Certa manhã fui ao psiquiatra, o sol estava abrasador, mais uma vez senti tristeza, pois não queria estar ali.
Chegando me deparei com uma mãe que tinha problemas mentais e que seu filho não falava e já contava uns trinta e um anos de idade.
Ela mesmo doente cuidava dele, já que seu distúrbio permitia isso.
O filho sorria para ela.
E ela não cessava de abraçar o filho e demonstrar o seu amor.
Senti vontade de chorar!
Por que eles ficaram loucos?
Por que uns loucos eram agressivos e outros amorosos?
Será que o mundo lá fora é que os enlouqueceu por não amá-los?
Será que o pai do jovem o abandonou?
Agradeci a Deus.
E percebi que a mãe e filho não eram doentes, e não tinham loucura.
Loucos somos nós que não sabemos amar.
Desejei vê-los novamente, pedi a Deus proteção para a mãe e o filho.
E então senti através do amor toda a loucura dissipada.
Uma narrativa breve, interessante e com uma moral da história: a loucura não pode nada diante da lucidez do amor! Parabéns!
RESUMO: na sala de espera de um consultório psiquiátrico, o narrador cogita o que seria a vida de uma mulher que tinha problemas mentais e mesmo assim cuidava de seu filho de trinta e um anos, mudo (?). Reflete que o amor poderia ser a cura.
IMPRESSÕES: apesar de curto, o conto contou com uma frase que me deixou muito confuso: “Chegando me deparei com uma mãe que tinha problemas mentais e que seu filho não falava e já contava uns trinta e um anos de idade.” Primeiro achei que ele não falava com ela. Depois fiquei imaginando como ela sabia que ele tinha “uns” trinta e um anos – se fosse uns trinta… Bom, acho que apesar de miniconto, foi possível esboçar em linhas gerais uma história, ainda que mais característica da crônica. Boa sorte no desafio!
Paciente vai a um consultório psiquiátrico, meio a contragosto e encontra uma cena que o(a) emociona e o(a) fazer refletir sobre a loucura.
Olá, Rouxinol.
Não sei se seu texto pode ser classificado como conto. Mas se você assim o batizou, assim o tratarei. 🙂
É um conto bonito, com pegada mais lírica, reflexiva e que tenta transmitir mensagens positivas no final. Creio que foi bem sucedido em sua intenção. Só acho que a intenção foi por demais modesta, gostaria de vê-lo alçando voos mais altos, Rouxinol. Quem sabe na próxima. 😉
Apenas um trecho gerou certo ruído na minha leitura:
“Chegando me deparei com uma mãe que tinha problemas mentais e que seu filho não falava e já contava uns trinta e um anos de idade.
Ela mesmo doente cuidava dele, já que seu distúrbio permitia isso.”
O(a) narrador(a) tentar dar um chute aproximado da idade do filho. Achei esquisito que ele(a) falasse “uns trinta e um anos de idade” e não “uns trinta anos de idade”. Esse “um” me gerou uma certa ideia de precisão. Talvez seja só birra minha.
Também achei estranha a observação de que o distúrbio da mãe permitia que ela cuidasse de seu filho. O(a) narrador(a) acabar de vê-los pela primeira vez. Parece uma informação por demais específica para ser apreendida à primeira vista. Até porque um distúrbio que se percebe tão rapidamente, tende a ser grave.
Não tenho outros apontamentos, a leitura flui fácil e agradável.
Aprecio sua sensibilidade.
Abraço.
Obs.: A nota final não se dará simplesmente pela soma da pontuação dos critérios estabelecidos aqui.
Resumo: Uma pessoa vai ao psiquiatra e faz reflexões enquanto observa a demonstração de amor de uma mãe por seu filho.
Parágrafo inicial (1/2): Um primeiro parágrafo muito curto, apenas introduzindo a ação do enredo.
Desenvolvimento (1/2): Pouco desenvolvido. Parece estar escrito em versos, de tão curtas as linhas. Proposital? Não sei. Não há um enredo, digamos, ou se há é fraco, sem embasamento. São apenas reflexões e questionamentos, pouco para o desenvolvimento do tema do desafio a contento.
