EntreContos

Detox Literário.

O Demônio que me segue (Rafael Sollberg)

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Que cara chato, penso enquanto caminho pela orla agitada. Há dez dias que esse desgraçado apareceu do meu lado. Chegou de supetão, tal qual uma gripe oportunista que teima em não ir embora. Fiz de tudo que se possa imaginar pra acabar com a sua raça, mas nada adiantou. Sua presença idiota não me abandona por motivo algum. Começo a sentir saudades do companheiro de cela que envenenei no verão passado. Será que um criminoso não pode mais fugir em paz?

No inicio me perguntei se isso não era obra da minha mente fértil. No entanto, logo me certifiquei de que isso era impossível. Meu cérebro nunca ousaria criar uma entidade tão esdruxula e inconveniente. Conhece-me bem e sabe do que sou capaz – sinto seu temor todos os dias – especialmente quando a noite cai. Personifico o mal, gosto disso, não sou maluco. A integridade da minha sanidade – incompreendida – deriva-se, única e exclusivamente, da vilania exacerbada do meu espirito. Faço o que faço pra me sentir bem. Vivo pelo prazer, mato pelo prazer. Prazer que nos últimos dias tem sido roubado por esse pateta que me ladeia. Cansei de ignorá-lo, chegou a minha vez de perturbar!

– Por que esse rabinho ridículo? – pergunto sem perder a passada.

– O que você quer dizer com isso?

– Essa salsicha magra e defumada saindo da sua bunda.

– Do meu cóccix!

– Que seja. Não ajuda em nada na sua imagem de “bad boy”. Todos têm isso?

– Todos? Não sei. Os que eu conheci tinham.

– E esses chifrinhos diminutos? Só existem mal dotados? – digo, enquanto aponto para um par de anteninhas no topo de sua cabeça.

– Não é pequeno. Está absolutamente na média – ele responde visivelmente ofendido.

– Média.  Você deve ter vindo de algum inferno oriental.

– Não existe isso. Só tem uma divisão e ela é vertical! Céu e Inferno! Não existe esse negócio de Oriental – o demônio responde com os olhos flamejantes.

– Sei… – entendo sem compreender, obviamente. – E essa cor estranha; de quem dormiu demais no bronzeamento artificial?

– Vermelho Sangue.

– Está mais para laranja cenoura! Esse cheiro de presunto, o que aconteceu com aquela coisa de enxofre?

– Só para os maiorais.

– Que interessante. Não sei se te escuto ou se te dou uma mordida.

– Para com isso! Não faço as regras, fui criado dessa maneira e aprendi a ser grato pelo que sou.

– Nossa, que profundo. Você como demônio está mais para autor de livros de autoajuda. 

– Cale a boca humano, ou vou arrancar seu coração! – ele grita mostrando os dentes podres e afiados.

– Boa sorte para encontrá-lo – rebato, lembrando-me de que devia ter escovado os dentes antes de sair de casa.

– Viu. É disso que preciso.

– De um coração?- pergunto, pensando que se ele tem o poder de ler mentes, talvez estivesse se referindo à escova de dente.

– Não, seu palhaço, preciso dessa atitude. Tenho que ser mais sarcástico, arrogante, insensível, cruel… em suma, muito mais malvado.

– Devia se matricular no curso de Direito.

– Cretino! – ele exclama, soltando uma gargalhada ruidosa.

A vida é realmente muito engraçada. A ironia nos cerca tanto quanto o ar. E, respiramos ambos, quer queira, quer não. Você pode jogar as mãos para o céu em desespero, reclamando das mazelas que acompanham nossa existência. Contudo, não pode, de modo algum, reclamar do senso de humor de nosso criador. O humorista axial!

Essa força cômica – que movimenta a engrenagem sem graça do mundo – enviou-me um demônio de terceira grandeza que está cansado de ser passado para trás. Um retardatário das trevas com prazo para ascender. Uma aberração pouco convincente e sem nenhum espirito de porco. Fracassado. Rebaixado. Um perdedor nato. Virei sua singular esperança; a última chance de se tornar verdadeiramente perverso. Pós-graduado em desprezível canalhice.

