EntreContos

Detox Literário.

Uai, Hoje é Dia de Rock, Bebê! (Claudia Roberta Angst)

─ Acho que eliminamos todas as provas do crime… do grande crime da minha existência. ─ diz antes de desabar sobre o sofá. ─ Faltou alguma coisa, Maria Bethânia?

Alex sabe que eu detesto quando me chamam assim, mas em momentos como este, eu prefiro ignorar a sua provocação para economizar tempo. Finjo que não percebo sua intenção de me torturar fazendo-me lembrar da minha origem. Não que meus pais sejam fãs ardorosos da cantora Maria Bethânia, longe disso. Só escolheram o nome por devoção religiosa. Portanto, só me resta lamentar esse fato e praguejar toda vez que leio meu nome na correspondência ou em documentos.

─ Só falta retirar o seu lindo corpinho daqui. ─ concluo, oferecendo o meu melhor sorriso.

Alex passa a mão na minha cabeça, alisando o pouco cabelo que ostento e mira seus olhos quase negros nos meus:

─ Não seria mais fácil me apresentar para eles e…

Balanço a cabeça, afastando-me um pouco do olhar perdido daquele que pouco sabe do desafio que tenho pela frente.

─ Você não conhece os meus pais.

Alex desiste de tentar me convencer de que a verdade é sempre o melhor caminho, de que não somos mais crianças e não devemos nada a ninguém. Cita como última chance de me retirar do mar de enganos, um ditado que sempre ouvi de minha mãe “mentira tem perna curta”.

─ Ainda acho que esqueci de pegar algum troço aí. Melhor você checar as paradas, novamente, tá?

Concordo com a cabeça, já cansada de tudo isso. Levo meu crime até a porta, trocamos beijos que se alongam mais do que o apropriado e volto à execução do meu plano de rastreamento de resquícios de um homem no meu lar. Ainda sinto o perfume amadeirado no ar, mas digo a mim mesma que é implicância de um olfato burguês.

Enfio os últimos indícios da minha coabitação com Alex, no armarinho debaixo da pia da cozinha. Alguns livros e revistas com títulos inapropriados para uma filha do casal Barros de Almeida.

Resolvo descer e falar novamente com o porteiro sobre a importância da sua discrição.

─ Entendeu, Zé?

─ Claro, Dona Bethânia ─ pelo menos ele eliminou o Maria ─ Por mim, ninguém vai saber que o Seu Alexandre mora aqui. ─ dá uma pausa, uma fungada no ar e continua ─ Ele tá envolvido nessa coisa da lava-jato?

─ Não é nada disso, Zé. Coisas de família, você entende, né?

─ Claro, claro… ─ confirma sacudindo a cabeça, como se dissesse o contrário.

Entro no elevador com a impressão de que o porteiro já consegue imaginar Alex participando de uma delação premiada.

Abro a porta para o casal de genitores: Pedro Isaías e Rute Raquel. Minha família não possui muitas posses, mas sem dúvida tem um talento extraordinário para criar nomes bíblicos compostos.

─ Que bom que chegaram. Fizeram uma boa viagem?

Mió impossível, filhinha. ─ esclarece minha mãe com a sua energia positiva sempre tão desperta e irritante.

Meu pai me olha de esguelha estranhando o meu modo de falar, recriminando o meu esforço de anos para me livrar de todo e qualquer resquício de sotaque mineiro. Já Dona Rute quase me engole em um abraço de meses mergulhados na salmoura da saudade.

Ocê tá de encher os zóio, nuemez, Pedro Isaías? Mermo com esse cabelim curtinho, de oveia tosada, ocê tá linda purdimais da conta.

Pedro Isaías, que também atende por Papai, apenas balança a cabeça, parecendo estar pensando em outra coisa como se pressentisse algo no ar. Será que ele sentiu o perfume do Alex? Não, não, isso já é paranoia minha.

 ─ E então, filhinha, quais as novidades? Já arranjou um namoradinho novo?

Sempre me surpreendo com a rapidez da senhora que me pôs no mundo em obter as informações que mais lhe interessam. Como um ser tão pequeno, de uma esbeltez quase preocupante, pode me nocautear em um primeiro round, sem direito a descanso no banquinho?

─ Capaz! ─ deixo escapar um fiapo da minha raiz mineira e me adianto à investigação de minha mãe, evitando o olhar inquisidor de meu pai.  ─ Nada sério desde o rompimento com o João Antônio.

─ Uma pena ‘ocês terem terminado. João Antônio é um rapaz tão bom, respeitador, de boa família. Sabia que o tio dele é até pastor? Pois sim, minha filhinha, aquele lá era uma mosca branca e você pôs tudo a perder.

Peço que deixem as malas ali mesmo no corredor. Para que tanta bagagem? Não era só uma semana ou duas por aqui? Ofereço o sofá para que se acomodem um pouco antes de ajeitarmos as coisas deles no quarto.

