Com certeza existiam lixões menos fedorentos que aquele local. Pessoas aglomerando-se umas sobre as outras em algum estado catatônico de pseudo-vida. Realizavam movimentos aleatórios, reflexos de uma vida existente apenas em seus cérebros defeituosos. E fediam, pois não tomavam banho — nem limpavam os excrementos — desde que entraram naquele transe. Vinham para cá voluntariamente e conectavam-se em um dos cordões umbilicais que se projetavam das diversas colunas. Eram esses tubos que os mantinham vivos e alimentados, mas em contrapartida, injetavam uma droga que os colocava em estado vegetativo — em um modo de economia de energia. Era isso ou morrer de fome. Existia uma forte campanha virtual visando fechar essas Colônias de Manutenção da Vida depois que fotos impactantes circularam pela hypernet, mas os políticos e tecnocratas defendiam-nas como a melhor forma de evitar morte em massa dos desamparados.
Marianne entrou na colônia escondendo o nariz com uma mecha de cabelo azul-turquesa para evitar o cheiro, mas era inútil. Procurou, observando um a um àqueles que ali se amontoavam, o único homem que poderia salvar a vida de sua irmã caçula. Nenhum obstáculo, por mais malcheiroso que fosse, ficaria entre ela e esse pequeno fio de esperança. Não era fácil reconhecer alguém naquele antro. Percorreu os vários pavimentos por horas. A iluminação fraca ajudava muito pouco e os rostos pareciam todos iguais. Para piorar, conhecia o químico que procurava apenas por fotos encontradas na undernet, uma versão ilícita da rede oficial. Mas o reconheceu assim que passou por ele no vigésimo andar: era o único naquela colônia que usava jaleco. Correu até o homem moribundo e analisou seu aspecto: estava um pouco mais limpo que a média, com uma espessa barba e sujo de suor e outras coisas piores. Um tubo reluzente de dez centímetros de diâmetro imergia por sua goela e os olhos abertos de pupilas dilatadas fitavam algum lugar desconhecido no espaço-tempo.
Analisou por alguns segundos o cordão umbilical, mas não avistou nenhum controle no tubo nem na coluna de onde ele era projetado. Por fim, decidiu puxá-lo à força. Encontrou uma resistência maior que a esperada, mas conseguiu retirar o tubo ensanguentado. Na ponta, pequenas garras de metal moviam-se em busca de um novo hospedeiro. Ela arremessou o cordão longe e agachou-se para observar o cientista, que ainda permanecia em estado vegetativo.
Arrastou o homem, desviando dos demais fetos da colônia, até a escada de emergência no exterior do edifício. Não tinha condições de arrastá-lo até o térreo — tampouco previa fazê-lo. Observou o céu encoberto e poluído da cidade e os milhares de pontos luminosos que voavam de um lado a outro a dezenas de metros acima. Acionou um comando em seu smartwatch e viu, projetada no ar à sua frente, a lista de aerotáxis próximos. Escolheu, com um gesto da mão, um modelo com piloto robótico e cabine privativa e confirmou o pagamento adiantado utilizando impressão digital. Poucos minutos mais tarde, o farol de um veículo voador os retirou da escuridão. O químico acordou e sua primeira imagem foi de Marianne envolta de luz.
— Vo-você é um an-anjo? —perguntou, com a voz rouca e afetada.
— Não, Dr. Edmundo — ela respondeu. — O anjo aqui é o senhor.
***
Marianne aguardou pacientemente o seu convidado tomar um banho quente de mais de uma hora. Uma pequena parte de sua consciência lembrou-a do racionamento de água, gás e energia que a cidade estava passando, mas ela tinha ido longe o suficiente para voltar atrás. Aquele pobre homem merecia e precisava de um ciclo completo de limpeza.
Quando saiu do smartshower, parecia outro homem. A máquina ainda se encarregou de queimar os pelos de sua barba e cortar o cabelo em estilo clássico. O aroma de lavanda contrastava com o de suor e fezes que ainda insistia em preencher o pequeno apartamento de classe média: uma sala e um banheiro acomodados em trinta metros quadrados. Sentada em uma cama de metal embutida na parede, a moça o observava com um belo sorriso no rosto. Alguns metros acima, outra cama acomodava uma criança dormindo, que gemia de dor em momentos esporádicos.
— É e-essa a su-sua irmã? – gaguejou.
— Sim, essa é a Muriel. Ela contraiu a siliciopatia há dois anos… — A voz ficou presa em algum ponto de sua garganta. Uma gota de lágrima pingou no piso metálico.
— Vo-vocês fi-fizeram o tra-trata-mento? — perguntou. O cordão umbilical certamente havia afetado sistema nervoso do químico. O olho piscava, a boca contorcia enquanto falava e o braço movimentava-se involuntariamente.
— Sim, até semana passada. — Secou as lágrimas. — Mas não tive mais como continuar pagando. Trabalho como professora primária.
— Na-não sei se po-posso aju-ajudar.
— Claro que pode! — Ela aproximou-se alguns metros, mas ele recuou, como um animal assustado. — Você desenvolveu a cura.
Cada era tem sua própria peste, Marianne pensava. Alguns diziam que é uma forma que a natureza encontra de controle populacional, mas ela preferia acreditar que o modo leviano que os humanos costumam viver acabava por criar essas síndromes. Poucos anos após a boa notícia da cura definitiva do câncer, uma nova epidemia assolou todo o planeta. Uma doença mortal e incurável. A medicina descobriu um tratamento utilizando nanorobôs que aumentava a expectativa de vida, mas era abusivamente caro. Não existia explicação para a causa, apenas a confirmação de que, sem o tratamento, os doentes tinham poucos dias de vida — um final sofrido e extremamente doloroso.
Dr. Edmundo Góes, renomado químico da UFRJ, descobriu a causa e a cura da doença. Divulgou um artigo acadêmico na hypernet, mas nunca mais foi visto depois disso. Especulava-se que a HYPERTECH, uma colossal organização envolvida em diversas áreas de atuação, dona da patente do tratamento com nanorobôs — e da própria hypernet —, tivesse assassinado o cientista e excluído qualquer referência ao artigo na rede oficial. A história permaneceu viva apenas no submundo, mas a fórmula perdeu-se desde então. Quando percebeu que não conseguiria arcar com o tratamento de Muriel, sob seus cuidados desde a morte dos pais, Marianne recorreu à undernet. Conseguiu contatos —incertos e perigosos — e descobriu a localização do salvador de sua irmã. E agora estava com ele diante de si.
