EntreContos

Detox Literário.

A Nave (Catarina Cunha)

A nave

A Nave foi criada através de um estudo que durou meio século. Dotada de atmosfera autorregulável e autolimpante prescindia de filtros. Transparente em toda sua circunferência recebia luz natural regulada alimentando seus geradores dia e noite. Gerava sua própria água a partir fusão da luz com o oxigênio artificial. As hortas não manipuladas eram semeadas, nasciam, cresciam e eram colhidas pela própria nave, evitando assim contaminação cruzada. Estava preparada para uma longa viagem.

O feito inédito, visitar um planeta de outra galáxia, exigiu um plano de exatidão matemática. A nave seria lançada através do grande arco atmosférico que se abria periodicamente. Uma grande massa de ar empurraria a densidade da nave maleável para o espaço. A viagem seria lenta e longa. O pouso estava previsto para  09:42:12 horas de 03/07/2463 – hora local – em um campo  de luminosidade intensa porém fresca, solo macio apenas o suficiente para suavizar o impacto do pouso.

O lançamento foi perfeito. A equipe comemorou emocionada. As condições atmosféricas estavam dentro do previsto. A nave cumpriu sua função em todos os setores. O comandante, exultante, mandou que todos se preparassem para o pouso. Não havia o que fazer. A própria nave estava programada para pousar sem a interferência da tripulação, basicamente de cientistas.

O comandante, horrorizado, viu o campo de pouso se aproximando inexoravelmente. Convocou toda a tripulação com urgência.

Senhores houve uma falha inexplicável no projeto. A nave está condenada. Foi uma honra fazer parte desta equipe de bravos que deram suas vidas pela ciência. Nosso planeta nunca mais será o mesmo depois de todos esses avanços. Mas como não previmos esta variável?

Uma menina sopra numa argola. Uma bolha de sabão é lançada no ar e viaja pelo céu do jardim. Um grande pastor alemão dorme no gramado de barriga para cima, com a boca aberta e a língua pendurada. A bolha de sabão explode na sua boca. Ele abre um olho, boceja e volta a dormir.

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122 comentários em “A Nave (Catarina Cunha)

  1. Reinaldo Silva
    15 de agosto de 2015

    Catarina, o comandante Rex foi muito claro. Colega Wilson, obrigado pela dica em adequação de micro conto ao gênero futurista.
    Odlanier.

  2. catarinacunha2015
    14 de agosto de 2015

    Fabio,
    A intensão era dar um soco no estômago do leitor mesmo. Pena que errei e acabei levando um direto no queixo. Estou reescrevendo este conto para desenvolver melhor a trama e o personagem principal.
    Grata pelo comentário.

  3. catarinacunha2015
    12 de agosto de 2015

    Quase todas as chibatadas que levei foram merecidas e vão me ajudar a melhorar este conto. Com alguns comentários cheguei a me sentir genial. O André Luiz foi quem conseguiu traduzir, mesmo com todas as minhas falhas, o meu objetivo. Grata, a todos, pelo retorno.

  4. Fábio Santos Almeida
    11 de agosto de 2015

    Que giro. A circularidade da vida. Uma premissa que faz pensar. O conto, no entanto, é curtíssimo. Tomara que o autor tivesse usado mais do tempo para desenvolvê-lo. Uma pena.

    Bem jogado! 5

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Fábio,
      Você pegou a ideia no ar e tem razão, eu poderia ter desenvolvido melhor a trama. Grata pelo comentário.

  5. Luan do Nascimento Corrêa
    11 de agosto de 2015

    → Avaliação Geral: 4/10

    → Criatividade: 4/10 – Criatividade mediana… um pouco abaixo da média, inclusive.

    → Enredo: 4/10 – Foi de lugar nenhum a nenhum lugar. Sinceramente, odiei.

    → Técnica: 4/10 – Tenho plena convicção de que você é capaz de expandir sua técnica de escrita, dada a vastidão de espaço que ainda pode ser preenchido.

    → Adequação ao tema: 10/10 – É…

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Luan,

      Defendo o seu direito de odiar, até porque é um sentimento profundo que poucos conseguem expressar com sabedoria.Considero a opinião pessoal e não técnica. Mas está valendo.

      Os demais comentários são pertinentes e me serão úteis.

      Grata,

  6. Wilson Barros Júnior
    11 de agosto de 2015

    Um miniconto perfeito, no mais puro estilo Jacques Sternberg. Interessante como os contos curtos adaptam-se à ficção científica muito mais que a outras modalidades. Entre os de Isaac Asimov citam-se o do “Bardo Imortal”, “Muito Barulho para nada”, “Então foi Assim”, e outros. Veja como este conto do escritor Belga que citei no começo parece com o seu:

    “A Criatura (Jacques Sternberg)

    Como era um planeta de terra fina, falésias douradas, água verde e recursos naturais praticamente inexistentes, os homens tinham decidido transformá-lo em uma encantadora estância de turismo, em vez de tentar explorá-lo ou trabalhar a terra, aliás estéril.

    Foi no outono que desembarcaram os primeiros pioneiros. Edificaram algumas estações balneárias, com cabanas para milionários no gênero da Torralta, e chegando o Verão, as aldeias improvisadas já podiam receber milhares de veranistas. Naquele verão chegaram logo dois mil. Passaram semanas formidáveis, bronzeando-se aos três pequenos sóis, pois eram deste número naquele mundo, extasiados com a paisagem, a calma, o clima e o fato tranquilizador de não haver no planeta nem insetos, nem carnívoros, nem peixes ferozes nem qualquer forma de vida animal.

