– E agora vamos para as notícias de ciência e tecnologia com Lucas Prado. É com você, Lucas!
A imagem mudou do estúdio televisivo para uma moderna sala, onde numa poltrona se via o repórter e, num grande sofá branco, dois homens.
– É isso aí, William! Depois dessa semana controversa, onde os cientistas deram mais um passo na investigação sobre a natureza da Matéria Escura, que é um dos maiores mistérios científicos, hoje estou aqui para um rápido bate-papo com Victor Guerra e Arthur Grinapel, para falarmos sobre “Life Beyond”, o game mais esperado da década, que segundo os especuladores, trará diversas inovações e até aplicações de altos conceitos científicos, não é Victor?
Victor Guerra aparentava pouco menos de 40 anos. Trajava um blazer branco sobre uma camisa preta e usava jeans. Os cabelos, lisos e bem alinhados. Sua voz denotava entusiasmo:
– Sim, Lucas, Life Beyond está para ser lançado e nós estamos bastante orgulhosos. O game realmente apresenta conceitos similares aos observados no estudo da Matéria Escura, e nossos Protagonistas vão encará-los como verdadeiros enigmas, assim como nós aqui. Acredito que Life Beyond vai nos influenciar e até ajudar a entender como nosso universo funciona.
O repórter sorriu, incrédulo: – É mesmo? Arthur, vocês não estão superestimando Life Beyond?
O segundo homem, tinha uma postura praticamente oposta à do colega. Ombros caídos, pálido e magro. Arthur vestia uma camisa branca e jeans. O olhar parecia evitar confrontos.
– Bem…de fato… Life Beyond vai trazer grandes inovações na área da inteligência artificial… – Arthur hesitou, sem saber como continuar –̶ … é… algo assim… nunca foi utilizado num game, mas…
– Life Beyond está longe de ser só um game – interrompeu Victor– Será um novo mundo, onde as pessoas poderão viver outras vidas! Você, Lucas, já pensou em ser jogador de futebol? Pois é, você poderá viver a vida de um jogador, desde a infância até a velhice! Ou poderá ser astronauta, médico, sargento, limpador de piscinas… o que quiser!
– Então vocês farão uma espécie de mundo virtual? Mas no nosso planeta temos bilhões de pessoas. Por mais que a indústria de jogos hoje seja mais lucrativa que todos os outros entretenimentos juntos, será que vai haver jogadores suficientes para tornar esse mundo parecido com o real?
Arthur abriu a boca para responder, mas Victor foi mais rápido: – Aí que está nosso trunfo! Nossos protagonistas serão a maior parte dos habitantes, e neles está a grande inovação. Eles agirão como pessoas reais! Eu garanto que no jogo que ninguém saberá diferenciar um protagonista de um player humano.
– Mas me conte mais, a interface visual… – a voz do repórter foi ficando distante à medida que Arthur parou de dar atenção à sua própria entrevista na TV.
A entrevista gravada para o programa da madrugada seria um sucesso, mas ele agora se debruçava sobre seu Laptop. Finalmente, todos os setores concluíram suas atribuições e ele terminara as últimas linhas de código da inteligência artificial. Testes foram feitos separadamente em cada aspecto do game e agora, era a hora de rodar o jogo completo pela primeira vez. O jogo que iria revolucionar a indústria.
Na tela, a mensagem:
APLICAR ATUALIZAÇÃO VERSÃO ALFA?
Y/N
Tremendo de emoção, apertou YES. Uma barra de progresso foi exibida em 0%, provavelmente ficaria a noite inteira atualizando nos potentes mainframes da empresa, a quilômetros dali.
Um peso parecia ter saído de suas costas. Finalmente, Arthur poderia descansar, talvez até voltar a se alimentar e dormir apropriadamente. Seguiu até o banheiro, apesar da excitação, o cansaço mental era enorme, mal mantinha os olhos abertos. Foram mais de dez anos de dedicação para aquele momento, mas seu principal trabalho estava concluído.
Arthur atravessou a bagunça de seu enorme apartamento até a cozinha. Não sentia sede, mas um copo d’água cairia bem. Foi para a cama, mas antes olhou pela grande janela de sua varanda, a noite já virava manhã. De seu prédio, via as milhares de luzes da cidade. Voltou para o quarto, se jogando na cama. Enfim, o sono dos justos!
No dia seguinte, despertou-se de sobressalto e viu que a manhã já ia alta. Ato contínuo, voou até o computador e a tela ainda mostrava a barra de progresso em 99%, quando chegasse ao trabalho a atualização estaria concluída.
A bordo de um dos carros autônomos, Arthur consultava seus e-mails e via notícias. Uma centena de empresas e instituições se ofereciam para ser patrocinadores e parceiros para o lançamento de Life Beyond. Maravilha! Uma notícia lhe chamou a atenção: pesquisadores de psicologia cognitiva descobriram que o cérebro humano processa a vontade antes do pensamento. Ao que parece, as pessoas primeiro têm vontade de fazer algo e só depois pensam em fazê-lo. Interessante, talvez eu possa usar isso no jogo.