— Você ainda lembra a fórmula, doutor?
— Fo-fórmula? Ah si-sim. Le-lembro. — Contorceu a face numa careta. — Pre-preciso de um labo-laboratório.
— Para nossa sorte, — ela sorriu — eu sou tenho um bem aqui. — Estava aguardando aquela pergunta ansiosamente.
Caminhou até a parede oposta e pressionou alguns comandos em uma bancada com os mecanismos de cozinha. O mecanismo começou a girar no eixo da parede, escondendo os talheres e a máquina de cozinhar e trazendo um conjunto de vidros, tubos e maquinários de laboratório.
— Vai precisar de mais alguma coisa? — perguntou, satisfeita.
— Na-não, ‘tá tu-tudo aqui — ele respondeu, exibindo um largo sorriso torto.
***
—Terminei! — Dr. Edmundo gritou.
Marianne, que havia caído no sono enquanto o químico trabalhava, saltou da cama e observou o resultado: um vidro cônico com um líquido leitoso.
— Agora é só injetar nela um pouco disso. — Ela percebeu que os tiques nervosos tinham praticamente desaparecido.
— Como funciona, doutor?
— A siliciopatia é uma disfunção que faz com que as células acumulem silício. Normalmente o corpo processa o silício para suas atividades rotineiras, mas com essa doença, passa a juntá-lo. Pequenos fragmentos deste material começam a correr na corrente sanguínea. Em estado terminal, as esferas sílicas entopem as veias, matando o paciente. — Ele não gaguejou nenhuma vez durante a explicação didática.
— Eu li a respeito — ela comentou. — Tem gente que diz até que as corporações criaram essa doença com finalidade de obter silício de graça para os chips das máquinas. O tratamento serviria, inclusive, para colher o material com o doente ainda vivo.
— Não duvido nada. Não depois do que eu passei — ele disse, enchendo uma seringa com o líquido. — Esse composto atua na dissolução do silício, de forma que o corpo possa absorvê-lo normalmente ou expelir o excesso.
— Espera. Vou filmar, como prova de que a cura funciona — ela disse, acionando um comando do smartwatch. — Escreva a fórmula naquela parede para ficar registrado.
Ele pegou uma caneta permanente começou a desenhar a fórmula e a composição química da cura.
— Como eu ia dizendo, a siliciopatia… ahhhhh — Então torceu a face em uma careta de dor e levou as mãos à cabeça. — NÃO! Droga! Me encontraram!
— Como assim? Quem? A HYPERTECH?
— Ahhhh! — Segurava com força os ouvidos. — Precisamos sair daqui!
— Não estou entendendo, doutor. — Ela subiu na cama da irmã, que gemia de dor.
— A droga do cordão umbilical estava inibindo o localizador. Devem ter instalado quando me pegaram…
— Eles colocaram um localizador na sua cabeça!?
— Colocaram! — Entregou a injeção com a cura para a mulher e guardou um tubo de ensaio com o material no bolso.
— Por que não o pegaram na colônia? — Ela pegou a irmã no colo.
— Achavam que eu ficaria lá para sempre. Não sei há quanto tempo nos localizaram.
E naquele momento, a porta de entrada do apartamento explodiu.
— Vocês estão cercados — disse um vulto visível por baixo da fumaça. — Dr. Edmundo Góes, se entregue e ninguém será ferido.
— Vocês podem me levar, mas não toquem nelas — o químico disse, erguendo as mãos sobre a cabeça.
Quando a fumaça baixou, eles puderam observar um homem de terno verde com a marca da HYPERTECH no peito. Tinha cabelo loiro exageradamente amarelo, era baixinho e franzino. Ao seu lado, dois androides metálicos de cerca de dois metros de altura serviam de guarda-costas e portavam pistolas de grosso-calibre.
— Dessa vez não o deixaremos fugir, doutor. — Apontou um robô com o queixo. — Não vou mais te subestimar. Já estamos cansados da sua rebeldia.
— Ok, Hilton. Irei com vocês e farei o que me pedirem. — Olhou Marianne e percebeu um pequeno led vermelho piscando em seu relógio. — Vou aperfeiçoar a siliciopatia para a HYPERTECH.
— Muito bem, Dr. Góes, muito bem. Sabe que dessa vez, se não cooperar, será morto, ‘né?
Um dos androides segurou o químico pelo braço e o levou ao corredor. O tecnocrata os acompanhou.
— Destrua o apartamento e todas as possíveis provas da cura — ordenou para outro autômato. — Isso inclui essas duas mulheres.
— NÃO! — Edmundo gritou, tentando escapar inutilmente da pegada do brutamonte de aço que o conduzia pelo corredor. Hilton caminhava calmamente ao seu lado.
Enquanto aguardavam o elevador, ouviram um tiro. O tecnocrata sorriu e Edmundo chorou. Se tivesse no domínio completo de sua consciência quando saíram da colônia, nunca teria envolvido Marianne e a irmã. Ele devia ter se matado, como planejou, mas não teve coragem. Preferiu vegetar com o cordão umbilical na garganta até o fim dos tempos.
Não ouviram o segundo tiro. Hilton olhou com estranheza para o androide que segurava o cientista. Aguardaram mais alguns instantes e perceberam um baque surdo, de alguma coisa grande caindo no chão. Hilton correu de volta ao apartamento e…
BAM! Caiu sem a cabeça no chão. O androide soltou Edmundo e, de arma em punho, caminhou lentamente até a porta. O químico saltou no ombro da máquina e derramou o líquido do tubo de ensaio sobre a cabeça do robô, que parou imediatamente e tombou com os circuitos em colapso. O cientista por pouco não ficou preso em baixo do gigante robótico.
— Doutor, doutor! — Marianne surgiu com a seringa vazia em uma mão e pistola do androide na outra e abraçou Edmundo. — Seu remédio é milagroso. Ele é mortal para robôs!