    Mas na madrugada de 25 de agosto aconteceu o imprevisto: de uma só vez, em questão de segundos, o planeta engoliu todos os veranistas de uma só vez.

    O planeta não abrigava de fato nenhuma forma de vida a não ser a sua. Era a única criatura daquele mundo. Gostava muito de seres vivos, principalmente humanos. Mas gostava deles bronzeados, bem limpos pela água e pelo vento, quentes e bem cozidos.”

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Wilson,
      Que obra prima maravilhosa você nos presenteou!
      Os minicontos sofrem um certo preconceito até por quem faz. Apanhei tanto por aqui ( com um certo merecimento) que precisava que alguém mostrasse um bom referencial.
      Grata por meu humilde conto ter te despertado tão digna lembrança.

  7. Gustavo Castro Araujo
    11 de agosto de 2015

    Bacana a ideia de dizer muito com poucas palavras. A metáfora da nave com a bolha de sabão funcionou legal. No início, o microconto me lembrou a animação Wall-E, em que a humanidade abandona a Terra em direção ao espaço. Gostei das descrições, tanto da nave como da revelação – a criança e o cachorro, principalmente – no fim. No entanto, há que se dizer que, como conto de FC, fica muito aquém da capacidade de quem escreveu. Pela qualidade do riscado, poderia ter nos oferecido mais. Bem mais.

    Nota: 6

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Gustavo,
      Você sabe que esta é a minha paixão: dizer pouco com poucas palavras, mas neste caso houve uma falha técnica assumida no controle do pouso da NAVE.
      Grata pelo comentário,

  8. Bia Machado (@euBiaMachado)
    10 de agosto de 2015

    Não houve tempo de me cativar, desculpe. E não foi o tamanho o grande culpado. O enredo é muito bom, mas a execução não foi legal. Ou não merecia ser tão curta. Os personagens são importantes pra mim em um texto. Aqui eles estão nulos. Tinha tudo para ser um ótimo miniconto. Mas faltou um pouco de emoção, a meu ver. Um sentimento a mais. Então se precisava de mais, podia ter escrito o que faltou. Trabalhe nessa história, acrescente vida às personagens. Acredito que valerá muito a pena!

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Bia,
      O personagem principal aqui é a Nave e sim, faltou emoção na falha técnica que a Nave sofreu. Eu deveria ter desenvolvido o drama até chegar no clímax. Não pretendo desenvolver os outros personagens porque são secundários para um miniconto e sim intensificar a trama para culminar numa tragédia. Tinha espaço, vou trabalhar isso! Grata pelos comentários.

      • Bia Machado
        15 de agosto de 2015

        Se a nave é a personagem principal, basta potencializar isso, como você disse, desenvolver. Eu acho isso muito bacana, essa coisa de objetos, lugares serem as personagens. King faz isso em “O Iluminado”. O Hotel Overlock (é assim mesmo que se escreve?) é a personagem principal, mesmo não fazendo nada. As personagens trabalham pra isso. Até o próximo desafio! 😉

  9. Renato Silva
    10 de agosto de 2015

    Olá, como vai?

    Não sei o que aconteceu, mas o modo como você narrou a estória ficou estranho. Faltou uma revisão na pontuação. Há uma fala no final do conto, ali você poderia ter usado aspas ou um travessão para marcar a fala. Achei o final legalzinho, apesar de não ter entendido muito bem.

    Boa sorte

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Olá Renato,
      A pontuação foi proposital, mas o travessão foi erro mesmo. Aspas evito.
      Quanto ao entendimento eu nunca explico um trabalho meu, apenas escolho uma interpretação que mais se aproxima do que eu imaginei quando escrevi, que foi a do André Luiz que você pode ler aí abaixo. Mas também não discordo de nenhuma das outras interpretações. Me fez até pensar melhor. Kkkk.
      Grata,

  10. Cácia Leal
    9 de agosto de 2015

    Curtíssimo, nossa, mal comecei, já terminou! Pelo menos foi interessante a leitura. Voltei e reli para ver se havia compreendido mesmo. A nave foi engolida pelo cachorro em outra dimensão ou outra realidade? Talvez seu conto se encaixe melhor em realidades alternativas!… rs. Mas ok, naves espaciais também é ficção científica. No fim, gostei do miniconto.

  11. Alberto Lima
    9 de agosto de 2015

    Tentei entender a mensagem que o conto quis passar, mas não peguei. Se fosse prolongado um pouco mais, ficaria mais emocionante. Mas apesar de ser curto, não deixou de ser bom.

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Pena, Alberto,
      Quem sabe numa segunda leitura mais atenta? Às vezes contos pequenos são como estrelas cadentes, se a gente perde um instante… Grata,

  12. Fabio D'Oliveira
    8 de agosto de 2015

    A Nave
    Dr. Moo

    ஒ Habilidade & Talento: Estilo rápido e certeiro. Não foi possível determinar a qualidade do talento do escritor, mas não vi motivos para reclamar da habilidade. Pelo menos nesse texto!

    ண Criatividade: Quando sacamos o final, percebemos que a criatividade é muito mais extensa e aplicável do que imaginamos. Fiquei em dúvida, mas, no final, consegui ver um certo brilhantismo no texto. Talvez seja loucura minha. Ou do mundo!

