EntreContos

Detox Literário.

Dona Felícia – Conto (Eduardo Barão)

Ding.

Dong.

Antes de girar a maçaneta, deu uma espiada pelo olho mágico da porta e enxergou através da lente uma figura robusta trajando um conjunto amarelo e segurando uma torta trançada.

D. Melânia: sempre prestativa e sempre inconveniente.

— Tamara, minha querida… — mal esperou a porta terminar de abrir para despejar aquele vômito de condolências ensaiadas. — Eu sinto muito por tudo que aconteceu. Não nos vemos desde o velório e eu decidi fazer uma visita para saber como você está.

— Muita gentileza da sua parte, D. Melânia.

— Posso entrar? Trouxe um bolo de chocolate quentinho. Receita de avó.

— Pode. — Respondeu indiferente, ajeitando um pouco do cabelo castanho para trás da orelha.

Assim que fechou a porta, apanhou a fôrma de fundo removível das mãos rechonchudas da vizinha e deslocou-se com esta até a sala, assentando o bolo na mesinha de centro. Assim, ambas se acomodaram no sofá verde enquanto Tamara mantinha a cabeça baixa e o olhar apagado para se esquivar de qualquer conversa constrangedora.

— E então, minha querida… Como você está? Vai continuar trabalhando? Vai continuar morando aqui? Sei que Heitor a criou nesta casa, mas posso imaginar o peso de viver em um lugar tão carregado de lembran…

— Já faz uma semana, D. Melânia… — interrompeu, rangendo os dentes. — E a vida continua. Peguei alguns dias de folga para resolver tudo aqui em casa, mas preciso seguir em frente.

— Eu sei, eu sei. Me perdoe se fui indelicada, meu amor. Só quero que saiba que seu pai está em um lugar melhor, sim? Estou disposta a te ajudar no que for preciso.

— Está bem.

Dois miados sofridos ecoaram pela sala de estar. Uma gata anciã de pelagem cinzenta e pescoço curto se aproximou do sofá em passos lentos, pulando com certa dificuldade no colo de Tamara e se estirando sobre as coxas da dona como uma toalha felpuda. Declaradamente fóbica quanto a quaisquer tipos de bichanos, Melânia levou uma mão ao nariz e se levantou de prontidão.

— Já está ficando tarde, não é? Vou deixar você sozinha com a Mima.

— O nome dela é Alice. — Corrigiu, acariciando a gata com as costas das mãos e encafuando seus dedos por entre a infinidade de pelos compridos. Por mais dura que estivesse soando, permitiu-se agir com antipatia em face do luto recente.

— Certo. Fique bem, querida. Fique com o bolo e me devolva a fôrma quando quiser.

— Quer que eu te acompanhe até a porta?

— Não precisa… — engoliu em seco e sinalizou com a mão para que as duas evitassem aproximação. — Eu sei o caminho.

Após algumas pernadas apressadas que fizeram tremer o assoalho antigo do sobradinho, a vizinha parou em frente à porta e inclinou a cabeça para cima, passeando com os olhos pelo teto e permanecendo imóvel durante alguns instantes. Tamara franziu a testa, sem depreender qualquer sentido daquele comportamento estranho.

— Algum problema, D. Melânia?

— Ali, meu bem… — apontou o dedo em riste na direção do teto. — Está ouvindo estes ruídos?

***

Três horas da manhã. Tamara acordou sem querer acordar e constatou a mesma realidade amarga quando na verdade sonhava em regredir a um passado não muito distante. Cochilara encolhida e quebrantada sobre a espuma pouco confortável do sofá, abraçada a uma foto antiga de seu pai. Na foto, um Heitor sorridente carregava em sua garupa uma Tamara quinze anos mais nova.

Uma das raríssimas ocasiões em que seu pai — tímido inveterado — aceitara sorrir para a câmera.