Inicialmente não entendi o motivo da escolha. Pois num mundo repleto de padres pedófilos, terroristas muçulmanos, fundamentalistas judeus, ditadores ordinários e políticos em geral… Por que eu – logo eu – seria sua salvação? A resposta me deixou lisonjeado e, até certo ponto, intrigado. O desgraçado disse que minha maldade era pura, intrínseca, absolutamente natural. Uma erva daninha no belo jardim do Senhor. Começo a imaginá-Lo com um visual menos Hippie, mais Woody Allen, menos Jim Caviezel.

Uma praia nunca seria a minha primeira escolha. O resto de sol, o mar, a brisa refrescante, as gaivotas tortas e as beldades retilíneas, não são os melhores elementos para auxiliar a arte sombria. Todavia, não posso ser seletivo com estopins. Preciso ver do que esse demônio de meia-tigela é capaz.

– Vamos parar de enrolação. Tá vendo aquele moleque ali?  – pergunto, apontando para uma criança no colo do pai.

– Aquele que está tomando sorvete, com cara de feliz?

– Esse mesmo. Quero ver do que você é feito.

– Mas, ele é tão novo – o demônio diz, virando a cabeça para o lado.

– Não interessa. Eu também já fui novo e posso dizer que hoje sou uma pessoa melhor do que era.

– Mentira! Porém, entendi o seu ponto de vista. Vamos lá… – o chifrudo diz fazendo alguns exercícios vocais duvidosos, antes de soltar o ar – Baullllll – ele grita de forma gutural em uma frequência absurdamente grave. Ato contínuo, a casquinha do sorvete gira na mão do menino e a bola de sorvete desce vertiginosamente até atingir o chão.  O jovem olha para a mancha rosada no calçadão de pedras portuguesas e começa a chorar copiosamente.

– Consegui! – o demônio fala rindo, como um lunático inflado por óxido nitroso.

– Conseguiu, conseguiu…? Você só pode estar de brincadeira. Podia ter jogado o cachorrinho do fedelho embaixo da roda do caminhão de lixo. Podia ter presenteado o pai com um acidente vascular cerebral terrível. Podia ter dado pra mãe uma loucurazinha assassina de um estado puerperal. Mas, não. Nada disso. Preferiu fazer a maldade, “irreparável”, de jogar o sorvete da criança no chão. Ohhhh. Uhhhhh. Francamente!

A compreensão e o apoio jamais fizeram parte do meu rol de ações. Escárnio era o meu nome de batismo e deboche o meu apelido. O estudante mais cruel da escola, o fruto – originalmente tentador – de todas as raivas. Já fiz muitas coisas sinistras nessa vida, mas nunca pensei que um dia seria tutor de um demônio abobalhado. Sorte é sorte. Não perderia a oportunidade de zombar do idiota – Bullyng como chamam os mais novos – nem em um milhão de anos.

– Quais são os seus poderes? – pergunto, atravessando uma rua fora do sinal.

– O que você quer dizer com isso? Não tenho poderes – ele responde, enquanto um ônibus trespassa seu corpo.

– Ótimo. Um demiurgo imprestável – respondo, ao passo em que risco atropelamento da minha lista mental

– Não sou um demiurgo e não tenho nada de imprestável. Está tentando me ofender?

– Não. Longe de mim, vossa santidade.

– Nós temos habilidades especiais.

– E o que seriam essas “habilidades especiais” – pergunto, abrindo aspas com as mãos.

– Bem. Falo Aramaico fluentemente, por exemplo.

– Que legal. Pena que ninguém mais fale Aramaico. Aliás, não podemos nem comprovar isso né?

– Está me chamando de mentiroso?

– Não. Afinal ninguém mente no Curriculum Mortae.

– Seu filho-da-puta!

– Continue, por obséquio, Sr. Lagostine.

– Transformo qualquer coisa em fogo! – ele exclama, criando um punhado de faíscas apenas estalando os dedos.

– Meu isqueiro também – retruco, retirando um Zippo metálico do bolso da calça jeans e acendendo um cigarro bem enrolado.

– Consigo levitar objetos – o demônio fala, com as sobrancelhas arqueadas. Sim, os demônios têm sobrancelhas. Não, não tenho a mínima ideia da razão.

– Perfeito. Pode abrir sua própria empresa de mudanças.

– Cuidado. Também posso levitar pessoas!

– Assim como o ilusionista japonês do programa de TV dominical.

– Você está começando a me irritar.

