”

“Você não precisa disso, Vvitaen! Isso é pra eles. Eles que tomaram nossa Cururu e só nos deixaram essa migalha. Você não precisa de um presente deles, meu filho. Isso tudo é seu, as terras, o rio, até onde se pode ver é seu por direito!”

“Eu não quero terra nenhuma! O menino disse saindo correndo pela porta.

Vvitaen correu e passou a noite vendo as luzes da cidade que agora pareciam mais brilhantes e coloridas.

No outro dia, o menino aparece na porta de casa.

“Eu poderia te dar um castigo tão bom que você não ia mais querer se esconder de noite, mas o velhote voador já fez isso por mim.”

O menino nada respondia e nem queria comer por boa parte do dia. Até que a mãe conseguiu quebrar sua birra.

“Eu estou fazendo um preparado que uma pessoa gosta muito. Tô botando raiz do pé de fruta de fígado e um pinguinho desse frasco roxo.”

Vvitaen olhou para o caldeirão com o canto dos olhos e na boca um sorriso se formou.

“Eu quero um cachorro!”

“Cachorro não. Sem domésticos.”

“Um lobo, então”.

“Se conseguir pegar, pode ser qualquer um dentro da floresta.”

“I-ra!”

“Não demore senão o caldo desanda. Eu sei que vai ser um cassaco de novo”.

 

Na floresta, o menino escolheu sua presa. A lebre passou quase sem tocar o chão. Os dois atravessaram a floresta levantando as folhas até que chegaram numa cerca. A lebre passou, mas ele hesitou. Quando quase não dava mais pra ver as longas orelhas do animal, o menino passou pela cerca. Deixaram frutas pelo caminho até que Vvitaen teve a lebre em suas mãos. O animal se esperneou e arranhou o menino até que este a soltou, mas a mão estava cheia de pelos.

Ele já ia voltar quando viu que estava sendo observado pelo menino que morava na casa no final da plantação. Isso lhe arrancou um sorriso travesso.

Em casa, a mãe se espantou com a quantidade de pêlos que o filho trouxe.

“Você sabe que um já basta.”

A mãe encheu um copo com o líquido ainda quente.

“Ponha logo senão não dá certo.”

O menino mostrou um pêlo cinza, liso e grosso, mas quando a mãe tirou a vista ele trocou por um fio preto, fino e encaracolado. Este se dissolveu assim que tocou a superfície do líquido.

Quando a mãe se deu conta, Vvitaen já tinha tomado todo e já saia de casa.

“Se der errado, volte pra casa. Se der certo, volte antes de desvirar. O que foi?”

“Um lobo”.

“Quero só ver”.

Vvitaen mergulhou no rio e passou alguns minutos se banhando até que saiu e não era o mesmo. Ao invés dele, um menino de pele marrom e cabelos cacheados saiu e correu para longe da casa. Quando a mãe olhou não viu ninguém. Levou mais de meia hora até chegar a cidade.

 

Apesar de ter aparência de um menino qualquer, Vvitaen era fitado por todos na rua. Demorou um pouco para achar o que queria. Já era final de tarde quando ele chegou ao centro da cidade e viu a grande árvore de natal no meio da praça ornamentada. Ficou hipnotizado quando se acenderam as milhares de luzes coloridas.

“Oi, menininho. Onde estão seus pais?”, perguntou um casal com duas crianças ao se aproximar dele.

“Eu não tenho pais”, respondeu quando o casal perguntou novamente.

“Como? Cadê sua mãe?”

“Ta em casa.”

“Ah, ta certo. Tome um doce.”

Vvitaen pegou o pirulito cujo disco colorido era maior que sua mão. Ficou olhando pro doce por um bom tempo até ver que cada uma das crianças que acompanhavam o casal também seguram um igual e os lambiam. Ele os imitou. Ficava tonto a cada lambida.

“Não fique até tarde por aí, menino. Como é mesmo seu nome?”

“Vvitaen.”

“Tá bom, Vitor. Sua mãe deve tá te procurando.”

Vvitaen fez uma cara de espanto e correu tão rápido que o casal nem viu por onde ele passou. Assim o fez por toda a noite, quanto mais comia o doce mais rápido corria pela cidade e chamava atenção das pessoas. Perdeu a conta dos lanches que roubou das outras crianças.

