Em 2014, dois filhos chamados Marcos e Lucas viviam com o seu pai, pois, o casal Joana e Beto se separaram. Os pais concordaram que os filhos deveriam ficar com o pai. Então se fez, Marcos e Lucas viviam com o seu pai. Mas Beto era tão obcecado com a empresa dele (que se chamava Bank and Bank), que não dava atenção para seus filhos. Saía cedo, chegava tarde. Como Beto não dava a mínima para seus filhos, eles não iam para a escola, faziam sua própria comida e todo o trabalho doméstico!
Os dois irmãos estavam cheios disso e resolveram que iam fugir! Então, em 31 de outubro, eles pegaram suas roupas, shampoo, pasta e escova de dente, sabonete, 85 cobertores, pentes, brinquedos, alimentos e travesseiros em 6 malas pequenas. Ao amanhecer, o pai se levantou e não viu seus filhos em seus quartos. Achou que eles estavam na cozinha, preparando o café da manhã, mas eles também não estavam na cozinha.
Beto procurou por toda a casa e não encontrou os dois filhos. Resolveu chamar a polícia para encontrar os filhos, mas não teve sucesso.
Imediatamente percebeu que deveria ter sido um pai melhor, pois, a vida toda, apenas ligou para sua empresa, e não para os filhos, que poderiam ser mais importantes do que a empresa. Agora,vive arrependido e triste por nunca ter dado carinho,amor,escola e felicidade para seus filhos.
Vc é muito talentosa Sofia, adorei seu conto. Escrever sobre um tema que fale de relações não é fácil, principalmente onde o vínculo afetivo está fragilizado e crianças estão em sofrimento. Acredito que esse pai aprendeu a lição! Parabéns!! Um grande beijo pra vc!
Oi, Sofia, gostei bastante da sua ideia e da forma como a desenvolveu em seu conto. Se já escreve assim agora, imagine quando for adulta. Parabéns e continue em frente.
Olá, Sofia!
Já sou leitora de seu pai e agora descubro que o talento se desdobrou e ganhou um novo olhar. Seu conto tem peculiaridades interessantes. Achei legal vc colocar data para a fuga dos meninos. Sabia que o dia 31 de outubro é considerado o Dia das Bruxas? Foi coincidência ou vc escolheu esta data exatamente por este fato? Por que tantos cobertores? Seu conto tem muitos números, será que existem “easter eggs” para serem decifrados pelos leitores? Fiquei curiosa com o destino dos garotos, mas entendi que o conto era sobre a LIÇÃO que o pai negligente deveria receber. Se for fazer uma continuação, por favor me avise, ok? Minha irmã mais velha fugiu de casa duas vezes, mas foi encontrada rapidamente. Nunca tive esta coragem. Hoje fugir não tem mais sentido, até porque a casa que eu moro é minha mesmo… ¬¬. Um beijo e continue nesta vida, vc tem o dom.
Boa noite, Sofia! Um conto sobre a distância que existe (e muito) entre pais e filhos mundo afora. Apesar de curto, passa sua mensagem, com a coragem dos filhos de seguirem por conta, fugindo, dando uma lição no pai, que cai em remorso. Fiquei pensando, se o pai ficou com a guarda e já era desligado, imagina a mãe!
Lendo os contos, acabei me lembrando de quando eu era criança/ adolescente e adorava escrever. Nos dois que postou há a especificação de datas, com ano e tudo. Dei uma olhada nos meus textos dessa época e eu também gostava de indicar os anos em que cada história acontecia. Curioso, não?
Oi Fil! muito obrigada pelo comentário! E não acredito que você também gostava de colocar as datas nos seus contos. Coincidência, não acha?
Tão pequena e com uma visão tão clara do nosso cotidiano.
Obrigada pelo comentário!
tb fugi 2 xs de casa. 1 levei mala aos 7 anos com meu irmao, noutra só fugi
Oi Julia! Obrigado pelo comentário! Agora, você fugiu mesmo de casa!? E você ficou assustada?
Uma bela lição daquilo que, muitas vezes, deixamos de conviver com os filhos, acreditando que basta dar a eles conforto.
Como o mundo seria diferente se todos os pais encaminhassem seus filhos para a litura, lendo e comprando livros para eles.
Nooooossaaaa, adorei. Um conto que traduz uma realidade que existe, chama atenção pra quem não está tão atento assim, né Sofia? Aguardo outros mais escritos por você. Parabéns linda! Beijos, Tia Giza.