— Sim, ele dissolve o silício. A gente queimou o circuito desses caras! Que bom que também teve essa ideia. — Eles gargalharam por alguns segundos. — Você filmou tudo?
— Ainda está filmando.
— Então, continue. Vamos encerrar o trabalho. — Ele correu em direção à parede e terminou de escrever a fórmula. Encheu outra seringa com a cura e injetou na pequena Muriel. Poucas horas depois, ela já se sentia bem mais disposta e sem dor.
O vídeo viralizou na undernet em segundos e as ações da HYPERTECH despencaram. Em pouco tempo, até mesmo as principais comunidades da hypernet divulgavam a boa notícia: a peste daquela era estava finalmente curada.
Pelo menos, até que outra mais terrível e mortal surgisse.
Nossa! amei a história e muito interessante!, voce é um escritor muito criativo e merece todo o reconhecimento pelo seu trabalho maravilhoso!, parabéns pelo seu trabalho!.
ps: considere a ideia de escrever um livro!, tenho certeza que muitas pessoas iriam gostar rs
Primeiro o autor se refere àquele lixão. Logo depois, diz que “vinham para cá”. Fiquei meio perdido, mas segui.
Como é que um tubo de 10cm de diâmetro pode entrar goela abaixo? DEZ centímetros… com GARRAS NA PONTA! E ela ARRANCOU!
Para quem reclamava do salário, até que a moça gastou bastante escondendo o laboratório em casa, não?!
O silício não fica exposto dentro de robôs e máquinas, mas encapsulado, justamente porque é dopado e… enfim. É imaginativo, sem dúvida. Mas carece de uma profunda revisão. Continue tentando autor e boa sorte!
Marcellus, vou comentar seus pontos:
– Não era um lixão, mas um lugar mais fedorento que um. Essa era a intenção da primeira frase. Já passar a ideia de imundo antes de descrever o local.
– 10cm realmente ficou muito, exagerei um poucos, mas a guarras eram bem pequenas. Serviam apenas para o tubo conseguir chegar sozinho no estômago.
– Ela gastava quase todo o seu salário no tratamento da irmã. Quando decidiu parar de pagar, investiu esse dinheiro na cura. Mas concordo que ficou inverossímil ela ter um laboratório completo. Tinha uma cena que cortei em que eles compravam os produtos necessários. Deveria ter ao menos citado ela.
– Era um líquido, que acabou encontrando os chips dos robôs e dissolveu o silício. Mas concordo que não foi uma solução genial 🙂
Abraços.
Bom, a trama não se diferenciou de muitas outras do desafio: revolta de nano robôs, humanos ferrados e a busca por uma cura. Mas isso não vai me fazer tirar pontos, pois sei que meu conto também nadou em clichês. Gostei do tal Lixão descrito no conto e achei um baita lugar horrível. O destino do doutor também foi sinistro, mas não engoli bem a moça o encontrá-lo apenas com informações na tal Undernet e ele desenvolver uma cura tão rápido, mesmo após estar na pior. A parte da ação foi boa. No geral, achei um conto bacana.
Valeu, Luna. Obrigado pelo feedback e fico feliz que gostou no geral.
Realmente tinha que ter amadurecido mais algumas partes. Enviei antes de estar pronto para não perder pontos. Ou seja, fui muito fominha 🙂
Abraços.
→ Avaliação Geral: 7/10
→ Criatividade: 8/10 – A ideia foi criativa, mas a aplicação levou o conto para o lugar comum.
→ Enredo: 6/10 – O autor pareceu tentar criar o roteiro de um filme mainstream de ficção científica/ação. Faltou originalidade.
→ Técnica: 7/10 – O conto está bem escrito e não encontrei erros relevantes. Porém, não gostei do estilo.
→ Adequação ao tema: 10/10 – Está adequado ao tema.
Entendo sua avaliaçao, Luan. Obrigado pelo feedback sincero.
Abraços.
Interessante o conto, mas achei coisa demais para o espaço que tinha. Principalmente os parágrafos finais, parece que foi terminado porque precisava ser assim. Boas descrições no início.
É, tive problemas com o tamanho e pressa em enviar para não perder pontos. O conjunto desses dois problemas diminuíram a qualidade do final.
Obrigado pelo feedback.
Abraços,
Por nada! Eu que agradeço, foi uma boa leitura! 😉
Mais uma ideia matrixiana. Desta vez o ser humano, que já foi cogitado aqui como adubo, agora serve como fábrica de silício. Bom, continua a busca incessante por uma utilidade para o homem. A linguagem é interessante, parece voltada para o público jovem, como em “a pegada do brutamontes”, o vídeo “viralizando” e a mania que a garotada tem de filmar tudo para a net. A ideia é ótima para um conto juvenil, para livros paradidáticos. De uma maneira geral, os escritores do entrecontos, sem falsa modéstia, estão muito acima do que muito que se escreve por aí.
Obrigado pelo comentário, Wilson.
A ideia era ser um texto mais sombrio, mas concordo que a segunda parte ficou muito juvenil. Eu devia ter continuado naquele clima.
Abraços.
Uma doença do futuro e uma conspiração por detrás. Tema batido; aqui, explorado de uma forma um tanto linear. À medida que ia lendo quase adivinhei o final. Estava á espera de algo mais inédito, ou com um twist, ou uma espécie de conspiração mais profunda. A “undernet” parecer uma forma rápida de terminar o conto que, bem vistas as coisas, precisaria de mais dois parágrafos para conclusão definitiva.
Mesmo assim, boa história =P
Bem jogado! 8D 6
“Mesmo assim, boa história”. Que bom, Fábio! Achei que tinha odiado meu texto 😀
Obrigado pelo feedback sincero.
Abraços.