Personagens (1/2): Não consegui me envolver, por não haver um desenvolvimento dessas personagens.
Revisão (1/1): Se havia algum erro, me passou despercebido.
Gosto (1/3): Gostei bem pouco do tempo. Pouco tempo e pouco desenvolvimento para me animar mais com a narrativa. Continue escrevendo, procurando desenvolver mais enredo, conflito e personagens. Boa sorte no desafio.
Enquanto espera sua consulta, uma pessoa observar o amor entre uma mãe e um filho que sofre com alguma doença mental.
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Eu admito que é difícil chamá-lo de conto, tendo cara de causo ou crônica. É um texto simples, sem pretensão de almejar grandes mares, que brilha em sua sensibilidade. É um texto emocional, onde você, autor, colocou um pouco, ou um tantão, de si nele. Eu gostei, mas, sinceramente, é um texto sem muito espaço de crescimento aqui na EC.
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Não é complexo, não tem qualquer mensagem, os parágrafos extremamente curtos não cria uma boa estética. É um texto que lemos e, em seguida, esquecemos. É o tipo de criação despretensiosa que acho bem descartável, desculpe a sinceridade. Eu gostei da leitura, você sensível, mas pela técnica na escrita, honestamente, você poderia ter entregue algo muito melhor.
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Ouse mais, Rouxinol.
Olá, Rouxinol, você me traz a história de uma pessoa que ao ir até o psiquiatra para uma consulta, se depara com um casal, mãe e filho de trinta anos que não fala. A mãe toda amorosa para o filho, que retribui. A partir dessa cena o narrador fica conjecturando sobre a loucura e o amor. Um conto bem curto que você me traz. Na verdade, Rouxinol, senti que a narrativa que me apresenta é uma bela de uma prosa poética. Sim, uma bela prosa poética e, por sinal, bem escrita. Uma prosa poética que, no meu modo de ver, ficou devendo. Meu abraço.
RESUMO: na sala de espera para a consulta psiquiátrica, mãe e filho esperam, ambos com problemas psicológicos. Ainda assim, se amam muito.
O texto é uma crônica, um momento, mas não deixa de ser bonito. Pintou uma cena realmente bela na minha mente – a mãe com problemas psíquicos abraçando o filho com ainda outros, mas o amor transcende quaisquer limitações físicas ou mentais, e a demonstração de amor é universal e inconfundível. Existe amor mesmo entre loucos.
As reflexões do(a) narrador(a) às vezes não fizeram sentido para mim. Se sabemos logo que olhamos que mãe e filho têm problemas psicológicos, então os problemas são evidentes visivelmente, talvez com distúrbios comportamentais ou mesmo deformações físicas que acompanham a disfunção cognitiva. Mas o narrador fala de “como se tornaram loucos” e “será que a sociedade os deixou loucos?”, quando distúrbios assim vêm geralmente desde o nascimento ou então são causados por algum trauma físico poderoso, como acidentes de carro ou quedas de grandes alturas. As “loucuras” impostas pela sociedade são silenciosas e invisíveis na maioria dos casos: depressão, paranóia, esquizofrenia, etc.
Enfim, um texto gostoso, curto e belo, com uma excelente mensagem mas com algumas reflexões meio fora do lugar.
RESUMO: Pessoa vai ao psiquiatra, encontra mãe e filho com distúrbios mentais e passa a ponderar sobre amor e loucura.
COMENTÁRIO: Uma história de reflexão.
O texto é interessante, mesmo que eu dificilmente o descreva como um conto. Trata-se mais de reflexões acerca de loucura e amor.
A narrativa é direta e passional, e o assunto é mais importante que a história (quase inexistente). Aqui, vejo que o objetivo do(a) autor (a) é fazer refletir sobre a loucura em relação ao amor. Se a pessoa ama, será que ela é realmente louca? É uma discussão sensível e capaz de gerar boas histórias.
