EntreContos

Detox Literário.

Perseguição (Miquéias Dell’Orti)

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Corro pela rua sem olhar para trás. Dobro à direita, pelo beco. Escuro, é claro. Sem saída, é claro. Ouço passos. Rápidos, pesados. Vejo um muro. Lixo. Nenhuma escada.

Vozes agora. Tento subir pela cerca. Alto demais. Caio. Uma sombra surge e eu me espremo contra a parede desejando me fundir a ela. O monstro carrega um cabo com um laço na ponta.

Avanço. Em vão. O laço envolve meu pescoço. O monstro me ergue, me agarra e retorna pelo beco. Ele me arremessa dentro do furgão e reconheço, com horror, o nome escrito na lateral do veículo: Zoonoses.

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95 comentários em “Perseguição (Miquéias Dell’Orti)

  1. Tierry
    24 de maio de 2022

    Primero parabéns pelo conto. Você tem um talento incrível! Eu fiquei meio sem entender a parte da Zoonoses, fui pesquisar e entendi. Me senti burro. Mas assim, gente, foi demais a experiência. Como um conto tão pequeno pode deixar um impacto tão grande? É a mágica da escrita.

  2. rozelesti santana
    12 de janeiro de 2018

    gostei do texto ótimo conto os seus conhecimentos jamais irão te pegar de surpresa na sua vida, pois os ocultos serão sempre percebidos com a sua sabedoria. um beijo do seu querido pai, meu mike.

  3. seventeendifusion
    31 de janeiro de 2017

    Vários becos depois… Parabéns, Mike!

  4. Cristiano
    30 de janeiro de 2017

    Parabéns menino, muito boa!

  5. Miquéias Dell'Orti
    30 de janeiro de 2017

    Queria agradecer a todos pelos comentários e críticas (mesmo aquelas em que me chamam de burro). Foi um exercício e tanto esse desafio. É muito bom ver a percepção dos leitores diante do que você escreve.

    Comentar todos os outros foi um exercício melhor ainda. Faz a gente perceber que não tem essa de ler superficialmente quando você aspira escrever algo decente. Ou você lê analiticamente e entende a essência da história para tecer críticas realmente construtivas ou acaba falando merda (como eu mesmo fiz em alguns comentários).

    Mais uma vez, muito obrigado a todos que gostaram e desgostaram.

    • Miquéias Dell'Orti
      30 de janeiro de 2017

      Peço perdão, também, se “descurti” seu comentário. Fiz isso pelo celular e não deu muito certo. Considere um “descurti” como “curti pra c@$#&#”.

  6. Lohan Lage
    27 de janeiro de 2017

    Marley, boa sacada! Não era um bicho, era um homem! Um monstro, neste caso. Me lembrou o conto do Bandeira. Parabéns!

  7. Simoni Dário
    27 de janeiro de 2017

    Conseguiu me enganar até o final e acabou que gostei da surpresa, era um cachorro afinal. Ótima leitura.
    Bom desaafio!

  8. Gustavo Henrique
    27 de janeiro de 2017

    Haha mais um conto que gostei bastante, muito bom, ainda mais com o pseudônimo participando do conto. Boa sorte!

  9. Sra Datti
    27 de janeiro de 2017

    É uma temática que mexe comigo, uma cachorreira de primeira.
    O texto é bem discorrido, limpo, com frases curtas, informativas, que me levaram a imagem da fuga do cão.
    Mas, ó, Marley, o título matou o final! Que pena!
    Boa sorte!

  10. Simoni Dário
    27 de janeiro de 2017

    Cena bem descrita. Fui enganada até o final e gostei da surpresa.
    Bom desafio.

  11. Victória
    27 de janeiro de 2017

    Marley, agora tudo faz sentido! Parecia um conto de suspense e perseguição “normal” (por normal, digo protagonizado por um humano hehe) e me incomodei ao ver um elemento “sobrenatural”, no caso o monstro… No final, o monstro era um homem e o protagonista, um cachorro! Achei um texto bem escrito, que funcionaria como suspense e ganhou pontos pelo final surpreendente (talvez o pseudônimo tenha entregue a surpresa, mas só me liguei no final hehe). Parabéns!

  12. Lídia
    27 de janeiro de 2017

    Pra mim, Marley sempre será nome de cachorro (acho que por isso já imaginava a natureza do personagem desde o início, mas é tudo viagem minha, o pseudônimo ficou ótimo kk)
    Você soube conduzir muito bem o texto de modo a situar o leitor no contexto da ação, parabéns.
    Boa sorte!

  13. rsollberg
    26 de janeiro de 2017

    Olha, a narrativa é muito competente, as descrições da fuga são bem feitas.
    O que pesou pra mim é que não ocorreu o impacto da descoberta do narrador, vez que aqui no E.C já tivemos ao menos dois contos usando essa perceptiva. Óbvio que o autor não tem qualquer obrigação em relação a esse fato, mas quando você lê uma versão menor de algo que já viu em tamanho bem maior, surge aquele gostinho de decepção.
    De qualquer modo, está bem escrito e tem bom ritmo.
    Parabéns e boa sorte.