─ Antes, preciso me refrescar um ‘cadinho. ─ diz minha mãe já à procura do banheiro.

Eu aponto a porta do lavabo logo ao lado e me abaixo para pegar um dos meus brincos que havia caído.

─ Mas o que é isso, Maria Bethânia?!

Levo um susto tão grande com a voz alterada de minha mãe que mal consigo m levantar a cabeça. Sinto-me uma criança de cinco anos perdida depois de ter aprontado alguma peraltice. Enquanto me ergo, vou processando as possibilidades do tom de terror de Dona Rute Raquel. O banheiro não está limpo de forma adequada? Alex deixou a tampa do vaso levantada? Encontrou alguma camisinha perdida em um lugar que nem Sherlock Holmes seria capaz de desvendar?

─ Posso saber o que é isso no seu pescoço?

A tatuagem! Na nuca e não no pescoço, mas uma tatuagem que eu inadvertidamente esqueci de ocultar o que antes o cabelo comprido camuflava. Uma pequena guitarra em chamas com os dizeres Seja Som e Fúria. Discreta, sério, nem cores tem. As linhas são bem finas e … Bom, deixa pra lá, minha mãe viu, tá visto.

─ Pedro Isaías, vem cá ver esse trem, meu filho!

Não precisou chamar duas vezes, meu pai já estava ao meu lado, ou melhor, nas minhas costas, tocando minha nuca como se aquele gesto fosse mesmo queimar seus dedos.

─ Tem cabimento isso, não. Profanar a pele, o templo de seu espírito com esse tipo de … Sei lá, parece até coisa do …

Meu pai, que de repente revela-se um doutrinador verborrágico, para de falar antes de pronunciar o nome do mal, diabo, coisa ruim, satanás, o que seja.

─ Tem jeito de tirar isso daí?

Explico que isso até seria possível, mas demandaria tempo e muito gasto. Falo em desperdício de dinheiro, meu pai se retrai e resolve encerrar a questão.

─ O que tá feito, tá feito, melhor deixar pra lá. ─ diz voltando a se sentar no sofá.

Minha mãe volta ao banheiro para enfim lavar as mãos e o rosto em seu ritual pós-viagem. Escuto ruídos metálicos e outros como vidro raspado e percebo que Dona Rute está inspecionando a área. Outro dos seus rituais maternais.

─ E esse barbeador, Maria Bethânia, é seu? ─ ela grita lá de dentro sem pegar fôlego entre as sílabas.

Engulo em seco e vou ver do que se trata. Será que era isso que Alex achava que tinha esquecido de levar embora? Minha mãe pisca para mim à espera de uma resposta esclarecedora que sacie tanto a sua curiosidade quanto o desconforto visível de meu pai que se remexe no sofá como quem se descobre sentado em um formigueiro.

─ Claro que é meu, mãe. Para depilar minhas pernas, oras.

Antes que o assunto se alongue sobre a intimidade do meu banheiro, resolvo servir o café na mesa de jantar, já coberta por uma linda toalha branca bordada, herança de minha avó Maria Eulália. Minto, com a cara mais inocente do mundo, dizendo que assei o bolo de fubá um pouco antes do almoço e que deve estar ainda fresquinho.

Depois nos sentamos os três no sofá, pois pelo relógio de pulso de Dona Rute, está na hora da novela. Minha mãe é uma verdadeira aficionada por novelas e meu pai a acompanha, fingindo-se contrariado. Se bobear, ele sabe mais dos capítulos do que minha mãezinha.

─ Essa novela é das boas, queridinha.

Durante o intervalo, continuamos ali, falando trivialidades, como quem vai ficar com quem na história das seis. Até que anunciam as atrações do Show Rei do Rock e eu tento em vão mudar de canal. Deixo pra lá, já que eles não devem saber quem é o Alex e muito menos que partilhamos a mesma cama.

─ Não sei causdiquê, mas esse estovado aí não me desce. Tem cara de bicudo.

─ Quem, papai?

─ Esse xexelento do Alex Mars. Isso lá é nome de brasileiro? Deve ser aquele trem de nome artístico…

Ói paissu, deve ser um desses invertidos viciados, creinDeuspai ! ─  agora era mamãe que discursava contra o meu namorado. ─ Deus te livre de um estorvo assim, minha lindinha.

─ Vamos ataiá essa conversa. ─ diz meu pai querendo fugir do assunto.

─ É mió, mermo. ─ Dona Rute Raquel concorda com o marido ─ Maria Bethânia, quer que eu te passe a minha receitinha de pão de queijo? Porque bão, mar bão mermo é meu pão de queijo, num é, mermo?

Depois de anotar com letra caprichada a receita famosa de minha mãe, sugiro uma viagem pelas fotos que juntei nos últimos anos. Eles parecem se animar com a chance de conhecerem um pouco mais sobre a vida da sua única filha.

Trago para eles dois ou três álbuns já completos. É um dos meus hobbies preferidos, montar uma espécie de diários com fotos. Por um momento me pergunto se aquilo é um procedimento seguro, concluo que sim, já que eram fotos aleatórias, sem qualquer menção a Alex.