“Quanto falta pro Papai Noel chegar?”,perguntou para uma velhinha que o parou antes que ele tropeçasse na calçada.

“O que?”

“O Papai Noel! Eu vou pedir um presente quando ele chegar!”

“O que?”, a velhinha perguntou dando uma risada, mas o menino já tinha ido embora.

Depois de dar a volta pela praça e ter corrido por todas as casas tocando os enfeites, outra pessoa o parou. A mulher tinha os olhos arregalados.

“Gente, essa criança não está bem! Olhem, tá verde”, a mulher gritava para todos na rua. Vvitaen tentou se soltar, mas um homem o segurou.

“Olha a orelha dele”, disse uma criança apontando. “É um monstro!”

Começou a juntar gente ao redor. As crianças gritavam assustadas.

“BRUXARIA.”, ouviu-se gritar no meio da multidão. Vvitaen teve a roupa rasgada, mas conseguiu se soltar. Nesse momento algumas pessoas o seguiram, do outro lado da rua um homem armado perguntava pra onde o filhote tinha corrido. Ouviu-se tiros e as pessoas começaram a correr para todos o lados. Nesta hora, Vvitaen já tinha se desvirado completamente. Um homem conseguiu pegá-lo pelo pé, ele o mordeu, mas outro já o tinha segurado e em segundos um grupo levava o menino em cima de suas cabeças ao encontro do caçador.

“FAÇAM UMA FOGUEIRA”, gritou o homem armado enquanto os outros amarravam Vvitaen. Ele continuava gritando para os outros, mas estes não conseguiam aumentar o fogo por causa do vento.

“MÃE”, gritava Vvitaen depois que seu rosnado não adiantava mais, só para receber um soco na boca.

De repente, o vento começou a soprar balançando as árvores e levando lixo pela rua. No céu, nuvens elétricas cobriam as estrelas. As luzes da rua e os pisca-piscas começaram a falhar.

“MÃE”, o menino gritou quando ao longe um vulto apareceu no céu. A multidão olhou assustada. Com um chapéu pontudo, vestido cor da noite e em cima de uma vassoura, Vvitnaes vinha sacudindo os telhados das casas e a fiação de energia.

Foi quando tudo ficou escuro. Só se ouvia tiros e gritos de horror. De repente, um ponto de luz se formou. Vvitnaes deu ao fogo o que precisava para crescer, a árvore de natal da cidade se tornou uma fogueira gigante. O homem se preparava para atirar em Vvitaen, quando uma língua de fogo atingiu seus olhos. Ele começou a atirar para todo os lados. Em meio as pessoas que caíam atingidas pelos tiros, a mãe pegou o filho, rasgando a corda com as unhas. O menino agarrou em seu pescoço com força e vento soprou de novo. Os dois ascenderam enquanto o fogo se espalhava pelos enfeites de natal. Eles viram de cima a destruição e seguiram em direção à Cururu.

Vvitnaes pousou perto de casa, Vvitaen ainda estava ofegante.

“Eles iam me queimar, Mãe. Eu só queria um presente”, ele dizia agarrando a mãe.

“Eu sei, meu filho. Eu te avisei. Mas ninguém vai queimar você!”, ela limpava as lágrimas dos olhos antes que caíssem.“Eu faço essa cidade virar cinzas antes disso. Agora eles sabem que não estou sozinha. Você vai crescer, meu filho. Vai ser forte. Eles vão ter medo.”

Nesse momento, o barulho de sinos cortou o silêncio. Os dois olharam pro céu e viram um cortejo de renas levando um trenó.

“Não deveria ter me desobedecido, nem valeu a pena”, ela disse acariciando a cabelo do filho.

“Mas eu não mereço um presente mesmo, eu não fui um menino bom”, disse Vvitaen abraçando mãe, mas esta não retribuiu.

