EntreContos

Detox Literário.

A Menina e o Pato (Rodrigues)

Giselda perdeu-se na floresta e tinha algumas horas que só via árvores e arbustos multiplicando-se ao seu redor. Resolveu que andaria em linha reta até encontrar uma saída. A noite ia caindo e com ela vinha a lembrança das lendas contadas em volta de fogueiras, e uma delas, a mais aterrorizante, era sobre o bruxo, não se sabia ao certo se era mesmo um bruxo, mas era fato, ou lenda, que havia um ermitão habitando aquela selva enigmática, e que viajantes solitários ouviam o ressoar de seu piano indo e vindo pelas folhagens.

A garota se deitou ao pé de uma grande árvore, foi acalmando-se e descansando da longa andada. Lembrou-se do chamado da mãe, antes que saísse de casa, indicando para que retornasse logo ou desse algum aviso se fosse dormir na casa dos parentes.

Como em lugares lotados, onde há muita gente olhando para todos os lados, e às vezes por um olho semimorto da nuca percebemos que somos observados clinicamente, Giselda despertou num susto com essa sensação estranha. Não havia de ser nada, mas era fato que durante o sono tinha rolado para um lugar que não se lembrava.

O céu jazia rosado, e ela via intrigada um borrão na linha do horizonte. “Um tipo de casinha”, pensou. Uma rasura na paisagem que ia tomando forma quanto mais perto ela chegava. Nada impediu que se embrenhasse com as mãos pequenas pelos galhos, cipós e matos que pareciam dar cobertura ao habitáculo. Enquanto arrastava os dedos naquele emaranhado, correndo risco de ser picada ou até mesmo cortar-se, achou uma argola de folhas secas que indicava a entrada e puxou.

Logo que entrou, percebeu coisas estranhas no chão. Eram cabelos, fios entrelaçados e que, espalhados, indicavam uma trajetória. Com cuidado para não tropeçar, Giselda seguiu e entrou no cômodo ao lado. Ela deu de cara com as costas agigantadas de uma criatura que estava sentada à frente de um piano de cauda.

“BLAMMMM!”, o som grave que veio do instrumento deixou a menina aturdida, colocando-a em posição de fuga, mas logo veio uma melodia doce. Do susto à calma, do desespero à maresia, assim a cena de uma pequena desconhecida na sala de um estranho tornou-se corriqueira. Giselda observava-o, sentadinha na banqueta ao lado do instrumento, e também era observada, como vizinhos que se encontram no final de tarde.

O chá estava servido em cima do piano, mas a xícara do homem gordo estava vazia. Tirando as mãos atarracadas das teclas, ele ajeitou o babador tamanho família que mantinha no peito e olhou para a garota, indicando que lhe servisse de mais chá.

– Claro! – ela respondeu.

Alcançou a garrafa térmica e inclinou na direção do homem.

– Com cuidado – indicou ele.

– Você não consegue pegar a garrafa porque tem braços pequenos, não é? – ela disse.

Ele não respondeu nada, parecia sentir-se mal, somente continuou a olhar o líquido esfumaçado cair no recipiente.

– Já chega, assim está bem – ele disse.

– Tudo bem.

A garota se afastou por um momento e aquele homem, que tinha membros minúsculos e desajeitados, levava com dificuldade a xícara até a boca. A cada gole, metade do líquido caía-lhe pelo canto dos lábios, encharcando o babador.

– Você parece um bebê!

– Não percebe que eu tenho uma doença?

– Que doença?

– Isso você não poderá entender. Saiba apenas que todos os homens possuem uma doença. A minha me faz ter essa aparência horrível, o nariz enorme e pontiagudo.

– Eu não tenho doença.

– Isso você nunca sabe. Meus braços não se desenvolveram, observe, e em contrariedade a isso, ganhei dedos longos, mas não consigo controlar seus movimentos, tremo muito, e assim não posso aparar as minhas unhas e cabelos, que crescem demasiadamente. Isso tem sido há décadas uma maldição.

A garota olhou para trás, vendo que os cabelos começados no outro cômodo tinham por destino a parte de trás da careca do homem, um rabo de cavalo tímido e amarrado com fiapos e caules. Foi por eles que ela havia passado quando entrou e lembrou-se de que tinham muitas cores.

– Então o senhor tinha cabelos claros, já os pintou de vermelho também, depois teve cabelos meio cinza, e agora eles estão completamente brancos, não é?

– Não foi bem assim que aconteceu, mas… – disse ele, virando mais chá e encharcando o babador novamente.

– Estou muito confusa. Eu nunca vi nada disso antes.

– Você pode me servir mais chá?

Afoita por atendê-lo, a garota acabou desequilibrando a garrafa, que rodopiou entre as unhas grandes do homem e lançou um jato fervente em seus braços.

– Aaaaa!!! Você me queimou!