Entretanto, aqui não há história, nem personagens, nem enredo. Não há história pois não há um pano de fundo, não há personagens pois para a reflexão posta, os personagens são inúteis (tanto que o(a) autor(a) sequer se deu o trabalho de nomeá-los, e não há enredo pois não há ponto A, B e C de trama, um início, meio e fim, não há um conflito.
Isto posto, gosto da reflexão, mas gostaria mais de ver personagens se confrontando com esta reflexão, para o bem ou para o mal.
Um abraço!
O conto narra a tristeza de uma pessoa, ao ver, na sala de espera de um psiquiatra, uma mãe com problemas mentais que cuida de seu filho de trinta e um anos que também tem problemas.
Achei o conto médio. Na verdade, não sei nem se é um conto. É um relato de uma cena que deixou a narradora emocionada e reflexiva. Não existe trama ou clímax, ôô personagens desenvolvidos. Contos curto devem produzir um grande impacto, na minha opinião, claro. Coisa que não aconteceu aqui. A escrita é boa, não percebi erros. Boa sorte no desafio.
RESUMO:
O personagem observa mãe e filho afetuosos em um consultório e envereda-se por questionamentos e reflexões sobre a loucura.
ABERTURTA:
Primeiro parágrafo brevíssimo, num corte muito antecipado que prejudica o início do texto.
DESENVOLVIMENTO:
Conto curtíssimo, que parece evitar o melhor desenvolvimento da ideia. Difícil comentar pela falta de substância do texto.
CONCLUSÃO:
Um texto curto com uma ideia boa que deveria ter sido aproveitada com mais profundidade pelo autor.
Resumo:
Em um consultório psiquiátrico, uma pessoa se questiona sobre o amor e a loucura
Comentário:
Uma linda reflexão! Quem é mais louco? Os loucos somos nós que não sabemos amar?
Bárbara reflexão.
Adorei seu conto, é daqueles que faz a gente parar para refletir a vida, o certo ou o errado.
Sucessos de montão 🙏
Resumo: Pessoa vai ao psiquiatra e vê mãe e filho muito amorosos e se pergunta como é a vida deles e pensa sobre a loucura.
Olá, Rouxinol!
O único problema do seu conto é que é muito curto, ficará em desvantagem em comparação com os demais. Todos os micros ficarão, infelizmente.
Queria saber mais sobre a narradora, que presumi ser mulher, por que ela precisa ir no psiquiatra? Por que não gostava de estar lá? Essa premissa de aguardar na sala de espera de um consultório e avaliar a vida e histórias dos outros pacientes, é ótima e não vi nenhum conto assim ainda, mas vc não desenvolveu como o limite permitia, poderia ter muito maior impacto e reconhecimento. Entenda, o conto é muito bom, mas poderia ser bem melhor.
Parabéns!
Boa sorte!
Até mais!
Paciente psiquiátrica reflete sobre a loucura a partir da observação de outros pacientes.
Um texto sensível que reflete sobre a miséria humana. Soa mais como um poema tanto pela estrutura como pelo lirismo da voz narrativa. A leitura é agradável, provoca reflexões e conclui com uma bela mensagem.
O que gostei: texto curto e agradável, com uma mensagem muito positiva.
O que não gostei: difícil enquadrar seu texto como um conto e por conseguinte avaliá-lo como tal.
Parabéns pela participação.
Sorte, sempre. Um abraço.
Olá, Rouxinol. O seu conto narra a história de uma utente de um psiquiatra que, na sala de espera, observa o drama de uma mãe cujo filho já adulto não fala. Emocionada, ela percebe que a verdadeira loucura é não amar.
O seu conto encerra uma moral bastante válida. Os dramas pessoais, independentemente da sua profundidade, são sarados à custa de carinho. Este foi o ponto forte conto. No entanto, o mesmo deveria ter mais desenvolvimento e uma revisão mais cuidada, especialmente no que toca à pontuação.
Olá, Contista,
Tudo bem?
Resumo – O olhar do eu lírico sobre a miséria humana.