Achei bacana a história e sobretudo a ambientação. A descrição da colônia, onde as pessoas vegetavam com um tudo enfiado na garganta ficou ótima. Pude sentir o clima apocalíptico e opressor perfeitamente. Gostei do desenvolvimento no geral, mas a primeira parte me pareceu bem melhor do que a segunda. Até o momento em que o médico é levado para a residência da protagonista, a narrativa segue firme, com poucos erros, mantendo a pegada. É na chegada do pessoal da Hypernet que a coisa desanda um pouco, conferindo à história um clima de sessão da tarde. Não que tenha ficado ruim, mas, definitivamente, em termos de qualidade, ficou bem abaixo da primeira parte. O que me incomodou foi o maniqueísmo típico hollywoodiano, com o pessoal da corporação sendo contra a cura da doença porque isso iria diminuir seus lucros. Mas, de todo modo, o tom pessimista, recuperado no fim, trouxe a história de volta aos eixos.
Nota: 7
Concordo com sua análise, sempre precisa, chefe.
Fui “fominha” demais. Deveria ter amadurecido mais a segunda parte. O pontinho que ganhei não valia ter mandado um texto imaturo.
Fico muito feliz, porém, por tê-lo agradado mesmo assim.
Abraços.
Chutando autoria:
Luna
Bola fora! Mas fiquei feliz em ser comparado a ele 😀
É uma aventura bem legal de ler e tem momentos de ação bem interessantes. Parabéns!
Valeu, Willian. Que bom que gostou.
Abraços.
Peste de uma Nova Era
Jöns Jacob Berzelius
ஒ Habilidade & Talento: Vi uma leve premissa do talento do autor. Mas não sei… A habilidade está boa e isso, às vezes, acaba ocultando a falta de talento do escritor. Existem muitos frases boas, mas a qualidade do texto fica variando. Tome cuidado com isso.
ண Criatividade: Bem, a história não impressiona. E os personagens não possuem vida própria. Marionetes na mão do escritor. O desenvolvimento, em algumas partes, é muito bom, como o início do conto. Nossa, ficou excelente. Porém, depois que eles chegam no apartamento da protagonista, tudo desanda. Fica superficial demais. Para finalizar, o final ficou muito ruim. Brusco e clichê demais. A solução do conflito também foi ingênua demais. Não acontece esse tipo de coisa na realidade, apenas em histórias de aventura para crianças. Como a proposta não foi essa, creio que foi uma falha.
٩۶ Tema: A ambientação ficou muito boa. Fiquei curioso para saber mais sobre as colônias. Por causa do clima, facilitou bastante essa análise. Sim, olho para esse texto como se ele fosse de ficção científica. Claro, pode melhorar, mas tem um pé dentro.
இ Egocentrismo: Não gostei do texto. Achei muito superficial, tanto a situação, tanto os personagens.
Ω Final: A Habilidade está em voga, tanto que o Talento quase não se mostrou. A Criatividade não mostrou toda sua potência. O Tema foi o melhor da partida. E o Egocentrismo ficou entendiado.
Entendo você, Fabio. Realmente deveria ter trabalhado mais esse texto antes de enviar. Obrigado pelo feedback sincero e estruturado.
Abraços.
Não gostei do conto. Esse tipo de narrativa não me empolga e o tipo de linguagem utilizada não faz o meu estilo. Achei a trama meio corrida, talvez o número de palavras fosse insuficiente para seu objetivo como autor, quem sabe esse tipo de narrativa necessitasse de mais espaço. Encontrei alguns erros de português também, que valem a pena serem revistos.
Entendo, Cácia. Obrigado pelo comentário sincero. Realmente precisava de mais palavras. Tenho problemas com isso.
Abraços.
Me senti numa montanha-russa. Ao mesmo tempo em que adorei algumas partes, outras nem tanto. O início ficou excelente, toda a explicação dos campos e dos cordões umbilicais é bizarro e medonho, passa a sensação certa pro leitor. É o ponto alto do conto, poderia ter focado mais nessa parte. Quando começa o laboratório e a vinda do vilão, tudo fica muito caricato e perde um pouco da emoção.
Fil, pensei nisso recentemente: que deveria ter focado mais na parte da colônia. Fazer uma trama em cima dela. Gostei bastante dela e nem tanto do resto também. Acabei enviando antes de estar maduro para não perder pontos.
Abraços.
Gostei do conto, do clima sombrio e terrificante. Outra coisa bacana foi contextualizar ao nosso país, citando um cientista brasileiro e ligado a uma universidade real brasileira.
Apesar do final “feliz”, acho que não caiu bem neste conto. Tudo deu muito certinho no final e isso tirou um pouco aquele clima pesado e desagradável, de um mundo sem esperanças. O lado bom é que você saiu do clichê… sei lá, não tenho agora uma sugestão de final surpreendente :°/
Boa sorte
Concordo que o final ficou devendo, Renato. Deveria ter amadurecido o texto um pouco mais, mas resolvi enviar para não perder pontos. Erro meu.
Que bom que gostou mesmo assim.
Abraços.
1 – Narrativa, gramática e estrutura (4/4)
Gostei da narrativa, ela me envolveu, e apresentou pouquíssimos problemas na revisão.
2 – Enredo e personagens (2/3)
Seu enredo foi interessante, assim como os personagens. Apenas gostaria de entender por que o efeito do “cordão umbilical” sobre o químico passou depois de algum tempo: como a protagonista estranhou, logo comecei a suspeitar que ele tivesse segundas intenções, mas afinal não foi isso que aconteceu. Achei o final um tanto apressado, mas interessante.
3 – Criatividade (3/3)
Achei o tema abordado, e a forma como isso foi feito, muito original e interessante.
Obrigado pela análise criteriosa, Laís. Fico muito feliz em ter te agradado 😀
O cordão umbilical injeta uma droga no corpo dos “fetos” para deixá-los em um estado vegetativo. Essa droga estava afetando o localizador bioquímico instalado no químico. Conforme ela foi sendo absorvida pelo corpo, o localizador foi voltando a funcionar.
O final foi corrido sim, reconheço 😉
Abraços.
Acredito que o grande prêmio deste concurso é a avaliação sincera dos textos, com críticas construtivas e opiniões de leitores que são apaixonados por Ficção Científica.
Gostei do conto. Um futuro caótico com falta de comida e pessoas amotinadas no lixo é bem factível… Infelizmente.
Você está certo, Anderson. Não estou aqui pelo prêmio, mas por feedbacks importantes e preciosos como o seu. Obrigado.
