EntreContos

Detox Literário.

Rosinha (Jowilton Amaral)

O garotinho volta do jardim e entra no quarto seguido de sua irmãzinha Rosa. A mãe, ao celular, observa-os da sala. Minutos depois, um grunhido abafado chama a atenção da mulher. Ela vai até o cômodo. Três banquinhos enfileirados formam uma espécie de cama. Corpo, braços e pernas da menina amarrados aos assentos. Com a boca amordaçada, ela se debate.

— Bem me quer, mal me quer, bem me quer… 

Os dedos do pé da pequena Rosa tocam o chão como pétalas despedaçadas.

O menino vira-se para a mãe e sorri ensanguentado, mostrando a tesoura.

— Tô podando a Rosinha, mamãe!

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81 comentários em “Rosinha (Jowilton Amaral)

  1. Gio Gomes
    1 de fevereiro de 2020

    Um Gore sádico, óbvio e que metaforiza delicadamente uma tragédia. Imagino que a idéia era dialogar com humor negro. Inverossímil, gore pelo gore e psicopatia. Não foi divertido, não causou impacto, não causou o efeito do gore, simplesmente palavras e sadismo. Fraco.

  2. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    Que humor negro!! Mas eu ri (eu sei, vou pro inferno). De qualquer forma, acho que o primeiro parágrafo poderia ser mais fluído na escrita, achei o ritmo das frases um pouco seco. Parabéns, sucesso.

  3. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    Precisamos falar sobre o… garotinho.
    A imagem é muito forte, e consegue gerar um certo desconforto, já que é algo que uma mãe não deveria ver, de ambos os lados. Como não é dita a idade das crianças me chama atenção a habilidade dele, a capacidade de amarrar e cortar, a coordenação motora necessárias. Mas não atrapalha a leitura. O problema é que o conto busca o choque com a imagem, e não falha nisso, mas poderia busca isso, e ter efeito maior, se focasse nas emoções da mãe. Pelo menos pra mim é mais interessante o terror interno do que o externo, esse só servindo pra causar aquele.
    Abraços.

  4. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, Cravo. Credo! Bem, é imaginativo e inesperado. Até tem palavras a mais para a história que conta. Enfim, não cativa pela beleza, mas vale pelo engenho e imaginação. Parabéns e boa sorte no desafio.

  5. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    Um microconto de terror, quem sabe a infância do Lecter. Apesar de ter apreciado, acho que faltou algo para ficar realmente bom. Boa sorte,

  6. Gustavo Azure
    31 de janeiro de 2020

    Fiquei interessado no que poderia sair de um microconto com rosa e cravo, achei que ia ter briga ou ser algo meloso. Não foi. Mas o que foi também não agradou. Talvez se tivesse sido contado de outra maneira… Bem, foi ousado. Boa sorte

  7. Givago Domingues Thimoti
    30 de janeiro de 2020

    É, a sensação que tive ao final foi…

    Hum

    Quando se escreve um terror/horror/suspense e etc, essa é a última reação que se deseja do leitor. Para mim, a história até foi bem conduzida, mas faltou algo. Primeiramente, abusou do clichê e não soube revertê-lo em algo diferente. Particularmente, penso que o erro foi apostar num cena grotesca e horrorosa (um irmão torturando/matando a irmã). OK, é assustador pensar isso, mas é uma coisa “explicável”. O segredo do terror é não ser “explicável”.

    Além disso, creio que microconto e terror definitivamente não combinam. Não há espaço. para construir um sentimento de medo no leitor, na minha humilde opinião.

  8. Andreza Araujo
    29 de janeiro de 2020

    Misericórdia, estou traumatizada! O conto é bem narrado, mas achei o início meio truncado. O final é mais dinânimo, foi melhor apreciado. Um texto forte, com imagens fortes. A figura foi bem escolhida, seu intenso vermelho remete à sangue. Boa sorte no desafio.