Ao abrir o segundo álbum, cai uma folha que julgo precipitadamente ser um simples papel, mas é uma foto. De tamanho razoável, na qual se pode ver uma linda morena de perfil, sorrindo, abraçada a alguém de quem só dá pra ver o cabelão descendo em ondas douradas pelas costas. A morena sou eu, certamente, e a outra pessoa só pode ser Alex.

Ocê e sua amiguinha tavam em alguma festa?

Logo, percebo que minha mãe confundiu Alex com uma moça. O que não faz uma cabeleira bem cuidada? Olho de novo para a foto e constato que não há mesmo nada ali, pelo ângulo e pose, que revele que se trata de um homem ou de uma mulher. Resolvo não desfazer o engano e prossigo com o jogo armado.

─ Ih, isso faz tanto tempo, mamãe, que nem lembro mais …

A campainha toca neste instante e minha mãe reclama algo sobre a segurança do prédio. Onde já se viu deixar alguém subir sem avisar antes?

─ Dona Bethânia, desculpa incomodar, mas aquela pessoa… ─ Zé dá ênfase à expressão aquela pessoa ─ está lá embaixo. Disse que esqueceu de …

Não deixo o porteiro terminar a frase e já vou logo despachando o pobre com uma desculpa qualquer.

─ Quem tá lá embaixo, filhinha?

─ Uma moça lá da academia.

Causdiquê?

─ Cismou que sou a personal trainer dela.

Voltamos às fotos por mais alguns minutos e logo me levanto para acompanha-los até o quarto de hóspedes. Já me virando para o corredor, escuto a voz de minha mãe, mais estridente do que nunca.

─ Que trem é esse aqui?

Quando olho para o lado, vejo minha mãe segurando com as pontas dos dedos uma calcinha vermelha, que eu já julgava perdida para sempre. A lingerie mínima não se encaixa em qualquer justificativa que me venha à cabeça.  

─ Uai, nem sei. Onde achou isso?

─ Tava enfiado no seu sofá…

─ Então, deve ser da antiga dona do sofá, só pode. Que absurdo vender o trem assim sem coisar direito… ─ quanto mais eu mergulho no mineirês, mais meu pai tem certeza de que alguma coisa está errada, totalmente fora do lugar.

Sem saber o que fazer, pego a calcinha da mão de Dona Rute Raquel e trato de sumir com ela. Resolvo escondê-la em uma gaveta da cozinha. Meu pai que me observa como bom mineiro desconfiado, só olha para mim e sorri desconcertado.

─ Vai que a dona resolve aparecer, né, pai?

Ele não diz nada e volta comigo para a sala. Nesta altura, eu estou certa de que meu pai sabe de tudo: de quem é a dona da calcinha, de Alex, do valor do aluguel que pagamos juntos e até da nossa vida sexual que agora parece mais tórrida do que realmente é.

Acomodo os dois no quarto, ajudo a desfazerem as malas e digo onde estão as toalhas limpas. Tudo parece estar em paz e somos nós novamente: pais orgulhosos da filhinha que foi para São Paulo estudar música.

─ Bom, acho que tá na hora de tomar um belo banho e dormir.

Minha mãe fala alguma coisa do quadro em cima da cama que, segundo ela, parece estar um ‘cadinho torto. Sim, minha mãe tem TOC e meu pai está sempre a postos para solucionar eventuais problemas e acalmá-la.

─ Ah, é o prego que tá torto. ─ Certifica-se meu pai, examinando quadro e parede. ─ É só dar uma ajeitada com um alicate… coisa pouca.

Pergunta onde guardo as ferramentas da casa e eu, sem pestanejar, digo que está tudo na caixa embaixo da pia, lá na cozinha.

Em menos de dois minutos, minha mãe e eu ouvimos o som de algo caindo e o grito agoniado de Seu Pedro Isaías. Corremos até a cozinha, crentes que ele está tendo um ataque do coração ou algo assim.

Meu pai, vermelho como nunca tinha visto, lança-me um olhar acusador. Parece estar prestes a ter um troço qualquer ali mesmo.

Minha mãe fica ainda mais perplexa diante do que vê nas mãos do marido: um livro e uma revista.  Na capa do livro, em letras vermelhas sobre um fundo caótico, destaca-se o título: Como conquistar a mulher da sua vida. Na mão esquerda, meu pai sacode a revista que exibe na capa uma roqueira famosa, linda e seminua.

Êita ferro, minha filha, mas o que tá acontecendo com ‘ocê?

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21 comentários em “Uai, Hoje é Dia de Rock, Bebê! (Claudia Roberta Angst)

  1. Leandro Soares Barreiros
    29 de março de 2019

    Moça sabrinesca se esforça para esconder de pais extremamente religiosos/conservadores que está namorando com uma estrela do Rock que representa o que eles repudiam.