Minhas Impressões:
Em sua forma, do modo como se organiza, este conto pode parecer-se com uma poesia quando a ele lançamos um primeiro olhar. Um eu lírico, conta o que vê de modo belo e cativante. Um conto-poesia? Linguagem híbrida? Não importa, o certo é que o texto nos conta uma história com pouquíssimas palavras, deixando um gosto de quero mais.
Interessante notar que a trama é singela, mas que, ainda assim, é capaz de carregar questionamentos acerca do modo como o ser-humano resolveu construir sua sociedade.
Sobre o personagem narrador que se confunde com o eu lírico, sob pseudônimo Rouxinol, o que me remete a “um passarinho me contou”, talvez seja um paciente, quem sabe um visitante… Um pássaro não seria, pois, este certamente sabe amar.
Parabéns pelo belo texto.
Como digo aqui a todos, se acaso minhas impressões erram, apenas desconsidere. Aqui estamos todos para aprender.
Boa sorte no Desafio.
Beijos
Paula Giannini
RESUMO: Uma pessoa se compadece diante uma mãe e seu filho, ambos com transtornos, surpreso pela ternura que sobrevive firme entre os dois. Enfim, pede a Deus para que olhe por eles.
COMENTÁRIO: Praticamente em versos, é um pequeno conto que ainda cuida de entregar uma estória, uma que se passa em um único instante e conta principalmente sobre a emoção e as reflexões do personagem, tidas em um único olhar, resolvidas em uma única benção. É um pouco brega, mas singelo, contando uma estória de um único suspiro, sem trazer as complexidades que se veria em contos com uma maior extensão, um maior investimento nas situações, nos personagens e no próprio tema, que aqui fica no prisma da perspectiva do personagem. Outro detalhe é que um texto menor facilita a revisão, fortalecendo o lado da avaliação que cuida do técnico. Mesmo assim, ainda será avaliado no que trouxe.
Obrigada por comentar. Eu acho que o brega faz parte de todos que acreditam no amor.
Olá, Rouxinol.
Conto curtinho que trata da cena de uma mãe e seu filho, em uma demonstração de ternura, que sensibilizam o narrador e o levam a uma nova compreensão do que é realmente a loucura.
Eu sempre acho que, em um desafio com muitos caracteres, aqueles que optam por utilizar quantidades muitos menores tendem a ser prejudicados na comparação com aqueles contos que conseguem “bater a meta”. Entendo que com mais caracteres você tem maior desenvolvimento, pode atingir aspectos da narração, da descrição, que se perdem em contos menores. Curiosamente, acho que sua opção neste Loucura vem para me mostrar que isso nem sempre é fato.
Achei que o enredo enxuto é muito bem amarrado, a cena descrita não tem sobras e com certeza atinge o objetivo de tratar do tema do desafio, mesmo em tão poucas palavras. Gostei, me surpreendeu.
Toda a reflexão do narrador cabe dentro da cena, uma vez que ele é tocado pela ternura entre dois seres humanos que, em um ambiente não tão receptivo, provavelmente seriam tratados como unidades à margem da sociedade, incapazes de nela se desenvolver. Ótimo ponto de vista.
Como ressalva cito a parte técnica. O conto parece ter sido escrito de uma vez, numa enxurrada de inspiração que levou a criação do título ao ponto final em uma sentada. E nem sempre isso é o ideal. O segundo parágrafo, principalmente, merecia uma revisão, ou até ser reescrito, na tentativa de alcançar melhores resultados. É um ponto chave do conto e merece um tratamento especial. Talvez com um pouco mais de informação, ou uma divisão em mais frases.
É isso, boa sorte no desafio!
Reflexões na antessala de um consultório.
Olhando as virtudes busca profundidade no entendimento do mundo. Porém falta certa imersão nos taxativos iniciais, vide o porque a narradora diz que a mãe tem problemas mentais, quais as reflexões que a fizeram postular isso.
Tecnicamente sem erros, só me atentaria as repetições devido ser um texto curto.
Olá, Autor.