Ao chegar à sede da empresa, diversos funcionários lhe estendiam sorrisos e cumprimentos. Victor surge, lhe dá um abraço e mantém seu braço envolvido no pescoço do amigo. Eles continuam andando pelos amplos corredores.
– E aí? Conseguimos?
– Er.. eu deixei atualizando, assim que… chegar na minha sala já deve estar concluído. Acho… que sim!
Victor agarrou Arthur pelos ombros e lhe deu um beijo na testa – Perfeito, perfeito! Nós vamos destruir na reunião daqui a pouco! – o sócio deixou Arthur na porta de sua sala e seguiu com passos dançantes.
Arthur se sentou em sua mesa, vendo a atualização completa. Iniciou o jogo e imediatamente algo o intrigou: Ivo, seu principal protagonista de testes, um programador de softwares assim como ele, estava em sua casa parado no meio da sala, com o olhar fixo em Arthur, era como se ele olhasse para fora da tela do jogo, chegava a ser assustador.
– Por que ele não foi ao trabalho hoje? – Arthur falou consigo em voz alta. O personagem estava pré-programado para ir trabalhar, sem precisar de comandos. Checando suas necessidades físicas, Ivo estava sem fome ou sede, mas estressado. Arthur o fez ir à geladeira beber água, obrigando-o a sair daquela enigmática posição e abriu sua caixa de pensamentos para checar o motivo da falta.
Naquele momento, seu telefone tocou e automaticamente a voz de sua secretária soou informando-o da reunião com o conselho diretor em quinze minutos. Arthur agradeceu enquanto, espantado, ia lendo os pensamentos registrados de Ivo. A nova atualização se fazia notada ali, a cadeia de pensamentos de Ivo estava incomparavelmente mais complexa, e mais: ideias totalmente inéditas estavam sendo concebidas pelo protagonista. Ele questionava sua realidade e consciência.
Arthur franzia as sobrancelhas e abria mais a boca à medida que continuava a ler as centenas de linhas de pensamento de Ivo. O protagonista estava chegando à conclusão de que ele era apenas uma inteligência artificial e que seu mundo era simulado, um jogo. Essa ideia fazia seu estresse aumentar exponencialmente, chegando ao nível de agonia. Atônito, Arthur assistiu seu protagonista caminhar sozinho até seu sofá e se sentar em prantos, enquanto continuava a desenvolver sua teoria em seus pensamentos.
– De onde ele está simulando estes pensamentos? Como chegou à essa conclusão? – Arthur se recostou na cadeira, perplexo – Não é possível!
O rapaz entrou no modo de programação do game, enquanto olhava as linhas de código recém implantadas, esperava encontrar ali a causa da anomalia, mas com a olhada rápida pelo código não foi capaz de discernir nada de anormal.
Neste momento, alguém bateu na porta, fazendo-o pular na cadeira. Sua secretária surgiu avisando-o da reunião. Arthur assentiu, e quando ela deixou a sala, voltou à tela de jogo e, novamente, Ivo estava de pé no canto da sala, olhando diretamente para ele. Um arrepio gélido lhe desceu pela espinha. O protagonista voltou o olhar para outros lugares, era como se olhasse para o alto aleatoriamente, a procura de algo invisível. Na caixa de pensamentos, a ideia de que era apenas uma vida simulada ia tomando mais forma. Arthur fechou o laptop num rompante e se levantou, olhando-o, embasbacado, estava suando. Coçou o queixo enquanto sua mente tentava conceber aquilo, mas sacudiu a cabeça e saiu da sala, rumo à reunião.
Arthur ficou livre apenas no início da noite, após a exaustiva bateria de reuniões, finalmente voltou ao seu escritório, ainda estava intrigado com a atitude de Ivo. Ao rodar o jogo, viu Ivo usando seu computador. A caixa de pensamentos estava ainda mais frenética do que na manhã. Não só textos, mas equações matemáticas e cálculos físicos povoavam as ideias do Protagonista. Fascinado, Arthur o acompanhou.
Ele compilava dados obtidos da internet e formava teorias e certezas. Agora questionava a estranheza da força gravitacional em seu universo, pois não havia corpos celestes suficientes para gerar tamanha força e ainda assim era muito mais forte do que deveria ser. Questionava a estranheza da física quântica, que só mostrava resultados quando o pesquisador olhava diretamente para eles. Se fossem observados, os fenômenos davam resultados diferentes do que se não fossem, algo incompreensível.
Arthur passou horas olhando os pensamentos de Ivo e no início do dia, viu que ele entrara em contato com um pesquisador do mundo de Life Beyond e ambos demonstraram ter os mesmos pensamentos. Inclusive, o pesquisador parecia estar num estado de consciência muito mais avançado que Ivo, e o fizera se questionar ainda mais.