    Oi, autor. Achei a premissa da história simples, em um bom sentido. O texto é um exemplo de que a capacidade de narrar às vezes é tão ou mais importante do que a premissa da história. Temos uma estrutura muito bem montada, com um incidente inicial (a visita dos pais) e complicações progressivas (a tatuagem, a lâmina, a traição da língua, a foto, a volta do namorado, a calcinha…) que culminam no final da história. Aliás, aqui fica a minha crítica negativa, não achei o final impactante o suficiente para dar vazão a todas as complicações apresentadas…

    O autor (ou autora) constrói o conto com bastante experiência e destreza. A personagem principal e seus pais são bem definidos, sem fazer uso de intermináveis descrições. É a ação que define quem é o que, e isso foi feito muito bem.

    Como mencionei em outros textos, é difícil julgar uma comédia. Ao ler a história senti uma atmosfera de bom humor e alegria e não um esforço excessivo em arrancar risos. E a atmosfera, como um todo, me agradou.

    Enfim, achei um bom trabalho. Quem escreveu demonstra experiência (não por menos está na A), boa criação de personagens e técnica apurada no desenvolvimento dos mesmos. Mas acho que a história acaba pecando na conclusão. Fica como nota 3,5 o um anéis.

  2. Fabio D'Oliveira
    28 de março de 2019

    O corpo é a beleza, a forma, o mensurável, o moldável. A alma é a sensibilidade, os sentimentos, as ideias, as máscaras. O espírito é a essência, o imutável, o destino, a musa. E com esses elementos, junto com meu ego, analiso esse texto, humildemente. Não sou dono da verdade, apenas um leitor. Posso causar dor, posso causar alegria, como todo ser humano.

    – Resumo: Maria Bethânia está esperando seus pais, que estão chegando de uma viagem e ficarão em sua casa por alguns dias (talvez uma ou duas semanas). O problema é que ela decidiu seguir uma vida que não é bem vista pelos pais. E não revelou para eles. Esconde tudo: tatuagem, seu gosto pelo rock e seu namorado rockeiro. As confusões são muitas, onde sua mãe vasculha sua casa em busca de algo diferente, como toda mineira do interior, e seu pai se emburra toda vez que suspeita de algo. No final de tudo, uma confusão: Mario Bethânia é confundida como homossexual. Assim termina a história, com a menina enrolada em sua teia de mentiras.

    – Corpo: Esse conto é uma delícia! A leitura foi natural e muito agradável. Devo parabenizar você: nem todo conto fica bom com o tempo verbal no presente. É um desafio fazê-lo, pois precisa haver um planejamento maior, assim como cuidado na execução e lapidação. Não encontrei nenhum erro, é tudo muito fluido e verossímil.

    – Alma: A história é agradável. Focada no cotidiano, sem grandes revelações e sem clímax. Sem problemas, até porque nem todo conto precisa disso, apesar de alguns leitores colocarem essa regra (aqueles que adoram viver altas emoções durante a leitura, hahaha). Fiquei um pouco confuso com uma coisa: o pai parecia ser BEM conservador no início, mas depois pareceu afrouxar, dando até sorrisinho pra Maria Bethânia depois de um pouco, tendo até confirmação por parte dela que talvez ele estivesse descobrindo tudo. Acho que poderia deixar claro, no início, que a pessoa mais complicada de tudo é a mãe. Não a enxerguei assim até o final. E como a narrativa é no presente, imagino que a própria narradora mencionaria algo do tipo. Não faria sentido ela guardar segredo na narrativa. Enfim, é apenas um detalhe!

    – Espírito: Infelizmente, não enxerguei o conto como uma comédia bem sucedida. Tem uma leveza, algo cotidiano, até divertido, um causo entre vários outros. Tem um pé dentro da comédia. Mas também não tem. Fico dividido nessa questão. Mas o conto é impecável, numa avaliação sem critérios pré-estabelecidos, um dos melhores do certame! Parabéns!

    – Conceito: Ouro!

  3. Pedro Paulo
    27 de março de 2019

    RESUMO: Uma garota recebe seus pais em casa, o tempo inteiro a tentar ocultar vestígios do namorado que mora com ela às escondidas dos sogros. Depois de muita inspeção e suspeita, a mãe dela acaba encontrando uma revista masculina, surpreendendo a todos.

    COMENTÁRIO: Neste conto o jogo se desenvolve em torno da questão: “vão ou não descobrir?” Para tanto, o autor soube “posicionar” os personagens dos pais pela casa, de modo a deixá-los sempre próximos de desvendarem o segredo da filha. A escrita é fluida e a primeira pessoa deixa os esforços da personagem mais identificáveis a quem lê. O problema é que é repetitivo e, portanto, não há um envolvimento com a narrativa.