Abraços.
Caramba, que divertido. Não perdi a atenção uma vez sequer. Narração bem leve e desenvolvida. O enredo muito bom. As descrições das cenas ótimas, pude imaginar tudo bem facilmente. Uma história muito bem contada, que prende a atenção e deixa quem ler querendo mais.
Obrigado, Alberto. Fico feliz de verdade que a leitura tenha sido prazerosa para você 🙂
Abraços.
Sempre a luta do bem e do mal, aqui com um ótimo desenvolvimento. Parabéns pela trama, pela surpresa, pelo ritmo. Muitos parabéns
Obrigado, Vitor. Que bom que gostou.
Abraços.
Olá! o//
Achei que o doutor e a Marianne e a irmã iriam morrer, porém não foi o caso, fico feliz com isso, é bom que não sejam todas as histórias com finais trágicos. 🙂
Gostaria que a situação desse lugar mudasse, parecia muito ruim o jeito que estavam levando a vida nesse lugar, principalmente os que tinham que usar o cordão para se alimentar.
Mesmo que outra peste surja, também surgirá uma cura. Pelo menos é o que espero.
Gostei do jeito que a história foi escrita e achei que ficou bem feito, gostei do conto em si também.
É isso.
Abraços! \\o
Obrigado pelo feedback, Mariza. Fico feliz que gostou.
Também estava sentindo falta de um final feliz. Meus últimos contos sempre terminavam em tragédia… 😉
Abraços.
Esse conto apresenta algumas falhas que são bastante comuns, exemplos:
* os cordões “umbilicais” se conectam às costas (há que ter um cuidado para que os adjetivos não entreguem o texto);
* pegar elementos que já existem no mundo real e renomeá-los na trama sem nenhuma mudança significativa. Assim, a “internet” vira “hypernet” e a “deep web” vira “undernet”;
* Pode parecer excesso de formalismo, mas em um mundo onde podemos acessar a internet para tentar obter qualquer informação, o autor deve ter cuidado quando entra em detalhes, digamos, técnicos. Dizer que ” Um tubo reluzente de dez centímetros de diâmetro imergia por sua goela” chega a ser inocência. A goela (laringe) quando muito atinge 4.4 cm de diâmetro. Não é chatice. É se ater à verossimilhança.
Michel, deixe-me comentar os seus pontos levantados:
* “Cordão umbilical” é uma metáfora/apelido para um tubo que mantém as pessoas vivas sem necessidade de se alimentarem, como em um feto. Mas eles entravam pela garganta.
* Podem não ser muito significativas, mas existem diferenças. Hypernet é uma rede privada, controlada por uma empresa. Eles simplesmente passaram a ser a rede oficial. A “undernet” não funciona muito bem com a “deep web”, com seu conteúdo pesado, é mais como a internet de hoje em dia: livre e democrática, mas se tornou ilegal nesse futuro.
* Ok. Exagerei no tamanho do tubo. Desculpa por isso.
Abraços.
Conto cuidadosamente escrito, com detalhes de caracterização bem encaixados na narrativa. Os diálogos facilitaram bastante a leitura e o entendimento da trama. Nenhuma ideia muito original, mas bem adequada ao tema do desafio.
Não encontrei lapsos de revisão ou travas maiores durante minha leitura. Mesmo não sendo um assunto que me agrade, consegui acompanhar bem a narrativa.
Boa sorte!
Obrigado pelo feedback, Claudia. Valeu mesmo 🙂
Abraços.
Pô, curti pra caramba. Ótimo conto! Suas descrições ambientam bem o leitor e passam o clima decadente que você procurava passar. As ideia da doença e dos cordões umbilicais foram muito boas!
Duas coisas:
– Como Marianne tinha todos os ingredientes da fórmula, se ela não tinha sido divulgada?
– Em algum momento você escreveu “grosso-calibre”. Acho que aqui o hífen não deveria existir.
Parabéns!
Valeu, Piscies. Sou seu fã desde Caçador de Espécimes e fico muito feliz que tenha gostado do meu conto.
Sobre seus pontos:
– Conforme expliquei pro Rubem lá embaixo, tinha uma cena em que eles comprariam os ingrediente, mas acabei cortando ela. Do jeito que foi pro ar, ficou um pouco inverosímel mesmo.
– Tenho que confessar aqui que o conto, em algum momento da revisão, estava com 2001 palavras e achei que o hífen não ia ficar ruim aqui… hehehe. No final, com mais cortes, não fez tanta diferença.
Abraços.
Jöns Jacob Berzelius (nossa, que nome, ein?)
A história está bem escrita. A narração segue leve e fluida, e não é cansativa. Instiga curiosidade do leitor, e eu senti certo prazer em lê-la até o final. A parte técnica foi boa!
A história, no entanto, não me empolgou tanto. Talvez seja por gosto pessoal… Mas acho que esse negócio de cura avançada pra super doença e sociedade distópica já está me cansando um pouco neste desafio. O diferencial aqui é que houve uma ideia bem legal no início da história, que era aquela monstruosidade que usava as pessoas como se fosse uns parasitas, e alimentava-os e deixava-os em transe.
O final, apesar de sem muito perfume, encerrou bem. Tudo deu certo para os heróis, e nada muito forçado ou destoante ocorreu.
No geral, foi um bom conto.
Jöns Jacob Berzelius foi quem descobriu o silício. Quando pesquisei para não vacilar muito na trama gostei bastante do nome do cara e resolvi homenageá-lo 🙂
Concordo com sua avaliação, Thales. Enviei ele numa versão imatura. Deveria ter desenvolvido mais. Fico feliz que, mesmo assim, tenha gostado.
Abraços.
Tema – 10/10 – adequou-se à proposta;
Linguagem – 10/10 – não encontrei qualquer problema;
História – 10/10 – muito bem construída, com um ótimo background;
Personagens – 10/10 – verossímeis e muito bem construídos;
Entretenimento – 10/10 – ação ininterrupta do jeito que eu gosto;
Estética – 7/10 – uma narrativa em terceira pessoa permeada por diálogos que se encaixou muito bem ao tema.
Obrigado pela avaliação generosa e feedback, Evandro.
Abraços.