Ela tirou as mãos do menino e o vento começou a soprar, “não merece um” não tinha terminado de dizer e já estava a metros de altura. O menino viu a mãe subir pelo ar ao encontro do trenó. Quando ele limpou os olhos da poeira que subiu, a visão tinha mudado, as renas tinham se dispersado e o trenó ameaçava cair. Vvitnaes fazia acrobacias no ar até que pegou distância e de uma vez investiu ao encontro do trenó e o menino só viu os pontos coloridos caindo. Depois já era perto o bastante para perceber que eram presentes.

Vvitaen corria juntando todos os que caíram perto da casa. Ao longe, as renas se juntavam de novo. E depois de alguns minutos, o trenó já voava em direção a cidade.

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20 comentários em “Os Presentes de Vvitaen (André Felipe)

  1. Higor Benízio
    15 de junho de 2019

    Resumo: Vvitaen é filho de uma bruxa ou duende, e deseja ganhar um presente do Papai Noel, mas aparentemente não consegue porque não é humano. Um dia ele se disfarça e quase é queimado numa fogueira, mas sua mãe o salva. Ao final, sua mãe, ao que parece, o ajuda a roubar os presentes que o bom velhinho distribui.

    Não é um conto de terror e, estando no certame, presumo que tenha tentado escrever qualquer coisa infantil. Fico imaginando o que o seu conto está dizendo para uma criança. “Ilma conha” já nos dava uma previsão do desastre.
    Papai Noel provavelmente não vai visitá-lo(a) esse ano.

  2. Carolina Pires
    13 de junho de 2019

    RESUMO: Vvitaen e sua mãe moram afastados da cidade, perto de uma floresta e de um rio. O lugar é chamado de Cururu. Sua mãe é uma bruxa simpática e que procura sempre cuidar do filho e dar conselhos para que não passe pela cerca que dá acesso à propriedade de humanos. Mas Vvitaen a desobedece constantemente. Vvitaen tem um sonho de conhecer e ganhar presentes do Papai Noel. Um dia sua mãe leva para o filho preencher uma ficha para ganhar um presente do Papai Noel, a qual foi devolvida por não aceitarem a cor da pele de Vvitaen: verde. Em uma poção de transfiguração, Vvitaen engana a mãe e se transforma em um menino, vai até a cidade e apronta muito, come doces, rouba lanches e espera a chegada do Papai Noel. Mas a poção acaba seu efeito, revelando a identidade do pequeno e o colocando em apuros. Antes de ser morto em praça pública por ser diferente, filho de uma bruxa, sua mãe chega a tempo de salvar o filho e seguem seguros para casa, voando, bem no momento que o Papai Noel está cruzando o céu. Sua mãe vai até lá em cima, assusta as renas, fazendo com que alguns presentes caiam, proporcionando a alegria para o filho que os recebe lá embaixo.

    CONSIDERAÇÕES: Achei o conto muito interessante. A escrita leve e simples deu um ritmo bom e agradável à minha leitura. Gostei muito dos personagens (mãe e filho) principais. Achei que o autor/a autora trabalhou bem com a questão de não inclusão e a não aceitação de personagens diferentes no meio de outro povo (humanos), embora não tenha dado nenhuma resposta positiva quanto a esse problema que eles parecem enfrentar diariamente. Fiquei apreensiva quando pegaram Vvitaen e aliviada quando sua mãe chegou para salvá-lo. Foi bem aí que notei que eu tinha mesmo me afeiçoado aos personagens, e isso é um dos grandes desafios de um autor. O que eu gostei mais foi a parte de ações e descrições que falavam de eventos simples do dia a dia dos personagens: tomar banho no rio; o caldeirão; vagar pela floresta; transformar-se em outros seres e animais. Resumindo: gostei muito do conto! Parabéns!

    Boa sorte na competição. 🙂

  3. Estevão Kinnek
    12 de junho de 2019

    Resumo: Criatura criança quer muito ganhar um presente do Papai Noel, mas sua aparência diferente dos humanos complica tudo. Ainda bem que ele tem uma super-mãe.