  14. Pedro Luna
    26 de janeiro de 2017

    Gostei do estilo apresentado no início, com frases curtas, pontos aqui e ali, simulando a pressa e a urgência da fuga. Já sabia que era um cachorro por causa do pseudônimo, e gostei mais assim, pois desde o início já li vendo um cachorro fazer tudo aquilo. Funcionou e deu pena quando ele é capturado. Achei bom, no geral.

  15. Fil Felix
    25 de janeiro de 2017

    Estilo de narrar os eventos bem interessante, gosto dessas descrições rápidas, quase sem fôlego pra continuar. Deu uma identidade ao conto e nos coloca dentro da pele do protagonista, no caso o cão. Só achei o final meio ruim por entregar demais. Quando coloca o laço em seu pescoço, já fica no ar que se trata de um animal ou algo assim. Jogar no caminhão também dá indícios. Colocar a “Zoonose” tira todo o trabalho do leitor de tentar interpretar o que leu.

  16. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    25 de janeiro de 2017

    Oi, Marley,

    Seu conto é de terror, ao menos para mim, que amo cães e os resgato sempre que consigo.

    Quanto ao desenvolvimento da história, gostei muito da estrutura. Já imaginava o desfecho, devido ao pseudônimo escolhido, mas isso não atrapalhou em nada.

    Um trabalho claramente pensado.

    Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.

    Beijos

    Paula Giannini

  17. vitormcleite
    25 de janeiro de 2017

    não gostei muito do final, mas mostras que sabes escrever e tens alguma originalidade na trama que apresentas, embora não inteiramente convincente

  18. Gustavo Aquino Dos Reis
    25 de janeiro de 2017

    Marley,

    É um bom conto. Bem escrito e com um final com relativo impacto.
    Boa obra.
    No entanto, achei que a maneira como a narrativa foi conduzida (sem cadência por conta dos pontos) jogou contra.

    De toda a maneira, lhe deixo os parabéns.

  19. Jowilton Amaral da Costa
    25 de janeiro de 2017

    Um conto médio. Não achei a narrativa truncada, achei foi que a escolha das palavras para se fazer a narrativa não foi boa, tirou a força do conto. A ideia é boa, mas, poderia ter sido melhor executada, já que há uma boa surpresa no final. Boa sorte.

  20. Felipe Teodoro
    25 de janeiro de 2017

    Animal sendo perseguido, a descoberta só no fim. Um conto que mesmo trazendo um desfecho surpresa, não chega a mexer com o leitor. Eu confesso que achei a narrativa bem truncada, mas a ideia, é boa. Fiquei curioso em saber qual seria esse animal. Enfim, um conto divertido.

  21. Srgio Ferrari
    25 de janeiro de 2017

    A arte de cagar com uma surpresa quando se tem uma coceira urgente de se mostrar com um pseudônimo entreguista. Olha….burrice, desculpe….PRA QUE MARLEY, bebê? Matou o micro…..

  22. Tiago Menezes
    25 de janeiro de 2017

    Muita angústia no início, curti. Apesar do pseudônimo, só tive certeza do personagem ser um cão quando você citou o laço. O final com a citação da palavra zoonoses acredito ter sido desnecessário. Talvez um outro final, com alguma surpresa… Fora isso, ótimo texto, parabéns.

  23. angst447
    25 de janeiro de 2017

    Poderia ter economizado explicações no final, já que dá para perceber que se trata de um cão sendo perseguido. Depois de laçado e preso no furgão, que duvida teríamos? Algumas, talvez, mas isso seria bom.
    Bem construído, o conto traz frases curtas, o que me agrada bastante. Limpeza de raciocínio e um bom ritmo quase de suspense.
    Boa sorte!

  24. Daniel Reis
    25 de janeiro de 2017

    A angústia e sensação de perseguição, sugerida desde a pontuação até a escolha das palavras, faz desse conto um exemplo ótimo de narrativa ofegante, no bom sentido. A meu ver, a reviravolta final fica antecipada pela frase “O monstro carrega um cabo com um laço na ponta.” Talvez a informação pudesse ser apresentada de forma não tão antecipada. Mas é um conto muito bom. Parabéns!

  25. Renato Silva
    24 de janeiro de 2017

    Gostei muito do seu microconto. Lembrou muito um conto que escrevi para o desafio Cotidiano. Se tiver interesse: https://entrecontos.com/2015/09/12/nao-confie-neles-a-paradiso/

    Eu adoro animais e sempre me revoltou muito o modo como as prefeituras lidavam com seus cães abandonados, que enviavam as tais “carrocinhas” para capturarem os cães e estes eram enviados para o CCZ, onde eram ASSASSINADOS. Não vejo muita diferença nesses lugares e os antigos campos de concentração nazistas e soviéticos. Se não me engano, alguns desses cães eram (ou ainda são…) enviados para as faculdades de medicina para serem vivissectados, um destino ainda mais cruel do que a “eutanásia” que sofriam nestes centros.

    Eu sempre entendi que não pode ser boa uma pessoa que é má com os animais. Tive algumas experiências desagradáveis com essa gente e isso só reforçou o que eu já pensava delas. Certa vez, eu estava conversando com um colega de escola, enquanto esperava o ônibus, quando senti uma forte pancada nas costas que quase me jogou no chão. Quando me virei, vi um sujeito grande, usando um uniforme branco e encardido, perseguindo um cachorro. Ele não pediu desculpas e não estava preocupado com ninguém à sua frente. Ele tinha um cambão nas mãos e parecia se divertir com aquilo; ele realmente parecia ter prazer naquele trabalho terrível.