– Mil perdões, príncipe das trevas. Não quero sentir o poder de sua ira: escutar um sermão em Aramaico enquanto faz seu impressionante show de mágicas! – digo, baforando uma nuvem acinzentada bem na direção de sua cara – Odiaria ser sua assistente de palco.

O monstro alaranjado me olha dos pés a cabeça, os olhos cobertos por chamas tremeluzentes. Posso sentir sua raiva crescente. O calor insuportável transborda intenso por cada poro de seu plasma corporal. Presumo que ele tenha poros, não entendo muito de anatomia demoníaca. A boca da besta se retorce à cada comentário, os punhos sempre cerrados. Não dou a mínima!

– E aquele negócio de possessão? – pergunto e o resto da ponta se desfaz em minha mão.

– Só no próximo nível.

– Então numa espécie de escala Richter, você seria a flatulência de uma anoréxica duas horas antes do exame de sangue.

– Quê? – ele pergunta confuso.

– Deixa pra lá. E aquela história da tentação, a voz mansa incentivando crimes, o sussurro nos ouvidos dos pecadores.

– Ainda não. Mas, já consigo fazer gordinhas comerem mais carboidratos.

– No fundo, você sabe que elas ficam felizes, não é mesmo?

– Na hora sim. Porém, em dias de festas elas quase morrem quando o vestido fica apertado.

– Só até o cerimonial abrir o Buffet.

Quase sinto pena da miserabilidade daquele ser. Uma criatura melancólica fadada ao fracasso. Um agente do mal absolutamente incapaz. Um estagiário do Diabo que não sabe tirar xerox e nem passar café. A inépcia de rabo e chifres. Só faltou me dizer que era vegetariano e que nos finais de semana costurava casacos para os velhinhos do asilo.

Por um momento penso até em retroceder no plano. Acho que nunca sonhei com algo tão perverso, não sei se o demônio merece.

– Também tenho a capacidade de rogar pragas, maldições que se concretizam em até dez anos – ele explica, gargalhando de forma sombria.

– Tia Ruth, que era cigana, pedia apenas dois meses – digo, cortando seu barato.

– Já chega. Não vou mais tolerar essa zombaria.

– Foi mal chifrudo – desconverso, chegando a conclusão que qualquer castigo pra aquela coisa seria pouco. O plano nunca esteve tão de pé.

– Além disso, consigo roubar almas!

– Agora sim, pimentão. É disso que estou falando.

– Na verdade, não é bem roubar. Está mais para um sequestro por tempo determinado, pois depois de um tempo tenho que devolvê-las. Mas, ainda assim, dá para fazer um estrago, não é mesmo?

– Ah, claro – concordo, revirando os olhos e pensando em mandados de busca e apreensão. Um oficial de justiça do inferno.

– Não sou a figura clássica que vocês conhecem. Sou um pouco diferente – ele diz quando percebe minha decepção.

– Sei. Tipo os vampiros do Crepúsculo.

Não tenho mais como voltar atrás. Todavia, também não tenho mais dúvidas: o maldito idiota merece.

A noite cai e chego exatamente onde queria, o palco do meu espetáculo. Passo pela porta pesada de madeira e sento no último banco da fileira final. As vozes já estão em uma frequência absurdamente irritante – peculiaridade impressionante. Em breve o discurso infindável e repleto de ignorâncias irá começar. Tudo isso acompanhado de música pobre e insuportável. Retiro um radinho do bolso e, prontamente, coloco os fones de ouvido. Fecho os olhos com demasiada perenidade, tal qual um monge desempregado e preguiçoso. Sinto a felicidade, a proximidade do êxtase.  Não consigo me conter e solto uma gargalhada retumbante. Um preludio: alegre como o trovão. O demônio não entende nada, mal sabe que está preso na maior armadilha da terra. Prestes a enfrentar o martírio mais cruel. Minha obra-prima está pronta – parla – o ápice da carreira magistral.

Uma lágrima depurada escorre pelo meu rosto quente. Choro de tanto rir, afinal, não existe maldade maior do que levar um demônio para um culto evangélico.