    ٩۶ Tema: Bem, senti falta de mais seriedade nessa parte. É um mero relato, como se fosse uma tirinha de um jornal, e não honra com totalidade esse grande tema.

    இ Egocentrismo: Gostei, apesar de sentir falta de algo mais. Acredito que o texto não poderia ser diferente, porém.

    Ω Final: A Habilidade está um pouco acima do Talento, por enquanto. A Criatividade mostra sua eficácia nas entrelinhas. O Tema não compareceu por completo nessa festa. E o Egocentrismo gostou, mas sentiu falta de alguma coisa.

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Espero, Fabio, que você não esteja louco e realmente haja certo brilhantismo em meu texto que, confesso, pecou porque também senti falta de conteúdo. Grata,

      • Fabio D'Oliveira
        13 de agosto de 2015

        Olá, Catarina!

        Acredito que o texto, em si, não precisa ter um conteúdo complexo. Ele é o que é, um breve relato, que é tão leve, tão divertido, que passa despercebido por aqueles que estão endurecidos pela vida.

        Parabéns pelo conto! Poucos conseguem fazer isso!

  13. vitormcleite
    7 de agosto de 2015

    Gostei, mas para mim faltou um pouco mais de drama(?!), de desenvolvimento da falha, pareceu muita descrição do programa cientifico e depois de descoberta a falha… mas gostei, parabéns “la nave va”

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Tem razão, Vitor,
      Faltou emoção na falha técnica que a Nave sofreu. Eu deveria ter desenvolvido o drama até chegar no clímax, intensificando a trama para culminar numa tragédia. Tinha espaço, vou trabalhar isso! Grata pelos comentários.

  14. Marcel Beliene
    6 de agosto de 2015

    Nossa! Muito legal 🙂 Esse final, onde você faz essa comparação entre a bolha de sabão e a nave, é excelente. Mas a bolha de sabão é a nave, na imaginação da menina? Ou é, como disse, uma comparação? Seja como for, está bem interessante. Parabéns!

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Marcel,
      Sabe que eu não tinha pensado nisso? Mas é uma ideia bem legal. Adorei.
      Grata por mais uma possibilidade.

  15. Pedro Luna
    4 de agosto de 2015

    A bola de sabão era a nave? Se for, interessante a abordagem, ainda que simples. Se não for, então não entendi nada. Muito curto e não prende o leitor, mas se for o que eu pensei, parabéns pela coragem, autor.

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Pedro,
      É por aí e acho que você entendeu muito bem. Minha intensão não é prender o leitor, só assustá-lo.
      Grata, coragem é a qualidade que mais busco.

  16. Fil Felix
    4 de agosto de 2015

    O limite de palavras não é muito, mas dava pra dar uma estendida no conto. Ele começa e termina, passa a mensagem, mas não toca. Há alguns erros que acabam prejudicando a leitura, como a fala do comandante que se mistura à narrativa. Faltou um pouco de lentidão, pra desenvolver melhor as ideias e não deixar tão abrupto.

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Realmente, Fil, faltou um travessão aí e a narrativa poderia ser mais extensa e melhor trabalhada. Quanto a velocidade, é o meu estilo.
      Grata,

  17. Marcellus
    2 de agosto de 2015

    Gosto de textos que subvertem a suposta “sequência lógica” da história, que dão visões diferentes dos mesmos eventos. Nesse sentido, este conto foi muito bom. Um pouco forçado, mas bom.

    Fiquei curioso para saber mais da história, além do momento-chave para o leitor, mas talvez isso faça parte do charme.

    Boa sorte no desafio!

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Marcellus,
      Interessante sua colocação. Poucas pessoas percebem que custumo subverter a ordem lógica da história. Talvez eu desenvolva a história.
      Grata pela dica.

  18. Laís Helena
    29 de julho de 2015

    1 – Narrativa, gramática e estrutura (3/4)

    Não vi problemas com a narrativa: ela não me prendeu muito no início, mas não encontrei problemas de revisão além de algumas vírgulas faltantes.

    2 – Enredo e personagens (3/3)

    O conto me surpreendeu por ser tão curto, e também pelo final completamente inesperado. Ele é estranho, mas me peguei gostando da ideia de imaginar pessoas dentro de bolhas de sabão que pensam que estão em uma viagem espacial.

    3 – Criatividade (3/3)

    A ideia toda que mencionei acima foi bem original!

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Laís,
      Realmente os contos curtos não são tradicionalmente bem aceitos no Brasil, mas você foi extremamente receptiva.
      Muito obrigada por seus comentários.

  19. Claudia Roberta Angst
    26 de julho de 2015

    Mini conto? Talvez, não sei. O tamanho até me empolgou, mas o começo do texto arrastou-se um pouco demais em explicações técnicas (desculpe deve ser implicância com o tema FC, mesmo). A outra metade despertou minha atenção, os personagens sem nome, o fim próximo. Interessante a imagem da nave como uma bolha de sabão. Algo tão complexo pode ser apenas um sopro de menina transformado em bolha de sabão, que estoura na boca de um cão. Rimou!
    Tá, eu até curti. Principalmente do último parágrafo. Boa sorte!

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Claudia,
      A nossa falta de familiaridade com FC pode explicar muita coisa. Principalmente a nossa coragem em participar deste tipo de desafio.