    O teu conto mexeu comigo, pois lembro de tudo isso, mas também por lembrar do meu próprio conto. Ao escrevê-lo, senti todas essas coisas ruins, como se eu realmente estivesse vivendo tudo aquilo.

    Como muitos disseram, você “pecou” no pseudônimo. A minha sorte é que eu nem tinha visto, por isso foi impactante o final, quando me dei conta de que era um cão pego pela carrocinha. Não, saber que o perseguido era um cachorro não me fez respirar aliviado. Na verdade, me senti ainda mais angustiado. Um homem pode ser perseguido por “n” motivos; para que eu sinta empatia por ele, precisaria saber qual era esse motivo. Um cão perseguido pela carrocinha é sempre inocente, assim como um judeu perseguido por um soldado nazista ou um negro perseguido por um capitão do mato.

    Eu também achei um pouco desnecessário falar em carrocinha. Bastava uma breve descrição do veículo. O cão alfabetizado pode ter tirado um pouco do drama, da tensão naquele momento.

    Sobre o uso da palavra “monstro”, foi algo bem feliz. Essa gente que se diverte capturando cães, que deposita neles a culpa pelas doenças e problemas sociais, não presta. É um trabalho que desumaniza ou feito para quem não tem senso de humanidade. Não dá para trabalhar nisso sendo uma pessoa piedosa.

    Para o pobre cachorro, seu perseguidor não passa de um monstro, aquele que o está condenando à morte iminente (que também poderá ocorrer numa mesa de vivissecção). Para um cão, ser perseguido por um “carroceiro” não é diferente de ser um judeu e ser perseguido por um soldado da SS.

    As frases curtas marcaram bem a narrativa, transmitindo toda a tensão ao leitor. Com alguma revisão, ficará perfeito. Parabéns e boa sorte.

    • Miquéias Dell'Orti
      30 de janeiro de 2017

      E ae Renato, tudo bem cara?

      Meu, muito obrigado pelo seu comentário. Eu li seu texto e, particularmente, o achei ótimo. Também vi uma grande semelhança em uma das ideias centrais do conto.

      Como eu falei lá nos bastidores, minha avó me contou essa história da carrocinha pegar os cães pra fazer sabão e desde aquele dia eu fiquei meio traumatizado com a coisa porque tenho um apego muito forte com esses animais.

      Existem pessoas sem sensibilidade alguma que não vêem problema com isso, com o abandono, com a agressão e com a morte desses bichinhos e compartilho com você a opinião de que pessoas que se divertem ou compactuam com ações iguais a essa são fracas de caráter e ínfimas em bondade.

      De novo, obrigado de verdade pelo seu comentário e adorei seu texto. Infelizmente não vou conseguir responder todo mundo, mas depois de tudo o que você escreveu o seu era uma obrigação minha. 🙂

      Até mais.

  26. Tom Lima
    24 de janeiro de 2017

    Gostei bastante da ação do ponto de vista do cão. Da forma que ele vê o humano como um monstro. Muito bom mesmo. Não tenho muito mais a acrescentar. Tem sua força mesmo com o pseudônimo revelando boa parte da surpresa que aconteceria mais pro fim.

    Parabéns.

    Abraços.

  27. Andreza Araujo
    23 de janeiro de 2017

    A narrativa é ótima e a gente chega a torcer pelo personagem perseguido. Entretanto, o pseudônimo escolhido puxa da memória aquele famoso cachorro, o que estragou a surpresa, pois logo de cara imaginei que era um animal sendo perseguido. Uma pena, o conto seria muio mais impactante com esta revelação acontecendo naturalmente. Mesmo assim, é um excelente conto!

  28. catarinacunha2015
    23 de janeiro de 2017

    MERGULHO cheio de ação e construído para mexer com a gente. Mas por que o autor precisou explicar o conto? A zoonose me deu fastio. Esse pseudônimo entregou ser o personagem um cachorro, do contrário seria IMPACTO certeiro. Pô, estava tão legal, instigante e inteligente. Aí vem a mosquinha professoral e arranca a magia da interpretação. Leitor gosta de achar que é inteligente.

  29. Wender Lemes
    23 de janeiro de 2017

    Olá! Pobre animal, aprendeu tarde demais que nunca se deve correr para o beco escuro sem saída. Há um jogo de “esconde e revela” desde o começo. Não se diz em nenhum momento se tratar de um cão, mas também não se nega essa possibilidade – aliás, o pseudônimo e a carrocinha até reforçam essa interpretação. Conseguiu me passar a agonia do bichinho com maestria.
    Parabéns e boa sorte.

  30. Mariana
    23 de janeiro de 2017

    Pobre cão! A narrativa foi bem construída e um susto inicial se transforma em risada. Gostei, parabéns.

  31. Cilas Medi
    23 de janeiro de 2017

    Um cão em apuros, cheio de terror da carrocinha. Um bom conto, com surpresa final. Boa sorte!