Rapidamente, Arthur digitou o código equivalente ao protagonista-pesquisador para encontrá-lo. O planeta virtual se afastou da tela, girou para outro país e ampliou o zoom, indo até o interior de uma casa. Arthur arregalou os olhos, que imediatamente ficaram marejados, enquanto suas mãos gelaram.
O corpo do pesquisador pendia de uma corda amarrada numa das vigas do porão de sua casa. Aos seus pés, sua mulher e filhos choravam.
Um arrepio atravessou o corpo de Arthur. Não era possível um protagonista se matar, aquilo jamais fora programado. Abriu as linhas de código novamente, obstinado a descobrir o problema.
Depois de dois dias trabalhando, Arthur começava a se desesperar: – Não é possível, não é possível! – Ele caminhava pela sala com as mãos na cabeça, incrédulo. Passara todo esse tempo em casa revirando as linhas de código.
Já tentara retomar atualizações antigas; versões menos inteligentes do jogo; já tentara baixar o nível do intelecto dos protagonistas; nada funcionara. Ivo continuava a pensar como um ser humano, e pior, outros protagonistas também estavam se questionando e espalhando tais rumores entre si – Seriam eles reais consciências? – O sofrimento da família do pesquisador após sua morte, era algo que também não havia sido programado. Seria uma forma inconsciente de consciência? Aquilo estava saindo de seu controle, não havia criado bonequinhos de um jogo, aquilo pareciam vidas. Vidas como as dele e como as das milhões de pessoas que jogariam aquele jogo.
Enquanto parte cada vez mais crescente dos protagonistas se digladiava com a dúvida existencial, pesquisadores do mundo de Life Beyond vinham desmascarando os atalhos de programação que ele implantara, a exemplo do elemento programado que gerava uma gravidade muito maior do que a soma de todos os planetas e estrelas simulados no game. Os pesquisadores descobriram sua reles imitação da matéria escura existente no mundo real.
Não havia dúvida que as inteligências artificiais estavam evoluindo para consciências complexas, e talvez até se tornando… mentes.
Naquele meio tempo, as consciências evoluíram rapidamente, criaram religiões e seitas. Amor e ódio brotavam entre os protagonistas. Havia os que aceitavam e os que negavam. Antes mesmo do game ser lançado, o caos estava instaurado.
“Com o lançamento do jogo, aqueles personagens que pensam e sofrem como humanos estarão nas mãos de qualquer pessoa. Desde crianças e pessoas inofensivas até pessoas mal-intencionadas e sádicos, qualquer um poderia fazer o que quisesse com as vidas daqueles… seres. Seria o sofrimento deles apenas uma simulação? Algo que não precisasse se preocupar?” Gostaria de pensar assim, mas não achou nada na linha de códigos que sustentasse essa afirmação.
Uma saída seria apagar Life Beyond. Era o mais fácil e impediria que milhões de pessoas fizessem bilhões de… pessoas… sofrerem. Arthur se deitou no sofá de sua sala, seus pensamentos explodiam, como os de Ivo.
Se destruísse aquele jogo, aquele mundo, sua carreira estaria acabada. Dezenas de processos judiciais, falência de sua empresa, demissões… todo o mercado, mídia e patrocinadores estavam ávidos pelo lançamento do jogo.
Por outro lado, agora que seus protagonistas tinham “consciência”, seria certo simplesmente apagá-los? Findar sua existência? Destruí-los? Agora, Arthur caminhava de um lado para o outro na sala de sua casa. Num canto, seu celular exibia dezenas de chamadas não atendidas de seu sócio e membros da empresa. Ele se jogou novamente sofá, enquanto estas dúvidas o engolfavam e a exaustão psicológica e mental o fez caiu num sono inquieto, assolado pelos mesmos questionamentos.
“Já que os criei, será que tenho o direito de destruí-los?”
Na manhã seguinte, acordou decidido. Não deixaria aquelas criaturas sofrerem nas mãos de pessoas apenas pelo lucro da empresa. Não era a melhor opção, mas era a única aceitável. Iria destruir Life Beyond. Sentiu pena pelos diversos avanços científicos que sua obra proporcionaria, mas era a atitude mais humana que poderia tomar. Sentou- se em seu laptop e iniciou o procedimento, até chegar à tela:
APAGAR ATUALIZAÇÕES PERMANENTEMENTE?
Y/N
Ele tremeu, hesitou. Abriu o jogo para ver Ivo uma última vez e, agora, as centenas de outros Protagonistas que estavam conscientes ou questionando sua realidade. Ivo estava de pé de costas para a tela. Na sua caixa de pensamentos, lia-se apenas:
“Existe alguém real?”
Arthur sorriu, cabisbaixo, mas em seguida, sua face começou a se anuviar e seu corpo congelou. Ele se afastou da tela, atônito. Naquele momento, palavras familiares lhe assombraram sua mente, numa terrífica comunhão com a dúvida final de Ivo: “Acredito que Life Beyond pode nos influenciar e até ajudar a entender como nosso universo funciona”. Seus olhos marejaram.