  20. Anorkinda Neide
    25 de julho de 2015

    Bem nonsense, bem ficção cientifica mesmo, eu acho.
    Apenas achei que os fatos se sucederam rápido demais.
    Numa primeira leitura, eu não entendi e rabisquei aqui uma nota baixa
    Mas agora, relendo, vejo que encaixou-se perfeitamente ao tema, só faltou um pouco de graça de beleza, pra gente flutuar nesta bolha e explodir com ela.
    Do jeito que foi narrado, não nos leva pra dentro do texto, entende?

    Boa sorte ae!

    • Anorkinda Neide
      11 de agosto de 2015

      Chutando autoria:

      Claudia

      • Claudia Roberta Angst
        13 de agosto de 2015

        Errou!

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Entendo sim, Anorkinda, entendo. E responder todos estes comentários está sendo o meu flagelo. Tinha espaço para dar emoção ao drama do defeito da nave. Estou ficando tão revoltada que reescrever este troço já virou um desafio. Aff…
      Grata,

      • Anorkinda Neide
        13 de agosto de 2015

        Vamos querer ler a reescrita, Catarina!! 🙂

  21. Thales Soares
    24 de julho de 2015

    Sabe, Dr. Moo, eu nunca entendo essas pessoas que escrevem contos curtinhos. Não as entendo pois eu sou o tipo de pessoa que gosta de criar coisas enormes!! Sempre uso o máximo de palavras disponível para criar meus universos. Acho que essa é uma deficiência minha… não sou hábil em criar universos pequenos… mas vejo que você é ótimo! Universo pequeno em todos os sentidos, adorei o final!! A nave era só uma bolha de sabão criado por uma garotinha? Achei bem interessante a ideia!

    Neste trecho:
    “Gerava sua própria água a partir DA fusão da luz com o oxigênio artificial.”
    Acho que faltou esse “da” que eu acrescentei. Normalmente eu deixo passar esse tipo de erro de revisão, que eu sei que é normal acontecer… mas Dr. Moo, seu conto é muito curto para deixar escapar esse tipo de coisa!

    Parabéns pelo conto!

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      É mesmo, Thales, contos curtos não podem ter erros. Cada palavra vale um parágrafo! Você pegou o espírito da coisa.
      Grata,

  22. Antonio Stegues Batista
    24 de julho de 2015

    Nota=7

  23. Piscies
    24 de julho de 2015

    Um conto engraçadinho, rs. Faz você sorrir e voltar para ler o texto todo de novo com a nova perspectiva. Tem lá suas falhas de lógica, mas também tem seu valor.

    Algumas das falhas estruturais que percebi:

    – A viagem seria “lenta e longa” (tanto que precisaram fazer hortas artificiais para alimentar a tripulação), mas no texto ela não dura nem meio parágrafo. Em um a nave foi lançada, no outro o capitão já via o campo de pouso.

    – A fala do capitão não é precedida de aspas ou travessão.

    Algumas frases também ficaram estranhas:

    “Dotada de atmosfera autorregulável e autolimpante prescindia de filtros” – Não entendi.

    “…recebia luz natural regulada alimentando seus geradores dia e noite…” – Falta uma vírgula entre “regulada” e “alimentando”.

    Não vou me ater ás falhas de lógica por que o comentário seria extenso e… bem, minha lógica não é necessariamente a sua lógica, certo?

    Boa sorte !

    • Piscies
      24 de julho de 2015

      Na verdade… parando para pensar melhor sobre esse conto… ele fala em tom cômico um pouco sobre o que realmente poderia estar acontecendo, não é? Tem muita gente que pensa assim. Eu, inclusive, me pego pensando nisso. E se nós não fôssemos nada senão uma parte de algo infinitamente maior que imaginamos.. algo que não fazemos ideia, muito maior do que o nosso próprio universo?

      MIB (O primeiro filme) brinca com isso no final, lembra? O famoso jogo de bolas de gude.

      Esse conto tem um valor maior do que eu estimei.

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Piscies,
      Cada lógica tem a lógica que acredita. Para os parâmetros de quem estava dentro da bolha a viagem deve ter sido “lenta e longa”. É uma questão de perspectiva.
      Uma eternidade cabe em uma frase, não é mesmo?
      Quanto à falta do travessão e da vígula, foi erro crasso!
      O resto é licença poética e estilo.
      Grata pelos comentários,

      • Piscies
        18 de agosto de 2015

        Concordo sobre a licença poética =]

        Eu entendi que a viagem seria lenta e longa, e é claro que esta ideia cabe em uma frase. Mas é que foi realmente muito rápido. Foi mais ou menos aquelas brincadeiras de criança:

        “Ok, vamos fazer nossa viagem atééééééé o japão! Vamos de barco!”

        E todos concordam. Então, após cinco segundos…

        “Ok, chegamos!”

        Enfim, não estava falando que não fez sentido, só que o “feeling” da leitura não condisse com o real tempo que a viagem levou.

        Mas estou lendo este conto com nova perspectiva agora que você falou lá no facebook que achou que o limite eram dois mil CARACTERES ao invés de duas mil palavras, rs rs.

  24. Felipe Moreira
    24 de julho de 2015

    Realmente não há muito pra dizer, porque o texto foi muito curto e mergulhou numa subjetividade no final. Ainda assim, ficou muito vago, não causando o impacto que esperava, e sim um questionamento.