Resumo: Alguém vai ao psiquiatra a contragosto e vê uma mulher com o filho; a mãe tem problemas mentais e o filho não fala. Há amor entre eles. O narrador descobre que o amor é a cura e pede por eles, acreditando que assim já não são loucos.
Comentário: Difícil comentar este texto que não é conto, não é crónica, não é poema e nem tem um pouco de literatura a servir de base a uma ideia que é a única que pretende passar: não sabemos amar, a loucura instala-se. Se tivermos fé e amor no coração (que podemos receber do divino) ficamos curados. Trata-se, quando muito, de uma pequena reflexão.
Como sabe que a mãe tem problemas mentais? qual o seu comportamento que o demonstra? o filho apenas é mudo? ou tem algum problema mais? Existe loucura? Onde? O que é? Nada disso está demonstrado, nem direta nem indiretamente.
A ideia tem substrato, sem dúvida que o amor é um bálsamo para a alma; acreditar que o amor tudo cura (e então um amor especulativo como o da fé) é uma ideia muito perigosa. Cuidado: não tente convencer ninguém dessa teoria, os médicos são necessários e quem nos cura. Ficam-me algumas perguntas: O que foi o narrador fazer ao médico? Para que precisa dele? Saiu, ao menos, ou ficou para a consulta?
Está bem escrito, não tem erros, isso é bom.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Resumo: uma reflexão acerca da loucura e como a sociedade vê de forma errada esse conceito.
Olá, caro(a) autor(a).
Sendo bem direto, seu texto não me parece um conto. Parece mais uma reflexão sua, com uma moral de história sobre a fé transformar a visão do mundo. Entendo colocarmos nossas concepções e nossos pensamentos na nossa escrita, mas sem uma construção adequada parece algo muito gratuito, ao meu ver.
Não tenho muito o que falar sobre o texto, a narrativa é boa, mas é pouca coisa, não tem uma base sólida para se desenvolver, então no fim acaba deixando a desejar. Você escreve bem, só gostaria de ter visto mais.
De qualquer forma, parabéns pelo texto e boa sorte!
Resumo: O senhor Rouxinol (considerando se o narrador) vai ao consultório de um psiquiatra e encontra uma senhora que tem problemas psicológicos e seu filho que não falava. Diante da cena, Rouxinol medita sobre a Vida.
Comentário: Como o nome do protagonista não é citado e está escrito em primeira pessoa, como uma reminiscência, me parece que o próprio Rouxinol conta a história, não o autor, vamos dizer assim. Quando Rouxinol (narrador) vê a cena de mãe e filho, sente vontade de chorar. Rouxinol é uma pessoa sensível. As mulheres são mais sensíveis do que os homens e acho que o narrador é senhora, senhora Rouxinol (narradora). Após analisar a cena e fazer algumas suposições, dona Rouxinol chega à conclusão que mãe e filho não são doentes, que loucos somos nós que não sabemos (negamos) amar. Dona Rouxinol deseja vê-los novamente e pede a Deus proteção para eles e então, sente através do amor, toda loucura dissipada. Evidentemente, não foi essa loucura que a levou ao psiquiatra, deve ter sido outra antes dessa revelação. Mais uma vez ela sentiu tristeza, não queria estar ali, mas ela foi pois sabia que precisava de ajuda médica para seu distúrbio mental, que ela descobriu a cura somente depois de analisar a cena da mãe nervosa e o filho que não falava porque não queria. Por que não falava? Não sei, ele tinha lá os seus motivos. Não importa. Gostei do conto, me encantei lendo, me diverti comentando. É uma bela mensagem. Boa sorte.
RESUMO
Narrador observa na sala de espera de consultório psiquiátrico, uma mãe e um filho também em busca de tratamento. Quem é o louco afinal? Eles ou a realidade que os oprime ás raias da insanidade? E observar a relação amorosa entre mãe e filho, o narrador se sente curado da própria loucura.
NARRADOR
Conto (mini) quase em forma de poema, frases soltas como versos, criando um quadro de loucura amorosa. Um recorte do cotidiano, aqueles poucos minutos antes da consulta com o psicólogo.
