EntreContos

Detox Literário.

O Problema é a Gravidade ou a Falta Dela? (Jefferson Lemos)

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A primeira vez que vi o planeta terra pela janela da estação, tive a sensação de uma bolha caleidoscópica estourando dentro de meu estômago, espalhando as cores para cima e além, levando com elas a minha imaginação. Ainda me lembro das tonalidades perfeitas que se completavam, vibrando em união com o branco das nuvens que riscavam o céu. E mesmo hoje, depois de tanto observá-las, seu brilho e vivacidade ainda me fascinam. Esse azul opaco e ao mesmo tempo reluzente me traz boas lembranças.

Mas inda assim, há agonia e há o ar que, escasso, escapa em lufadas cada vez mais desreguladas. Porém mais cruel e devastador do que tudo isso, não é a falta, e sim a presença; O silêncio que enclausura todo esse vazio.

Desolador.

Esmagador.

Uma vastidão que se inicia em minha cabeça e só termina no infinito, onde a borda do nosso buraco negro se finda e a de outro começa. Alguns dizem que há beleza na noite, mas ela exala muito mais encanto sendo vivida, do que observada.

E hoje posso dizer que vivi a noite.

Sim, eu vivi a porcaria da noite. E infelizmente estou viva para contar.

Fui envolvida em seu abraço frio e distante, onde nem mesmo o sol era capaz de me aquecer. O medo invadia cada poro da minha pele, se infiltrando nos ossos e derretendo em forma de suor. Era um frio desesperador, que queimava por dentro, como uma centelha lançada em um amontoado de folhas secas. A sensação de solidão que vem acompanhada destrói pouco a pouco a minha consciência, e os mergulhos na insanidade estão se tornando frequentes. Essa espera terrível nada mais faz do que me matar, um pedaço por vez.

Estou com medo, estou com muito, MUITO medo. Não quero morrer aqui. Não quero vagar sozinha por esse espaço feito um pedaço de lixo.

Enquanto esse pedaço de metal gira sem rumo em torno da vida ali em baixo (ou seria em cima?), o universo mantém seu ciclo sem se abalar. E com todo esse tempo para pensar, descobri que não sou essencial.

Sim, ninguém nunca é. Só estamos aqui gastando o tempo de uma merda de vida miserável. Talvez seja melhor assim. Melhor enlouquecer a viver sã…

Por vezes já me senti pequena, tão miúda e mesquinha que me envergonhei em incontáveis ocasiões. Mas nada se compara a ser enclausurada na melancolia espacial. Nada…

O que mais me faz falta é o gosto da comida de verdade. Essa pasta insossa que mais parece vômito já não me satisfaz – e me pergunto quando foi que me satisfez. Penso que poderia estar sentada em uma mesa neste exato momento, observando minha filha beliscando o frango suculento servido à mesa. Os dedos pequenos e inábeis segurando o garfo com firmeza, enquanto seus olhos me fitariam de soslaio, buscando algum sinal de perigo. É tão real que consigo até mesmo tocá-la…

Sinto sua falta, minha pequena. Desde o primeiro dia você é tudo o que me mantém ancorada a vida aí embaixo. Eu te amo muito. Não quero morrer, quero poder te ver mais uma vez.

Não era para ser assim. Digo, isso tudo, esse sofrimento solitário. A missão tão simples se tornou um inferno.

Um maldito inferno gelado e quieto, e que já está me levando à loucura!

A chuva de meteoros não estava prevista para aquela hora. Era para ser uma hora mais tarde. Mas no fim, acho que foi culpa nossa. Rodamos tantas vezes pela órbita terrestre que nos esquecemos de ajustar as mudanças do tempo-espaço.

Certamente fomos atingidos.

Meu companheiro vagou pela órbita e se perdeu no meio do nada. Já eu vim parar aqui, nessa nave capenga com inúmeros furos na fuselagem. Trepidou por algumas muitas vezes e apertou ainda mais meu coração que já se espreme no peito, buscando uma forma de se esconder do negrume que me encara através desta pequena janela.