    • Andreza Araujo
      29 de janeiro de 2020

      (traumatizada foi num bom sentido, me causou tensão, eu tenho dois filhos pequenos em casa. Não foi com a intenção de dizer que o conto foi ruim, ok? Me expressei mal)

  9. Gustavo Araujo
    29 de janeiro de 2020

    Não curti muito, não. Achei um tanto forçada a relação entre a flor e o nome da menina, justificando a poda. Soou como uma piada travestida de conto. Está bem escrito, é verdade. A história também se encerra em si mesma, não deixando lacunas. Mas falta o enlevo, a epifania. Espero que outros leitores possam apreciá-la melhor.

  10. Cicero G Lopes
    29 de janeiro de 2020

    Ainda que EU não goste do tema terror, não dá para negar a excelência da escrita. Um bom conto. Boa sorte!

  11. Fil Felix
    28 de janeiro de 2020

    Boa tarde! Um conto com toques de terror e comédia, o famoso “terrir”. Interessante a sacada com o nome da personagem, trazer a brincadeira de tirar as pétalas da flor para um novo patamar. A imagem gerada é bem forte, dele cortando os dedos da garotinha, apesar de fantástica, com certeza vai ficar gravada na mente dos leitores.

  12. Catarina Cunha
    28 de janeiro de 2020

    Irmão psicopata despetala a irmã Rosinha.
    Elementos fundamentais do microconto:
    Técnica — muito boa. Elegância e terror são difíceis de administrar em tão poucas palavras.
    Impacto — ótimo. Ri muito com a “poda”.
    Trama — muito boa. A estratégia está no jogo de palavras e não na mensagem.
    Objetividade — ótima. Direto ao ponto, sem firulas ou entrelinhas.

  13. Sarah S Nascimento
    28 de janeiro de 2020

    Olá, que microconto impactante. Bem inesperado esse final para mim, pensei que alguém teria atacado os dois! No fim era o próprio menino quem estava machucando a irmã.
    Ficou uma história ótima, mexeu bastante comigo, ainda mais pela última fala do menino. Muito interessante e inteligente sua ideia de relacionar o nome dela com a ideia de podar plantas.
    Parabéns, bem criativo e macabro.

  14. Ana Carolina Machado
    27 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto em que bastou um momento de distração para que uma coisa muito ruim ocorresse, pobre Rosinha. E foi interessante a metáfora dos dedos cortados com o ato de arrancar as pétalas de uma flor dizendo bem me quer e mal me quer. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio!

  15. Thata Pereira
    27 de janeiro de 2020

    É pecado rir desse conto? Credo, que sensação estranha rsrs’
    Força e inocência são misturas gostosas em leituras e é o que o conto me apresentou. Uma criatividade e inspiração invejável do (a) autor (a), parabéns!

    Boa sorte!!

  16. Rubem Cabral
    27 de janeiro de 2020

    Olá, Cravo.

    Achei a surpresa bem forte. Bom desenvolvimento de uma história macabra. Bem escrito tbm.

    Boa sorte nod desafio!

  17. Anorkinda Neide
    27 de janeiro de 2020

    Olá.. decidi refazer meu comentario pq estou com uma vontade mórbida de votar neste desafio.. de votar e não de cortar dedos, entenda-se… :p
    Portanto, o comentario deve ser melhor elaborado, dizem as regras!
    .
    Bem, concordo com o Fabio de que a intenção que se demonstra aqui é a de chocar, pura e simplesmente. E como o André, me sinto mal em dizer que gostei deste microconto… rsrs
    Eu achei um tanto simplista o choque por si só e a ironia explicita me incomodou deveras.. mas está absurdamente bem escrito e conduzido.. realmente alguem falou aí.. poderia ser menor o texto que ficaria ótimo também.
    .
    Ou seja, é um conto fdp mas que tem o seu valor e é alto.

  18. Mariana Carolo
    26 de janeiro de 2020

    Eu achei o texto engraçado, um ótimo terrir. Imagino a carinha de inocente da criança, como se cometesse uma travessura. Enfim, o conto é bem escrito e eficaz em ser lembrado no meio de tantos outros. Parabéns e boa sorte no desafio.