    Comentários: Eu gostei demais desse conto. Fosse ele um livro, ou uma animação, imagino como seria interessante, interessante mesmo. Mãe e filho são cativantes e é possível fazer uma analogia com o que acontece na vida real, a questão do respeito às diferenças, de aceitar os que não são iguais a nós, até mesmo com a questão das minorias, dos que chegaram primeiro a um lugar e foram sendo engolidos pelos ditos colonizadores… Entendi que é um texto dentro da proposta de misturar infantil com terror, ou estarei enganado? Bem, quanto a essa proposta, a mim ela não encaixa em nenhum dos dois. Para ser infantil, não basta apenas colocar elementos que apareçam em uma história infantil, mas ter o cuidado de não colocar coisas que vão contra isso. E é por isso que histórias como Coraline, do Gaiman, por exemplo, não podem ser vendidas como tal, por mais que existam elementos infantis, até mesmo de contos de fadas, na história. Também não pode ser classificada como terror, porque não há o que realmente faça a gente sentir medo, ou repulsa, ou tensão, durante a história toda. Ou seja, os elementos que caracterizariam como infantil são neutralizados por partes que não estariam nunca em uma história classificada como infantil, ao mesmo tempo em que os elementos que tentam trazer o terror ao texto são suavizados pelo tom de narrativa infantil de várias partes. Não estivesse participando de um desafio onde os textos têm que ser infantis, ou de terror, ou uma mistura dos dois, estaria no lugar mais alto do meu pódio, mas creio que devo deixar o primeiro lugar para os que seguiram à risca, ou um, ou outro. E acho que a mistura dos dois gêneros é a coisa mais complicada de se fazer. Por isso, parabéns pela tentativa. E um parabéns maior ainda pela narrativa. Se deixar esse viés infantil de lado, e até mesmo o terror, é um texto com bastante potencial para concursos, ou até publicação, eu investiria na história nesse sentido. Muito bom mesmo!

  4. Amanda Gomez
    10 de junho de 2019

    A história de mãe e filho, são criaturas diferentes, misticas talvez,não dá pra saber bem a real aparência deles. O Menino como toda criança quer receber presente de natal, e a mãe o alerta sobre o perigo. O menino acaba deixando a curiosidade o dominar e conhece de perto a face dos humanos. É salvo pela mãe e no final consegue o presente.

    Gostei bastante desse conto, é muito bem feito, instigante o leitor quer saber quem são essas criaturas, se o menino conseguirá o presente, se alguma coisa ruim vai acontecer no caminho. O relacionamento mãe e filho é muito bem construído, o afeto, o cuidado os ensinamentos a mãe dura mais absolutamente protetora. Gostei muito do final. Criança nunca deve perder suas ilusões, a mãe tenta duramente despertá-lo para a realidade, mas não perde o senso de doçura ao fazer de tudo para vê-lo feliz. O conto tem esse aires de fábula, de conto infantil mesmo, com um pequeno toque de terror.

    Parabéns!

  5. Thiago Barba
    5 de junho de 2019

    Mãe e filho bruxos(?) vivem afastados da humanidade pelo perigo que os seres humanos são para eles. Próximo do natal, o menino quer um presente do Papai Noel e vai para cidade tentar receber um. Com a falta de sucesso, a mãe pega vários presentes na noite que Papai Noel passava por ali.
    Acho ótimo o mundo criado neste conto, nomes e criaturas que existem nele, acho ele bem escrito e tenho pouco a falar dele. Acredito que o menos interessante do conto é a história contada, mas acredito que sejam ótimos personagens, daqueles que as crianças adorariam saber das próximas histórias e acompanhar a vida deles.

  6. Vvitaen é um menino filho de uma bruxa, Vvitnaes. Os dois vivem em um bosque e, quando o garoto quer sair pelo bosque, a mãe o transforma em um animal, principalmente para que os humanos não estranhem sua aparência normal. A criança tem seus pequenos desejos, como comer carne cozida e não frita. E, com a proximidade do Natal, seu desejo é receber presentes do Papai Noel. Após tanto insistir, sua mãe aceita que ele preencha o formulário. A carta, porém, é devolvida, provavelmente por o menino, com sinceridade, informar “verde” como cor da pele.
    Na véspera do Natal, Vvitaen engana a mãe e é transformado em um menino humano. Ele corre até a vila para ver a árvore de Natal. Tudo ia bem até o feitiço perder o efeito e a criança ser descoberta. Sorte que uma mãe responsável sempre zela por suas crias.