– Não fui eu, foi você que derramou com essa…

– Com essa o quê?! Pode falar! Queria dizer com essa coisa, não? Com essa pata asquerosa? É isso que você queria dizer!

A garota tapava a boca, como se não quisesse confirmar o que tinha pensado.

– Eu não… Eu não quis ofender.

– SIM! Vocês nunca querem! Quer saber? Você invadiu minha casa e eu não me importei, então agora você faz pouco de mim, faz pouco de mim! – ele chorava e berrava, levando as mãos sujas aos olhos – Você agora faz chacota, você é como todas as criaturas horríveis das aldeias, todas as criaturas horríveis do mundo!

– Me desculpa! Por favor!

– Não! Basta desculpar, e vocês voltam a fazer suas barbaridades!

– Eu faço qualquer coisa, por favor, me desculpa, me…

– ESTÁ BEM! Pare de desculpas, isso me irrita profundamente.

– Tudo bem.

– Abra a gaveta da estante ao lado da janela e pegue uma outra garrafa térmica, todo o chá se acabou com a sua imprudência…

– É essa aqui? Por que ela é assim, oval?

– Essa é uma garrafa especial… Agora, sirva-me com cuidado desta vez.

– Sim – disse ela, aconchegando-se novamente ao lado do piano para ouvir uma outra canção, muito doce também, que o homem iniciava.

– Giselda, chegue mais perto.

– Tá…

– Você esteve todo esse tempo na floresta, e ao entrar aqui, me vendo seguro e tranquilo, em nenhum momento reclamou de fome ou de sede. Você deve estar morrendo de sede, não é mesmo?

– Eu não queria incomodar. A mamãe sempre diz que…

A menina ficou paralisada e nada pode fazer contra a investida do pianista possesso. Ele espirrou de supetão todo o líquido da garrafa em sua cabeça. Giselda nada enxergava e, sem fôlego, rolava embaixo do piano tentando desvencilhar-se da gosma azulada que lhe tomava.

Giselda parecia diminuir de tamanho quando encontrou a saída e disparou pela floresta. Quanto mais corria, menor ficava, e aquilo que restara pulando de poça em poça, após alguns minutos, era tudo, menos humano.

O pato parecia ter se vingado de todos na floresta pela maneira como empunhava o bico ao andar, remexer a asa quebrada e grasnar para o alto. Havia algumas feridas em seu corpo, mas nada que o fizesse deixar de seguir na direção daquela porta de madeira, milimetricamente escolhida há alguns momentos. Atravessou a cerca com dificuldade e após um rasante de deixar qualquer águia boquiaberta, bateu com força o corpo, fazendo um estrondo, e depois completando com mais quatro ou cinco bicadas fortes. O bicho queria mesmo chamar a atenção de quem fosse que morasse ali.

Aos passos que desciam pela escada, era possível perceber que não eram de alguém apressado, mas sim de uma Dona Fran cansada, até mesmo um pouco triste, que acabara de acordar após noite insone. Foi quando por ventura ela ouviu, em meio aos tantos outros barulhos de animais que de manhã resolvem dar o ar da graça, os batidos e rebuliços do pato à porta.

Rebateu o tom áspero do bicho com um grito, indicando com um aceno para que ele entrasse. Titubeante, o animal subiu as escadas e se aninhou no sofá da sala. Foi quando alguém veio do quarto ao lado, assustado com o barulho de algo se mexendo. O pato havia se apossado do controle remoto e parecia chocá-lo. O homem tentou pegar o objeto, mas o bicho estufou o peito, dando uma encarada e catando sua mão numa bicada.

– Ai! Mas, que merda de pato é esse? – disse o Seu Paulo, pegando o bicho que nem um galho e levando pra fora dali.

– Cuac! Cuac! – o pato inflava as asas, mesmo a quebrada, e reclamava como um duque, antes de ser arremessado janela afora.

– Paulo, cadê o Pato?! – disse dona Fran, ao entrar na sala e dar por falta.

– Pato dentro de casa?

– Está machucado.

– Nada!

– Paulo, um pato dentro de casa é um presente de Deus. Um sinal de fartura.

– Eu não quero saber de bicho dentro de casa. Ainda mais esse bicho metido. Cadê a Giselda?

– Eu não sei…

– Eu falei pra ela não sair, falei pra ela não sair…

– Deixa de papo e vamos esperar ela lá fora.

– Que desaforo dessa menina…

O casal sentou na banqueta que ficava à frente da casa. Seu Paulo olhou a floresta ao longe e lembrou-se de uma lenda antiga. Não havia relato de sumiço de ninguém naquelas aldeias, nunca antes, mas a vista que se afigurava – árvores escuras intercaladas atrás das cercas – lhe deu certa preocupação. Então ele subiu e trouxe a espingarda, colocando-a em repouso ao lado da coxa.