  19. Neuceli Silva
    26 de janeiro de 2020

    O terror no microconto. Que genial! Apesar de sentir aflição com a leitura, não posso deixar de parabenizá-lo (la) pela produção.

  20. Amanda Gomez
    26 de janeiro de 2020

    Olá,

    Bah… quando vi o clima de fábula, os diminutivos e duas crianças sozinhas no quarto enquanto a mãe está no celular, já imaginei que não seria algo bom. A surpresa aqui foram as referências, a boa sacada. Um texto pra pegar o leitor desprevenido, não deixa de ser uma alerta também. Acho que ele cumpre com o seu papel de conto despretensioso com uma boa reviravolta.

    É inverosímel, mas…real ao mesmo tempo.

    Parabéns pelo texto, boa sorte no desafio.

    😯

  21. Matheus Pacheco
    26 de janeiro de 2020

    É, coitada das crianças, isso remete ao mal que o celular faz nas mãos dos adultos… Por isso que só criança pode usar o aparelho, porque elas se distraem e esquecem de cortar os dedos dos irmãozinhos.
    Um bom conto.
    Um abraço.

  22. Bia Machado
    26 de janeiro de 2020

    Olá, Cravo, tudo bem? Eu gostei por estar bem escrito e ter um enredo que fugiu do comum, querendo chocar com um humor ácido, mas não pude evitar ter uma sensação de falta de verossimilhança, porque na hora da leitura já pensei: como assim, ele cortou os dedinhos da guria com uma tesoura, tão fácil? Com uma tesoura, nem um adulto conseguiria. E pensar tudo isso enfraqueceu a trama para a minha avaliação. Mas não se pode negar: escreveu de forma descompromissada, buscando um humor que acontece, se a gente pensa no nonsense da trama e com certeza vai agradar a muitos. Eu gostei da leitura. Obrigada!

  23. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    Narrativa eficaz. A narração no presente conferiu agilidade ao texto. Todavia, me pergunto se o conto não ganharia em força caso estivesse ainda mais comprimido, mostrando apenas o final (a partir de “— Bem me quer […]”, por exemplo).

  24. Renata Rothstein
    25 de janeiro de 2020

    Temos aqui um pequeno Cravo Psicopata…misericórdia.
    Achei boa sua construção, mas não sei por qual razão, achei um pouco engraçado (tô dodói também).
    Enfim, bom conto.

  25. Vanilla
    25 de janeiro de 2020

    Eita. Eu estava lendo todo feliz e ai tudo foi de um mar de rosas para uma chama de rosas hahahaha
    Adorei a reviravolta, muito bem escrito, parabéns pela sua construção narrativa!

  26. Marco Aurélio Saraiva
    25 de janeiro de 2020

    Caramba! Que reviravolta! É claro que foi de propósito, mas mesmo assim não posso evitar de comentar: o conto começa leve e colorido, para tornar-se tenebroso e sangrento de uma linha para outra! Muito bom! rss

    Escrita: Muito boa
    Conto: Muito bom

  27. Marília Marques Ramos
    24 de janeiro de 2020

    De tirar o fôlego! Muito forte esse texto, sarcástico na medida! Parabéns! Boa sorte!

  28. Angela Cristina
    23 de janeiro de 2020

    Olá!
    Uau, surpreendeu-me.
    Estrutura, narrativa e desfecho, ótimos.
    Parabéns!

  29. Evandro Furtado
    23 de janeiro de 2020

    O conto todo é direcionado para a reviravolta final repleta de ironia. O conto é bem construído nessa direção, mesmo que seja possível prever que algo de ruim vai acontecer. Essa previsibilidade, no entanto, não afeta o resultado final de forma negativa.

  30. Pedro Paulo
    23 de janeiro de 2020

    Tive um calafrio, o que é um bom sinal. O uso do diminutivo sinalizou um conto infantil, enganando o leitor e encerrando com uma surpresa aterradora, revelada em descrições rápidas que brincam com as palavras (dedos de Rosinha como pétalas despedaçadas. Boa sacada). Portanto, a revelação impacta e o microconto sucede.
    Boa sorte!