    A história é bem redigida. Parece-me bem adequada ao público infantil e, após ler outros contos do gênero, parabenizo o autor/ autora por não recorrer à infantilização da linguagem, como o uso de diminutivos. Por outro lado, histórias infantis costumam ter uma lição ou ao menos um objetivo na narrativa. Nesse sentido, achei o desfecho do conto um pouco pobre, algo mais elaborado poderia ter acontecido. Mas é uma história bem contada.

  7. Luiz Ricardo
    25 de maio de 2019

    RESUMO: Duas criaturas mágicas, a mãe e seu filho, moram às margens da cidade de Ladainha. Ambos precisam se ocultar das pessoas, mas a pequena criatura sente-se atraída pelas belezas dos enfeites de natal que vê de longe da cidade e se meterá em confusões com as pessoas de Ladainha em busca do papai noel, até ser salvo por sua mãe.

    CONSIDERAÇÕES: O conto é muito bom. Pra mim está mais para juvenil do que propriamente infantil. Aliás, acredito que qualquer um que aprecie o gênero iria gostar. O mundo das criaturas é convincente e as cenas bem visuais. Apesar de ser uma trama já bem gasta o que me atrai nesse tipo de história é a roupagem encantada, a personalidade forte da mãe Vvitnaes e os elementos de fantasia tão bem trabalhados. Parabéns.

  8. M. A. Thompson
    25 de maio de 2019

    Fala ‘ma Conha! Tudo bem?

    É a história de uma bruxa cujo filho é metamorfo e tem como sonho receber um presente de Natal, diretamente do papai Noel que, na história, de fato existe.

    E justamente por causa disso não vejo seu conto como terror. Eu o classificaria como fantasia.

    Também observei alguns deslizes na escrita, como usar quiz em vez de quis algumas frases truncadas e a opção de escrever papai noel com iniciais minúsculas.

    Basicamente é isso. Não considerei seu conto nem infantil e nem terror.

    Boa sorte no Desafio.

  9. Antonio Stegues Batista
    25 de maio de 2019

    O conto tem algumas cenas enigmáticas, o nome do personagem também é estranho. As cenas são meio confusas, algumas frases absurdas, mas o final elucida muita coisa. Achei um conto bem original, uma boa ideia e um boa história infantil.

  10. Renan de Carvalho
    25 de maio de 2019

    “Os Presente de Vvitaen” traz a história de uma família de feiticeiros que vivem próximos de um vilarejo, que começa a se preparar para os festejos de natal. O menino Vvitaen sonha em ganhar presentes de Natal, mas é proibido pela mãe de se quer se aproximar do vilarejo. Mas um dia ele desobedece, é pego pelos cidadãos e quase queimado por eles, mas é salvo pela mãe. Ao chegar em casa ela dá ao menino não só um, mas faz com que ele ganha vários presentes.

    Conto bem escrito, aguçando o interesse do leitor a medida de entender a origem da família, o motivo de se esconderem. Entregando a história aos poucos. Enredo bem desenvolvido.

    No meio eu confundi se era infantil, se iria para o terror, ou se seria um terror-infantil. Torci pela vitória de Vvitaen. Muito bom.

  11. gabrieldemoraes1
    25 de maio de 2019

    Gabriel Bonfim Silva de Moraes

    RESUMO:

    O conto infantil relata a história de um pequeno bruxo (ou alguma figura semelhante) em contato com o natal. O começo apresenta a relação dele com a mãe e suas viagens noturnas até um pomar em que come maçãs e observa as luzes a noite. Após uma feitiçaria ele consegue enganar a mãe em se transformar em um garoto do vilarejo e decide visitar o lugar. Vvitaen passeia pela cidade e observa todo o lugar, mas quando o feitiço começa a desaparecer. As pessoas começam a agredi-lo. Iriam queima-lo se sua mãe não o tivesse salvado, e no final consegue presentes quando a mãe voa em direção ao trenó do Papai Noel.

    CONSIDERAÇÕES:

    O conto consegue apresentar um universo simples e satisfatório no quesito de fantasia e magia, além de retratar com cuidado a personalidade da mãe e do filho. Achei interessante o desenvolvimento e a conclusão da história. Minha única nota é com relação ao trecho em que o garoto viaja até a cidade, acharia interessante uma melhor descrição da situação e do contato entre os dois mundos. Fora isso, o conto me prendeu em seu mundo e seu ensinamento. Muito bom!