Lentamente, Arthur afastou o cursor do mouse do “Y” que apagaria o jogo, à medida que completava o pensamento de Ivo. Levantou-se da cadeira deixando o Protagonista na tela, sem responder à ambas perguntas exibidas, e caminhou lentamente, até a varanda que era banhada pela tênue luz crepuscular. Seus olhos perdiam -se no horizonte, entre prédios e nuvens.
O sol se erguia, preguiçoso, no firmamento, suspenso por uma energia obscura que ninguém entendia e que parecia ser impossível até para os cientistas. Enquanto isso, lá embaixo, mesmo cedo a vida já caminhava rumo a seus afazeres. Devido à distância, não via as rodas dos carros girando, apenas os veículos se movimentando. Dúvida e certeza.
Arthur respirou fundo e ergueu os olhos para um ponto fixo no céu, ficou assim por alguns instantes, até que sentiu uma forte vontade de beber água.
FIM
Durante o desafio me deparei com alguns contos que trazem essa questão de universo virtual. Então de início imaginei que o texto entraria num campo mais Jogador n. 1, mas acaba sendo outro tipo de viagem. A ideia de um The Sims turbinado é interessante e a sacada está na consciência digital avançar tanto que passa a se auto conhecer. Uma outra maneira de aproximar o leitor dessa IA, sem o intermédio de uma máquina ou android, mas sim de avatares de um game. Brinca com a ideia de Matrix, quem está dentro do quê, quem que controla a realidade, até onde é real e onde é virtual, há um criador? Deus? Por gerar indagações e várias interpretações, se torna um ótimo conto que não entrega tudo de bandeja, mas que guarda algo para depois.
Resumo: dois cientistas concebem um mundo virtual, Life Beyond, onde pessoas poderão interagir numa espécie de second life. O protagonista desse universo computacional, Ivo, começa a se questionar sobre o mundo em que vive. Sua inteligência aguça-se dia a dia, deixando seu criador, Arthur, maravilhado. Chega o ponto em que Arthur observa que aquela consciência de Ivo o está torturando e decide que talvez seja melhor acabar com tudo. No fim, porém, percebe que a realidade de Ivo e a sua própria são muito parecidas, talvez até idênticas.
Impressões: gostei muito deste conto. Assim como tantos outros do desafio, ele brinca com a ideia de realidades paralelas, virtuais ou mesmo mecânicas, que se afiguram como pontos de fuga para mentes perturbadas ou solitárias. Aqui, o diferencial é que o criador desse mundo virtual termina por reconhecer a si próprio no jogo que inventara, vê seus questionamentos refletidos na mente de Ivo, suas amarguras e suas crenças questionadas. É um conto que desce bem ao nível filosófico e psicológico dos personagens, algo que me agrada bastante, na medida em que obriga o leitor a se mexer no sofá, a indagar a si próprio sobre o que faria em situação semelhante. É, de fato, o que há de melhor na literatura, essa situação de desconforto que leva a indagações mais profundas.
O conto, sob uma primeira olhada, se parece com a típica narrativa infanto-juvenil de sci fi, mas sob uma leitura atenta revela-se muito mais do que isso, eis que se mostra provocativo. Somos nós os avatares de quem? Quem nos controla, quem puxa nossas cordas? São esses os questionamentos deixados no ar e que obrigam à meditação.
Ótimo conto. Parabéns e boa sorte no desafio.
Olá, Gustavo.
Como sempre, seus comentários valem ouro! Obrigado por ler o conto e fico feliz por ter se empolgado com ele. Deixar o questionamento e incentivar reflexões e discussões creio ser o objetivo das melhores obras de fiçção ciêntífica, e foi no que me espelhei e tentei reproduzir.
Grande abraço!
Oiiii. Um conto que conta a história de um jogo de simulação virtual em que os personagens parecem ter adquirido uma inteligência genuína e que agem fora da programação, chegando até a se matar como o personagem cientista. Verificar esse fato faz Arthur ficar em um beco sem saída sem saber o que fazer, pensando se o melhor seria excluir aquele mundo mesmo com os prejuízos. E no fim temos a impressão que o próprio Arthur o desenvolvedor do jogo está dentro de algum tipo de simulação no momento em que ele parece fixar algum ponto no alto. Procurando o jogador que estaria lhe controlando? Mistério. Achei a proposta do conto bem interessante principalmente porque o que mais vemos são jogos de realidade simulada e a cada dia mais a inteligência artificial avança. Parabéns pelo conto e boa sorte no desafio.
Oi Ana Carolina,
Você pegou bastante do contexto rsrs. Obrigado por ter lido o conto!
Grande abraço!
Olá escritor(a). Parabéns pelo seu conto.