    Os personagens dos pais são basicamente estereótipos de pessoas interioranas cujos trejeitos e ações são apenas espelhos do que buscam representar. Mas isso é o que se pode tomar como seu desenvolvimento, enquanto na narrativa, a função deles é clara: importunar, causar o suspense que motiva o enredo. Justamente por isso que se torna mais chato do que engraçado, ainda com a protagonista simpática. Não só chato, sendo também previsível. O desfecho não surpreendeu, principalmente com o Alex chegando para dizer que esqueceu alguma coisa. Restou perguntar: ora, mas que coisa? E esperar saber do que se tratava, como ficou claro que chegaria. E chegou.

    Boa sorte!

  4. RenataRothstein
    27 de março de 2019

    Comédia. Jovem sai de sua cidade para estudar música, conhece um rapaz e mora com ele, mas tudo deve ser escondido dos pais, de tradicional família mineira.
    O texto é ágil, diria febril, embora não seja propriamente engraçado.
    Até reli para ver se não é má disposição minha, mas não me animei muito mesmo.
    Você escreve muitíssimo bem, tem uma técnica excelente, vejo que domina a escrita.
    Desejo boa sorte!

  5. Tiago Volpato
    27 de março de 2019

    Resumo:

    A história de uma moça de família amigada com um rapaz. O dia em questão que o conto se passa é o dia que os pais da garota chegam de viagem para visitá-la, os dois não sabem do seu relacionamento e Maria Betânia quer deixar assim. Ela expulsa o sujeito de casa antes dos pais chegarem.
    Uma série de cagadinhas acontecem e os pais descobrem que há algo de podre no reino de Betânia: uma tatuagem no pescoço; um barbeador no banheiro, ela habilmente dá uma desconversada e todos vão assistir novela.
    Coincidentemente no comercial, o namorado da garota, um tal de Alex Mars, rockeiro famoso, aparece, os pais não economizam na maldade e detonam o sujeito, ela fica só na manha, não tem como saberem que os dois dão umazinha.
    O dia segue, os pais encontram uma calcinha depravada, mas Betânia consegue se esquivar. Quando tudo parece resolvido, o pai encontra uma revista ‘adulta’ escondida na pia da cozinha e acha que a filha é lésbica.

    Considerações:

    O texto é muito bom. Ele segue um ritmo agradável, com bastante conflito. Essa dinâmica da filha esconder dos pais o relacionamento ficou bem interessante, fazendo com que eu me interessasse bastante pelo texto e o lesse de uma vez só. Não achei ele nenhum pouco cansativo, tudo acontece com uma fluidez muito boa. Ele está muito bem escrito, não vi nenhum erro a ser apontado. Achei o enredo muito bom e bem criativo.
    O problema é que não acho que ele se enquadre em nenhum dos temas do desafio, ele se aventura pelo humor, mas não acho que seja de comédia. E fantasia nem pensar. Apesar do texto ser muito bom, acho que seria injusto com os outros contos que conseguiram inserir o texto nos temas dar nota máxima, se fosse em outro desafio eu daria 5 sem pensar, mas nesse vou ter que diminuir um pouco a nota por isso. Desculpe 😦

  6. Priscila Pereira
    26 de março de 2019

    Uai, Hoje é Dia de Rock, Bebê! (Perna Curta)

    Sinopse: Os pais de Maria Bethânia estão vindo do interior para visitá-la e ela tem que esconder todas as provas de que ela mora com o namorado. Os pais chegam e acabam descobrindo algumas coisinhas sobre ela. Uma tatuagem, um fio dental e uma revista masculina de qualidade duvidosa.

    Olá, Autor(a)!

    Seu conto é gostoso de ler e divertido. Não achei muita graça, já que é de comédia, mas não achei graça em nenhum até agora, não leve para o lado pessoal, estou ruim pra comédias. Não achei preconceituoso o sotaque dos pais, mas achei inverossímil. Eu moro no interior de Minas Gerais e desconheço muitas das expressões que você usou, achei que ficou meio forçado. Mesmo na roça mesmo daqui, ninguém fala assim, hoje em dia. Você fez os pais dela serem insuportáveis, isso é ótimo! É difícil despertar amor ou ódio aos nossos personagens e você conseguiu. Graças a Deus não tenho pais iguais aos que você criou….rsrsrs. A história é bem executada, os diálogos, que são a maior parte do conto, estão ótimos, e os personagens são muito bons! Apesar da comédia não ter me atingido o conto é muito bom! Parabéns!

  7. Luis Guilherme Banzi Florido
    26 de março de 2019

    Ah, ia esquecendo. Um ponto que não me agradou tanto foi a fala da mãe, que, apesar de compreender que o autor tenha usado o exagero como caracterização do humor, achei que acabou soando meio forçado e deu uma atrapalhada, pelo menos pra mim. Isso não muda o fato de, como já falei, ser um conto com diálogos muito bons.

  8. Luis Guilherme Banzi Florido
    26 de março de 2019

    Bom diaaaa! Tudo bem por aí?