– Pra que isso? – disse a esposa.

– Tá tarde. Tem muito ladrão de galinha por aí. Deu no jornal.

– Conversa fiada, Paulo. Você não tá achando que…?

– Achando o quê? Ficou doida, mulher?

– Você sabe do que eu estou falando.

– Vira essa boca pra lá!

– Eu não estou afirmando nada…

– Quer saber?! Eu acho que esse bicho trouxe foi azar!

Para se desvencilhar daquele mau trato, o pato, com seus ares aristocráticos, mexia-se como um bailarino novato tentando seus primeiros passos num espetáculo de balé. Ondulava o pescoço e mexia as patinhas de um lado ao outro com o rabo eriçado para o alto.

– Esse pato, além de assombrado, é um metido à besta!

O velho estava cada vez mais rude e conforme falava, sua boca ficava avermelhada, como se a raiva se espalhasse por sua pele e barba, que ele sempre coçava. Puxou o bicho num sem pulo do chão, tirando-o dos passos de dança e apertando-o com força pelo pescoço. O pato abria o bico numa tentativa de pegar ar e Fran, paralisada pelos gestos endiabrados do marido, encolhia-se na banqueta. Paulo empunhou a arma e – num movimento robótico – atirou no pescoço do pato, degolando, assim, o animal.

– Não! – gritou a esposa.

– Morre! Morre! – o velho gritava.

– Eu sou a Giselda, eu sou a Giselda.

Ambos voltaram a atenção para o local onde a cabeça do pato tinha rolado. Do bico ao comecinho do pescoço rasgado, formava-se um S que falava.

– Era a Giselda, seu desgraçado! – disse Fran ao marido.

– Minha filha?! – disse Paulo.

Fran pegou a arma do chão, mirou como podia na direção do marido e atirou. Acabou acertando sua cabeça em cheio.

Giselda continuou.

– O velho do bosque me transformou num pato e disse que essa seria minha doença enquanto eu vivesse, então agora eu acho que isso tudo acabou. Obrigado, pai…

O sangue saía do bico e a ave se engasgou, repousando finalmente o pescoço na grama.

Após este breve ato, Fran desolada levou a arma na direção do pescoço, um pouco abaixo do queixo, e também acabou estourando seus miolos. Os corpos ainda quentes rolaram de frente um para o outro, como um casal que acaba de se deitar e busca sugar o calor que ainda resta após um dia daqueles. Ao meio deles, a cabeça do pato, ainda empinada e majestosa, parecia apreciar as nuances das nuvens e estrelas celestiais. Seu corpo, distraído e parvo, ao contrário, pulava no barro e espirrava sangue naquela família unida, afinal.

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19 comentários em “A Menina e o Pato (Rodrigues)

  1. Fabio D'Oliveira
    23 de dezembro de 2018

    A Menina e o Pato – Autor

    Nesse desafio, irei avaliar cada texto de forma cruel, expondo os defeitos sem pudor. Mas não se preocupe: serei completamente justo na hora de decidir o vencedor do embate. Meu gosto pessoal? Jogarei fora neste certame.

    – Resumo: Giselda resolveu se aventurar na floresta e se perdeu. Lá, encontrou um bruxo e insultou-o sem querer. Amaldiçoada, volta pra casa em forma de pato. E morre nas mãos de um pai brutamontes. Acaba com todos mortos, menos o bruxo, tocando seu piano na floresta e feliz com sua vingança. Esse é o fim.

    Cara, que conto horrível… Desculpe a sinceridade, mas não encontrei uma qualidade sequer nele. Em você, como escritor, existe potencial, muito mais pela ideia do que pela habilidade de escrita.

    Primeiramente, vamos ao texto e sua parte técnica. Logo no início, no primeiro parágrafo, você usa “bruxo” duas vezes na mesma frase, gerando uma repetição desnecessária. O ideal é evitar isso, pois a leitura fica travada com muitas repetições. Olhe como poderia ter sido feito:

    “A noite ia caindo. Lembrança das lendas contadas em volta de fogueiras, nas madrugadas que se encontrava com as crianças do vilarejo, vinham à tona. A mais aterrorizante era sobre o bruxo daquela floresta, que, com seu piano, envolvia o ambiente com suas tristes melodias. Não sabia a veracidade daquelas histórias, mas, de fato, já havia visto, de relance, uma pessoa por entre as árvores. Um ermitão, talvez.”

    Percebi também que escreve, às vezes, frases longas demais com ideias repetidas e desnecessárias, sendo que o primeiro parágrafo também tem uma frase assim que ajeitei no trecho que fiz acima. Isso também atrapalha a leitura, pois existem momentos que o leitor precisa pausar e respirar, para absorver as informações e assimilá-las.