O texto traz elementos que nos fazem refletir sobre a origem da loucura, ou dos distúrbios psicológicos. Será a falta de amor?
Linguagem simples e clara, com um desfecho que provoca um sorriso de alívio no leitor.
Boa sorte e que a consulta seja produtiva.
Loucura (Rouxinol)
Resumo:
Relato da visita ao psiquiatra, tendo como ideia central a reflexão sobre dois pacientes (mãe e filho) que aguardavam atendimento.
Comentário:
Cena do cotidiano retratada em palavras, com muita reflexão. A vida como ela é. Daqueles lances com os quais nos deparamos em uma calçada, no metrô, no ônibus, nos faróis. Tudo tão chocante quanto real, que desperta em quem assiste, além de muitos questionamentos, o incômodo mea-culpa.
Texto singelo e muito bonito, de linguagem direta, transmite a mensagem como uma flecha. Bem escrito. Um grito de alerta.
Parabéns, Rouxinol, conte, cante aos quatro ventos e encante!
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Resumo📝 Na fila de espera do psiquiatra, mulher observa Mãe e filho e faz uma reflexão sobre isso.
Gostei 😃👍 O que mais gostei é que o texto é curtinho hehe. Trás uma bonita reflexão, quando o texto é curto e você precisa expressar o que você entendeu ou sentiu com ele, você acaba colocando uma lupa e tentando buscar todas as nuances. Fiquei pensando qual era a doença da mulher, imagino que depressão causada por muito desamor na sua vida. Talvez não tenha tido amor de mãe, de filho… Ela não viu dois pobres loucos, ela não sentiu pena, sentiu inveja do amor deles, admiração. Talvez tenha sido o estopim para uma nova forma de ver a vida. Ali naquela sala fria, numa rotina que não deve ser fácil, ela encontrou respostas de perguntas que ele nem sabia que tinha. Apesar de curto, não deixa de ter um enredo, ainda que inexplorado.
Não gostei 😐👎 Bem, é um fragmentado, um microconto, depois que vc termina e faz o comentário provavelmente ele vai desaparecer das lembranças de quem leu, apesar de reflexivo ele não é marcante, não temos personagens a nos apegar. Apesar de interessante não está no páreo, e o autor deve saber disso.
O conto em um emoji : ☺️
Boa tarde!
O narrador protagonista, durante a espera por passar no psiquiatra, se comove pelo amor de uma mãe pelo filho.
Um conto curto que traz uma mensagem de positividade, numa abordagem poética e emocionada. Confesso que não gostei muito, principalmente por lidar com uma versão bastante ingênua de toda a situação, desde a cura da loucura (que muitas vezes é uma doença, por isso o psiquiatra – para tratar as questões biológicas da coisa toda) e também pelo teor um pouco panfletário até, trazendo essa questão religiosa e do amor curar tudo dentro de um mundo ideal. E minhas questões nem são com a mensagem em si, que sempre é válida, mas da forma como foi retratada no conto, muito breve e simples, quase uma crônica ou depoimento com alguma moral. Não há um contraponto, por exemplo, para trazer um contraste.
Resumo: Numa visita ao psiquiatra sentimentos surgem no protagonista. Ele se depara com uma historia de amor entre uma mãe e seu filho, ambos com distúrbios. Questionamentos são levantados acerca do que os levou a precisar de ajuda psiquiátrica.
É o tipo de texto que nos faz pensar. O que aconteceu? Quem será esta mãe? Como é este filho? Por que ele não fala? Por que a protagonista esta ali vivenciando estes questionamentos?
Temos uma ideia distorcida da função do psiquiatra. Vemos nele a figura de uma pessoa que se dedica a cuidar de gente louca. A loucura é o termo chave nesta função.
O psiquiatra é um medico especializado a cuidar da saúde mental. Idêntico a um cardiologista que cuida do coração. O problema é que na grande maioria das vezes que as pessoas são obrigadas a buscar uma ajuda psiquiátrica, suas mentes estão tão adoecidas que a figura da louco se faz presente veementemente.