Após uma generosa espreguiçada, percebeu que o braço ardia. Levou a mão próxima ao cotovelo e o massageou, identificando marcas em alto-relevo de um provável arranhão. Talhos superficiais na vertical, perfeitos em suas irregularidades e certamente gerados pelas unhas de uma gata.

Analisou e descartou hipóteses: talvez tivesse dormido com a gata ao seu lado e porventura espremido-a para um canto, cochilando com o braço apoiado na cauda da pobrezinha. Mesmo dócil, era compreensível que Alice tivesse se sentido ameaçada sob tais circunstâncias.

— Alice?

No lugar de miados, ouviu como resposta uma série de ruídos desagradáveis, tais como aqueles que sua vizinha havia mencionado horas antes.

Olhou ao redor e não a encontrou. Já sentada, colocou a fotografia sobre a mesa de centro (na qual o bolo — já frio — permanecera intacto até então) e levantou-se, seguindo rumo à escada para averiguar a origem dos ruídos. A princípio, pensou que fosse a força do vento atuando nas dobradiças frouxas e no chão de madeira velha, mas o aumento exponencial do barulho a fez reconsiderar.

Sem o auxílio de qualquer lâmpada ou lanterna, embrenhou-se aos poucos na escuridão e deixou-se guiar pelo instinto adquirido após tantos anos percorrendo aquele mesmo trajeto. Suspirou fundo e galgou poucos degraus, petrificando instantaneamente ao sentir os dedos grudarem em uma espécie de babugem viscosa que besuntava o carpete.

Destarte, precisou apoiar as duas mãos na parede ao lado para não resvalar e forçou a vista para fitar o que aparentava ser um colossal rastro de muco e bolas de pelo.

Medo. Nojo. Dúvidas.

Desnorteada, correu sem assimilar muito bem a magnitude daquela cena repulsiva e escorregou ao avançar os últimos degraus, ensopando a blusa lilás e rastejando sobre as fibras do carpete, igualmente saturadas do fluído insalubre. Ao alcançar o andar superior, empregou toda a força que possuía para conseguir se reerguer e continuar andando às cegas pelo corredor, tateando a parede na esperança de encontrar algum interruptor e acender a luz.

Clic.

Gritou.

Assim que e a luz resplandeceu ao longo do cômodo, um ser híbrido não identificado irrompeu pelo quarto de seu pai e rumou apressado em sua direção. Entre soluços de um pranto contido, Tamara correu o mais rápido que as pernas permitiram e bateu a porta do quarto sem medo de danificar as dobradiças enferrujadas, causando um estrondo que ecoou áspero pelo ambiente. As mãos trêmulas giraram a chave e suaram frio.

— Mas o que… Quem é… Quem é você?!

A resposta foi um golpe assustadoramente forte que sacudiu a porta e a fez cair no chão. Sem demora, novas pancadas foram desferidas contra a madeira maciça que — por sua vez — não tardaria a ceder diante de tantas investidas.

Tamara chorou, rastejou pelo chão e suplicou em pensamento para que tudo não passasse de um pesadelo. Ao tocar com a ponta dos dedos o que julgou ser o pé de sua cama, posicionou-se de bruços e engatinhou até se esconder embaixo desta.

Ao se dar conta de que a porta já havia cedido, permaneceu escondida com os olhos bem abertos e trancou a respiração, esperando pelo pior. Feixes de luz advindos do corredor clarearam sua visão, permitindo que sondasse a besta da cintura para baixo: seja lá o que fosse aquilo, trajava roupas de gente comum. De vestido negro e sapatos de salto, ostentava um par de pernas curvilíneas com joelhos acentuados, bizarramente delineadas como se pertencessem a um gato gigante e sem pelos.

A criatura vagou pelo quarto dando a entender que procurava por algo, derrubando objetos a esmo e derramando um líquido transparente que lembrava uma versão mais densa de saliva.

Miau.

Ignorando a verdadeira dona, Alice surgiu de supetão e demonstrou não se importar com o que acontecia à sua volta. Ronronou dengosa e roçou seu corpo untado de gosma em meio às pernas da intrusa. Sem qualquer pretexto ou motivo, agiu como se realmente pertencesse àquela figura monstruosa.