    De todo modo, parabéns pelo trabalho e boa sorte no desafio. =D

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Felipe,
      A subjetividade não era a intensão. Muitos entenderam, muitos não. Eu mesma encontrei falhas. Vou reescrever.
      Grata,

  25. mariasantino1
    23 de julho de 2015

    Cara, sério, que legal o seu conto. Você criou algo tão gostoso e engenhoso em tão curto espaço. Fiquei imaginando homenzinhos nadando no líquido do sabão, fiquei pensando na bolha de sabão (nave) e na brincadeira microscópica que você nos mostrou. O ponto negativo foi somente a forma de despedida que foi curta demais e, claro, o tamanho do conto (Cabia mais. Cabia mais.). Mesmo assim, eu gostei da sua engenhosidade. Parabéns e boa sorte.
    Nota: 08

  26. Evandro Furtado
    23 de julho de 2015

    Tema – 10/10 – adequou-se inteiramente ao tema;
    Linguagem – 10/10 – optou pelos termos corretos e construção também foi muito bem feita;
    Personagens – 10/10 – são pouco relevantes, mas foram bem construídos;
    História – 10/10 – curta, porém muito bem trabalhada;
    Entretenimento – 10/10 – também pelo tamanho, mas sem dúvida muito interessante;
    Estética – 8/10 – o último parágrafo foi sensacional e deu sentido a todo o texto, só que foi muito curtinho.

  27. Mariza de Campos
    22 de julho de 2015

    Olá!
    Este conto foi contado de forma muito rápida e não-detalhada, não foca nem na fabricação da nave, nem no lançamento, nem no voo e o destaque que tem no pouso é muito pequeno. Não explica por que o pouso deu errado e nem qual foi a falha inexplicável.
    Não entendi a comparação que teve no último parágrafo com o que aconteceu antes e nem o que ela quis dizer.
    É isso, abraços.

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Mariza,
      Os contos curtos precisam ser lidos com muito cuidado porque cada palavra vale um parágrafo. Se você fizer uma releitura talvez consiga captá-lo. Há erros no texto, mas um conto não precisa necessariamente descrever todos os processos da história, muito pelo contrário.
      De qualquer forma, lamento muito não ter falado na mesma língua que você.
      Grata pelo comentário.

  28. Angelo Dias
    21 de julho de 2015

    Não gostei muito. Na verdade não sei se entendi a premissa: a menina com a bolha de sabão é uma comparação ou a bolha é a nave? A nave é fruto da imaginação da menina? Não sei…

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Angelo,
      Aceito qualquer interpretação sua. O André Luiz se aproximou bastante do que imaginei. Não sei se pretendo responder.
      Grata por ficar pensando alguns segundos no assunto,

  29. Antonio Stegues Batista
    21 de julho de 2015

    Dr. Moo, você tentou criar um argumento original, mas falhou em alguns aspectos. Para dar mais compreensão ao texto seria necessário mais informações. Só podemos imaginar uma coisa pelo raciocínio lógico, caso contrário interpretamos uma coisa de várias formas que no final, não são verdadeiras.

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Antônio,
      Sua premissa é verdadeira: trata-se de um raciocínio lógico falso, logo ficção.
      Grata pelo sábio comentário,

  30. britoroque
    20 de julho de 2015

    Gostei desse aqui também, mas não é tão bom quanto aquele outro da cama gelada. Mas é legal também.

  31. Marcos Miasson
    19 de julho de 2015

    Olá! Deixo como dica apenas rever a gramática do texto, principalmente as virgulas, onde devem existir.

    Boa sorte!

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Marcos,
      Vou reescrever o texto. Grata pela dica.

      • Marcos Miasson
        13 de agosto de 2015

        Oi Catarina! Também pretendo reescrever o meu! Foi um prazer conhecer essa galera! Abraços

  32. Michel M.
    19 de julho de 2015

    Excelente, texto. Muito bem escrito e direto ao assunto (como um bom conto de poucas palavras deve ser). Apenas fiquei curioso com uma coisa: o que seria uma “luminosidade intensa porém fresca”?

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Michel,
      Boa pergunta, garoto,
      Trata-se de uma boa grama molhada banhada de sol!
      Grata,

  33. Phillip Klem
    17 de julho de 2015

    Boa noite. Você escreveu um conto muito criativo e interessante. Fácil de se ler. Tão curto que nem tenho muito o que comentar.
    O final me surpreendeu e me deu a entender que tudo não passou da imaginação da menininha. Muito bom.
    Meus parabéns e boa sorte.

    • catarinacunha2015
      13 de agosto de 2015

      Phillip,
      Sabe que eu não tinha pensado por esse ângulo? Gostei muito da ideia do duplo sentido.
      Grata,

  34. Leonardo Stockler
    15 de julho de 2015

    Perfeito. Cumpre o que se propõe, e me lembra uma anedota parecida contada no Guia do Mochileiro das Galáxias, algo envolvendo problemas de escala.

  35. elicio santos
    14 de julho de 2015

    Tema: Embora aborde conhecimentos científicos e futurísticos, penso que o final descaracteriza a proposta do desafio, pois descamba mais para a fantasia ou o fantástico.
    Enredo: Sem riqueza criativa para um texto de de F.C. Encerrar uma história toda trabalhada tecnicamente com uma bola de sabão duma criança, a meu ver, não corresponde ao estilo.
    Narrativa: Bem fluida e objetiva, mas um tanto obscura quanto ao ponto de vista da abordagem. Seria o da criança que brinca e foi interrompida pelo cachorro dormente? Ou o do narrador impessoal? Talvez de ambos? Isso não fica claro na minha opinião.
    Boa sorte!