A reflexão no texto nos faz pensar sobre estas questões. Pode ser que o mundo tenha sido a causa de mãe e filho necessitarem desse tipo de ajuda. Pode ser que a mãe tenha adoecido pela extrema preocupação com o filho. Pode ser que seus gestos amorosos fossem na verdade um apelo ou uma forma de compensar uma carência, um trauma, enfim.
A grande verdade é que as pessoas buscam tarde demais a saúde mental. Geralmente quando todos os limites se foram.
O texto é lindo. Tem sentimentos envolvidos. Da margem para muitas interpretações.
Boa Sorte autor(a).
Olá, “Rouxinol”.
Resumo: narrador protagonista vai ao psiquiatra, vê uma mãe e seu filho, ambos com alguma doença mental, e passa a refletir sobre a beleza daquela relação e o significado da loucura.
Comentários: um texto sensível. Que, ao meu ver, foge do gênero CONTO. O que não diminui seu valor. Parece mais uma crônica poética.
Eu coaduno com a moral do texto, mas acho que narrativas ficcionais, em geral, servem justamente para diluir esses ensinamentos em estórias, em cenas, sem precisar que falem por nós e para nós, “autoritativamente”. A autoridade deveria estar na estória.
Parabéns e boa sorte!!
Mãe e filho demonstram amor na sala de espera de um psiquiatra. A protagonista, que também procura tratamento para sua loucura, conclui que a doença mental vem da ausência de amor.
Um mini com ares de poema, sentimental, sonoro e bom ritmo, com uma mensagem de amor e esperança: “E então senti através do amor toda a loucura dissipada” — um conto exemplar, com lição de moral e muito altruísmo.
Um trabalho interessante, fluido e leitura agradável.
Boa sorte! Abraço.
Resumo
Protagonista encontra mãe e filho na sala de espera de uma clínica psiquiátrica, ambos com algum distúrbio mental e reflete sobre o amor e a loucura ao presenciar o carinho entre eles.
Comentário
Seu texto é muito sensível e bonito. A mensagem é belíssima e nos faz refletir.
“Chegando me deparei com uma mãe que tinha problemas mentais e que seu filho não falava e já contava uns trinta e um anos de idade.” – Tente trabalhar melhor a pontuação e a construção desta frase para passar a sua ideia de forma mais clara e fluida.
Poderia ter alongado o texto e nos apresentado uma história mais profunda, completa, já que a ideia e a mensagem você já tem. O próprio título poderia ter sido melhor elaborado.
Muito legal o final. Você primeiro disse: “Loucos somos nós que não sabemos amar”, então, você mostrou que ela sentiu amor. E finalizou: “E então senti através do amor toda a loucura dissipada”. Fez todo o sentido, não poderia terminar de outra forma. Parabéns.
Simples, mas eficaz. E desperta a consciência para um eventual cinismo do leitor. Quando os valores humanos se degradam, o que era virtude torna-se ridículo sem o ser.
Resumo:
O protagonista se dirige a um psiquiatra. Fatos ocorrem durante seu período de permanência. Tece considerações acerca da loucura. Chega a uma conclusão.
Comentários:
Conto curto, construído como se constróem cômodos de alvenaria, tijolo por tijolo.
As frases são sequenciadas em busca de um todo harmônico, quando, a harmonia desejada, é a conclusão assertiva de que a conjunção entre Deus e o amor é realmente capaz de dissipar toda as dificuldades humanas – incluída a loucura.
Este conto, como alguns que li neste certame, tem também o desejo de mimetizar antigos escritos exemplares quando, sem questionar a profundidade da loucura ou de males outros, conclui que se pode conquistar objetivos apenas pela força prodigiosa de Deus e/ou do amor.
Contos que têm tal formato – e apenas isso – estarão sempre sob o risco de serem amados ou abandonados pelo leitor. A carga religiosa/altruísta/crédula/amorosa às vezes se mostra tão exacerbada, que tende a manter-se dissociada do mundo real, dos fatos quotidianos, quando tangente na direção de um desejo altruísta do autor, ao modo como seu mundo se faz representado. Reside nesse fato o confronto com o desejo/crença do leitor, que o rechaçará ou se dará por satisfeito.