  32. Thayná Afonso
    22 de janeiro de 2017

    O começo do conto me deixou um pouco tensa, tenho pesadelos recorrentes onde sou perseguida por “uma sombra”, então foi fácil conseguir me envolver. Gostei bastante do conto, parabéns!

  33. Estela Menezes
    22 de janeiro de 2017

    Ritmo perfeito do início ao fim, quebras e pontuação irretocáveis. Muito bem construído, o que era uma coisa acaba se revelando outra, e, ao terminarmos, fica ainda a divertida surpresa de termos sido conduzidos por um narrador inesperado. O clima de suspense vai sendo mantido quase até o final, só fiquei pensando que você talvez pudesse sustentá-lo por mais tempo se excluísse a frase ” O monstro carrega um cabo com um laço na ponta” e se, no último parágrafo, trocasse “O laço envolve meu pescoço” por “Um laço envolve meu pescoço” … Sem contar que evitaria a repetição de “laço” em duas frases tão próximas…

  34. Givago Domingues Thimoti
    22 de janeiro de 2017

    A história é boa, assim como a forma de escrever, mas, eu não curti muito.
    Acho que poderia ter sido melhor.
    Boa sorte!

  35. Eduardo Selga
    21 de janeiro de 2017

    O cachorro é o narrador, mas isso não cria suficiente atmosfera insólita que justifique o fato de ele também ser leitor, porque a entidade “narrador” é algo incorpóreo, mesmo que saibamos tratar-se de alguém ou um animal, mas a leitura nos é algo bem palpável. Para encaixar-se bem no conto, ele teria de ser abertamente fantástico, desde o início.

  36. Bia Machado
    21 de janeiro de 2017

    Ah, que pena, começou bom, sabia que se tratava de um cão, mas por que esse final, tão pouco sutil? Em um conto fantástico ok, o cãozinho sabe ler, mas pra mim não houve suspensão de descrença suficiente para aceitar isso. Uma boa leitura, apesar disso.

  37. Douglas Moreira Costa
    20 de janeiro de 2017

    O conto cria imagens realmente bastante tensas, nos deixa apreensivos com o acontecimentos que acontecem seguidamente e as imagens disparadas à nossa mente. A narração invoca diversas sensações e precipitações acerca do que há de acontecer e do porquê aquilo acontece. É intenso! E o final? Ah! Me surpreendeu bastante. uma surpresa boa, que quebra todas as expectativas e nos traz uma imagem triste sobre uma coisa tão comum.
    É um bom conto, parabéns.

  38. Leandro B.
    20 de janeiro de 2017

    Achei a forma do conto bastante competente. Escrever pausadamente pode dar muito errado, mas não foi o caso aqui. A pontuação ajuda na correlação do pensamento com a ação.

    Dei um sorriso com o final do conto (acho que foi o único que não fez a relação), mas em contrapartida o final absorveu um pouco do drama.

    Um dos pontos fortes foi o pov irônico/desesperado do animal, como se soubesse estar preso dentro de uma história de terror.

    Enfim, gostei mais pela forma do que pelo impacto do final.

  39. Lee Rodrigues
    20 de janeiro de 2017

    Depois de me aventurar na leitura de vários microcontos (e ainda falta muuiiitoo), já começo a sentir medo de ser leviana.

    Marley, talvez o seu cuidado em deixar claro a identidade do seu personagem tenha trabalhado contra você. Acredito que a boa sacada dos microcontos é o que fica sugerido, posso estar errada, mas o que senti falta no seu, foi justamente isso, a subjetividade.

  40. Vitor De Lerbo
    20 de janeiro de 2017

    Ao terminar o conto, me lembrei do clipe de “Can’t get my head around you”, do Offspring.
    O estilo de escrita combina muito bem com a história. As frases curtas geram tensão e aceleram o ritmo. Assim como a vítima corria, nossos olhos corriam pelo texto.
    Parabéns e boa sorte!

  41. Juliano Gadêlha
    20 de janeiro de 2017

    Marley haha
    E um cão alfabetizado, vejam só.

    Brincadeiras à parte, gostei do conto. Bem escrito, planejado e estruturado. Mudaria apenas o final. Acho que havia outras maneiras de ele identificar para onde estava indo. Mas isso não compromete o bom trabalho. Parabéns!

  42. Amanda Gomez
    19 de janeiro de 2017

    Olá, Marley.

    A descoberta veio antes dá hora, é isso acabou um pouco com a tensão de saber o que era que estava acontecendo. Mesmo assim a história seguiu seu desfecho de forma competente.

    Não causou o impacto que o autor gostaria, creio eu… O final realmente poderia ter sido melhor trabalhado, quebrou um pouco o ritmo..A lógica.

    A crítica a situação triste de cachorros de ruas que são jogados de qualquer jeito no centro e logo mais excetuados é valida. Mas ficou em segundo plano ao meu ver. Queria ter sentido algo mais, pois é algo que me entristece. Mas não funcionou muito comigo.

    No mais, é um bom conto. Boa sorte no desafio.

  43. waldo gomes
    19 de janeiro de 2017

    Conto sobre a prisão de um cão pelo serviço municipal.