  31. Sabrina Dalbelo
    22 de janeiro de 2020

    Olá,
    Nossa! Que horror! A história mais macabra até agora.
    Está bem escrito mas a história é tão absurda que é quase inverossímil. Não da para acreditar que a menina apenas emitiria grunhidos enquanto seus dedidos fossem decepados. Mas tudo bem, nonsense também vale.
    Um abraço.

  32. Davenir Viganon
    22 de janeiro de 2020

    Menino torturava a irma chamada Rosa. Bom conto de terror que aposta na pintura deste quadro horrendo para chocar. Gostei do conto.

  33. Eder Capobianco
    22 de janeiro de 2020

    O horror da inocência……….a infância e a falta de filtro………não me parece cru, e sim bastante pragmático em usar uma linguagem literária, que conduz o leitor ao inesperado………….uma anedota………..de horror e violência……….

  34. Pedro Gomes
    22 de janeiro de 2020

    Ui. Gostei. Bem escrito, com vários níveis/camadas de leitura.

  35. Regina Ruth Rincon Caires
    22 de janeiro de 2020

    Misericórdia! Que sofrimento me causou a leitura deste conto. Quando terminei, estava com os dedos dos pés virados para baixo, embodocados. Até doíam! O texto é feito de maneira tão crua e acabada que o leitor visualiza a cena. Escrita perfeita, sem deslize. Trama que explora o suspense de maneira leve e mostra um desfecho que arrepia. Cravo, você escreve muito bem. Parabéns! Mas foi uma leitura nada prazerosa. Misericórdia!

    Boa sorte no desafio!

    Abraços…

  36. Maria Alice Zocchio
    21 de janeiro de 2020

    Micro Conto do gênero terror que cumpre a função de assustar. A mãe chegou tarde. Maldito telefone. O gênero não me atrai, mas está bem escrito.

  37. Jowilton Amaral da Costa
    21 de janeiro de 2020

    Conto muito bom. tem um final surpreendente e impactante. Tá bem escrito. A frase final nos faz pensar que talvez o moleque tenha feito na inocência. Mas, se foi, porque amarrou a Rosinha? “Psycho killer Qu’est-ce que c’es Fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, fa, far better” kkkkkkkk Boa sorte no desafio.

  38. Anderson Góes
    21 de janeiro de 2020

    Acho que é um micro conto muito macabro, me fez ter uma certa repulsa por achar que era algo familiar e no fim ser algo monstruoso. Entretanto a escrita está maravilhosa e achei linda a imagem da rosa! Boa sorte e parabéns!

  39. Fabio Monteiro
    21 de janeiro de 2020

    Vou usar um termo “Caraca”. Escritor(a), meus Parabens. Ta no elenco dos melhores para mim. Pobre Rosinha.

  40. drshadowshow
    21 de janeiro de 2020

    Como comentado alhures, não sei se a intenção do autor foi só a de chocar. Ele pode ter idealizado alguma metáfora, ou então, quis trazer uma moral da história (piegas) de como os pais de hoje abandonam e alienam os filhos. Segredos da cabeça de quem escreveu. Numa coletânea de contos de terror, ficaria legal, pois o leitor estaria buscando por isso. Eu gostaria. Num certame desses, acho que foi uma bola fora, um tiro no pé. Pra mim, não rolou. Não queria ler isso aqui e agora. Mas parabéns pela coragem e boa sorte.

  41. Valéria Vianna
    21 de janeiro de 2020

    Nossa! Horrível foi a primeira palavra que me veio à mente no fim. Mas como quem vê um filme de terror, não por achar o conto ruim. Ou seja: creio que você conseguiu o seu intento com o leitor.