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Elicio,
      Existe uma linha muito tênue entre a ficção científica e a fantasia ou o fantástico. Não sei se ou quando cruzei essa linha, mas é difícil provar. Deixo a interpretação por sua conta. Acho que não estaremos por aqui para comprovar.
      Grata pelo comentário.

  36. Ferreira Silvio
    13 de julho de 2015

    -Você fez descrições instigantes e não usuais dessa nave, me envolveram, mas não deu tempo nem de sentir o gosto do conto.
    – Um desenvolvimento maior da narrativa envolve mais o leitor e o texto tão curto não fez com que eu embarcasse.
    – A metáfora do final é muito boa e ajuda a ilustrar a ideia da nave.
    – Sua escrita é boa e você é imaginativo(a). Se o texto fosse mais trabalhado, aposto que o texto teria um resultado melhor.

    Abraços e Boa sorte.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Ferreira,
      Faço grande esforço para ganhar um comentário desses: “Você fez descrições instigantes e não usuais”.
      Realmente, poderia ter ficado melhor se eu tivesse desenvolvido melhor a trama.
      Grata pelo comentário.

  37. Leonardo Jardim
    13 de julho de 2015

    ♒ Trama: (2/5) a nave era a bola de sabão, é isso? Ou uma metáfora? Não gostei. Toda a explicação teórica não bate com o último parágrafo. Ser for uma metáfora, faltou informação para fazer sentido.

    ✍ Técnica: (3/5) não compromete o texto e descreve com naturalidade. O diálogo precisa de alguma marcação, geralmente um travessão ou aspas.

    ➵ Tema: (2/2) ganhou adequação total (✔), esquecendo o último parágrafo.

    ☀ Criatividade: (1/3) não achei muito criativo, exceto se fosse uma metáfora bem explicada, mas não a identifiquei.

    ☯ Emoção/Impacto: (1/5) não gostei do texto, infelizmente. O autor se arriscou e, em minha opinião, falhou na tentativa. Talvez outros percebam nuances que eu não percebi.

    Problema que encontrei:
    ● a partir *da* fusão da luz com o oxigênio artificial

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Gosto de assustar o leitor e não prender, com você eu consegui. Tens razão, a trama deve ser melhorada e está faltando um travessão e um DA. Erro crasso.
      O último parágrafo faz parte da trama, é uma questão de interpretação. Nem tudo deve ser explicado e sim bem escrito. Talvez tenha sido este o meu erro; vou pensar sobre isso.
      Grata por seu comentário,

      • Leonardo Jardim
        16 de agosto de 2015

        Realmente fiquei bastante assustado, Cat. Esse objetivo foi cumprido. 🙂

        Acho que o texto funcionaria melhor se os parágrafos iniciais dessem mais dicas, mesmo que sutis, que encaixassem com o final. A ideia no geral é interessante.

        Abraços.

  38. José Marcos Costa
    13 de julho de 2015

    Filosófico, poético, lindo ! Eu pessoalmente adorei, um conto escrito por um homem ou mulher de grande sensibilidade. Apenas um defeito, não senti a pegada que um conto de ficção científica deveria causar na gente. mas mesmo assim achei um bom conto.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      José,
      Você quem é extremamente objetivo e sensível para extrair a poesia de um texto tão enxuto e cru. Poucos leitores conseguem.
      Grata pelo analgésico nos hematomas.

  39. Andre Luiz
    12 de julho de 2015

    Cara, incrível como somos minúsculos neste universo gigantesco que se estende ao nosso redor! Seu conto, inclusive, trouxe-me de volta a alguns pensamentos incríveis sobre nossa “tendenciosa” superioridade como “colonizadores” e tudo mais, contudo, esquecemo-nos de que sabemos pouco demais para nos colocarmos na categoria de “donos do universo”. Seu conto, através de uma simples nave que tenciona alcançar novos rumos, ares e planetas, transporta este sentimento de infinitos inexplicáveis que falei anteriormente. O último parágrafo gera uma emoção muito intensa e arrebatadora, sugerindo a imagem de que a bolha de sabão seria a nave humana, o que é transmitido em poucas palavras.

    Apenas sugiro acrescentar uma marca de diálogo no seguinte trecho: “Senhores houve uma falha inexplicável no projeto. A nave está condenada. Foi uma honra fazer parte desta equipe de bravos que deram suas vidas pela ciência. Nosso planeta nunca mais será o mesmo depois de todos esses avanços. Mas como não previmos esta variável?” Talvez entre aspas para indicar fala, ou até mesmo um travessão, com o mesmo propósito. De qualquer forma, parabéns pelo texto!

    • Andre Luiz
      12 de julho de 2015

      Nota parcial: 8

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Andre,
      Realmente faltou um travessão.
      Especialmente para você, que mais se aproximou do meu pensamento que originou o conto, vou contar como ele nasceu.
      Eu estava no banco de uma praça escrevendo e vendo crianças brincando. Uma menina soltava bolhas de sabão. Um cão correu para abocanhá-las, mas ela se jogou desesperada na frente dele como se aquelas bolhas contivessem milhares de vidas. E se?
      Grata pelo comentário.

  40. Daniel I. Dutra
    11 de julho de 2015

    O final é bom. Mas a história poderia ser desenvolvida com maiores detalhes para justamente tornar o final mais interessante. Sofre um pouco do mesmo problema do “Deus Vindo Da Máquina”. Parece mais uma sinopse ou resumo do que um conto.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Daniel,
      O conto é curto de propósito, mas realmente poderia ser melhor desenvolvido.
      Grata pelo comentário.