    Bem escrito, direto, narrativa com boa tensão.

    Não me convenceu o final, onde o cão “lê”, meio forçado para identificar a situação, acho que outra saída teria ficado melhor.

  44. Miquéias Dell'Orti
    19 de janeiro de 2017

    Conto interessante. Escrita rápida e com um final bem bolado. As frases curtas parecem expressar o desespero do perseguido que, ofegante, se sente acuado e sem saída.
    Infelizmente, como outros disseram, o pseudônimo diminuiu o impacto do final.

  45. Gustavo Castro Araujo
    19 de janeiro de 2017

    Bacana o conto, embora seja possível adivinhar que se trata de um cachorro ainda no início. Talvez por causa da imagem escolhida. Por conta disso, não curti muito o arremate – até porque parece que se trata de um cão que sabe ler. Talvez teria sido melhor se ele reconhecesse outros cães dentro do furgão, ao invés do nome “Zoonoses” pintado na lataria. De todo modo, é um conto simpático, que revela um momento tenso e bem construído Imagino que será bem lembrado pelo pessoal na hora de votar.

  46. Anderson Henrique
    19 de janeiro de 2017

    Competente em esconder a trama até o encerramento. Suspeitei que era um cão lá no “O laço envolve meu pescoço”, mas aí já era tarde. Eu é que já estava envolvido até o pescoço. Gostei d+.

  47. Leo Jardim
    19 de janeiro de 2017

    Minhas impressões de cada aspecto do microconto:

    📜 História (⭐⭐▫): boa a história, cria um bom clima de angústia e urgência. Legal descobrir que se trata de um cachorro.

    📝 Técnica (⭐⭐⭐): boa, cena bem narrada, gostei bastante da parte de tentar se fundir às sombras.

    💡 Criatividade (⭐⭐): não chega a ser uma grande novidade, mas é sempre criativo narrar no ponto de vista de um cão.

    ✂ Concisão (⭐⭐): o texto está bem fechadinho.

    🎭 Impacto (⭐⭐▫): o impacto ao descobrir que se tratava de um cachorro só não foi maior porque eu intui assim que o “monstro” foi descrito.

  48. Marco Aurélio Saraiva
    19 de janeiro de 2017

    Ahhh, é um daqueles que a gente acha que o personagem é humano mas é animal, rs rs.

    Gostei do conto. Bem escrito – talvez com pausas demais, mas entendi que elas foram usadas para denotar o desespero do personagem. Narra bem a fuga ensandecida e o medo de ser capturado.

    Interessante, mas não tão original. Ganha pontos por nos fazer achar que se trata de um assassino ou algo parecido, mas termina sem impressionar muito.

  49. Fheluany Nogueira
    19 de janeiro de 2017

    A cena de encalço é bem construída, e a trama é interessante, mas a reviravolta final não causou impacto, pois ficou previsível com o título, pseudônimo, o segundo parágrafo. O foco narrativo e a capacidade de leitura do cão deram um tom de humor ao texto. Amo cães, já tive até oito ao mesmo tempo, na roça (meus leitores conheceram a Rebeca), mas nenhum deles viam o homem como monstro ou aprenderam a ler.

    Leitura fluente e linguagem no capricho. Bom trabalho. Abraços.

  50. Laís Helena Serra Ramalho
    19 de janeiro de 2017

    Gostei de como você trabalhou a quebra de expectativa.

    A narrativa me incomodou um pouco. Em parte pelas frases curtas em sequência (alterná-la com frases longas teria deixado a leitura mais fluída), em parte por você revelar coisas que já estavam subentendidas numa frase anterior.

    Fiquei incomodada com a informação sobre o furgão ser da zoonoses. Não pelo cachorro alfabetizado (animais alfabetizados são coisas comuns em histórias protagonizadas por eles e é algo de que eu gosto nesse tipo de narrativa), mas pela impressão que ficou de que a informação é para o leitor, e não para o personagem.

  51. Matheus Pacheco
    19 de janeiro de 2017

    Cara eu curti o texto em geral, eu achei muito bom mesmo, a única coisa que eu realmente não curti foi a maneira que foi escrito, mas isso é implicância minha, mas eu vou dizer de novo que está ótimo o texto.
    Um abração amigo

  52. Luis Guilherme
    18 de janeiro de 2017

    A história é bem bolada e a trama é boa, mas infelizmente o plot twist nao me pegou, pois acabou se entregando no segundo parágrafo.

    Mesmo assim a ideia e a execução estão boas, só podia ter trabalhado o suspense um pouco mais.

    Obs: tadinho do bichinho, tenho um fraco por animais, especialmente cachorro.

    Parabéns e boa sorte!

  53. Thiago de Melo
    18 de janeiro de 2017

    Amigo Canino,

    Parabéns pelo seu texto! Muito bom. Tive a sorte de não ler o pseudônimo antes de ler o texto e pude aproveitar um pouco mais o plot-twist no final.

    Gostei, sim, da descrição do humano como monstro, pra mim fez todo o sentido. Se uma raça de extraterrestres (que se julgassem com inteligência superior à nossa) estivesse dominando o mundo e perseguindo pessoas à noite, prendendo-as pelo pescoço com varas e cordas, que nome nós daríamos a eles? Poisé… Literatura também é questão de perspectiva.