  12. Benjamim Nkadi
    25 de maio de 2019

    Vvitaen vive com sua mãe em Cururu, ambos portadores de um aspeto físico não humano, também com uma tonalidade de pele esverdeada. Tendo sido rejeitado o formulário por causa do seu tom de pele não comum, o que pedia um presente ao pai natal, o menino pintou-se de marrom e caminhou em direção a cidade para receber presente como as outras crianças. As coisas, porém, acabam por dar errado e a mãe o salva da encrenca em que se tinha metido. Realmente um conto do universo fantástico. Aqui o autor conseguiu, sem dúvidas, mesclar o terror e o infantil. Mas eu não acho que seja propriamente uma estória escrita para crianças, pelo que há uma abismal diferença entre um conto sobre crianças e um conto escrito para crianças. No segundo é imprescindível, claro está, que a linguagem seja mais suave, de formas a proporcionar um bom entendimento a quem vai ler (que no caso são as criancinhas, conhecedoras de poucas palavras). Não sei se é pelo fato de eu ser angolano, e portanto achar que os meninos daqui teriam bastante dificuldade com os textos, já que as realidades são completamente diferentes. Afora isso, o autor brinda-nos com um excelente final, e sobretudo ensina uma grande lição: a lição de obediência. Não só às crianças, as quais foi provavelmente a estória pensada, como também aos adultos. Já dizia o grande Saramago: “E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?” Boa sorte ao autor.

  13. Anônimo
    25 de maio de 2019

    Vvitaen vive com sua mãe em Cururu, ambos portadores de uma feição não humana e o tom de pele verde. Tendo sido o formulário rejeitado por sua cor esquisita, o que pedia um presente ao pai natal, foi movido a pintar-se de marrom e seguir em direção a cidade para poder receber presente como as outras crianças, o que acabou por dar errado e a mãe o salvou da encrenca em que se tinha metido. Porém, para um final feliz, o próprio pai natal é quem vai até sua casa e lança vários presentes a partir do trenó que sobrevoava os ares. Realmente um conto do universo fantástico. O autor conseguiu aqui mesclar o terror e o infantil. Mas eu não acho que seja propriamente uma estória escrita para crianças, pelo que há uma grande diferença entre um conto sobre crianças e um conto escrito para crianças. No segundo, a linguagem tem de ser, claro está, mais suave, de formas a proporcionar um bom entendimento a quem vai ler (que nesse caso são as criancinhas, conhecedoras de poucas palavras). Não sei se é pelo fato de eu ser angolano, e portanto achar que os meninos daqui teriam bastante dificuldade com o texto, sendo que as realidades são bem diferentes. Afora isso, o final traz-nos uma grande lição: a lição de obediência. Não só às criancinhas, as quais foi provavelmente o texto pensado, mas também aos adultos. Já dizia o grande Saramago: “E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos? Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?” Boa sorte ao autor.

  14. Elisabeth Lorena Alves
    24 de maio de 2019

    Resumo
    Um Conto infanto-juvenil que relata a experiência adolescente de um ser metamorfo que, desejando ter um Natal como o dos humanos, arrisca sua segurança, transformando-se em um menino e indo conhecer de perto os festejos natalinos. Passando do tempo da transformação, o ser é capturado e quase morto em uma fogueira quando acaba sendo salvo por sua mãe, que a cidade teme. Desiludido por não ter seu pedido aceito e por ser descoberto, o pequeno metamorfo conta de sua decepção quando avistam o Papai Noel e seu trenó no Céu. Sua mãe usa seus poderes para interceptar as renas e conseguir assim presentes para seu filho.
    Comentário
    Gosto da frase que retrata o desespero infantil frente a lembrança de seu sofrimento recente e a falta de compreensão humana:“Eles iam me queimar, Mãe. Eu só queria um presente”. Aqui me faz voltar à um poema de Mário Barreto França, que retrata a falta de percepção humana: “ele só queria amor”.
    Um Conto forte e bem escrito. Gostei muito

  15. Thiago Amaral
    24 de maio de 2019

    Vvitaen, filho de uma bruxa, está triste porque não ganha presentes do papai noel nos natais. Ele passa uma noite inteira olhando de longe para a cidade, como se quisesse lá pertencer. Além disso, costuma se transformar em bichos para caçar. Um dia, engana a mãe e se disfarça de menino comum, indo para a cidade e causando confusão. O efeito da poção passa e os habitantes quase o matam. No fim, a genitora o salva e dá uma chacoalhada no trenó do papai noel, que está passando pelo céu naquele momento, derrubando alguns presentes para o filho.