  41. William de Oliveira
    9 de julho de 2015

    Puxou para o poético cruzando os momentos. A comparação me surpreendeu!

  42. Tiago Volpato
    9 de julho de 2015

    Bem curtinho, mas achei legal. Você tem um tipo de escrita agradável que prende a gente. O enredo foi engraçadinho e o final mais ou menos engraçado. Um bom texto, apesar do tamanho. Abraços.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Tiago,
      Minha intensão não é prender, mas se te prendi por alguns segundo já valeu.
      Grata pelo comentário.

  43. Pedro Teixeira
    7 de julho de 2015

    OLá autor(a). O texto é agradável,mas achei curto demais e com um final abrupto. Também fiquei em dúvida se ele pode ser classificado como ficção científica.Muita coisa pra mim ficou sem explicação. Parece que a proposta aqui é mais surrealista do que de ficção científica. De qualquer modo, parabéns e boa sorte no desafio.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Pedro,
      Existe uma linha muito tênue entre a ficção científica, a fantasia ou o fantástico, ou o surreal. Eu também não sei.
      De qualquer forma concordo com você que o final foi abrupto. Pretendo reescrever o texto.
      Grata pelo comentário.

  44. Davenir da Silveira Viganon
    7 de julho de 2015

    Estava achando chato até o último parágrafo mostrar que chato sou eu. Muito criativo.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Danevir,
      Eu também estava achando chato até escrever o último parágrafo.
      Grata pelo comentário.

  45. Rogério Germani
    6 de julho de 2015

    Olá, Dr. Moo!

    Por mais que eu tenha gostado do final inusitado da brincadeira infantil, penso que o conto afastou-se da proposta deste desafio.

    Mesmo com a licença poética onde uma menina possa imaginar uma nave em cada bolha de sabão que ela assoprar, esta criança, devido a pouca idade, não seria capaz de elaborar uma estória com detalhes tão precisos.

    Agora, se supormos que a nave realmente existiu e, conforme consta no texto, os tripulantes estavam prontos para o pouso no ano de 2463, será que ainda haveria criança e pastor alemão em qualquer planeta no mundo? srrs

    Acredito que a intenção do texto é uma alegoria à criatividade infantil, mas com certo exagero.

    Boa sorte no desafio!

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Rogério,
      Confesso que não pensei em nenhuma das possibilidades que você sugeriu, mas parece totalmente viável. Ou será que a criança era fruto da imaginação dos tripulantes da nave? Ou tudo era real? Depois que Avatar, MIB e Matrix tudo é possível. Talvez com uma trama mais elaborada ficasse convincente.
      Grata pelo comentário.

  46. Jefferson Lemos
    6 de julho de 2015

    Olá, autor (a)!

    Quando comecei a gostar, chegou o final e me tirou as expectativas. Pensei em algo mais ficção e então não veio esse algo. Uma pena.
    A narração é boa e tem boa descrições no início, apesar de eu achar que necessite de uma revisão, mas esse final matou. Não esperava algo assim.

    De qualquer forma, parabéns e boa sorte!

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Pois é, Jefferson, eu pretendo reescrever este conto.
      Embora mantenha meu estilo curtinho de, no máximo 2.000 palavras. Esse aí não tem nem 400.
      Grata pelo comentário.

  47. Brian Oliveira Lancaster
    6 de julho de 2015

    EGUA (Essência, Gosto, Unidade, Adequação)

    E: Lembrou-me muito o filme de sessão da tarde “O Voo do Navegador”. >> 8.
    G: Vou começar pelo final. Demorei a captar a ideia, mas depois que entendi, gostei da ousadia do autor. O texto é curtíssimo, certas passagens poderiam ser um tanto alongadas, como a descrição do pouso. Gostei do inusitado, mas não me agradou como um todo. >> 7.
    U: O primeiro parágrafo peca por falta de alguns conectivos, mas não chegam a atrapalhar a experiência. >> 7.
    A: Fiquei confuso ao avaliar essa questão. Não está muito claro, apesar da “nave” ser o personagem principal. >> 7.

    Nota Final: 7.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Brian,
      E: Não conheço o filme, mas vou procurar como referência.
      G: Depois eu também não gostei. Devo reescrevê-lo enriquecendo a trama no defeito da nave até o pouso.
      U: Vou verificar na nova revisão.
      A: Eu também fiquei confusa.
      Grata pelo comentário.

  48. Ed Hartmann
    6 de julho de 2015

    Este conto me fez sorrir.

    A ficção científica vista, como a mim ficou subentendido, pela imaginação de uma criança.

    Texto leve, fluido e de bom gosto.

    Muito bom!

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Ed,
      Se te fez sorrir eu ganhei meu dia. Ajuda a suportar as críticas (a maioria merecida) que estou recebendo aqui.

  49. Rubem Cabral
    6 de julho de 2015

    Olá, Dr. Moo.

    Então, sem maiores delongas, acho que você teve uma ótima ideia: esta coisa das escalas, de esconder a realidade dos olhos e nos presentear com uma surpresa.

    O problema, contudo, é que foi muito curto e apressado! Talvez de olho na bonificação, você tirou o bolo muito cedo do forno!

    A narração está misturada às falas e os personagens estão muito, muito pálidos, sem nenhum apelo, sem possibilidade de gerar empatia em quem lê.