Sinceramente? Espero mesmo que esse aparelho esteja gravando. Ele está ligado, mas não sei… Talvez eu esteja igual uma idiota falando sozinha, e ninguém nunca irá ouvir minhas confissões. Na verdade seria bom, pois pelo tanto que já falei…

Lá vêm eles. Sujeira estúpida. Já não foi o bastante o que você fez? Quer me matar de vez, não é? Ah, mas você não vai conseguir, não mesmo.

Agora, preciso me segurar. A chuva de detritos vem em minha direção novamente. Meu eu deixa o controle para o temor invadir, enquanto fecho os olhos e aguardo o impacto. Só preciso passar por essa chuva e…

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~ Transmissão interrompida. ~

25 comentários em “O Problema é a Gravidade ou a Falta Dela? (Jefferson Lemos)

  1. Wender Lemes
    17 de novembro de 2014

    Que agonia! Sua capacidade de criar o cenário e transmitir o sentimento da personagem é impressionante. As críticas embutidas também foram bem fortes. A ortografia parece perfeita também. Parabéns e boa sorte!

  2. rubemcabral
    17 de novembro de 2014

    Bom conto, embora eu esperasse um tanto mais de profundidade, penso que não explorou tanto o quanto seria possível dada a situação da personagem. A escrita precisa de alguma revisão, mas nada muito grave.

    Gostei das frases riscadas!

  3. Rodrigues
    16 de novembro de 2014

    eu gosto desse tipo de conto. essa tematica da solidao no espaço é recorrente por aqui. mas eu nao consegui enxergar essa imensidão que envolve o narrador, quando se fala em espaco, as descricoes precisam estar presentes para dar certa “cor” ao texto. se o monólogo fosse uma especie de.arquivo perdido no espaço ou algo do tipo, aliado a construções mais viajantes, eu gostaria mais deste texto.

  4. Sonia Regina
    16 de novembro de 2014

    O tema é bom. Ao desenvolver a história, seria bom dar umas referências externas ao leitor logo no primeiro parágrafo. O texto ficou muito no diálogo interno do personagem, e a gente não sabia se se tratava de um sonho, uma psicose ou uma viagem espacial real. O texto está conciso, o que é bom. Só acho que o tema pede mais referência externa do que fluxo de pensamento interior.
    O fiinal está perfeito.

  5. Gustavo de Andrade
    16 de novembro de 2014

    Produto de uma aparente técnica que sabe o que está fazendo, este conto me parece ter pecado justamente em sua concisão. Enquanto as emoções foram sinceras, faltou apego para que fossem impactantes. E, embora a trama tenha se desenvolvido habilmente, faltou mais desenvolvimento prévio para que fosse, de fato satisfatório.

  6. Andre Luiz
    16 de novembro de 2014

    Primeiramente, meus critérios complexos de votação e avaliação:
    A) Ambientação e personagens;
    B) Enredo: Introdução, desenvolvimento e conclusão;
    C)Proposta: Tema, gênero, adequação e referências;
    D)Inovação e criatividade
    E)Promoção de reflexão, apego com a história, mobilização popular, título do conto, conteúdo e beleza e plasticidade.
    Sendo assim, buscarei ressaltar algumas das características dentre as listadas acima em meus comentários.
    Vamos à avaliação.

    A)O problema é sim a falta de gravidade. Vagar pelo espaço, como a personagem se encontrava, deve ser uma situação tão extasiante e tediosa que eu não cogito pensar no que faria. Assim como vários outros, consegui enxergar a referência ao filme “Gravidade”, principalmente quanto ao acidente e aos milhares de giros ao redor de si mesmo. Sandra Bullock, por vezes, parecia um miniplaneta, com uma órbita particular e um centro de gravidade insosso, que a puxa para dentro de si mesma e a faz refletir sobre o real sentido da vida, exatamente a história da personagem.

    B)O enredo é cativante, e provoca no leitor uma emoção com a personagem, algo que vi em poucos ou quase nenhum conto neste concurso. Sinto que ainda falta isto no EntreContos, e seu texto foi excepcionalmente bom.