    Gostei bastante desse conto!

    Já começa interessante, pelo título e pela imagem. Gostei dos nomes do protagonista, da mãe, da cidade… e do seu pseudônimo, também! O ambiente onde o conto se passa, em geral, traz uma atmosfera interessante. Misteriosa e mágica. O leitor não sabe bem como tudo funciona, e a história apresenta de forma natural. Acaba sendo envolvente.

    Também tem um clima bem-humorado nos diálogos. A relação entre a mãe e o filho parece bem real, além de ter me tirado várias risadas.

    Normalmente não gosto muito de histórias que tem o objetivo de comover, mas, da maneira que se passou nessa, fiquei torcendo pro garoto e o final ficou emocionante. Principalmente a frase da mãe, “Não merece um”. Me comove até agora, um dia depois de ter lido a história!

    Só não gostei tanto de ter sido a mãe quem salvou o garoto. Parece que ela sabe tudo, resolve tudo! Se bem que a cena foi boa, também. Estou meio dividido. Mas ela dar uma sacudida no trenó e derrubar os presentes foi ótimo! Vai ficar na memória. Isso que é contracultura heheh

    O único aspecto negativo são várias sentenças com errinhos bobos, talvez na pressa de digitar e enviar o texto. Entre eles, listo: “a mãe falava levantando a voz enquanto menino começava a chorar.”, “ela disse acariciando a cabelo do filho.”, “quiz”, entre outros. Mas a história foi boa o suficiente pra não atrapalhar.

    Conclusão: História doce e divertida, com um quê de rebeldia. Meu preferido! Tem outros dois com escrita melhor, mas esse tem coração. Muito bom!

  16. Pedro Teixeira
    20 de maio de 2019

    Olá, autor(a)! Conto bem escrito, com um enredo interessante. Alguns momentos soaram meio forçados, como aquele em que o menino é colocado dentro da panela para comer. Também não fez sentido ela pedir para ele nunca passar da cerca e depois lhe dar aquele formulário e dizer que deveria preencher “verde” na cor da pele – se ela não queria chamar a atenção dos humanos. Também notei uns tempos verbais diferentes que prejudicam um pouco a coesão, como aqui: “No outro dia, o menino aparece na porta de casa.” Mas, no geral, é uma leitura agradável. Parabéns e boa sorte!

  17. Anorkinda Neide
    17 de maio de 2019

    Olá!! Como tenho falado em todos comentarios.. é uma delicia voltar a ler no EC 🙂
    Principalmente quando encontro uma historia como a sua!
    .
    Resumo: Mae e filho moram afastados da cidade que um dia ja foi seu lar, antes de os humanos chegarem. Eles são verdes e possuem poderes mágicos como o de se transformar em outros animais, mas não é especificado o que e como eles são. O garoto deseja muito ganhar presente do Papai Noel e ludibria a mãe que o proibira de chegar perto dos humanos, se transforma em criança humana e vai à cidade. Ele brinca bastante por lá, na expectativa de esperar o Papai Noel, mas ele começa a se destransformar e os cidadãos querem queimá-lo na fogueira quando vêem o que ele é, na verdade. Sua mãe vem lhe salvar colocando fogo na cidade. Na volta para casa o menino se conforma de que nao merece ganhar presente de natal pois não se comportou bem.. isso invoca os poderes superprotetores de toda mãe e ela intercepta o trenó do Papai Noel, derrubando os presentes que caem do céu fazendo a alegria do garoto.
    .
    Considerações;.Um conto muito chub (fofo) o garoto correndo é o ponto alto, uma graça, uma simpatia. Os diálogos com a mãe estão ótimos também, muito naturais, me senti um ‘monstrinho’ tb, me aliei à dupla. Uma pena que nao entendi o que eles sao, se há uma lenda sobre estes seres eu desconheço e não consegui me situar, me lembrou Grinch porém eu nao vi aquele filme por completo, só partes, será que esta aqui seria a infancia do Grinch? kk viajei agora, eu sei! :p
    Mas, enfim, eu gostei muito, está bem adequado como conto infantil. Parabéns, autor (a)