Olá, autor!
Ótima proposta a sua. A narrativa sagaz e explicações agradaram a mim, algumas cenas hollywoodianas acabam passando rápidas demais, mas as imagens oferecidas nesse curto espaço agradou. Achei o clima conspiratório bem marcado. Me desagradou a explicação de como a Mariane encontrou o químico, achei corrida demais, tive que voltar pra rever como ela havia o encontrado e, sei lá como outras pessoas não tiveram essa mesma ideia? Por que o pessoal da HYPERTECH não o retiraram de lá antes para subjugá-lo?
Boa sorte no desafio.
Nota: 8
Maria, fico feliz que tenha gostado do clima do texto. Você é uma daquelas pessoas que dá gosto em ler o comentário (e o conto também).
Essa parte que você citou foi onde a tesoura cortou mais profunda. Queria ter desenvolvido mais essa parte realmente. A ideia é que a própria HYPERTECH acreditava que a colônia era como a morte. Não imaginava que alguém o encontraria. Também subestimaram o efeito da droga da colônia no localizador que eles colocaram. Enfim, queria ter desenvolvido isso, mas mandei o conto numa versão muito inicial…
Abraços.
PS.: parabéns pelo Made USA 😀
Oi, Leo!
Puxa! Fico feliz se pude de alguma forma te auxiliar em algo (eu gostaria muito de poder oferecer mais neles).
Fico agradecida pelos seus comentários também (esse e os anteriores).
MADE U.S.A? Que bom que curtiu a piadinha 😉
Abraço!
Boa noite.
Todo o seu conto foi muito bom. Achei o enredo bastante criativo e diferenciado.
Os personagens são muito bons e também os seus motivos.
Sua escrita é leve e fácil de se ler. Muito agradável. Você soube construir o mundo onde eles habitam com maestria.
Apenas o final, na minha opinião, foi corrido demais, o que destoou do restante da narrativa. Talvez o motivo tenha sido o limite de palavras. Creio que sem essa preocupação em mente a conclusão do conto lhe fluiria muito melhor.
Meus parabéns pela originalidade e perspicácia.
E boa sorte.
Phillip, seu comentário me deixou muito feliz, de verdade.
Concordo contigo sobre o final. Deveria ter trabalhado melhor ele, mas fui “fominha” para não perder mais pontos e enviei antes do tempo. Nunca mais farei isso.
Seja bem vindo ao Entre Contos.
Abraços.
TÍTULO. Dá grandiosidade à história. Bem escolhido.
TEMA. Decididamente, Jöns, você está familiarizado com FC. Poucos contos aqui entraram tanto nesse mundo.
FLUXO bom, mas o estilo está mais para roteiro de cinema; o que não gosto quando a intensão é escrever um conto. Nada me emocionou, no entanto há competência.
TRAMA rica e envolvente. Trabalho bem visual.
FINAL feliz e previsível, com tudo bem construído. Como um roteiro de cinema.
Valeu, Cat. Obrigado pelo feedback. Sempre gasto um tempo tentando criar títulos interessantes. Confesso que dessa vez, enquanto pensava, lembrei de você e seu quesito 🙂
Abraços.
Achei o conto interessante. Tem uma narrativa legal e senti empatia pelas personagens Marianne e Dr. Edmundo. Um Rio de Janeiro fedorento nem é ficção científica… hahaha
Enfim, o texto me agradou por ter uma abordagem diferente, que viu mais longe nesse desafio que tem utilizado os mesmos recursos de FC.
Parabéns pelo trabalho e boa sorte no desafio.
Valeu Felipe, fiquei muito feliz que gostou 🙂
Sempre fico imaginando um futuro sujo para o RJ. Tenho até alguns piores que esse…
Abraços.
Um conto de ação… narrando os acontecimentos que se sucediam um após o outro. Isso não conecta muito o leitor sabe…
Mas é um conto bom, não vi erros importantes, o lance dos zumbis lá foi bem interessante, embora a narração, repito, não ficou ‘bonita’, para que se pudesse entrar junto com vc naquele ambiente… mas isso vai da prática na escrita e escolher o estilo de texto em q vc vai trabalhar.
Achei um ‘problema’ ao final do conto:
‘a peste daquela era estava finalmente curada.’
ok
‘Pelo menos, até que outra mais terrível e mortal surgisse.’
a peste do silicio foi curada, se aparecesse uma nova peste, seria uma nova peste e nao esta erradicada pelo dr edmundo.
entao a penultima frase teria que generalizar as doenças mortais, como:
‘as pestes daquela era’ ou ‘as mortandades daquela era’ ou algo assim.
entendeu? eu nao to conseguindo explicar…kkk
Boa sorte ae e abraço!
Não entendi muito bem, não, Anorkinda. Talvez “a grande peste daquela época” resolvesse esse problema?
Tive pouco espaço pra trabalhar dessa vez. Segundo conto seguido meu que não te agrada. Acho que perdi a mão (mimimi, hehehe).
Abraços.
guri, nem eu entendi o que escrevi.. vamos lá
‘a peste daquela era estava finalmente curada.
Pelo menos, até que outra mais terrível e mortal surgisse.’
a peste daquela era : a siliciopatia
está curada.
até que outra surgisse: se outra peste surgisse, seria outra peste e nao uma siliciopatia, ok?
então acho q estas duas frases não estão consonantes.
a penúltima frase poderia ser assim:
‘as pestes daquela era estavam finalmente curadas.’
acho q é isso q quis dizer… 😉
PS: Eu apenas trocaria a passagem “O vídeo viralizou na undernet em segundos e as ações da HYPERTECH despencaram. Em pouco tempo, até mesmo as principais comunidades da hypernet divulgavam a boa notícia: a peste daquela era estava finalmente curada.” por algo menos veloz. Digo, entendo que a undernet seria rápida e o poder que um vídeo viralizado tem, porém acredito que, por ser divulgado na undernet, teria um pouco menos de acesso do que na hypernet(mesmo que esta fosse controlada pela Hypertech). Enfim, a palavra segundos me causou uma sensação estranha, e somente como sugestão, eu trocaria por minutos. Salve!