    Muito bom o texto. Gostei inclusive da última frase, com o cachorro “lendo” a lateral do furgão. Muito bom. Parabéns!

  54. Iolandinha Pinheiro
    18 de janeiro de 2017

    Fiquei com pena do cachorro, mas o autor entregou o jogo com o pseudônimo. Uma pena. Dar sentimentos e pensamentos humanos ao cão foi uma grande jogada do autor, porque gerou uma maior identificação entre o personagem e os leitores. O conto foi bem escrito, gostei das imagens criadas, dele querendo se fundir com a parede. Só não gostei da pista que vc deixou. Eu preferia o susto. Abraços.

  55. Fabio Baptista
    18 de janeiro de 2017

    Novamente a estrutura de descrever uma cena, caprichar na ambientação e depois, no final, surpreender revelando a “identidade secreta” do personagem.

    O autor fez todos esses passos muito bem, mas infelizmente não conseguiu me impactar.

    Mas foi um bom conto.

    Abraço!

  56. Davenir Viganon
    18 de janeiro de 2017

    Eu não li o pseudônimo antes de ler o conto. Isso ajudou na leitura pois o Plot Twist me surpreendeu. Na segunda linha, você repetiu o “é claro”, ficou estanho, mas no resto conseguiu me manter interessado no que ia acontecer. Gostei do conto.

  57. Evandro Furtado
    18 de janeiro de 2017

    O autor comete uma falha muito simples: ela dá spoiler da plot twist no pseudônimo. Antes de começar a ler, vendo a imagem, fiz a conexão com o título e, voilá, sabia exatamente o que iria acontecer. Isso, infelizmente, estragou a experiência.

    Resultado – Average

  58. Glória W. de Oliveira Souza
    18 de janeiro de 2017

    Narrativa com dramaticidade e final inesperado. O início lembra os seriados norte-americanos que povoam em nossa televisão. Detalhes são corretamente descritivos. O final surpreende, pois fica evidente tratar de ‘carrocinha’ pública que ainda perduram em algumas cidades à caça de animais abandonadas. Hoje essa prática é refutada. Há mais humanização com ações mais respeitosas aos animais. A cena final causou-me indignação e revolta.

  59. Thata Pereira
    18 de janeiro de 2017

    Sem querer não li o pseudônimo, o que foi bom, porque amo o Marley ❤ Só de lembrar meus olhos já marejam. Por isso, imaginei uma pessoa sendo perseguida até chegar no final. Boa surpresa! Saiu do lugar comum.

    Diferente do que vi que alguns pensaram, gostei da colocação da palavra "monstro". Quando criança, eu olhava para formigas, baratas, lagartixas e pensava que esse seres deveriam nos tratar assim. Nada mais condizente do que um cachorro com medo pensar o mesmo. Inclusive, nós mesmos nos tratamos como monstros de vez em quando… rs

    Boa sorte!

  60. Tatiane Mara
    17 de janeiro de 2017

    Olá…

    Conto sobre um cachorro apanhado pela “carrocinha”.

    Interessante, bem escrito, com bom ritmo.

    Boa sorte.

  61. juliana calafange da costa ribeiro
    17 de janeiro de 2017

    Bem humorado. Mas era um cachorro (pergunto por causa do seu pseudônimo…)? Eu confesso q imaginei um rato. Acho q pode ser um rato bem grande… rs Tadinho… Parabéns pelo conto!

  62. mariasantino1
    17 de janeiro de 2017

    Estourem a terceira guerra mundial, mas não toque em um cachorro (se for na literatura ou no cinema então…)

    Então, autor(a), eu gosto até de sapo, mano. Gostei das sensações, uma vez que o conto é narrado pelos olhos do cãozinho, mas a intromissão de pensamento como dizer que o cara é monstro meio que melou o que estava indo bem. Quem sabe só dizer que “um cabo com um laço na ponta se aproximou”, e deixar as conclusões para o leitor fizesse o conto ser mais impactante?
    Achei um clima muito bom, o suspense oferecido também, mas o impacto que o conto poderia ter não compensou tanto a expectativa (além do que o pseudônimo entrega um pouco quem narra)

    Boa sorte no desafio.

  63. Priscila Pereira
    17 de janeiro de 2017

    Oi Marley, pena que para mim seu pseudônimo já entregou a surpresa, mas tirando isso o conto é bem interessante, pra mim foi original e está bem escrito. Parabéns e boa sorte!!

  64. Rubem Cabral
    17 de janeiro de 2017

    Olá, Marley.

    Creio que teria sido melhor usar outro pseudônimo, já que a surpresa é o ponto de destaque do microconto. De qq forma, já pensei na possibilidade do narrador ser um cão quando li sobre o laço.

    Está bem escrito, a surpresa foi bacana, a narração conseguiu passar tensão nas poucas linhas.

    Nota: 8.

  65. Victor F. Miranda
    17 de janeiro de 2017

    Interessante, foi aquele caso de contar uma história antiga de maneira original. Não sei se imaginei um cachorro logo de cara por causa do pseudônimo (não que seja de fato um cachorro, mas entende-se que é um animal). Mesmo assim, achei legal.