Logo que cerrou as pálpebras ante aquele cenário perturbador, a órfã verteu uma lágrima silenciosa. Contudo, quando voltou a abri-las, contemplou a presença de Alice a pouquíssimos centímetros de distância. Ela a encarou por breves segundos, aspirou seu cheiro como se não a reconhecesse, ameaçou arranhá-la e miou alto para delatar o esconderijo improvisado.

— Rrrrr…

O som horrendo emitido pela boca da dama híbrida reverberou pelo quarto e rasgou os ouvidos de qualquer um que tivesse a chance de escutá-la. Presumindo que a cama seria empurrada grosseiramente para o lado e que seu corpo seria despido de qualquer proteção, Tamara tornou a fechar os olhos e sussurrou para si mesma que aquela senhora era o bicho-papão em carne e osso.

Aguardou em vão: a cama não se moveu um mísero milímetro sequer. Em vez disso, uma mão recheada de garras afiadas lhe envolveu uma das pernas embaixo do colchão e arrastou-a para fora.

De fato, a D. Felícia era o bicho-papão.

***

Após desligar a televisão, Heitor arregaçou as mangas da camisa xadrez e tomou sua princesa entre os braços. Recolher Tamara e a gatinha (ambas grudadas como carrapatos) adormecidas no sofá para levá-las à cama já havia se tornado um hábito difícil de ser suprimido. Além de pai e benfeitor, acabou se transformando em equilibrista nas últimas semanas para carregar as duas em um único percurso, mas fazia tudo com um sorriso estampado no rosto.

Tão logo escalou o último degrau com precisão matemática para não derrubá-las, notou que a pequena estava começando a abrir os olhinhos.

— Ah… Papai…

— Dorme, princesa. Papai vai te colocar na cama.

— Posso dormir com a luz acesa?

— De novo? Já está virando mocinha…

— Mas eu tenho medo…

Ele não era capaz de resistir àquele dengo. Mais alguns passos e finalmente adentrou o quarto, apertou o interruptor com o cotovelo e seguiu até a cama, ajoelhando-se e pousando a filha sobre o lençol branco antes de puxar um edredom para cobri-la. Enquanto isso, a gata persa filhote preocupava-se em encontrar um lugar ao lado do travesseiro para dormir aquecida.

— Papai…

— Tá na hora de dormir, Tamara.

— Me conta uma história…

— Que tipo de história?

— De terror. — Sorriu, mostrando uma fileira de dentes de leite com algumas janelinhas abertas.

— É por isso que a senhorita não consegue dormir à noite, viu só?

— Ah, papai. Por favor, vai. Conta.

— Tudo bem; mas só hoje. Qual história de terror a minha lindinha quer ouvir?

— A do bicho-papão.

— Quem te contou sobre o bicho-papão?

— Eu ouvi os garotos falando na escola. É verdade que ele mora dentro do nosso guarda-roupa?

— Claro que mora — riu com a inocência da baixinha e coçou a cabeça enquanto bolava algo mirabolante para entretê-la. — E sai por aí durante a noite caçando crianças que não se comportam direito.

— Mas isso eu já ouvi lá na escola, papai. Não acredito naqueles bobos. Quero que o senhor me conte como ele é de verdade.

— Está bem, vejamos… — buscando inspiração para inventar alguma historieta, fitou a gata dormindo ao lado e teve uma ideia que lhe pareceu brilhante para o momento.

Gata. Felina. Felícia.

— Na verdade, ele é ela.

— Como assim? — A pequena franziu o cenho, curiosa.

— O bicho-papão é uma mulher.

— Jura?

— Sim. Uma senhora velha, rabugenta e muito feia.

— Feia como nossa vizinha?