  42. alice castro
    21 de janeiro de 2020

    Meu Deus! Senti a dor da Rosinha aqui…
    Um conto de terror e ao mesmo tempo inocente. E não duvido que um dia tenha acontecido…

  43. Fabio D'Oliveira
    21 de janeiro de 2020

    Olá, Cravo.
    Um tanto apelativo, não acha? Tentei encontrar algum significado, mas fui incapaz, então deduzo que a intenção era chocar mesmo, né? Posso estar errado, claro.
    Textos assim não me atraem muito. Gerar um choque, sem levantar alguma reflexão, parece-me um tanto preguiçoso e até maldoso, por parte do autor, hahaha. Mas isso é uma questão pessoal, claro. Na arte, pode quase tudo, incluindo chocar só por chocar.
    Bem, foi isso que extraí do texto.
    Parabéns e boa sorte!

  44. Luiz Eduardo
    21 de janeiro de 2020

    Gostei do texto. A primeira vista pode parece um pouco apelativo, mas vale pelo humor. Parabéns!

  45. Priscila Pereira
    21 de janeiro de 2020

    Cruzes!
    Feito especialmente para chocar né, Sr Cravo…
    Mas acredito que uma criança não consiga, mesmo tentando muito, cortar fora os dedos de outra, com uma tesoura… Tem muito osso no caminho 😂
    Mas é ficção, eu sei…
    Me chocou, então parabéns!!
    Boa sorte!

  46. Rodrigo Fernando Salomone
    21 de janeiro de 2020

    Cara, muito bom seu conto, macabro, irônico, sanguinário. Parabéns e boa sorte.

  47. Andre Brizola
    21 de janeiro de 2020

    Olá, Cravo. O conto é horrível, mas de uma forma estranhamente boa. Um horror tão cru e visceral que beira a realidade, visto a real possibilidade de ocorrer de fato. O impacto da cena final é grande, as palavras e frases utizadas de forma milimétrica. É ruim dizer que gostei de um conto assim mas, de fato, gostei. Parabéns. Boa sorte no desafio!

  48. Sandra Teixeira
    21 de janeiro de 2020

    bem escrito e envolvente e, embora tenha me causado uma sensação ruim eu gostei da abordagem.

  49. Claudio Alves
    20 de janeiro de 2020

    Essa deve ser a infância do personagem do conto “Serial” que, aliás, se apresenta ao lado (pelo menos na exibição que aparece quando eu abro a pagina de microcontos). Legal e bem escrito. O enredo é assustador e envolvente. Parabéns!

  50. Luciana Merley
    20 de janeiro de 2020

    Cravo, que coisa terrivelmente terrível. De dar náuseas. Certamente era a intenção. Bem escrito, bem estruturado. Mistura de inocente-cômico-horror bem montada. Não costumo ler terror para ter uma referência, mas parece que seu texto alcança os objetivos. Um abraço.

  51. Elisa Ribeiro
    20 de janeiro de 2020

    Terror conciso e eficiente. Abre com um clima fofo, surpreende com uma situação sangrenta e horripilante e finaliza com ironia. Mais trash impossível. Gostei! Parabéns e boa sorte.

  52. antoniosbatista
    20 de janeiro de 2020

    Mais um microconto sangrento, crianças psicopatas. É uma história terrível. O menino é movido pela ignorância, o desejo de ser jardineiro, só que em vez de podar a roseira, ele poda a irmã, Rosinha, cortando-lhe o dedos. A história perturba por ser uma criança o desajustado. É raro mas acontece também na vida real.. O texto está bem escrito e a história é de arrepiar.

  53. Juliana Calafange
    20 de janeiro de 2020

    Uau! Adorei, Humor negro de primeira! Excelente uso da síntese!

  54. Vitor De Lerbo
    20 de janeiro de 2020

    Gostei do singelo encontro entre inocência e crueldade. Nome fofo, crianças fofas, frase fofa do menininho, e psicopatia solta. O mgaroto deve ser um escoteiro pra dar esses nós tão bem dados rs
    Divertido e surpreendente.
    Boa sorte!