    O limite de 2000 palavras é cruel, mas você teria ainda bastante espaço para desenvolver tal ideia fantástica.

    Apresentado, do jeito que foi, considerei o conto “ruim”.

    Abraços e boa sorte no desafio.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Rubem,
      Não acho o limite de 2.000 palavras cruel, acho bem confortável para o meu estilo. O que ocorreu comigo foi que confundi 2.000 palavras com 2.000 caracteres, por isso ficou muito curto. Não foi a questão do bônus porque um conto não fica no meu forno mais de 3 dias se não queima ou sola.
      Mas concordo com você que também faltou cuidado na revisão. Vou reescrevê-lo. Grata pelo comentário.

  50. Alan Machado de Almeida
    5 de julho de 2015

    Para começar pecou por não separar a voz do narrador com o do sinal de alerta no penúltimo parágrafo. O início descrevendo como a nave operava me encheu de expectativas, mas o final confesso foi frustrante. Nota 6.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Alan,
      Pena essa frustração. Tem gente que achou exatamente o contrário, quero dizer, se frustrou com o começo e gostou do fim.
      Grata pelo comentário.

  51. Anderson Souza
    5 de julho de 2015

    WTF! A nave é uma bolha de sabão?! Fiquei surpreso com o final haha. Bom, depois que li o final voltei para analisar alguns pontos. Não entendi o ano de 2463 se encaixe na estória e nem o meio século para a confecção da nave. Talvez eu não tenha entendido nada da ideia principal… Nota 6.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Anderson,
      Sim, a nave é uma bolha de sabão que levou meio século para ser construída e foi lançada em 2463. Assim como eu sou uma mulher que levei 9 meses para ser construída e fui lançada em 1963.
      Grata pelo comentário.

  52. Sandro Vita
    4 de julho de 2015

    Uma visão romantizada, quase poética de uma viagem pelo espaço. Gostei, apesar de acreditar que foge um pouco do tema. Fiquei com gostinho de quero mais.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Sandro,
      Você flutuou junto com a bolha. Vou reescrever este conto, vai ter mais.
      Grata pelo comentário.

  53. Lucas
    4 de julho de 2015

    Olá,
    Fiquei perdido. A bolha de sabão é uma metáfora para descrever o que houve com a nave? Ou a nave era a bolha?
    Não peguei muito bem a ideia, então não tenho como dar umas opinião mais detalhada. Talvez se desse uma pista a mais ou uma explicação um pouco diferente.
    Boa sorte.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Lucas,
      Não tenho como dar uma explicação detalhada por não ter uma pista de como falar sobre o texto sem quebrar o mistério que gerou em você.
      Grata pelo comentário.

  54. elicio santos
    4 de julho de 2015

    Gostei da forma como foi escrito. Ele possui características ficcionais bastante verossímeis e dados técnicos bem arrumados na narrativa; o ritmo é legal, mas acho que a história poderia ser mais trabalhada e o final menos clichê. De resto, está bom.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Elicio,
      Também acho que poderia ser mais trabalhada. Quanto ao clichê em FC é difícil fugil dele.
      Grata pelo comentário.

  55. L E Peret
    4 de julho de 2015

    A metáfora final é interessante, mas o conto é inverossímil. Uma nave completamente automatizada que não permite qualquer tipo de interferência de seus tripulantes não parece uma ideia cientificamente saudável ou inteligente, especialmente com meio século de estudos e construção. Se, por outro lado, a primeira parte do conto for a metáfora e a cena final, a realidade, não seria ficção científica e sim apenas ficção especulativa.

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      L E,
      Vinte Mil Léguas Submarinas, de Júlio Verne, não foi considerada uma ficção científica. Para uns pura fantasia e para outros delírios de um lunático; no máximo ficção especulativa. Longe de mim me comparar com um gênio visionário como Verne. Quero apenas lembrar que toda realidade verossímil é apenas o que acreditamos.
      Grata pelo comentário.

  56. Renan Bernardo
    3 de julho de 2015

    Interessante. No início achei que parecia mais um resumo de uma história maior, mas confesso que ri ao entender o que estava se passando. Se a expectativa era que o leitor risse, meus parabéns (não falo em tom jocoso, achei realmente um bom conto humorístico de ficção científica).

  57. Felipe T.S
    3 de julho de 2015

    O texto é interessante, mas acredito que tudo é breve demais. Não que contos curtos sejam ruins, mas o tema que você trabalhou e a sua ideia, seria melhor apresentada se tivesse mais detalhes. É preciso ter um personagem e é preciso ter sensações. Se a nave era a personagem principal, ainda assim, nenhum efeito foi proporcionado em mim.

    A última cena é interessante, mas ficou isolada e se tem algum significado importante para o resto da narrativa, eu não consegui entender.

    Boa sorte no desafio!

    • catarinacunha2015
      14 de agosto de 2015

      Felipe,
      A Nave é o personagem principal e, realmente, faltou um desenvolvimento melhor do personagem e da trama. Estou reescrevendo este conto.
      Grata pelo comentário.

  58. Fabio Baptista
    3 de julho de 2015

    A ideia é até legal, mas o desenvolvimento deixou a desejar.
    Até gosto desses contos de tiro curto que, quando bem executados, são quase um soco no estômago.

    Mas aqui ficou muito corrido, apesar de bem escrito.

    NOTA: 6

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Publicado às 3 de julho de 2015 por em Ficção Científica e marcado .
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