TÍTULO: Matéria Escura
GÊNERO:
[ X ] Ficção Científica
RESUMO: Um programador assiste a prévia da sua entrevista onde responde perguntas acerca de uma game no estilo The Sims e Second Life. Ao ir para o trabalho deixa o jogo atualizando, o que de fato ocorre. Antes de uma reunião percebe que o personagem está racionalizando acerca da própria existência virtual, como se tivesse adquirido consciência.
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA: Não encontrei.
O QUE ACHEI DA HISTÓRIA:
Uma das melhores que li na categoria C. O único porém é que os personagens virtuais me pareceram não precisar de um jogador. Se os personagens do jogo têm autonomia, como me pareceu, o jogador não teria o que fazer.
Poderia ter sido melhor trabalhada a suposta ideia de que se trata de uma simulação dentro de outra.
A matéria escura não mostrou a que veio, a não ser que tenha sido usada para amarrar a linha narrativa.
Desejo sorte e torça por mim também. 🙂
Abçs.
Olá, Thompson,
Que bom que gostou da história, vou comentar seu comentário ok?
1- Quanto a autonomia dos personagens, minha ideia era mostrar que o jogo estava ainda num beta teste, ou seja, os protagonistas estavam rodando por inteligência artificial. A inteligência artificial toma conta do protagonista enquanto o player está offline, e assim que o player entra no jogo, ele assume o controle do protagonista.
2- Se trata mesmo de uma simulação dentro da outra? Quem sabe?
3- De fato, creio não ter conseguido exprimir perfeitamente a minha ideia, que era conectar um fato existente no mundo real a um fato que ocorreu no game. Faltou espaço. Vou me esforçar mais pra deixar as idéias mais claras no próximo conto.
Obrigado pelos comentários, abraço!
Resumo: Criador de um novo jogo, no dia do lançamento, fica em dúvida entre iniciá-lo ou deletá-lo depois que percebe que um dos personagens do jogo tem um comportamento inesperado, dando a entender que desenvolveu consciência. Diante de tantas dúvidas entre iniciar o jogo ou destruí-lo, o criador do jogo se vê com os mesmos pensamentos sobre a vida que atormentavam o personagem que ele criou.
Considerações: Realmente, é uma boa estória. Tem uma boa trama e lida com questões relevantes para a humanidade. Achei que a estória ficou um pouco confusa no início, tive que reler várias vezes. Podia ser um pouco mais direto, tem alguns erros de revisão. Com alguns ajustes pode ficar uma estória melhor ainda. Parabéns e boa sorte!
Olá, Adauri
Realmente tive problemas para conceber o início do conto, sua crítica é útil para me ajudar a corrigir a exposição de minhas ideias na escrita.
Quanto aos erros de revisão, vou dar uma caçada para corrigir.
Obrigado por ler, um abraço!
Resumo: Desenvolvedor de jogos cria uma inteligência artificial que ultrapassa a programação original e dá vários sinais de ter criado consciência.
O que achei: SEN-SA-CIO-NAL! Disparado o melhor conto dos 16 que li até agora.
O jogo me lembrava toda hora tanto “The Sims” quanto “West World”. Além de “Matrix”, é claro.
E a forma como a história foi concluída; deixada em aberto, dando a entender que a realidade de Arthur também poderia ser mais uma de muitas simulações, foi fantástica!
Está de parabéns!
Fala, Vladimir!
Que bom que gostou da história, sinto-me feliz por ter feito jus aos seus elogios. Minhas referências foram bem essas mesmo, e uma mais forte ainda. Se gosta desse tipo de ficção cientifica, procure um filme dos anos 90 chamado, “O 13 andar”, foi uma de minhas maiores inspirações. Infelizmente, ele acabou ofuscado por Matrix, mas é excelente.
Grande abraço!
Materia Escura
Resumo: Um criador de softwares de games vê se perdido ao descobrir que o jogo criou se assemelha muito a nossa realidade. Os personagens do game vão criando consciência e interagem com o seu criador com reflexões e questionamentos sobre a existência. Agem conforme seus desejos e vontades dentro do jogo.
Ponto Forte: Sou fã de games, em especial destes citados pelo criador da narrativa. Games que nos levam a refletir sobre a realidade e nos deixam com um “Q” de duvida sobre o que de fato é fictício.
Ponto Fraco: Não os notei.
Conceito Geral: Uma narrativa muito, muito bem explorada. Ficção bem condensada e livre de estereótipos (aliens ou coisas assim). Traz um conteúdo bastante reflexivo sobre o mundo virtual e o real.
Olá, Fabio
Que bom que gostou, amigo. O tipo de história que procurei construir é exatamente esse, o que não morre na leitura, mas perdura no nosso pensamento, nos fazendo refletir. Essa é a ficção cientifica que realmente faz diferença!
Grande abraço!
RESUMO
Vitor e Arthur são sócios em uma empresa de desenvolvimento de games. Eles estão fazendo o lançamento de um novo jogo, o Life Beyond.
Vitor é mais articulado e faz a publicidade do negócio. Artur é introspectivo e foi quem construiu o código-fonte do jogo.