21 comentários em “O Demônio que me segue (Rafael Sollberg)

  1. Paulo Moreno
    14 de julho de 2014

    Cara isso foi uma loucura. Mandou muito amigo. Abraço

  2. tamarapadilha
    12 de julho de 2014

    Cuidado com os acentos! Encontrei a falta deles em palavras bastante simples, como por exemplo início e espírito.
    Não gostei muito, pouca ação e muito diálogo.
    Teria ficado interessante uma exploração maior da cena em que o demônio grita e a criança deixa cair a casquinha. Só a criança ouviu? Todos na rua ouviram? Só ele via o demônio?
    Boa sorte

  3. Bia Machado
    12 de julho de 2014

    Gostei, foi divertido! E não é fácil escrever conto que tenha humor, ou que tenha a intenção de ser cômico, parabéns pela coragem. Imaginei a história e cheguei a ter pena do demo, rs… Não merece o final que teve o conto, não digo a situação em si, mas achei que haveria algo mais impactante, até mesmo antes do final, para dar uma “quebrada” no ritmo. Boa sorte!

  4. rsollberg
    2 de julho de 2014

    Interessante…
    Acho que o autor deve prestar bastante atenção nas impressões deixadas pelos colegas. As dicas e críticas são muito valiosas, e nunca podem passar despercebidas. ´
    É preciso atentar principalmente para o trecho final, talvez tenha sido muito abrupto.
    De qualquer modo, boa sorte no desafio.

  5. Cristiane
    2 de julho de 2014

    Gostei do texto, muito bem escrito, tem humor e o enredo é bastante criativo.

    Minha única crítica é que a cena final não me tocou, mas isso se deve mais as expectativas que criei para o final do que por falta de habilidade do autor. Me envolvi muito e fiquei esperando que no final o debochado quebrasse a cara, mas não aconteceu. rsrs

    Obrigada por me proporcionar essa prazerosa leitura!!!

    Abraços e boa sorte no desafio.

  6. Thata Pereira
    1 de julho de 2014

    Nossa, gostei muito!! Divertidíssimo!! Confesso que precisei ler o final duas vezes para entender, mas depois que entendi achei hilário!! Pobre demônio… quando esse criminoso morrer será contratado pelo inferno hahaha’ muito bom!!

    Boa sorte!!

  7. JC Lemos
    30 de junho de 2014

    Não gostei muito. A ideia do demônio foi bem legal. Achei também bem legal essa coisa de um humano treinando um demônio. O conto correu bem durante todo o percurso, mas esse final quebrou. Não gostei, achei que destonou do ritmo do inicial.

    Enfim, no geral é um bom conto. que tem um pouco de humor e está bem escrito.
    Parabéns e boa sorte!

  8. rubemcabral
    27 de junho de 2014

    Resolvi adotar algum critério de avaliação, visto que costumo ser meio caótico para comentar.

    Pontos fortes: bom humor, personagens divertidas, mote insólito. O conto me lembrou de leve “The Yattering and Jack” do Clive Barker.

    Pontos fracos: faltou um tantinho de revisão (bullyng, exdruxulo, etc.), o uso de itálico me pareceu errôneo nos diálogos.

    Sugestões de melhoria: o desfecho no templo evangélico poderia ter sido melhor explorado.

    Conclusão: bom conto!

  9. Rodrigues
    25 de junho de 2014

    Há diálogos de um humor surpreendente e também alguns que não funcionam bem, mas os primeiros prevalecem. Gostei da apresentação desse demônio como um perdedor, um loser e – claro que não tem como não lembrar do shinigami do Bleach. No entanto, ao decorrer dos diálogos, fiquei esperando que algo de diferente acontecesse, a inserção de algum personagem novo, algo que tirasse a história da simples tiração de sarro entre o cara e o demiurgo, que acabou por me entediar ao final.

  10. Brian Oliveira Lancaster
    24 de junho de 2014

    Bem humorado, mas os itálicos me confundiram um pouco algumas vezes. O texto parece “quebrar” no início, mas pode ser apenas impressão. Dali em diante tudo ficou diferente. Não sou muito fã do estilo, mas alcançou seu objetivo no final, a quebra do paradigma.

  11. Tiago Quintana
    23 de junho de 2014

    Gostei muito! O final foi ligeiramente decepcionante – esperava algo mais absurdo, mais condizente com o resto do conto -, mas é uma história divertidíssima e muito bem escrita.