    Considerações finais: A história é fascinante, faz viajar longe, para além do infinito. As imagens em minha mente estão rodopiando até agora, um misto de enjoo e fascínio. Parabéns pelo conto e sucesso no concurso!

  7. Gustavo Araujo
    16 de novembro de 2014

    Muito bom o conto. Funciona melhor, claro, para quem assistiu ao “Gravidade”. Meu caso. Foi como ter a Sandra Bullock soprando seus medos no meu ouvido. Muito boas as digressões, o aspecto psicológico da personagem, reforçado pelas linhas tachadas. No filme, tudo acontece muito rápido – sabemos que a Stone está com medo, que se questiona o tempo todo, mas isso não aparece – de modo que o conto complementa muito bem esse aspecto. Poderia, por isso mesmo, ter sido mais abrangente, envolvendo fatos desde o acidente com os detritos até a entrada na atmosfera e a queda no lago. Esse é o único defeito do conto, a economia exagerada. O autor tinha cacife para ir mais longe, mas preferiu permanecer onde era seguro. De todo modo, um texto que soube, como poucos aproveitar o mote de um filme e transformá-lo, com competência, em um ótimo texto. Parabéns.

  8. JC Lemos
    15 de novembro de 2014

    Olá autor, tudo bem?

    Gostei do resultado. O conto é curto e direto, sem chances para respirar ou se cansar. Como disse o colega Eduardo Selga, há quem interprete como um conto que carece de trama, já eu me enquadro no grupo que vê as possibilidades.
    Morreu? Viveu? Foi atacada por um alien?

    Difícil dizer, melhor deixar nossa imaginação trabalhar.

    Gostei da solidão espacial sentida, realmente é palpável.
    As palavras grifadas, vejo como pensamentos reprimidos. Ela se faz de durona, mas o medo já a invadiu de tal forma a tanger a loucura.

    Parabéns pelo trabalho e boa sorte!

  9. Thiago Mendonça
    14 de novembro de 2014

    Ótimo texto. Muito bem escrito, e metáforas muito bem colocadas, dá pra se sentir vagando pelo espaço, apenas com os pensamentos como companheiros.
    A trama, ou falta dela, não foi nada de especial, no entanto, mas o texto valeu pela divagação.
    Parabéns e boa sorte!

  10. Fil Felix
    13 de novembro de 2014

    Gostei do filme e acho que por isso tenha gostado do conto, também kkkk A estética me pareceu estranha no início, mas achei bem interessante depois. O bom de ser curto é que não tem aquele perigo de se arrastar demais, curto parece uma porrada só. Mesmo assim, no caso dos muito curtos parece que falta algo =/ No seu caso senti que falta alguma descrição melhor detalhada. Mas ficou bom, gostei (y)

  11. piscies
    13 de novembro de 2014

    Gostei bastante do conto. A escrita está muito boa mesmo. A angústia da solidão é passada com exatidão, o desespero, a saudade… tudo é muito bem narrado. Parabéns!

    Abaixo alguns pequenos adendos, mas que não atrapalharam tanto a leitura assim, nem tiraram muito da qualidade do texto:

    – A frase “Porém mais cruel e devastador do que tudo isso, não é a falta, e sim a presença; O silêncio que enclausura todo esse vazio” parece ter algum problema de pontuação. eu ACHO que ela seria melhor reescrita desta forma: ” Porém, mais cruel e devastador do que tudo isso não é a falta, e sim a presença: o silêncio que enclausura todo esse vazio.”

    – “se infiltrando nos ossos ” – infiltrando-se

    – “algumas muitas vezes” – Contradição? Eu entendi o que você quis dizer aqui, mas soou estranho, rs.

    Parabéns e boa sorte!

  12. Anorkinda Neide
    13 de novembro de 2014

    Um conto curto e conciso, gostaria mais se eu apreciasse o tema: espaço.
    Mas não rolo muito por esta praia, talvez por isso eu não tenha captado qual o filme de referência e não entendi a explicação :”vim parar aqui nessa nave capenga’… achei muito vago isso.
    Em geral, acho que não combina assuntos terráqueos com o espaço sideral, como sentir saudade da filha, sei que aparecem coisas do tipo em filmes assim, mas meu alarme soa, não sei, acho que o melodrama deveria ficar em Terra mesmo!