Nota parcial: 9
Concordo com seus apontamentos, Andre. E obrigado pela nota generosa 😉
Amei a forma como você foi criativo a criar a silicopatia(pesquisei no Google e, realmente, não encontrei nada sobre) o que realmente angariou muito a sua trama. Você conduziu um enredo simples, em que uma menina busca a cura para uma doença de um familiar, talvez até clichê, porém desenvolveu-o de tal forma que me deixou com apreensão. Para mim, seu conto teve reviravoltas sensacionais, como os robôs sendo dissolvidos pela fórmula que curaria a silicopatia, e ação na medida certa. Você conseguiu descrições belíssimas, como “Um tubo reluzente de dez centímetros de diâmetro imergia por sua goela e os olhos abertos de pupilas dilatadas fitavam algum lugar desconhecido no espaço-tempo.”, o que renderam uma ótima leitura e certamente uma boa pontuação a você. Parabéns!
Obrigado, Andre. Fico muito feliz por sua análise. Valeu mesmo 😀
Abraços.
Nota=8
A nota foi justa, Antonio. Obrigado!
Gostei do texto. Ele é bem escrito, e tem um clima legal de ficção cientifica, tem vários elementos que você coloca no enredo bem legais. A história prendeu minha atenção. Você cumpriu bem o desafio, abraços.
Obrigado, Tiago. Fico feliz que tenha gostado.
Abraços.
Não gostei muito. Algumas coisas não fazem sentido —como ela não poder pagar o tratamento mas ter um laboratório em casa ou mesmo ter encontrado o doutor como qualquer homem corporativo conseguiria (já que, mais uma vez, é uma professora primária e não uma profissional do TI). Uma ou outra até vai, mas a soma delas me fez perder o interesse.
Ok, Angelo, obrigado pelo feedback. Não deixei claro no texto, mas ela decidiu investir numa solução definitiva ao invés de gastar todo o dinheiro num tratamento periódico que não resolve nada.
Abraços.
Bom texto, gostaria de ler algo seu fora do sci-fi. boa sorte!
Obrigado, Marcos. Não tenho muitos textos publicados, a maioria está aqui no Entre Contos.
Abraços.
Não curti muito. Achei os diálogos pouco convincentes e a história monótona, sem muita emoção. Talvez porque englobe um assunto meio batido (uma pessoa quase sem esperanças de salvar um ente querido e recorre a um cientista ou a busca de um “objeto”/”pessoa”). Os elementos da história (a empresa, os guardas, a undernet e a hypernet), no entanto, são bem legais e você escreve bem. Você tem potencial!
Pena que não gostou, Renan. Entendo seu ponto de vista e obrigado pelo feedback sincero.
Abraços.
Eu sei que soa até leviano fazer um comentário como o que vou fazer, mas senti que a história foi muito pouco inspirada. Veja, ela tem o feijão com arroz, mas acho que são escolhas muito fáceis. Por exemplo a recorrência do tema. É tão comum vermos filmes de curas que acabam produzindo mais doenças. Daí já imaginamos o complô, os atores envolvidos, tipo uma Umbrella ou uma Skynet, e o enredo e o final se desenham na nossa mente. Seria ótimo se você frustrasse a minha expectativa, mas isso não aconteceu, e tudo aconteceu mais ou menos como eu imaginei que seria, só que de maneira ainda mais brusca. Ficou tudo muito fácil, entende? A cena em que o cientista toma conhecimento de que o estão seguindo, por exemplo, acontece do nada. Mas é mais ou menos isso, talvez que seja uma história feita pra ser contada de outra forma que não um conto.
Entendo seu ponto de vista, xará. Obrigado pela sinceridade. É isso que eu procuro por aqui.
Abraços.
Acho difícil nanorobôs tratarem doenças e uma peste por silício é irreal. Mas, como é estória e não história, tudo ou quase tudo é válido. O início do conto é perturbador, o que dá um vigor à narrativa, além é claro, de ser bem escrito.
Obrigado, Antonio. Os nanorobôs agiam no sangue quebrando o silício. Nessa doença, o corpo fica com deficiência em processar o silício. Não é uma peste por silício. Tive pouco espaço para explicar melhor a ideia.
Abraços.
Muito interessante o seu conto. Além de ser bem empolgante e dotado de uma escrita impecável, promove ainda alguma reflexão em quem lê. Parabéns!
Muito obrigado mesmo, Marcel, pelo feedback generoso. Fico muito feliz em ter te agradado. Você nem imagina 😀
Abraços.
Olá, autor (a)!
Sobre a parte técnica, eu gostei bastante. Sua narração é leve e bem explicada. Consegui entender tudo perfeitamente e ainda terminei de ler sem nem perceber.
O início da história lembrou-me Matrix. O visual e a sensação foram iguais. Gostei do desenrolar da trama até certo ponto, onde ele consegue explicar para ela como funciona. Depois desse trecho, acho que houve um grande salto, perdendo bastante da emoção e da ação. Entendo que o limite possa ter atrapalhado, mas devemos escrever um conto que possa manter a qualidade dentro desse limite.
No geral, a história foi muito bem contada, com acontecimentos interessantes e um bom desenrolar, mas esse final quebrou um pouco do clima.
De qualquer forma, merece os parabéns!
Boa sorte!
Fala JC, entendo perfeitamente o que quis dizer. Precisava amadurecer mais o final, como fiz com o início, mas fui “fominha” e acabei enviando o conto antes.
Obrigado pelo feedback.
Abraços.
Olá,
Adorei a história. Ela acontece naturalmente, sem forçar. A trama é bem simples mas é inteligente. A descrição da doença ficou bem criativa. Apesar do fim ser meio repentino ele está “ok”.
Não tenho nenhum ponto em mente que possa citar para o conto melhorar.
Parabéns e boa sorte.
Obrigado pelo feedback, Lucas. Fico muito feliz por tê-lo agradado. O final ficou realmente corrido. Quis entregar logo para não perder pontos…
Abraços.
Interessante o conceito de siliciopatia. Bem diferente e original.
No mais, a história funciona bem. Diálogos explicativos, mas que não cansam. São sucintos. Um dia desses li um conto numa antologia brasileira que o autor passava páginas e páginas falando sobre ciência. Parecia uma dissertação de exatas.