  18. Sidney Muniz (@SidneyMuniz_)
    14 de maio de 2019

    Resumo: Os Presentes de Vvitaen (Ilma Conha)

    De fato devem ter sido duas maconhas mesmo… hehe, brincadeirinha caro autor(a).

    O conto infelizmente foi escrito com o intuito de ter os dois gêneros, infanto juvenil e terror, ou até mesmo infantil, mas para o infantil o conto é complicado demais, senti que para o infanto é um tanto solto, prolixo, e para um terror falta o susto, a tensão. O conto começa a contar a história da mãe bruxa e do filho que moram em uma casa no meio da floresta, o filho sempre da umas escapadinhas e é louco pra conhecer a cidade, em certo dia ele vai na forma de um menino e dá-se uma confusão, a mãe vem a seu resgate e causa uma tragédia, no final ele ganha presentes.
    Não há lição, não há terror, para mim não funcionou.

    Ainda assim há a novidade na narrativa que achei interessante pela originalidade.

    Mas porque – por que

    Avaliação:

    Terror/infantil: de 1 a 5 – Nota 1 para o terror e nota 1 para o infantil

    Gramática – de 1 a 5 – Nota 4 (apenas o uso do porque)

    Narrativa – de 1 a 5 – Nota 3,5 (Teve sua originalidade em relação a isso)

    Enredo – de 1 a 5 – Nota 2 (Não me agradou, mas a relação do menino com a mãe é interessante)

    Personagens – de 1 a 5 – Nota 2 (Não achei nada tocante, mas tinha tudo para ser uma boa história infantil, faltou foco no que o autor(a) realmente queria contar, um conto infantil ou um conto de terror, acho que o infantil deveria ter sido a opção)

    Título – de 1 a 5 – Nota: 3 – Um bom título.

    Total: 15,5 pts de 30 pts

  19. neusafontolan
    7 de maio de 2019

    Que lindinho!
    Amei seu conto
    Parabéns

  20. Claudinei Novais
    6 de maio de 2019

    RESUMO: A mãe não gostava de acender fogo dentro de casa e por conta disso serviu comida crua ao filho. O filho ficou reclamando e dizendo que a comida estava dura. Com raiva, o menino fugiu e foi até a plantação de maçãs do vizinho, onde começou vários frutos. Ao retornar pra casa, a mãe do menino o prendeu dentro do caldeirão e o fez prometer que não se deixaria ser visto pelos moradores da cidade. Também contou que enquanto ele estava na plantação de maçãs, ela foi procurá-lo na cidade, onde conseguiu um formulário para o filho escrever ao Papai Noel, pedindo um presente. O menino preencheu o formulário e enviou ao papai noel, mas o pedido foi indeferido. A mãe do garoto era bruxa e fez uma poção mágica, da qual o garoto bebeu e se transformou em outro ser. Depois seguiu até a cidade, a fim de esperar o Papai Noel chegar e ele pedir um presente. Ocorre que o menino se transformou em um ser verde e todos descobriram que ele era filho de uma bruxa. O garoto conseguiu voltar para casa sem receber o presente do papai Noel, mas a mãe, conseguiu roubar os presente do trenó quando Papai Noel passava sobre sua casa e o menino recolheu todos os presentes que caíram próximo.

    CONSIDERAÇÕES: Trata-se de um conto infantil. Há alguns erros de português, mas nada que comprometa o entendimento da história. De fato, o autor(a) utiliza uma linguagem não tão clara. Mas é um bom conto infantil.

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Informação

Publicado às 1 de maio de 2019 por em Liga 2019 - Rodada 2, Série C - Final, Série C3 e marcado .
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