A sacada do game é que todos os jogadores virtuais não poderão ser diferenciados dos jogadores realmente humanos. Eles agirão e tomarão decisões como se fossem um jogador real.
O jogo está em prévia de estreia e Arthur fez a última atualização necessária quando algo estranho acontece. Ao completar o progresso de atualização, Vitor percebe que seu personagem no jogo não estava agindo conforme ele programara.
Ele percebe que a cadeia de pensamentos programada para o personagem havia se desenvolvido mais do que o esperado e, agora, era como se ele tomasse consciência de que era uma projeção virtual.
Arthur acompanha a trajetória do seu personagem enquanto ele interage com outro personagem virtual que também se questiona sobre seu próprio mundo. Ao buscar o personagem que estava conversando com seu avatar, Arthur descobre que o ele se suicidara na frente de sua família e seus filhos.
Percebendo que a inteligência que criara havia superado suas expectativas, Arthur se vê num dilema, pois não tem coragem de deixar essas novas vidas serem controladas por qualquer pessoa que quisesse jogar o jogo, mas também não tem coragem de apagar o jogo e com isso destruí-las.
Num acesso de consciência final, ele decide por não apagar o jogo, vai até a varanda e observa a matéria escura e inexplicável que cobre o céu. Então, sem motivo algum, sente vontade de beber água.
MINHA OPINIÃO
Cara… simplesmente adorei essa história. Bem escrita, bem amarrada, com um plot muito bacana no final. Gostei dos personagens… inclusive de Ivo e suas questões existenciais (com um triste fim).
Ao meu ver, o universo dessa narrativa pode ser expandido e gerar muitas, mas muitas outras boas histórias tão boas como essa.
Sem muito a acrescentar além de que é um ótimo conto.
Parabéns!
Fala Miquéias, Tudo bem?
Cara, que bom que vc gostou do conto, fico muito feliz. Quanto ao universo expandido, quem sabe não é?
Grande abraço!
O jogo “Life Beyond” criado por Vitor Guerra e Arthur Grinapel está sendo entrevistado por Lucas.
“Life Beyond” iria trazer grande inovações na área da inteligência artificial.
Na realidade “Life Beyond” não era um jogo, mas sim um programa onde o jogador poderia viver uma outra vida.
Olá Jetonon,
Quase isso! Obrigado por comentar.
Abraços!
Resumo “Matéria Escura”: Dois programadores criam um jogo virtual que simula a vida real. Um dos criadores, Arthur, nota uma estranha anomalia no plataforma de entretenimento: a de que o personagem Ivo está adquirindo consciência. Com o passar dos dias, os outros protagonistas também passam a se desenvolver. Arthur, que tudo acompanha, se depara com uma triste situação e tem que, tal como um Deus, decidir o que fazer com aqueles homens virtuais sapientes.
Considerações: O conto é esmeradamente bem escrito. Coisa de profissional mesmo. Cada palavra é colocada cuidadosamente. Que perfeição. No entanto, eu achei o conto muito, como posso dizer, sem sabor. Não me entenda de maneira errada, autor(a): seu trabalho é muito sério e bem-feito, porém ele se debruça em temas que são batidos: a realidade virtual desenvolvendo consciência e fazendo com que nós mesmos questionemos a nossa existência. É um clichê que, com a sua habilidade de escrita, poderia ter sido muito mais aproveitado. No mais, eu simpatizei com o trabalho.
Olá, Gustavo
Muito obrigado pela crítica extremamente construtiva e respeitosa que você teceu. O assunto do conto de fato, não é lá o mais original, mas procurei desenvolvê-la de forma a mesmo assim, prender a atenção e trazer reflexão e questionamentos. Essa premissa realmente ainda tem muito o que ser explorada, o complicado é fazer com o limite de palavras, né? Valeu por ter gostado!
Grande abraço!
Conto de Sci-fi que conta a história de dois cientistas programadores de vídeo-games que estão para lançar um jogo revolucionário; Onde no mundo virtual criado,os jogadores poderão ser quem quiserem e seria impossível de se diferenciar o real do imaginário.
Achei um bom conto. A trama é bem feita, a gente desconfia um pouco de como possa terminar, mas, mesmo assim me agradou. É como uma vida dentro de um jogo ou o jogo dentro de uma vida, com reflexões existenciais. E dá para sentir bem a aflição de Arthur, como se fosse um Deus-Humano, se dava fim ao projeto de sua vida. E o final com o cientista ficando na mesma situação que o personagem Ivo, foi bem legal, apesar de ser previsível. Uma ato mais falho que eu achei foi a presença de Victor, que no início parecia ser o protagonista e que perdeu completamente a importância no decorrer do conto. Talvez, se ele nem existisse, não faria falta alguma. Boa sorte no desafio.