— Menina esperta. — Riu. — Ela é muito mais feia que a D. Melânia. Mora sozinha em um lugar escuro repleto de gatos e só sai de lá quando um deles foge de seus aposentos. Dizem que ela invade quartos na calada da noite para procurá-los e…

— O que ela faz com esses gatinhos, papai? — Interrompeu, arregalando os olhos verdes e escondendo boa parte do rosto sardento em meio às cobertas.

— Leva para longe, filha. Afinal de contas, todos pertencem a ela. — Pausa dramática. — Sabe o que dizem por aí? Dizem que o corpo dela é parecido com o de um gato: as mãos assustadoras possuem unhas compridas que dilaceram qualquer material e a bocarra mal cabe no próprio rosto…

— É tão grande assim?

— A D. Felícia possui uma boca gigantesca e abarrotada de dentes bem pontudos. É tão grande que chega a salivar só de sentir o cheiro de uma criança…

— Por quê?

— Porque toda vez que ela encontra uma criança, acaba fazendo isso… — abriu a boca e ameaçou morder a filha, atacando-a com as mãos e fazendo cócegas em sua barriga, ao passo que Tamara se contorcia em risos involuntários.

Heitor riu com sua princesa e pressionou aquele corpinho mirrado contra o seu peitoral, apertando-a em um abraço cheio de sentimento. Assim que a soltou, beijou-lhe testa e afagou de leve o cabelo macio.

— Tá na hora de dormir, minha lindinha. Boa noite.

Antes que pudesse se levantar, ela agarrou sua camisa e o puxou para perto mais uma vez.

— Papai…

— Fala.

— E se ela aparecer para pegar a Alice?

— Não se preocupe, meu amor. — Colou mais uma vez os lábios na testa de sua garotinha para oficializar a despedida noturna e convencê-la de que tudo ficaria bem. — Ela não vai fazer mal algum enquanto o papai estiver aqui para protegê-las.

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Um comentário em “Dona Felícia – Conto (Eduardo Barão)

  1. Fabio D'Oliveira
    10 de janeiro de 2019

    O corpo é a beleza, a forma, o mensurável, o moldável. A alma é a sensibilidade, os sentimentos, as ideias, as máscaras. O espírito é a essência, o imutável, o destino, a musa. E com esses elementos, junto com meu ego, analiso esse texto, humildemente. Não sou dono da verdade, apenas um leitor. Posso causar dor, posso causar alegria, como todo ser humano.

    – Resumo: O pai de Tamara, Heitor, faleceu. E ela está em luto. Apegada com ele, sofre junto com sua gatinha persa e idosa, Alice. Em sua infância, ela adorava histórias de terror e uma em especial, contada por seu pai, marcou seu subconsciente. Dona Felícia era o bicho-papão, de aparência híbrida, mistura de mulher com gato. Assustada com essa história, sentiu-se segura com a promessa de proteção do pai. Porém, com a morte de dele, Tamara se sentiu abandonada, desamparada, perdida. O medo a dominou, aos poucos, e o bicho-papão, que se alimenta desse terrível sentimento, manifestou-se em sua casa. E na forma que seu pai o construiu. Depois da visita de sua vizinha inconveniente, Tamara acabou adormecendo e, na mesma noite, foi vítima da Dona Felícia. O pior de tudo, talvez, tenha sido a traição de Alice, pois todos os gatos pertenciam à criatura. Assim termina essa história, originada com dor e finalizada com mais dor ainda.