    Mas, independente de meu gosto pessoal, o texto é muito bom e os trechos riscados embelezam o conto. Parabens

  13. Brian Oliveira Lancaster
    12 de novembro de 2014

    Meu sistema: essência. Rápido e rasteiro. Necessita de algumas revisões gramaticais, mas me agradou o tom intimista. A pergunta do título é um belo enigma e caiu bem. Achei um tanto curto para criar empatia com a personagem, mas consegui captar a “loucura embutida”. São dois textos em um só. A meu ver faltou apenas uma motivação maior, no sentido de enredo mesmo.

  14. Jefferson Reis
    11 de novembro de 2014

    Geralmente não gosto de contos muito curtos, mas gostei desse. Gostei muito até certo ponto, mas depois voltei apenas a gostar.

    Eu queria que a protagonista fosse a última sobrevivente em uma nave, a última dos fugitivos da Terra. Não estaria sozinha apenas no espaço sideral, mas em qualquer lugar. E queria que sua filha fosse apenas uma impossibilidade.

    Foi isso o que concebi até receber mais pistas por parte da narradora e substituir por outra a solidão sentidão.

  15. williansmarc
    8 de novembro de 2014

    O autor(a) conseguiu passar sucintamente a ideia de solidão no espaço. Não percebi erros gramaticais, nem na trama, sendo assim não tenho sugestões de melhorias no texto.

    Parabéns e boa sorte.

  16. Virginia Ossovsky
    8 de novembro de 2014

    Li, reli e gostei bastante, apesar de não conhecer o filme. Transmite bastante emoção, torci pela protagonista e me emocionei quando ela se lembra da filha. O texto é curto, dá vontade de ler mais, embora a história esteja bem montada e completa. Parabéns e boa sorte!

  17. Claudia Roberta Angst
    8 de novembro de 2014

    Interessante a sua narrativa. Tamanho bom, sem se alongar demais e cansar o leitor. Não assisti AO filme inteiro, mas identifiquei a trama. A solidão da personagem é quase palpável. Gostei do recurso dos pensamentos riscado em um processo de censura interna. Bom trabalho. Boa sorte!

  18. Eduardo Selga
    7 de novembro de 2014

    Como eu costumo dizer aqui, não mé preciso preencher toda a cota de vocábulos do desafio para que o conto seja bom do ponto de vista estético. Este, além de ser bastante curto (não maior do que a solidão da narradora-personagem), vai na contramão de outro dogma comum à produção de contos: tem que ter porque tem que ter diálogo, senão ele “não pega”. Nem caberia diálogo, e forçar uma situação para gerar um diálogo (um retorno ao passado, por exemplo, com o “campanheiro que vagou pela órbita e se perdeu no meio do nada”) poderia ter danificado o texto, que está muito contundente. A solidão é de muito contundente, quando bem narrada.

    Muito interessante e enigmática a utilização dos parágrafos “cortados”, permitem mais de uma interpretação. Entendi que nesses trechos não temos a narrativa propriamente dita, e sim a “fala” da personagem referente ao que não foi gravado, pois ela não tem muita esperança que isso ocorra: ” Espero mesmo que esse aparelho esteja gravando. Ele está ligado, mas não sei… Talvez eu esteja igual uma idiota falando sozinha, e ninguém nunca irá ouvir minhas confissões”. Temos, assim, uma mistura curiosa: narração e um depoimento que não se efetiva, mas que deveria ter sido.

    outras possibilidades existem, e por serem muitas delas factíveis, Senhora das Estrelas pode ter um problema nas mãos, a considerar a recepção textual: o leitor pode considerar isso um grande defeito, afinal ele não sabe se “entendeu direito”, ou, por outra, pode perceber o texto de modo oposto: muito bom exatamente pelas múltiplas possibilidades.