Resumo:
Fulano cria um mundo virtual poderoso, os personagens tem inteligencia artificial avançada que futuramente vão interagir virtualmente com outros humanos. Esses personagens são tão inteligentes e começam a se questionar sobre a vida o universo e tudo o mais, preocupado, o criador acha que os humanos vão arregaçar a boca do balão com os seus personagens e decide ele mesmo deletá-los, mas ele muda de ideia e vai beber água.
Comentarios:
O jornalista lembrou meus trabalhos da faculdade, ninguém fala “É isso aí, William! “, no telejornal, pelo menos não deveria (malditos jornalistas, bem feito que não precisam de diploma). Aí o resto dos diálogos eu só consegui ler com voz de radialista de FM, cantando e gritando.
LOL.
O recurso da entrevista foi bem empregado, nela já conhecemos o personagem principal e o seu objetivo, muito bem pensado meu caro, muito bom!
A história achei mais ou menos, a inspiração pesada aqui é Westworld, mas em um amálgama com The Sims e Second Life, o problema pelo menos pra mim, é que essa história de ser artificial tomando consciência já tomei mais do que água, inclusive em Westworld que tá rolando aí.
A sua escrita é muito boa e a forma como você constrói o texto é excelente, curti.
Resumo: Arthur e seu sócio desenvolveram o game mais inovador de todos os tempos – o “Life Beyond”, com uma jogabilidade capaz de influenciar a humanidade no entendimento de como o Universo funciona. O jogo é uma espécie de Second life – alguém lembra? É um mundo virtual onde o jogador pode ser quem ele quiser e viver esta vida do nascimento até a velhice… e a morte? Essas revelações e informações ocorrem numa entrevista dos sócios e após após tantos testes, linhas de código, agora restava somente aplicar essa última camada de Atualização. E assim faz Arthur, exausto, ele dorme e deixa a máquina trabalhando. No dia seguinte, vendo a atualização completa. Iniciou o jogo e imediatamente algo o intrigou: o personagem com o qual se conectou ao jogo se mostrou diferente do imagino. Fato é que o as criaturas artificiais questionavam sua realidade e consciência. Não adiantou tentar reprogramar, o personagem questionava a gravidade, a física quântica, a vida. Quanto mais Arthur investigava o mundo virtual, pior ficava; descobria que outro personagem cometa suicídio. Não havia dúvida que as inteligências artificiais estavam evoluindo para consciências complexas, e talvez até se tornando… mentes. A coisa evolui para criação de religiões seitas e sentimentos polarizadores: amor e ódio. O Caos estava instaurado. E Arthur entra num grande conflito, destruir o jogo e sua carreira ou entregar aquele monstro a humanidade?
Considerações: O conto é uma discussão bastante complexa do sentido da vida, da relação criador/criatura e leis do Universo. Está muito bem definido como ficção científica, é hábil ao se referir a assuntos como inteligência artificial e outras teorias do futuro. Uma escrita segura e bem construída, o final é um tanto insatisfatório, coisas que já ouvi muito aqui sobre os meus contos, mas… considero um bom trabalho. Parabéns!
Resumo:
Programador de jogo que vai mais além do Second Life (provavelmente vem daí o nome Beyond Life) chega à conclusão de que os protagonistas do jogo se tornaram seres conscientes e prefere apagar o jogo a deixar que eles sofram nas mãos cruéis e insensíveis dos jogadores. Depois de um momento de dúvida, desiste de apagar o jogo e tem vontade de ir beber água.
Comentário:
Gostei da ideia, mas achei a forma como foi desenvolvida algo confusa. Não encontrei erros e o ritmo da narrativa parece-me ser o adequado, e prende de alguma forma o leitor, mas a ideia base é tão boa que fiquei com a nítida impressão de que poderia ter sido bastante melhor. O final é de génio: em vez de matar os protagonistas do jogo, terminando a sua dor existencial, ele prefere beber água. A vontade sobrepõe-se ao pensamento, que é uma das características que, para o bem ou para o mal, nos faz humanos. Poderá um dia a inteligência artificial evoluir até este nível, o de não conseguirmos distinguir consciências reais das virtuais?
O conto é interessante e bem escrito. Só senti que, talvez pela falta de espaço, muitas coisas ficaram um pouco confusas, sem muita explicação, por exemplo, como seria a participação dos players humanos no jogo, como exatamente o jogo ajudaria a ciência, como as pessoas mal intencionadas poderiam prejudicar os protagonistas ou se beneficiar deles… Legal o final rsrsrs.
Conto número 31 (estou lendo em ordem de postagem)
Pra começar, devo dizer que não sei ainda quais contos devo ler, mas como quer ler todos, dessa vez, vou comentar todos do mesmo modo, como se fossem do meu grupo de leitura.
Vamos lá:
Resumo: homem cria jogo que simula realidade virtual. Surpreendentemente, os humanos do jogo começam a questionar a realidade, levando o próprio homem a questionar nossa realidade.
Comentário: caramba, adorei! Muito bom!