  66. Vanessa Oliveira
    16 de janeiro de 2017

    Ah, imaginei como sendo um cãozinho mesmo, hahaha. Afinal, apesar de não ser comprovado que eles pensam ou não, ou até que ponto eles entendem as coisas, uma coisa é certa: chegou alguém com uma coleira – e que não é o dono -, eles vão se assustar. Bem, achei que fosse um conto de terror. Já pensei em um serial killer que estava atrás da próxima vitima. O fim não deixou de ser aterrorizante: um cachorro sendo levado pelo zoonoses. Se pudesse, adotava. Gostei. Boa sorte!

  67. Luiz Eduardo
    16 de janeiro de 2017

    Se a ideia era gerar surpresa quanto à pessoa (ou no caso animal) do protagonista, conseguiu. Não se era um cachorro , um gato ou outro animal, mas era um bicho . A descrição do monstro me confundiu um pouco a princípio, mas acho que casou bem, mostrou o ponto de vista do personagem. Parabéns pela criatividade, escolha das palavras, e boa sorte!

  68. Andre Luiz
    16 de janeiro de 2017

    Ao contrário dos colegas aqui embaixo, eu acho que tanto o personagem quanto a forma narrativa escolhida somente contribuíram para a impressão que você queria passar.

    -Originalidade(8,5): Seu conto parecia um antigo meu, cujo tema era exatamente um homem que fica preso no beco. Quando comecei a ler, já me identifiquei com o estilo de escrita e gostei ainda mais quando o final foi revelado. Super criativo!

    -Construção(9,0): A ideia foi muito bem executada e a colocação das palavras me fez criar uma expectativa muito boa sobre o final, que foi uma bela surpresa.

    -Apego(9,0): Fiquei com dó do cachorrinho, realmente somos monstros!

    Parabéns pelo conto!

  69. Patricia Marguê Cana Verde Silva
    16 de janeiro de 2017

    Situa bem o leitor dentro da cena. Tem movimento. Diversas pausas… frases curtas dão espaço pra imaginação respirar. Boa sorte!

  70. Antonio Stegues Batista
    16 de janeiro de 2017

    Logo no meio já deu para perceber que o narrador é um cachorro. Não houve nenhuma novidade no conto, nada diferente que causasse espanto. Um historia simples, com suspense no começo, mas esfriou no final.

  71. Brian Oliveira Lancaster
    16 de janeiro de 2017

    GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
    G: Uma história boa pra cachorro (bá-dum-tss). Mas, falando sério, o ponto de vista é interessante, mesmo com a licença poética de o cão entender a palavra no final. Consegue transmitir bem a emoção de ser perseguido, mesmo de forma simples. – 8,5
    O: Infelizmente, não vi nada de muito diferente na história, a não ser o ponto de vista. A angústia é bem transmitida e a dor de não existir solução também. Os humanos até podem ser monstros pelos olhos do cachorro, mas achei um tanto exagerado. Muitos nem sabem o que aconteceu até chegarem ao centro. – 8,5
    D: Felizmente, a divisão em três partes foi uma escolha acertada. Dá fôlego e cria uma expectativa, apesar de acontecer algo já esperado. – 8,5
    Fator “Oh my”: texto simples, mas com um clima de história juvenil bem presente. Talvez eu não seja o público desejado, mas tem suas qualidade de qualquer forma.

  72. Bruna Francielle
    16 de janeiro de 2017

    Bem, apesar de eu não saber porque ele teria medo deste furgão..(Zoonoses é algo ruim?) ou talvez ele apenas tenha medo por ter.. sem nenhum motivo maior !
    Apenas não queria ser capturado !
    Mas eu achei em partes criativo, sim !
    Conseguiu ao menos me surpreender !

  73. Ceres Marcon
    15 de janeiro de 2017

    Bah, quando me dei conta que era um cão, fiquei com vontade de trucidar o monstro.
    Gostei. Movimentou algumas coisas dentro de mim. Odeio, quando maltratam quem não pode se defender.
    Parabéns!

  74. elicio santos
    15 de janeiro de 2017

    Interessante. O desfecho inova ao mostrar a perspectiva de um animal em perseguição. Dá margem a múltiplas interpretações acerca do porquê da cena e suas consequências. Estará na minha lista com certeza. Boa sorte!

  75. Remisson Aniceto (@RemissonA)
    15 de janeiro de 2017

    Se nos colocássemos no lugar dos animais, aqui no caso dos cães, entenderíamos o sofrimento deles quando são abandonados pelos donos. Não entendo como tantas pessoas compram ou dotam animais por acharem bonitinhos, ou porque seus filhos pedem, e na primeira oportunidade, quando vão viajar, não querem levá-los ou não têm com quem deixar, quando os bichinhos adoecem e não querem gastar com consultas, exames e medicamentos, jogam os coitadinhos fora. O homem é o pior animal, o mais desprovido de humanidade existe. Este conto foi muito bem escrito, tendo o animal como personagem principal, como deveria ser dentro das nossas casas e na nossa vida. Tem o meu apoio.

  76. Tiago Volpato
    15 de janeiro de 2017

    Ótimo texto. Conseguiu envolver bem o leitor na caçada. Boa ideia, boa escrita! Parabéns.