    Resumo: mulher vai receber visita dos pais, mineiros tradicionais, e fica com medo que eles descubram do novo namorado (só que não, né? Hehehe). A garota passa o tempo todo tentando sumir com os vestígios de Alex, até que no fim o pai quase tem um trecho de descobrir que a filha é lesbica (Se eu fui pego de surpresa, imagina o Bom velhinho).

    Comentário

    É um bom conto. Tem um tom divertido e leve, a leitura flui de forma gostosa e passa rápido.

    Vamos por partes. Primeiro, a escrita é muito boa e segura. Me parece se tratar de alguém experiente,que sabe o que está fazendo. Os diálogos são coniventes e reais.

    O enredo também é bom! Na verdade, me parecia uma história meio comum, sem nada muito novo. Tava até achando exagerado o medo dela de os pais descobrirem o novo namorado. Mas daí veio o desfecho e deu um sentido totalmente novo pra tudo! Boa sacada!

    Quanto ao humor, achei bem leve e baseado na própria criação de ambiente. A situação em si acaba sendo engraçada, então você não precisou apelar pra piadas ou tiradas. Particularmente, prefiro assim.

    Enfim, é um conto divertido e com um belo twist. Parabéns e boa sorte!

  9. Gustavo Araujo
    24 de março de 2019

    Resumo: mulher tem pais conservadores e tenta, de todo jeito, esconder deles sua vida real, onde tem um namorado roqueiro, onde transa, onde vive de verdade.

    Impressões: é um conto bem divertido. Não há como não gostar de Bethania, de se compadecer de sua situação. Os pais, longe de se portarem como vilões, são também engraçados, bem construídos, servindo de contraponto à modernidade da filha. O mineirês usado nos diálogos foi muito bem empregado, deixando a leitura leve, gostosa e engraçada. Isso é um feito e tanto, porque esse tipo de recurso resvala fácil para o apelativo, para o artificial, o que não ocorreu aqui. O único defeito do conto é ter parado exatamente onde a gente — leitores — mais queria que chegasse: o momento da descoberta. Não tem como não ficar frustrado… O famoso “tá, e então?” surge com toda força ao final da leitura. Também não ficou claro para mim o que, exatamente, Alex esqueceu no apartamento, e que pediu ao porteiro que avisasse. Mas, enfim, eu gostei da narrativa. É leve, adocicada, uma brisa bem vinda numa manhã de domingo. Parabéns pelo conto e boa sorte no desafio.

  10. Jorge Santos
    17 de março de 2019

    Resumo: Casal de namorados arruma o apartamento para limpar qualquer vestígio do seu relacionamento, antes da visita dos pais dela. O tom de comédia está bem patente no conto, a narração é segura e prende o leitor. O único problema que encontro é a falta de criatividade. Parece um remake de diversas peças de teatro e filmes. Poderia ter sido dada um reviravolta qualquer que fizesse esquecer esse facto, mas, infelizmente, não aconteceu.

  11. Rafael Penha
    12 de março de 2019

    RESUMO – Mulher, filha de tradicionais mineiros do interior passa por apertos tentando esconder sua vida amorosa quando seus pais vão visita-la.

    COMENTÁRIO – Conto criativo e bem-humorado, entretanto, não achei exatamente cômico, assim mal consigo encaixar na comédia. Não sei se a intenção do autor(a) foi exprimir comicidade da forma “caipira” dos pais da protagonista, mas não me pegou. O enredo começa meio maçante mas a escalada da tensão da protagonista torna o texto mais divertido. Os pais e a protagonista são bem desenvolvidos, mas não gostei do estereótipo do porteiro. A técnica é do jeito que eu aprecio, direta e sem melindres gramaticais, uma história narrada por uma pessoa comum, e sem problemas ou erros que eu tenha percebido. Em suma, gostei do conto, mas não o achei tão engraçado.
    Um abraço!

  12. Rafael Penha
    12 de março de 2019

    RESUMO – Numa taverna do reino, Kobain, um goblin malandro e falante conta aos presentes a história de como teria se tornado cavaleiro do Rei, envolvendo uma promessa ao pai e um guarda e uma princesa amantes .

    COMENTÁRIO- O clichê de uma história sendo contada numa taverna se choca com a originalidade de um goblin protagonista e mais, querendo ser cavaleiro. Kobain é interessante e aos detalhes da história dão a dimensão de como as coisas funcionam nesse mundo de forma bem legal. A técnica é simples e eficaz e não encontrei problemas gramaticais. Achei o meio do conto meio esquisito, com a princesa presa numa torre e um rei meio alheio às coisas. Não entendi bem o motivo por trás destes elementos, mas não atrapalham a narrativa. O enredo é divertido, e a conclusão, apesar de um pouco frustrante, é inesperada e verossímil.

  13. Rafael Penha
    12 de março de 2019

    RESUMO – Mulher, filha de tradicionais mineiros do interior passa por apertos tentando esconder sua vida amorosa quando seus pais vão visita-la.