Este é uma dificuldade de se escrever ficção-científica. Falar de ciência, mas sem parecer um professor.
Daniel, fiz uma pesquisa razoavelmente extensa, mas optei por não colocá-la no texto para não cansar os leitores. Fico feliz que gostou.
Abraços.
Sucinto, sincero e elegante. Gostei do teu conto! Gosto da ficção Científica quando ajuda a pensar o presente e o óbvio fica tão mais plausível quando deixamos a imaginação rolar… parabéns!
Obrigado pela avaliação, Davenir. Fico feliz que tenha gostado.
Abraços.
Olá, Berzelius!
Outro texto marcante que, mesmo usando os itens clichês em ficção científica – colônias, perseguições com robôs envolvidos etc- conseguiu arejar o desafio com um pouco de criatividade. Parabéns!
Boa sorte no desafio!
Obrigado Rogério, juro que tentei sair do padrão e fico feliz que você percebeu isso.
Abraço.
A temática de contágio viral lembrou um pouco Resident Evil, mas soou menos fantasioso já que não tem zumbis e etcs. Os termos científicos inventados achei meio sem graça, mas não vou usar isso para pontuar o conto. Tá bem escrito, não encontrei erros, a história flui bem. Nota 8
Obrigado pelo feedback e pela nota generosa, Alan.
Abraços.
Eu até gostei, mas vc parece que tentou escrever uma história explicativa demais, as vezes isso cansa o leitor. Seu conto também parece o resumo de uma história digna de um romance policial, acho que ficaria mais legal se tentasse cortar algumas partes um pouco desnecessárias que dão a impressão que estão lá pra encher linguiça. Mas ainda está acima da média
José, pode ter certeza que cortei bastante coisa no meu texto. Talvez pudesse cortar mais do início, mas gostei bastante dela. Obrigado pelo feedback.
Abraços.
Muito bom.
Bem escrito, com um bom roteiro. E que aborda uma questão bem interessante, que pode muito bem estar acontecendo em nossos dias. Quantas doenças que afligem a humanidade hoje são mais lucrativas do que a cura? Isso dá o que pensar, não?
Muito bom mesmo.
Obrigado Kleber, pelo feedback e elogios. Fico feliz que gostou!
Gostei bastante!
Imaginei toda a história se passando em um cenário estilo “Minority Report”, filme que gostei muito, aliás.
A escrita é muito boa (só para não deixar a chatice de lado, tentaria evitar as cacofonias “ela tinha” e “uma mão”) e a condução da trama (que é simples, porém bem amarrada) foi feita com bastante competência.
NOTA: 8
Valeu, Fabio “Gustavo Araújo” Baptista! Que bom que gostou.
Tinha esquecido de procurar pelas cacofonias. Mais uma coisa para ficar atento 🙂
Abraços.
EGUA (Essência, Gosto, Unidade, Adequação)
E: O clima de sci-fi mais “sujo” ainda não havia aparecido por aqui. A atmosfera criada é bem envolvente. >> 9.
G: O texto tem um jeitão de conto policial misturado à Matrix. Foi ótimo o autor ter focado apenas no problema principal. As descrições estão bem feitas e as personalidades bem distintas. No entanto, acho que o texto não terminou como começou. O início e o desenvolvimento demonstram bastante cuidado. Já o final foi um tanto apressado. >> 8.
U: A escrita é ótima e flui muito bem. >> 8.
A: Doença causada por silício foi bem criativo. O clima geral está aí, não dá para negar. >> 9.
Nota Final: 8.
Fala Brian! Se não tivesse sido fominha para ganhar pontos extras, teria trabalhado melhor o final e talvez ganhasse melhores notas aqui… 🙂
Sua avaliação é muito importante para mim, pois o considero um mestre no tema.
Abraços.
Quem dera, amigo! Sou apenas um aspirante à qualquer coisa. Agradeço o elogio e seus comentários também em meu texto (que não foi o meu forte, estava doente, mas não vou usar isso como desculpa. Os outros estavam bem superiores mesmo.).
Olá autor(a). É um bom conto, bem conduzido, com narrativa firme e sem vacilos. Acho que faltou apenas mais desenvolvimento de personagens e situações, o que se deve ao ritmo um tanto acelerado da narrativa. A trama é boa, mas não achei excepcional. Enfim, um bom trabalho.
Obrigado, Pedro pela leitura e feedback. Eu realmente precisa de mais espaço para desenvolver a trama de maneira satisfatória. Esse é um problema recorrente meu.
Abraços.
Olá, Jöns.
Então, achei que foi um bom conto. Gostei principalmente da primeira parte, das pessoas semivivas, imundas e conectadas. Da segunda, depois da fuga do cientista, achei que houve muitos clichês e que faltaram muitos elementos para dar mais credibilidade a um conto que se encaixa em FC “hard”:
– Um químico, responsável pela descoberta da cura? Bioquímico ou farmacêutico seria melhor;
– Uma empresa capaz de criar uma doença mortal e seu tratamento por interesse comercial, deixar o descobridor da cura vivo? Improvável. Ou o teriam matado ou o manteriam sob mais restrito controle.
– Um laboratório caseiro, com tudo o que se precisa para fabricar o soro? Muito, muito improvável! Existem, o quê? Milhares ou milhões de substâncias/reagentes possíveis. Sem ter alguma noção da composição do soro, isso não seria possível.
O final, com o uso do soro como arma contra os androides foi meio deus-ex, mas vou considerar a “suspensão de descrença” e a boa sacada do uso do silício nos chips. 😀
Abraço e boa sorte no desafio!
Valeu, Rubem. Enviei o conto num estágio ainda muito imaturo. Precisava ter trabalhado mais ele. Sobre os pontos levantados:
– Sim, bioquímico ficaria realmente melhor.
– Eles acreditavam que ele ficaria na colônia para sempre.
– É… forcei um pouco mesmo… a ideia original era eles irem comprar oq precisava, mas acabei cortando essa cena pela falta de espaço.
Obrigado pela suspenção de descrença e por ter gostado do conto no geral. O seu ficou, como sempre, muito bom!
Abraços.