    Agora, preste atenção nisso: você precisa estudar nosso Português. Por vezes, você usou palavras de forma errônea. Preste atenção nessa parte:

    “O céu jazia rosado, e ela via intrigada um borrão na linha do horizonte.”

    Encontrou o problema? Bem, se não, irei indicá-lo. O significado do verbo “jazer” é: ter sido sepultado, enterrado; ter aspecto de morte, estar morto; localizar-se, estar presente num determinado lugar. O céu tinha morrido e estava rosa? Foi enterrado? Estava em um lugar? Claro que não. O verbo correto deveria ser “estava”, não “jazia”, que não se aplica nessa frase de forma alguma, pelo que você quis indicar. Em outro ponto, encontramos o seguinte trecho:

    “Do susto à calma, do desespero à maresia, assim a cena de uma pequena desconhecida na sala de um estranho tornou-se corriqueira.”

    Novamente, encontramos uma palavra mal encaixada. Nessa parte, encontramos extremos, para justificar a reviravolta súbita de emoções de Giselda. Tudo bem, essa analogia é legal, mas o que diabos “maresia” faz ali relacionada com “desespero”? Maresia é o nome dado para a névoa e odor que se origina a partir dos movimentos das ondas. No máximo, pode se aproximar de calma se associado à gíria usada por alguns que se referem ao cheiro da maconha, mas, pelo tom do conto, não combina de forma alguma e se a intenção foi essa, fica um tanto desleixado e ainda mal encaixado. Sabe o que ficaria melhor ali? Serenidade.

    Preste muita atenção nisso. Se você não domina o Português por completo, mantenha-se simples, não tente impressionar. Trabalhe com o que você domina. Oras, no final, você usou as palavras “distraído” e “parvo” para se referir à inquietude do corpo do pato, o que não faz o menor sentido, pois não existe mais consciência para se distrair e inteligência para se estupidificar. Está morto e está apenas reagindo naturalmente. Mesmo numa pegada poético, fica meio chulo usar essas palavras para se referir ao que estava acontecendo.

    Para melhorar isso, você precisa ler, ler e ler. E estudar o Português. A maioria acha estupidez, mas pegue um dicionário, leia-o e reescreva-o. Sério, é um exercício que irá torná-lo mais íntimo do Português. Se você realmente quiser ser um escritor de qualidade, procurará estudar muito mais.

    Sobre o enredo, cara, a ideia primordial é interessante, mas totalmente mal executada. A menina está perdida na floresta, encontra uma casa com um estranho dentro e vai servir chá para ele só porque gostou da música que ele tocava? Precisa ser mais convincente. Ela ficou perdida por horas e depois conseguiu encontrar a casa como? Ainda mais em forma de pato. Que diálogo foi aquele com o bruxo, cara? Totalmente sem nexo, as reações. Você precisa ter calma na hora de desenvolver a história. Não subestime seus leitores, nem superestime. Muitos precisam de uma história racional, nem que seja um pouco. Mesmo história surreais e abstratas de qualidade possuem uma lógica por detrás de tudo.

    Cara, poderia me alongar por muito mais tempo, mas aqui vai o melhor conselho que posso dar: escreva sem parar. E leia muito mais. Você precisa disso, no momento. De experiência, de prática, levar algumas porradas pra se endireitar. Mas se o seu caminho for a escrita, se sente que é criativo e isso te faz feliz, bem, vai em frente e terá meu apoio! Posso ser duro com as palavras, mas não sou ruim, quero, de verdade, que as pessoas evoluam. Apenas não acredito que a gentileza seja o melhor caminho para aprendermos algumas coisas. Um solavanco é bom, de vez em quando. E não se esqueça disso: toda arte tem seu fundo dolorido. Sempre sentirá dor nesse ambiente.

  2. Amanda Gomez
    23 de dezembro de 2018

    Um fábula. A menina Giselda passeia pela mata até encontrar uma casa, lá encontra um homem de aparência estranha e muito mal humorado tocando piano. Percebendo sua presença pede que ela lhe sirva chá. Incapaz de entender a ingenuidade de uma criança o homem se enfurece com a pequena Giselda, jogando-lhe uma poção que a transforma em um Pato. A menina volta pra casa e lá acontece o inesperado, acaba sendo morta pelo próprio pai desencadeando uma tragédia total na família.

    ___________

    Olá, Autor.

    Puxa que conto loco kk, o começo é bem singelo promete um conto de fadas, uma fábula.. nada que se esperasse desse final terrivelmente trágico. Eu gostei bastante das cenas iniciais, ficou com aquela sensação boa de estar lendo algo diferente. Acho que você tropeçou um pouco no final, ficou corrido e sem tempo para desenvolver um final mais aprofundado, não sei, a impressão que tive é que vc ficou com pressa e errou na mão. Ainda assim o conto foi bom pra mim, pela sua classificação muitos não tiveram essa mesma percepção, mas.. gostei e Giselda, o homem foi bem desenvolvido e mesmo que breve a participação dos pais mostrou um pouco como era aquela família.
    Parabéns!