    COMENTÁRIO – Conto criativo e bem-humorado, entretanto, não achei exatamente cômico, assim mal consigo encaixar na comédia. Não sei se a intenção do autor(a) foi exprimir comicidade da forma “caipira” dos pais da protagonista, mas não me pegou. O enredo começa meio maçante mas a escalada da tensão da protagonista torna o texto mais divertido. Os pais e a protagonista são bem desenvolvidos, mas não gostei do estereótipo do porteiro. A técnica é do jeito que eu aprecio, direta e sem melindres gramaticais, uma história narrada por uma pessoa comum, e sem problemas ou erros que eu tenha percebido. Em suma, gostei do conto, mas não o achei tão engraçado.
    Um abraço!

  14. Givago Domingues Thimoti
    6 de março de 2019

    Caro(a) autor(a),

    Desejo, primeiramente, uma boa primeira rodada da Liga Entrecontos a você! Ao participar de um desafio como esse, é necessária muita coragem, já que receberá alguns tapas ardidos. Por isso, meus parabéns!

    Meu objetivo ao fazer o comentário de teu conto é fundamentar minha nota, além de apontar pontos nos quais precisam ser trabalhados, para melhorar sua escrita. Por isso, tentarei ser o mais claro possível.

    Obviamente, peço desculpas de forma maneira antecipada por quaisquer criticas que lhe pareçam exageradas ou descabidas de fundamento. Nessa avaliação, expresso somente minha opinião de um leitor/escritor iniciante, tentando melhorar, assim como você.

    PS:Meus apontamentos no quesito “gramática” podem estar errados, considerando que também não sou um expert na área.
    RESUMO: “Uai, Hoje é Dia de Rock, Bebê!” é um conto sobre a visita dos pais de Maria Bethânia e a tentativa da filha em esconder seu relacionamento com o famoso roqueiro Alex Mars.

    IMPRESSÃO PESSOAL: O conto arrancou boas risadas minhas. Passa longe daqueles verdadeiros arrojos literários trabalhados num nível próximo à psicose. E é isso que me agradou nesse conto. É simples, mostrando uma jovem a qual tentar ocultar pistas de afrontas aos valores interioranos e conservadores de seus pais. Uma situação universal pela qual 99,9% de qualquer um que já foi ou é jovem passou em algum ponto na sua vida.
    Uma grata surpresa nessa série A!

    ENREDO: A narrativa traz consigo todas as características intrínsecas do humor. Traz uma situação do cotidiano, a qual provavelmente a maioria dos leitores já passou, com personagens estereotipados e as típicas quebras de expectativas.
    O enredo é, em si, muito bom. Fluí com naturalidade, prendendo a atenção do leitor.
    GRAMÁTICA: Não notei erros gramaticais. Acho que a única coisa que me chamou a atenção foi a repetição de alguns “eu” no inicio do texto. Mas coisa de leitor cri-cri do que qualquer outra coisa.
    PONTOS POSITIVOS
    • Uma autêntica comédia!
    • Achei o choque de gerações muito interessante
    PONTOS NEGATIVOS
    • Não achei nenhum significante

  15. Fernando Cyrino
    4 de março de 2019

    Olá, Perna Curta, cá estou eu às voltas com a sua comédia. A moça que sai do interior de Minas e vai estudar música em São Paulo e lá vive com um artista. Seus pais que vão visita-la e vão descobrindo, desde a tatuagem que a filha não era mais a donzela pura que havia migrado do sertão para a megalópole. Uma comédia, sem dúvida, então, está adequado ao tema. O problema, Perna Curta, é que seu humor não me fez rir. Lamento e creio mesmo que se trate de um problema meu. Você escreve bem. Conto-lhe que não gosto quando se imita o jeito simples e roceiro das pessoas da maneira como o fez, fazendo uma transcrição fonética que no meu caso não funciona nada bem. Para se imitar como os roceiros falam não é preciso que se faça isto. A trama é leve e flui bem a partir da partida do namorado e da chegada dos pais da nossa heroína. Impacto, por tudo que lhe disse e, principalmente, por não conseguir entrar dentro da sua proposta de humor, foi baixo. Meu abraço.

  16. Regina Ruth Rincon Caires
    3 de março de 2019

    Uai, Hoje é Dia de Rock, Bebê! (Perna Curta)

    Resumo:

    Casal de namorados limpa os vestígios do apartamento que divide (sem que os pais da moça saibam), de maneira que nada demonstre que Alex vive ali, uma vez que os velhos irão visitar a filha, Bethânia. Desde o momento em que os pais chegam, os sustos de Bethânia são frequentes. A mãe mexe em tudo e vai descobrindo objetos estranhos. Cada objeto causa um grito, um sufoco, um suor danado. Até que o pai descobre o livro escondido sob a pia da cozinha (“Como conquistar a mulher da sua vida”), aí, ficou uma saia justa danada.