    • Cravo
      20 de janeiro de 2020

      Sou escoteiro sim tio Vitor. .rsrsrs. Tchau, tenho que ir, tô de castigo. Mamãe tá braba comigo.

  55. Fernanda Caleffi Barbetta
    20 de janeiro de 2020

    Olá, Cravo, bastante macabra essa sua história, hein? Quando li na mesma frase Garotinho e Rosa achei que fosse vir algo mais político, talvez igualmente macabro. O conto é bem escrito, causou-me repulsa, o que eu acredito que tenha sido a sua intenção. A frase “Os dedos do pé da pequena Rosa tocam o chão como pétalas despedaçadas” me deixou um pouco confusa, sem entender se os dedos ainda permaneciam nos pés da menina ou se haviam sido arrancados. O final, apesar de cruel é bem interessante, parabéns. Outra coisa é que margarida é a flor usada para fazer o bem me quer, mal me quer. Boa sorte.

  56. Fheluany Nogueira
    20 de janeiro de 2020

    Que psicopatinha, hein! Terror e suspense, jogando com o duplo sentido das palavras: Rosa /rosa e pé humano/ pé de flor. Boa ideia e execução, apesar de umas pontas soltas: o menino amarrar a irmã, por exemplo.

    Parabéns pela habilidade de brincar com as palavras e pelo final que não deixou o leitor indiferente. Sucesso! Abraço.

  57. Áureo Poente
    20 de janeiro de 2020

    Nossa, que coisa horrorosa o que o garoto fez com a irmã! Porém o que você fez com seu conto foi algo maravilhoso, um lindo conto macabro! Me senti transportado pela cena, delícia de conto, parabéns!

  58. Augusto Schroeder Brock
    20 de janeiro de 2020

    Olá!
    Uou! Texto vai crescendo, crescendo e acaba lá em cima! Gostei bastante!
    Parabéns pelo domínio da narrativa!

  59. Angelo Rodrigues
    20 de janeiro de 2020

    Conto macabro, bem estruturado.
    O garoto leva jeito pra coisa, e já começou bem pequeno.
    Proponho ao prezado autor que troque o nome da garota de Rosa para Margarida, dado que o conto ganharia maior verossimilhança, quando se sabe que é das margaridas que devemos arrancar os dedos, ops!, quer dizer, pétalas.
    Boa sorte.

    • Fernando Cyrino
      21 de janeiro de 2020

      Meu Deus, o que é isto, Cravo. Chocante demais o conto que você me apresenta no desafio. Mas te conto também que ele está muito bem desenvolvido, narrado e o fechamento está a contento. Trata-se aqui de uma história de terror bem forte e que cumpre o que pretendia executar: Causar horror no leitor. Não sou leitor dos contos de terror, mas isto somente por questões de gosto pessoal. Acho mais que o terror que contem sangue, como ocorre na sua história, me assusta e enoja mais ainda. Você escreve bem, sabe usar as palavras, conduzir o seu leitor para aqueles três bancos fatídicos, em forma de cama, onde o Cravo despedaça a rosa. No canto infantil, também violento e triste, foi debaixo de uma sacada, né? Um detalhe que me chamou a atenção: o jogo/brincadeira do bem me quer, mal me quer acontece com a margarida. Digamos que aqui estou diante de uma licença poética, não é mesmo? Abraços ainda chocado com a sua forte narrativa.

  60. Jorge Miranda
    20 de janeiro de 2020

    Eita! O conto tem um nome terno e singelo e o desenrolar da história é sobre crueldade infantil. Achei muito bem escrito. Boa sorte no desafio.

  61. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Gostei do modo que nos leva a ver essa cena tão corriqueira por outro prisma. Traz mais mensagens nas entrelinhas, mas é necessário uma boa leitura.

  62. Emanuel Maurin
    20 de janeiro de 2020

    O que um celular não faz, não é mesmo? Mãe desnaturada e criança sádica, pobre Rosinha. Conto cruel e bem escrito.
    Gostei

  63. Cilas Medi
    20 de janeiro de 2020

    Cruel demais, mas positivo no quesito micro conto. Gostei. Parabéns!