  3. Givago Domingues Thimoti
    18 de dezembro de 2018

    A Menina e o Pato (O Fiel João)

    Caro(a) autor(a),
    Desejo, primeiramente, uma boa Copa Entrecontos a você! Acredito que ao participar de um desafio como esse, é necessária muita coragem, já que receberá alguns tapas ardidos. Por isso, meus parabéns!
    Meu objetivo ao fazer o comentário de teu conto é fundamentar minha escolha, além de apontar pontos nos quais precisam ser trabalhados, para melhorar sua escrita. Por isso, tentarei ser o mais claro possível.
    Obviamente, peço desculpas antecipadamente por quaisquer criticas que pareçam exageradas ou descabidas de fundamento. Nessa avaliação, expresso somente minha opinião de um leitor/escritor
    PS: Meus apontamentos no quesito gramática podem estar errados, considerando que também não sou um expert na área.
    RESUMO: O conto aborda a história de Giselda, a menina que é transformada em pato pelo bruxo-pianista que mora isolado na floresta.

    IMPRESSÃO PESSOAL: Confesso que não curti, me perdoe. Achei o enredo confuso e fraco. A mudança no tom da narrativa contribuiu ainda mais para o meu estranhamento. No final, foi muito non-sense para o meu gosto.

    ENREDO: O enredo é um tanto irregular e confuso. É uma daquelas histórias que carregam um aparente ar infantil no início para, ao final, tentar arrebatar o leitor com uma mudança drástica na atmosfera do conto, com uma matança descontrolada. (Pai mata filha e a mãe mata o pai para depois se matar).
    Acredito que essa mudança foi bastante forçada e prejudicou demais o enredo.
    Por exemplo, como a pata Giselda falou sobre sua maldição, se momentos antes ela foi degolada pelo tiro da espingarda do pai?

    GRAMÁTICA: Notei algumas repetições, especialmente do termo “quê”. Tente variar um pouco para não travar a leitura com outros pronomes relativos ou reconstruindo a frase de forma diferente.

    PONTOS POSITIVOS:
    • É um conto criativo. O pecado foi se perder demais na construção da história

    PONTOS NEGATIVOS
    • Acredito que a história foi um tanto confusa demais.
    • A mudança na atmosfera da história soou brusca e sem sentido.

  4. Antonio Stegues Batista
    18 de dezembro de 2018

    A Menina e o Pato
    é a história de uma menina que entra numa floresta, onde encontra um bruxo que a transforma num pato.

    O enredo é uma mistura de conto infantil com histórias de terror. O texto tem algumas frases mal construídas, de raciocínio confuso, como a mãe pedindo para a garota que desse um aviso se fosse dormir na casa dos parentes. Como ela faria isso?
    Na frase; “o céu jazia rosado”, jazer é estar morto. O céu estava como morto, rosado?
    Também ficou esquisita a frase, ” com o olho semimorto trás da nuca”. Seria num sentido figurado, mas ficou estranho. Alguns trechos fazem lembrar Alice no País das Maravilhas, quando Alice encontra o Chapeleiro Louco que a convida para tomar um chá. O anão/bruxo, ou gnomo, transforma a menina num pato. Do surrealismo, a história se transforma num terror cômico, num “terrir”. Acontecimentos de uma lógica absurda que não convence como realidade, ou coisa séria. Se o enredo foi criado para impressionar, falhou. Pelo menos pra mim. Achei fraco. Aconselho estudar as falhas, corrigir e melhorar no futuro. Boas ideias você tem, João, só precisa melhorar as conexões frasais. Boa sorte.

  5. Cirineu Pereira
    15 de dezembro de 2018

    Síntese
    Após perder-se na floresta, Giselda acaba por encontrar uma pequena casa habitada por um pianista estranho, um homem com braços atrofiados. Após irritar o homem, a garota tenta fugir pela floresta até se deparar novamente com a casa dos pais que já se preocupavam com seu sumiço. A história acaba com o pai matando a menina com um tiro, sem saber até então que o estranho homem na floresta a havia transformado num pato. Chocada com a revelação e morte da filha, a mãe atira no marido e em seguida se suicida.

    Análise.
    Uma história fantástica e fantasiosa, com uma narrativa dinâmica enriquecida com bons diálogos. No entanto, apesar do seu aparente virtuosismo, o autor parece não ter encontrado para o conto um fim em si mesmo. A narrativa não consegue transmitir nem horror, nem suspense, desafios particularmente difíceis quando a atmosfera do conto foge demais da realidade. O fato do conto não poder ser racionalmente levado a sério não é um problema em si, o problema reside na intensidade das emoções que a narrativa consegue (ou não consegue) incitar ao leitor. Eu diria que há bastante foco na ação, mas que a narrativa não conseguiu fazer com que as emoções paralelas a cada situação pudessem acompanhar os eventos.