    Comentário:

    Comédia contada em primeira pessoa, bem atual, leve, leitura deliciosa. Interessantes os diálogos num constante “mineirês”, o que dá ainda mais graça à narrativa. O autor brincou muito bem com um problema que sempre brota entre gerações (os mais velhos, que já realizaram as suas “proezas”, tentam “monitorar” a vida dos mais novos, como se tivessem sido santos). O texto tem uma fluência perfeita, prende a atenção do leitor. Boa construção, boa linguagem, texto criativo.

    Parabéns pelo trabalho, boa sorte no desafio!

    Abraços…

  17. Antonio Stegues Batista
    2 de março de 2019

    Uai, Hoje é dia de Rock, Bebê! – conta a história de Maria Bethânia, que recebe a visita dos pais e ela se atrapalha, tentando esconder a vida que leva, inclusive o namorado.

    O conto tem por tema a Comédia, mas as situações ficaram bem fracas e pouco engraçadas. A escrita é boa, a ambientação, construção dos personagens, porém as atrapalhadas de Maria Bethânia não me fizeram rir. Não há piadas fortes. O diálogo de um jeito caipira, até que é válido, mas não é engraçado, apenas diferente. Veja os diálogos “caipira” de Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, não são para fazer rir. Acho que o autor falhou com a escolha do enredo. Nem a frase de Cristiane Torloni para o título, ajudou. Boa sorte no próximo tema. Capricha aí Perna Curta!..

  18. Fatima Heluany Antunes Nogueira
    27 de fevereiro de 2019

    A jovem mineira, de família com costumes tradicionais, recebe visita dos pais em São Paulo, para onde fora a fim de estudar música. Tenta esconder dos pais o seu relacionamento com um astro do rock, com quem divide o aluguel, mas a surpresa para os pais e para os leitores é que ela é “uma roqueira famosa, linda e seminua”, com capa em revista. A cena final traz mais humor, porém previsível.

    É uma história simpática, divertida. Uma comédia burlesca que, por meio de caricaturas, ridiculariza costumes e valores sociais: a linguagem zombeteira e, de certa forma exagerada dos diálogos, o regionalismo, usados para caracterizar os personagens, que, por sinal, estão bem construídos. Sou mineira e encontrei bastante verossimilhança na trama. O suspense, os detalhes do cotidiano valorizaram a narrativa.

    A ideia foi muito boa, o texto está bem escrito, sem falhas estruturais ou gramaticais, sem entraves na leitura, organizado e linear. Mas,para fazer rir é necessário um ritmo especial.

    Parabéns pelo trabalho. Abraços.

  19. Angelo Rodrigues
    21 de fevereiro de 2019

    Caro Perna Curta,

    Resumo:
    moça tem pais que são de Minas Gerais, caipiras controladores. Ela tem um namorado que não quer que os pais saibam dele. Eles acabam desconfiados, mas a coisa se dá de outra forma, quando seu pai a imagina lésbica.

    Avaliação:
    um conto bem escrito sem qualquer problema de lógica ou de concatenação de ideias, porém… absolutamente distante do propósito do certame. Um conto que estaria bem localizado em outra proposta, mas que aqui se apresenta como (imagino) comédia. Não o vejo como comédia, pelo menos não no meu entendimento, ficando próximo a uma relação esconde-esconde de enganos.
    Se posso afastar completamente a possibilidade de ser um conto Fantasia, acho que como comédia não buscou em nenhum momento o riso, a galhofa, o inaudito inesperado, a surpresa que leva ao riso, resumindo-se, ao final, a apresentar um equívo enganoso.
    Bem, essa é a minha visão, sem desmerecer a qualidade da escrita, que é fluida e bem organizada.
    Parabéns e boa sorte na Liga!!

  20. Mariana
    19 de fevereiro de 2019

    Resumo:
    Garota recebe a visita dos pais. Tenta esconder o namorado e o estilo de vida que adotou na “cidade grande”.

    O autor teve sucesso ao construir o ambiente de comédia: uma sucessão de mentiras (o pseudônimo casou bem com a ideia do texto) que vai se tornando uma bola de neve. Alguns defendem que a comédia são problemas vistos em distanciamento.
    Entendo a escolha, mas o conto terminou de forma abrupta demais. Sabe, aquele como assim da primeira leitura… O namorado e o pai quieto e durão poderiam ter sido mais explorados também. A sacada do sotaque foi boa, mas não precisava ter sido tão repetida. Mas, reitero, o conto me fez rir. Parabéns e boa sorte no desafio.

  21. Matheus Pacheco
    19 de fevereiro de 2019

    RESUMO: Conto de comédia envolvendo o desespero de uma jovem ao tentar esconder o namorado dos pais, inventando justificativas para os artefatos deixados por cima dos móveis ou dados como perdidos.
    COMENTÁRIO: O conto é de um humor sutil, não tem piadas forçadas nem esteriótipos de comédias. Bem articulado e engraçado, única coisa que eu acho que quebrou um pouco foi ser em primeira pessoa. Mas tirando isso tá bom.
    Um ótimo conto e um abração.

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Publicado às 17 de fevereiro de 2019 por em Liga 2019 - Rodada 1, Série A e marcado .
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