    – Corpo: Eduardo, existem duas coisas marcantes no seu texto: a narrativa natural e o dicionário rico. A leitura flui que é uma beleza, tanto que para mim, pelo menos, correu de forma ininterrupta (e olha que minha mãe e minha esposa estavam fofocando do meu lado enquanto lia). A condução da história é muito bem feita, também. A parte final ficou bem casada com o restante do conto, sem exageros e mostrando algo muito importante dos personagens (que irei mencionar na Alma). Sobre o estilo usado, rico em palavras, é agradável e surpreendentemente simples. É difícil existir um bom casamento entre esses elementos. Alguns verbos, porém, poderiam ser substituídos. Por exemplo, o uso do verbo “adentrar” fica bem empregado quando queremos passar a impressão que o personagem está entrando num local denso, de difícil acesso, como um matagal. Quando o usou para expressar que Heitor estava entrando no quarto, que ainda era um lugar seguro para todos, acabou banalizando o uso desse verbo. E acho que para manter uma narrativa rica e harmoniosa podemos aproveitar o melhor das palavras. Inclusive, percebi um trecho que me pareceu um tanto ambíguo: “A resposta foi um golpe assustadoramente forte que sacudiu a porta e a fez cair no chão”. Como era o início de um parágrafo novo e a frase não faz menção à protagonista, achei, de início, que era a porta que havia caído, mas foi a mulher. Eu sou um leitor atencioso, sério mesmo, e se eu me confundi, muita gente também pode. O ideal, para mim, é deixar o texto fluido e acessível para todos. Ambiguidade deve ser empregada com muito cuidado e com uma boa motivação. Não encontrei nenhum erro de digitação e achei o acabamento final do conto muito bom.

    – Alma: Bem, a construção da história foi muito bem feita. E os personagens apresentados, de fato, pareceram-me críveis. Destaco o luto da Tamara, mostrando a relação forte que ela tinha com o pai (que é reforçada na parte final, que revela um Heitor carinhoso e protetor). A falta de uma presença materna no texto revela uma mãe negligente ou completamente ausente (morta, talvez), o que parece reforçar ainda mais o apego dela com seu falecido pai, provavelmente sua única família de verdade, além da gatinha. A criatura é um dos pontos altos do conto. Bem visual, dá pra imaginar o terror que Tamara passou sendo caçada por ela. Gostei da sutileza como você casou a insegurança da protagonista com o surgimento da criatura que se alimenta do medo. Tem duas coisas que me incomodaram um pouco durante a leitura, porém. Num ponto da narrativa, de forma bem brusca, o texto muda o ritmo (assim que Tamara olha o corredor e corre para o quarto). O conto está bem lento, bem gostoso de ler, e a mudança me pegou desprevenido. Se fosse mais gradual, acelerando aos poucos desde o despertar da protagonista, poderia não ter me causado essa estranheza. Isso prejudicou minha apreciação numa das partes mais importantes do conto. O segundo elemento que me incomodou está relacionado com seu estilo de escrita. A história é bem emocional. O início, por exemplo, ficou excelente. Porém, a partir do momento que você adotou uma postura bem descritiva, passou a prestar muita atenção aos detalhes do ambientes e situações, esquecendo, por vezes, da Tamara e do que ela estava sentindo. Pareceu-me que o luto foi completamente esquecido a partir do momento que ela começa a subir as escadas. Uma coisa que seria interessante mostrar era como se sentia insegura sem seu pai, talvez com pedidos mentais de ajuda ou descrições de acontecimentos passados onde ele a acudia em seus pesadelos. Não podemos esquecer dos personagens e nos focarmos apenas na narrativa. Precisamos encontrar, sempre, o ponto de equilíbrio das coisas.

    – Espírito: Você é um escritor nato. Essa foi a impressão que seu conto me pagou. Eu compraria seus livros e apoiaria seu trabalho. Não encontrei grandes deslizes na história, na narrativa, no estilo, etc. Não acredito em perfeição, até Dostoevsky não foge da minha crítica. Mas acredito no profissional exímio, de grande valor, e mesmo com falhas, merece bastante louvor. Se ainda é amador, e se deseja, de alguma forma, ingressar no meio profissional, aconselho que faça: nossa literatura precisa passar por uma renovação. Conheço vários escritores por aqui com o potencial de fazer parte da história. O conto, em si, não é impressionante. É bem simples, na verdade. Mas a forma como ele foi escrito e as sensações que causam no leitor revelam, de certeza, a natureza de quem o escreveu.

    – Conceito: Platina!

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Publicado às 10 de janeiro de 2019 por em Contos Off-Desafio e marcado .
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