  6. Fernando Cyrino.
    14 de dezembro de 2018

    Olá, Fiel João, você me traz a história de uma menina, a Giselda, perdida em uma floresta. Por lá ela acaba encontrando um monstro que tinha uma doença e, como nas palavras dele, todos tinham que ter também a sua doença, ele a enfeitiça transformando-a em uma pata. Assim ela volta para a sua casa e lá é morta pelo próprio pai. A mãe reforça a cena de violência e estoura os miolos do assassino. E assim, desse jeito, a família toda jaz junta em meio ao sangue. Meu Deus, Fiel João, que coisa este final! Amigo, a sua escrita denota alguém que tem cuidado com a gramática, mas que precisa tomar mais cuidados com a Estilística. Algumas das suas criações me soaram estranhas, como por exemplo esta: “O céu jazia rosado, e ela via intrigada um borrão na linha do horizonte. “Um tipo de casinha”, pensou. Uma rasura na paisagem que ia tomando forma quanto mais perto ela chegava”. Confesso-lhe, Fiel, que sinto muita dificuldade em visualizar isto. Outrossim você coloca o monstro tocando uma música bonita em um piano de cauda (dentro de um lugar pequeno, já achei estranho). Só que, pouco mais à frente, você me relata que ele não conseguia controlar os movimentos, que tremia muito… Como alguém assim consegue tocar o piano? Achei meio inverossímil esta cena, como também outros aspectos da sua história também. Sabe, Fiel, senti que você correu para terminar a história e assim, alguns arranjos internos terminaram deixando de serem feitos. O que achei que precisa trabalhar mais o texto. Receba o meu abraço fraterno.

  7. Paula Giannini
    13 de dezembro de 2018

    Olá, autor(a),

    Tudo bem?

    Resumo
    Em uma espécie de fábula fantástica, o(a) autor(a) cria uma história na qual a menina, ao se deparar com a deformidade, a doença, a síndrome, acaba por se transformar, ela mesma, em uma anomalia.

    Meu ponto de vista

    Com uma pegada surrealista, o conto parte para a fábula, ao abordar o diferente, o anômalo, o horror. Estaria a personagem sonhando, como Alice, em sue país de maravilhas que, cá entre nós, de maravilhoso não tinha nada? Ou a abordagem aqui parte da imaginação da criança já doente.

    Uma criação interessante que, à princípio pode soar como besteirol, mas que, fala de modo muito peculiar ao subconsciente do leitor.

    Parabéns e boa sorte no campeonato.
    Beijos
    Paula Giannini

  8. Ricardo Gnecco Falco
    7 de dezembro de 2018

    Resumo: Menina se perde em floresta onde mora um bruxo que a transforma em um pato. Ao retornar para casa, na forma do animal, acaba sendo morta pelo próprio pai e, ao ser reconhecida pelos familiares, a mãe mata o pai assassino e suicida-se após o ato, restando apenas a cabeça falante do pato entre os corpos dos pais mortos.

    Impressões pessoais: Um conto com uma pegada de surrealismo que, ao final, soa como uma crítica juvenil ao intrincado convívio familiar.

    Boa sorte no Desafio!

    Paz e Bem!

  9. Jorge Santos
    6 de dezembro de 2018

    Neste conto, uma Menina é transformada em pato e é acidentalmente morta pelo pai que depois se suicida. Este conto tem diversas fragilidades. A principal é a confusão de motivos. Parece um pot-pourri de fábulas clássicas, com referências que vão desde o capuchinho vermelho a Hansel e Grettel.
    A mensagem, tão característico deste género literário, é facilmente identificável, mas o conto resulta confuso. Embora em termos linguísticos o conto esteja correcto achei os diálogos excessivamente simplistas e explicativos. Como se fosse um texto para crianças que com final de conto de terror. É esta indefinição que faz perder o conto. Também achei que a narrativa era lenta e monótona, o que poderia ter sido evitado com diálogos mais dinâmicos.

  10. angst447
    5 de dezembro de 2018

    RESUMO: Gizelda é uma menina que se perde na floresta e encontra uma casa escondida, onde mora um homem de proporções agigantadas e braços diminutos. Conversam, ele toca piano, ela serve chá. Gizelda queima a criatura sem querer e ele se aborrece, fala da sua doença que o tornou o eremita lendário. Ele se enfurece e a transforma em um pato que volta à casa dos pais. Lá, o pai não a reconhece e acaba tirando sua vida. Antes disso, revela sua identidade. A mãe, enfurecida, mata o marido e depois se mata. Os três corpos permanecem ali deitados no cenário deste lindo conto de fadas/terror.