Não dá espaço à fantasia literária quando se aprofunda no crédulo desejo de ver representado um ponto de vista que, a rigor, é bem diverso.
Boa sorte no desafio.
Narrador pensa sobre loucura e amor ao ver mãe e filho com problemas mentais.
Reflexão muito interessante. Tem um tom de poesia e passa uma boa mensagem.
Em uma sala de espera de consultório psiquiátrico, reflexões da protagonista/narradora sobre o amor e a loucura.
Um dos encantamentos da escrita é a entrelinha, o vácuo do não dito. Contudo, para imergirmos nesse mundo do que pode ser, faz-se necessário que os contornos (o texto literalmente escrito) sejam bem construídos e conectados. Nesse texto, os contornos estão muitos soltos, o vácuo se perde pois a moldura está muito fina e óbvia.
Rouxinol, me parece que você é uma pessoa sensível, haja vista a natureza de seu conto. Há muito dentro de você… e seria bom que se expressasse mais para vermos sua delicadeza expressa em mais palavras, tramas mais aprofundadas, personagens com mais dimensões.
Sinceramente, desejo ver mais de ti. Mostre-se! E não fique aborrecido com minhas palavras. Espero que elas sirvam para trazer à tona o talento pulsante dentro de você. Te espero no próximo desafio.
Narrador reflete sobre a loucura e o poder curativo do amor ao observar mãe e filho com problemas mentais.
Microconto bonito, delicado. A epifania final – o amor tudo cura – fechou lindamente a ideia construída neste pequeno conto, que também pode ser visto como uma crônica. Bem bonito. Poderia ter sido mais desenvolvido? Provavelmente, mas cumpriu aquilo a que se propôs.
Parabéns e boa sorte no desafio! 🙂
Resumo:
Mulher se depara com casal de mãe e filho e inicia digressões sobre a natureza da loucura.
Comentário:
Ownt, gente, que fofinho de novo! Conto extremamente delicado com uma mensagem de enorme elevação espiritual! A imagem também é muito bonita e representou bem como ficaram os corações do autor e do leitor depois desse texto!
Parabéns pelo conto e boa sorte no desafio!
Resumo: Visita ao psiquiatra gera reflexões acerca da loucura e do poder curativo de Deus.
Comentário:
Rouxinol, seu conto me intrigou de início, principalmente pela brevidade do texto assim que o abri, mas na primeira linha pude notar um certo jogo entre alegria e tristeza que me pareceu interessante, o Sol quente, sinônimo de alegria, contrapondo o estado emocional da personagem. Isso costuma funcionar bem em literatura, apresentando o conflito com agilidade logo nos primeiros segundos de leitura.
No entanto, quando são introduzidos os outros personagens, a descrição rápida não ajudou o conto a se manter de pé, achei que faltou explorar mais a relação entre mãe e filho, além da percepção da personagem que se soluciona muito rapidamente, numa epifania religiosa, caindo quase num moralismo cristão. As perguntas soltas pelo narrador poderiam gerar reflexões interessantes, talvez um aprofundamento da protagonista sobre o que está vendo. Estou lendo um autor peruano chamado Julio Ramón Ribeyro que conta micro histórias carregadas de reflexão nas coisas mais cotidianas, partindo sempre de um personagem ou situação que costumamos ignorar: um homem no trem, a forma como um guarda ri, a maneira das crianças brincarem, saindo do pequeno para o grande, do local para o universal.
A sala de espera do psiquiatra pode gerar uma série de bons textos e reflexões, que tal explorar mais essas possibilidades?
Boa sorte!
Resumo : Uma paciente da psiquiatria repara em uma mãe com transtorno grave que cuida amorosamente de seu filho com o transtorno ainda mais grave. O amor presente na situação comove a protagonista.
Comentário : Conto singelo e comovente. Através da simplicidade a autora consegue transmitir uma bela mensagem de amor.