  19. Leonardo Jardim
    7 de novembro de 2014

    Gostei bastante. Como já disseram, o conto é muito bem sucedido ao nos passar a sensação de “perdido no espaço” (e é desoladora).

    Não vi o filme, só percebi qual era com o comentário da Maria, mas já estava na minha lista e é mais um que subiu na fila por causa do desafio).

    Não vi nenhum defeito a não ser que queria mais… rs. Ah, gostei dos trechos tachados, foi inovador, mas talvez funcionaria melhor se usasse parênteses ou outra marcação. O problema de riscar um texto é que me deu a impressão de estar lendo uma carta escrita em que ela riscava o que se arrependida de escrever.

    Parabéns pelo conto e boa sorte!

  20. Fabio Baptista
    7 de novembro de 2014

    ======= TÉCNICA

    Muito boa.

    Cadenciou bem a narrativa e transmitiu ao leitor a sensação de “perdido sozinho e completamente fodido no espaço” kkkkkkkkk

    Os trechos “cortados”, representando aqueles pensamentos que queremos tirar da cabeça (eu pelo menos interpretei dessa forma), ficaram bons, parabéns pela ousadia de inovar.

    Só notei uma ausência de crase em “ancorada a vida”.

    ======= TRAMA

    Esse filme é absolutamente espetacular e o conto conseguiu captar bem o espírito, então ficou difícil não gostar.

    Não houve, porém, nada de inovador em relação à película.

    ======= SUGESTÕES

    – Eu cortaria as partes que menciona o outro astronauta (George Clooney). Acho que para quem não assistiu AO (tks, Claudia!) filme, esse trecho mais confunde do que explica.

    – Atenção ao elaborar as falas e diálogos… ops… o conto não tem diálogos! 😀

    ======= AVALIAÇÃO

    Técnica: ****
    Trama: ***
    Impacto: ****

  21. simoni dário
    7 de novembro de 2014

    Muito bom, a escolha do filme não podia ser melhor.
    Dá pra sentir a personagem no espaço, vagando entre os conflitos internos e o “silêncio que enclausura todo esse vazio”. A escolha do título foi providencial, e o autor do conto me parece que optou por acabar com essa angústia vivida pela personagem, pelo menos foi o que entendi.
    A narrativa é poética e mostra bem o deslumbre de quem pode apreciar a vida do ponto de vista do espaço, e as linhas rabiscadas interpretei como os pensamentos mais profundos e conflitantes da protagonista, que vem à tona com a “gravidade ou a falta dela”.
    Podíamos ter tido um pouquinho mais, de qualquer forma, parabéns e boa sorte!

  22. Wallisson Antoni Batista
    7 de novembro de 2014

    Muito boa performasse, esse filme é incrível. Apesar do enredo ser simplificado faz com que o leitor se identifique tanto com o personagem que se vê no mesmo. Ortografia está boa, com poucos erros, atenção ao elaborar as falas e diálogos. Parabéns e boa sorte.

  23. Maria Santino
    7 de novembro de 2014

    Oi!
    O filme é o Gravidade com a Sandra Bullock, não? Gostei de algumas construções que poderia tem ficado melhores sem alguns artigos e pronomes “Nosso buraco negro” é um exemplo de algo que achei estranho, mas a sensação de perdido e de estar vagando, realmente se sente. As partes riscadas realmente não foram capitadas, mas, no geral achei bacana.
    Não tenho muito o que falar, mas prometo reler com mais afinco antes de lançar as notas.
    Boa sorte. Abraço!

  24. daniel vianna
    7 de novembro de 2014

    Caramba. E não é que eu me senti no espaço. kkk. Não entendi muito bem as letras grafadas, mas é fato que, toda vez que as li, imaginei a personagem com uma voz metálica. Eu não sei qual a referência, provavelmente a algum filme, o qual eu, certamente, não assisti. Vai aqui um comentário diferente da quase totalidade dos textos postados: Evidentemente, precisava de mais. Mais. Algo precisava acontecer. Faltou alguma coisa.

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Informação

Publicado às 6 de novembro de 2014 por em Filmes e Cinema e marcado .