    Temos aqui um conto que me fez pensar em várias referências: conto de fadas dos irmãos Grimm, O Senhor dos Anéis (nunca vi o filme inteiro), João e o pé de feijão, Alice no país das Maravilhas e outros tantos filmes de terror.
    A narrativa começa bem inocente, em tom de fantasia, com a menina perdida em uma floresta. O desenrolar da trama revela aspectos menos delicados e o desfecho apresenta cenário de horror irônico. Ou o autor cansou-se de um estilo e foi saltitando por um e outro, ou resolveu costurar uma verdadeira colcha de retalhos – da fantasia ao terror. Achei criativo, devo dizer.
    A linguagem empregada está bastante adequada e o ritmo da narrativa é fluido e constante. Não encontrei grandes falhas de revisão, talvez um PODE em lugar de PôDE.
    O que me pareceu estranho foi a ausência de algo que separasse o ataque do homem com o surgimento do pato. Ficou um pouco abrupta essa passagem, mas nada que prejudique o entendimento.
    Só não entendi o porquê do gigante se enfurecer e transformar Gizelda em um pato. Foi porque ela falou da mãe?
    Enfim, acredito que o conto poderia ser dividido em dois textos distintos em temas. A primeira parte é um conto de fadas/fábula/fantasia. A segunda metade é um conto de terror. Diferente o seu trabalho, mas sem dúvida revela o seu talento com as palavras e criatividade abundante.
    Boa sorte!

  11. Fabi
    2 de dezembro de 2018

    Conto criativo com figuras e personagens alegóricos. Bonito, mas trágico.

    Giselda, a personagem principal se vê em meio a um encantamento inesperado onde a transformam em um pato. Tudo aleatório, inesperado mas dentro de uma trama.

  12. Fabi
    2 de dezembro de 2018

    Conto criativo com figuras e personagens alegóricos. Bonito, mas trágico.

  13. Matheus Pacheco
    29 de novembro de 2018

    Resumo: A história conta que uma menina que morava na boca da floresta encontrou um bruxo numa casa dentro da mesma floresta, derramou chá nele e ele encolheu a menina que mais tarde foi engolida (ou transformada) por um pato, depois o pai da menina mata o pato, a mãe mata o pai e depois se mata.
    Comentário: Só uma coisa pode expressar minha reação ao terminar de ler o conto “QUÊ” tipo, eu achei bem aleatório o final do conto, e um pouco confuso de maneira geral. Mas eu gostei.
    Um abraço e boa sorte.

  14. Ana Maria Monteiro
    28 de novembro de 2018

    Conselho: é sempre bom preparar a entrada dos personagens porque quando eles entram assim sem ninguèm estar à espera (como os pais de Giselda) é como quando alguém começa a falar de alguém que não sonhamos quem seja e fala da pessoa pelo nome, como se nós soubéssemos de quem se trata.
    Prémio “Capuchinho vermelho sempre encontrará o lobo”

  15. Sidney Muniz
    21 de novembro de 2018

    Resumo:

    Esse é um conto onde uma garota chamada Giselda após um breve sono ao pé de uma árvore avista uma casinha e entra no local e se depara com uma criatura que após se sentir ofendido com a forma que a garota “espontaneamente” o trata de forma diferente devido as suas características físicas, ele começa a praguejar e como conclusão da história depois de uma conversa e um tempinho na casa dela o ser meio que espirra na menina e ela após ser atingida pela gosma é transformada em um pato e volta para casa onde seu pai a mata e depois é morto pela mãe que também se suicida ao final. Bem, há a possibilidade de tudo ter sido um sonho, mas sinceramente não me agradou.

    Estou dando nota para o conto sem o pedido prévio de análise, caso venha a ser solicitado haverá o confronto das notas finais dos dois contos para escolha do vencedor do embate.

    Critério nota de “1” a 5″

    Título: 3 – O título tem uma lógica, mas não me convenceu, a menina tem sua importância, mas o pato eu vi ele meio que sendo criado apenas para morrer e nada mais, sem um simbolismo, então não acho que ele deveria estar no título, por mais que possa estar.

    Construção dos Personagens: 1 – Personagens muito substanciais. A narrativa e os diálogos prejudicaram ao ponto deles não me passarem carisma. E outro ponto principal foi termos (Giselda – A criatura – A mãe – o Pai e ainda o Pato ) 5 personagens para cerca de 2000 palavras e um enredo meio quebrado demais, é difícil mesmo passar o carisma necessário.

    Narrativa: 1 – Infelizmente a narrativa me travou bastante.

    Gramática: 4 – Encontrei poucos problemas, nada de gritante.

    Originalidade: 2 (Nada de novo, e o pior, quando a família é apresentada ao final para mudar o tema do conto sem nenhum aviso isso é extremamente prejudicial a ideia inicial captada.

    História: 3 – Não me cativou, não deu certo para mim, mas pode agradar os demais.