  12. Swylmar Ferreira
    23 de junho de 2014

    Gostei sr. Agares.
    Muito bem escrito, enredo e narrativa mito boas. Percebi a comicidade do texto e achei pertinente e divertido. Legal a foto de Mickey Rourke, ela empresta credibilidade de deboche ao personagem.
    Parabéns.

  13. Anorkinda Neide
    15 de junho de 2014

    kkkk
    Gostei demais!
    Não achei exagero de piadinhas não, pq aqui em Porto Alegre, é assim mesmo a vida… bem assim… deboche em cima de deboche.. hehehe

    Amei o inusitado, primeiramente achei q seria mais um conto de amigo imaginario, o q nao deixa de ser, dependendo da interpretação! Mas o personagem ser ‘tutor de um demônio abobalhado’, foi muito legal! 🙂

    O final nao poderia ser melhor!
    Parabens pelo texto!

  14. Edivana
    15 de junho de 2014

    Gostei muito do humor, da desconstrução do diabo e da pura maldade da personagem. Você brinca aqui, com maestria. Tudo de bom! (esse final… perfeito!)

  15. Eduardo Selga
    15 de junho de 2014

    Não considero simples escrever ou analisar conto humorístico, mesmo porque paira no senso comum certo preconceito sobre o humor, como se a literatura produzida com esse perfil fosse necessariamente menor. Como também há o lado oposto: a qualidade literária passa a ser avaliada pela intensidade e quantidade de risos que o texto consegue provocar.

    Pareceu-me positiva a desconstrução da figura do demônio pregado pelo discurso do Cristianismo. Na verdade, o homem da estória parece bem mais demoníaco que a entidade, que por sinal tem lá alguma ética. Simbolicamente, o homem pode ser interpretado como o estágio degradado em que o ser humano se encontra atualmente, na visão de muitos.

    Também a crítica a certo comportamento religioso me pareceu bem pertinente, não obstante o(a) autor(a) possa ser mal (ou má) interpretado (a). Acho louvável contos cujos enredos não demonstram receios contra opiniões solidificadas na sociedade.

    Mas acho que houve uma preocupação demasiada em construir piadas, em detrimento de um enredo melhor tramado.

  16. Thiago Tenório Albuquerque
    12 de junho de 2014

    Gostei do conto.
    Meio ácido e debochado.
    Gostei.
    Parabéns e boa sorte no desafio.

  17. Jefferson Reis
    8 de junho de 2014

    Senti muita raiva do narrador. Detesto pessoas assim, debochadas e irritantes. E o autor foi tão bom que me fez ficar irritado.

  18. mariasantino1
    7 de junho de 2014

    É bem bacana. Humor áspero (aprecio muito).
    .
    O autor sabe que escreve bem e domina a narrativa para que não haja acelerações desnecessárias que nos faça sentir que estamos descendo uma ladeira.
    .
    Gosto de alegorias (sempre um ótimo recurso). Um bom conto
    .
    Off – Acho que conheço a escrita 😉

  19. Pétrya Bischoff
    7 de junho de 2014

    Ah, foi engraçado. Gostei da ideia apesar de não ter sido uma leitura muito profunda. A escrita está boa e a narrativa foi direta. O final está bom. Boa sorte.

  20. Claudia Roberta Angst
    7 de junho de 2014

    Primeiro, achei curiosa a coincidência deste conto ser seguido por outro que fala de um demônio….rs. O demônio te seguiu mesmo.
    Faltou o acento em “esdrúxula” (todas as proparoxítonas são acentuadas, lembra?)
    Gostei do tom bem humorado no diálogo.Adoro diálogos!
    Pobre diabinho sofrendo bullying de um debochado.
    Foi uma leitura divertida. Boa sorte!

  21. Fabio Baptista
    7 de junho de 2014

    Então… está muito bem escrito (na parte da gramática, com exceção a uma ou duas vírgulas e um acento agudo em “preludio”), mas a apreciação do texto exigia uma sintonia com o humor que não ocorreu comigo.

    Não vi muita graça na maior parte das piadas, para ser mais claro.

    Na minha opinião, o “pecado” aqui foi começar o diálogo muito cedo. Acredito que se o autor tivesse trabalhado melhor o contexto (que exigia mais de dois parágrafos) o resultado teria sido melhor.

    Abraço.

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Informação

Publicado às 6 de junho de 2014 por em Tema Livre e marcado .