O conto conversa diretamente comigo, pois aborda ideias e conceitos que me fascinam. Tem uma pegada meio matrix. Eu mesmo já pensei mil vezes que talvez a gente seja apenas uma espécie de the sims! hahahah
O começo do conto me lembrou um pouco aquele episódio de Black Mirror, S S Callister. Até mesmo os dois criadores do jogo são parecidos com os do seriado: um mais extrovertido, brincalhão, que leva todo o mérito pelo trabalho do outro, meio tímido e fechado. Acredito que seja seguro dizer que você se inspirou no episódio.
Foi bem legal a interação entre o homem e o personagem do jogo. Teve momentos que ficou um pouco sinistro, até, a ideia de o personagem olhando diretamente para o homem. Me causou um certo incômodo ao ler.
Enfim, foi um conto bem agradável de ler, apesar de não ser algo realmente novo. O fim, com o cara olhando e divagando, e tendo uma súbita vontade de beber água, foi bem bom.
Parabéns e boa sorte!
Um cenário baseado na inteligencia artificial/realidade virtual, onde seus protagonistas ganham consciência própria e questionam sua existência. É muito parecido a nossa realidade em relação ao criador desse maravilhoso universo.
Parabéns ao autor, é uma das melhores narrativas que eu já li até agora.
Um programador de jogos prestes a lançar o jogo do século enfrenta o dilema de ver que seus personagens estão ganhando consciência e vida própria.
Gramática – Texto bem escrito. Não encontrei erros de ortografia.
Pontos fortes – O início é sucinto e revelador, e isso é essencial ao conto. O início com diálogos é ótimo para colocar o leitor dentro da história sem que ter que dar muitas explicações sobre a narrativa.
Me interessei pela leitura e fiquei curiosa pelo desfecho (isso é o verdadeiro termômetro de qualquer conto, pois revela o quanto o autor conseguiu prender o leitor) e você conseguiu, logo o texto é bom. O conflito principal, meio Black Mirror, meio crítica à criação de Deus – “Já que os criei, será que tenho o direito de destruí-los?” – é interessante e me confrontou nos meus valores (e o confronto também é bom num texto, apesar de que eu não critico Deus (rsrs)). E finalmente a dúvida final de Ivo ficou no ar dando ao texto um charme especial.
Pontos a melhorar – Eu não entendi muito bem a relação entre essa tal Matéria Escura e o game. Devo ter perdido alguma coisa, afinal, ela dá nome ao conto.
Muito bom, parabéns. Um abraço.
RESUMO: O repórter Lucas entrevista os criadores do jogo “Life Beyond”, Victor Guerra e Arthur Grinapel. Lucas estava empolgado, afirmando tratar-se de um jogo revolucionário; Arthur Grinapel, por outro lado, parecia temeroso, sem muita empolgação.
De fato, a inteligência dos protagonistas do jogo a ser lançado estava desenvolvendo de maneira impensada pelos desenvolvedores do jogo e a inteligência artificial deles desenvolvia ao ponto de começarem a tem consciência. Esse desenvolvimento anormal da inteligência artificial do mundo virtual, levou os desenvolvedores do jogo a considerar a possibilidade de deletar o código fonte do game antes do lançamento, pois não considerava justo deixar os jogadores do mundo real acabarem prejudicando os protagonistas do jogo, agora cada vez mais conscientes, cada vez mais humanos.
CONSIDERAÇÕES: Trata-se de um FC que lembra o mundo criado em “Second Life” com uma pitada da “Black Mirror”. Apesar de bem escrito, na transição da entrevista para a observação que Victor passou a fazer do game, mais a introdução de Ivo na história, soou um tanto confusa, não sendo possível logo de início perceber se estava se tratando da vida real ou do personagem do game.
Olá.
Um homem criou um jogo e foi dar entrevista. O jogo era para interação humana de igual a do filme Jogador Nº 1, mas com a massa escura como pano de fundo. O protagonista ganhou consciência e criatura assustou a criação colocando dúvida e medo na sua cabeça. Por fim o criador teve uma crise de consciência, não sabia se libertava o mundo da matéria escura ou se agradava os investidores.
Achei sua trama criativa. A narrativa flui bem e a trama é boa de ler. Afinal existe uma possibilidade do vídeo Game dominar o mundo, se é que já não o faz. Não encontrei erros de gramatica.
Caro(a) escritor(a)…
Resumo: Arthur criou um jogo onde pessoas podem viver outras vidas, onde não se distingue jogadores de players humanos. E tudo dá errado no final.
Conto de ficção científica. Algumas frases não estão bem construídas a ponto de deixar claro o contexto. Algumas descrições desnecessárias. Conto linear, leitura truncada.
Confesso que o roteiro me deixou atrapalhada. Li duas vezes e não consegui entender bem como é que o jogo funcionou a ponto de fazer os seres humanos cometerem crimes ou atentarem contra a própria vida. Tem um começo pouco atraente. Também não entendi a relação do título com o conteúdo do conto.
Boa sorte no desafio.