  64. Rafael Carvalho
    19 de janeiro de 2020

    Cruelmente bem escrito, serve muito bem ao que se propõe. Uma história que não precisa de um antes ou depois, ela se basta para o impacto que deseja criar no leitor.
    Parabéns pelo conto, segunda “releitura’ do cravo e a rosa por aqui, diferente na sua essência mas muito bem aplicada na sua disposição.

  65. Paulo Luís
    19 de janeiro de 2020

    Caraca! Que tenebroso conto. Em tão pouco conseguir o feito de um Stephen King de 400 páginas! Um conto de Terror com letra maiúscula mesmo, sinistramente bem resolvido, de impacto surpreendente. O autor (a), conseguiu ser cruel até com o leitor, porque me doeu até a medula. Parabéns pela façanha.

  66. Nelson Freiria
    19 de janeiro de 2020

    Que mente doentia você tem hehehe. Muito bem desenvolvido, deixando a surpresa para o final, mesclando a maldade com a inocência da criança, o nome da garota com o ato de jardinagem.

    • Nelson Freiria
      19 de janeiro de 2020

      Tive a impressão de que faltou uma vírgula, mas se faltou não afetou a leitura.

  67. Carlos Vieira
    19 de janeiro de 2020

    Impactante. O título já suscita uma história de amor ferido (qual o cravo não briga com a rosa?), mas a forma como literalmente concretizada a suspeita causou-me forte impacto. Humor com jogo de palavras não se sobrepôs ao impacto da imagem sugerida.

  68. Rozemar Messias
    19 de janeiro de 2020

    Sinistro! Gostei da relação dos dedos com as pétalas, não detalharia tanto, mas está dentro do permitido. Boa sorte!

  69. Fabiano Sorbara
    19 de janeiro de 2020

    Olá, Cravo! Texto impactante e que gera repulsa pelo personagem do menino. Tenso e pesado. A maldade estampada em poucas linhas. Bem escrito.
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

  70. brunafrancielle
    19 de janeiro de 2020

    (spoiler)
    Gostei. É inusitado porque se trata de um assassinato entre crianças.
    O nome foi um trocadilho bobo, mas funcional.
    O conto encanta pela simplicidade.
    Não há palavras em excesso. Está sob medida.
    A imagem combinou.
    O que mais gostei foi do enredo incomum, é o que quero ler.

  71. Nilo Paraná
    19 de janeiro de 2020

    Violento, chega a ser grosseiro. Como a vida é. muito bem escrito, quase posso ver a mãe absorvida com o celular quando eles entraram em casa, coisa que se culpará pelo resto de sua existência. parabéns pelo conto.

  72. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    Histórias assim sempre retratam o que se vive dentro de casa. Não existe um ser do nada se não for alimentado. O maníaco do parque teve seu corpo desde pequeno tomado de violência. Daí o seu fruto.
    Boa sorte!

  73. leandrociccarelli2
    19 de janeiro de 2020

    Surpreendente e impactante, imaginei várias coisas, mas não esperava esse final. Gostei bastante, boa sorte!

  74. angst447
    19 de janeiro de 2020

    Nossa, bem sinistro isso! Mas é um menino pequeno, certo? Talvez voce tenha exagerado na parte que ele corta fora os dedinhos da irmã. Como? Com que instrumento ou força? Talvez se apenas a fizesse sangrar na “tentativa” de podar a Rosinha, ficasse mais coerente. Boa sorte!

  75. Carolina Langoni
    19 de janeiro de 2020

    Oloko bicho, caraca mano. Surpreendente.
    O menino vem cortar os pés da menina com uma TESOURA!!!!
    Como que ele fez isso? D: :O

  76. Ana Sabina
    19 de janeiro de 2020

    Nossa! Não imaginava esse final.

  77. Anorkinda Neide
    19 de janeiro de 2020

    afff … kkk
    era pra rir?
    tá bom..já ri
    :p

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .
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