  77. José Leonardo
    15 de janeiro de 2017

    Olá, Marley.

    Uma perseguição bem elaborada, transmitindo o torpor e a tensão do protagonista em cada linha. Esse conjunto não se consegue facilmente. A solução do mistério vem somente na última palavra, mesmo assim, ainda que revestido de obviedade a pós a leitura (e o pseudônimo corroborando), a pergunta pode ficar: e se fosse um humano?

    Aquilo que é maior do que nós e tenta nos acossar, vemos, obrigatoriamente, com o monstruoso.

    Boa sorte neste desafio.

  78. Edson Carvalho dos Santos Filho
    14 de janeiro de 2017

    Gosto de narrativas com orações curtas assim, a lá Graciliano Ramos. Mas poderia ter sido mais lapidada. Uma ou outra palavra está sobrando no meio, apenas questão de ter revisado mais. Mas, no geral, está bem escrito. Sobre o enredo não tenho muito o que falar, pois não sou muito fã de histórias de terror, tétricas, sombrias.

  79. Fernando Cyrino
    14 de janeiro de 2017

    Uma história interessante. Gosto do uso que você faz das frases curtas de quem foge e necessita economizar o fôlego. O final ficou bem bacana. A carrocinha, conforme a chamávamos e seu odioso e necessário trabalho. Parabéns pela criatividade e pela obra que está bem redonda, abraços e sucesso.

  80. Guilherme de Oliveira Paes
    14 de janeiro de 2017

    Gosto da ideia de surpreender o leitor sobre quem é o narrador. Há boa dose emoção; no entanto, o aspecto roteirístico da narrativa parece esbarrar em alguns clichês de filmes.

  81. andré souto
    14 de janeiro de 2017

    Interessante a perspectiva do narrador.Fica a critério do leitor,que se torna autor ou co-autor,enquanto lê.A meu ver,isso é uma atração adicional do conto,que não sei por que me fez lembrar de bons momentos de Blade Runner(outro código,é cinema,mas diacho,lembrei).Trama interessante,muito bem escrito.

  82. Olisomar Pires
    14 de janeiro de 2017

    Visão de um cão sobre sua captura pelo serviço público.

    A técnica das frases curtas ficou boa, como se fossem latidos (é o que me ocorreu no final).

    Não chega a ser empolgante, mas é um bom conto dentro do que se propôs.

  83. Zé Ronaldo
    13 de janeiro de 2017

    Isso, para mim, é conto aberto. Afinal de contas é realmente a visão de um cachorro? Quem garante que não é um ser humano? É um micro que não nos leva à reflexão nenhuma, importando mais o ato de contar a história em si de forma sublime.

  84. Sabrina Dalbelo
    13 de janeiro de 2017

    Aaaa que legal. É na última frase que a gente descobre do que se trata.
    Gostei. Bem escrito!

  85. Virgílio Gabriel
    13 de janeiro de 2017

    Conto bonito, mostra a visão do animalzinho. Infelizmente eles são as maiores vítimas da urbanização sem responsabilidade. Boa sorte.

  86. Evelyn Postali
    13 de janeiro de 2017

    Odeio a humanidade por isso. Tão simples amar o pequeninos, cuidar, proteger. E ainda existem pessoas que concordam com a exterminação – como se fossem pragas.
    Esse conto é simples, singelo, tocante. Bem escrito. Linguagem corrida; faz a leitura fluir.

  87. Keynes Aynaud
    13 de janeiro de 2017

    Um conto simples, mas soube “humanizar” de forma satisfatória o que o cão sentiu ao ser perseguido e capturado. Bom trabalho. Boa sorte com o desafio.

  88. Anorkinda Neide
    13 de janeiro de 2017

    Oxi.. pobrezinho pobrezinho…
    haha gostei da surpresa, embora fosse possível imaginar isso desde o começo e o pseudônimo entrega… mas ainda assim, achei q fosse um ser humano.
    viva os caezinhos!
    parabens pelo conto, abraço

    • Anorkinda Neide
      13 de janeiro de 2017

      relendo… sei pq pensei se tratar de um humano.. a narração em primeira pessoa, todos aqueles pensamentos ali.. as ironias.. e ler o q estava escrito no furgao.. humm tá vamos voar e encarar um cão inteligente, mas… ao mesmo tempo, ele se refere ao humano como monstro, uma visão bem ingênua, de animalzinho mesmo, sem inteligência… entao achei q ficou um pouco desencontrado isso ae,. nao acho q cabe a interpretação de q o homem é um monstro ao caçar caezinhos.. enfim…

      • Miquéias Dell'Orti
        28 de janeiro de 2017

        Oi Kinda 🙂

        Como eu escrevi lá no grupo, poderia ser um homem ou um cão. Vai da interpretação.
        Sobre o cãozinho ler… Tadinho, ele é só um animalzinho superdotado de inteligência, acontece. kkkk.
        Valeu pelo comentário.

      • Miquéias Dell'Orti
        28 de janeiro de 2017

        Meu… Descurti seu comentário sem querer… Maldito celular kkkkk

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Publicado às 13 de janeiro de 2017 por em Microcontos 2017 e marcado .
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