    Total de pontos: 12 pts de 30

    Boa sorte no desafio!

  16. Davenir Viganon
    21 de novembro de 2018

    Comentário-Rodada1-(“A Gangorra” x “A Menina e o Pato”)
    “A Menina e o Pato”
    Uma menina que andava perdida na floresta, é transformada em um pato, por um ser estranho. Depois é morta por engano pelo pai, que é alvejado de morte pela mãe e depois se mata. O início é um pouco confuso, mas do meio para frente melhora. É um conto esquisito, no bom sentido, o suficiente para eu acha-lo bom. A menção ao controle remoto, acabou me desambientando do universo de fantasia típico que achava estar inserido. Ficou a dúvida em relação a isso, mas não de que nesta rodada você vai levar meu voto.

  17. Gustavo Araujo
    21 de novembro de 2018

    Resumo: garota se perde na floresta e acaba numa casa cheia de seres fantásticos. Vê-se transformada em um pato, mas consegue retornar para seus pais, que evidentemente não a reconhecem. No fim, o pai mata o pato, depois é morto pela mãe, que também se mata.

    Impressões: Tive a sensação de que se trata de um conto escrito por um autor em formação. É muito criativo, parecendo beber na fonte de Lewis Caroll, com a Alice ora no País das Maravilhas, ora Através do Espelho, com aqueles seres mágicos e cheios de manias. Ao encolher-se e transformada em um pato, a protagonista Giselda vota para sua própria residência. Os pais, não conseguindo reconhecê-la, terminam com a vida dela, daí seguindo um banho de sangue. De Caroll passamos a Tarantino, uma mudança inesperada e até engraçada, o que demonstra uma espécie de fuga do roteiro inicialmente concebido, como se a pessoa que imaginou o princípio não soubesse como terminar a história. Nada contra. Como eu disse, ficou até divertido. De todo modo, creio que há muito a evoluir, apesar da criatividade latente do autor, especialmente na questão da estruturação e também na roteirização. Diversos trechos ficaram confusos, culpa, também, de escorregões na gramática. No frigir dos ovos, um conto interessante, mas que pode melhorar.

  18. Iolandinha Pinheiro
    21 de novembro de 2018

    Olá. O conto traz a história de uma garota que se perde numa floresta mágica, encontra um pianista desajeitado por causa dos braços curtos, após uns diálogos meio loucos o homem joga uma gosma na menina e esta foge de volta pra a floresta, mas transformada em um pato. Na forma de pato ela consegue voltar para casa. Ao chegar lá não é reconhecida pelos pais e acaba tendo o pescoço arrancado (cruzes), o que se segue é um assassinato e um suicídio – eis o resumo.

    Um conto confuso que me deixou igualmente confusa. No início pense que era um conto fofo sobre criaturinhas da floresta. Mas a história foi se encaminhando para diálogos estranhos que me remeteram a algumas obras como Alice no País das Maravilhas, a fábula do Lobo e do Cordeiro, e algumas histórias de contos de fadas que não têm lógica alguma. Confesso que até gosto desta pegada imprevisível, mas, neste conto, a loucura da narrativa também veio acompanhada com problemas, como a pontuação imperfeita prejudicando a leitura, erros em colocação pronominal, e construção de frases estranhas que tiravam o charme e a fluidez da história. O final ficou com ar de fábula de terror. O pianista recalcado colocou uma maldição na menina fazendo com que ela se transformasse em um pato e ela e seus pais tiveram um terrível fim. Não consegui encontrar nenhuma moral da história aí, ou que o fim trouxesse coerência para a trama.

    Olha, Fiel João, eu gosto demais de contos de fadas e fábulas mas acho que a sua precisa ser repensada, refeita, revisada etc. De positivo posso dizer que gostei de algumas passagens, como a da cena do pato fugindo, ficou bem legal a menina ir se transformando enquanto corria.

    É o que tenho a dizer, boa sorte.

  19. Sidney Muniz
    20 de novembro de 2018

    Bem, aqui está meu primeiro adversário e talvez o último… hehe

    Bom, posso dizer que gostei da escrita e entendo que contem menos erros de gramática que o meu, na verdade aqui não tenho nada a sinalizar quanto a isso, pois o autor(a) demonstra bom nível e teve maior zelo que eu, pois depois de enviar o meu conto percebi que realmente deveria tê-lo escrito há mais tempo e não escrever nos dois últimos dias…

    Aqui temos um conto fábula-tragicomédia interessante, mas ao meu ver peca no desenvolvimento, nos diálogos irregulares e pouco cativantes e na conclusão que me deixou com a impressão que o autor(a) queria dar um tom mais “Quentin Tarantino” e sei que muitos apreciam isso, mas eu pessoalmente não, mesmo que este tenha trabalhos interessantes não é meu estilo preferido.

    A ideia da “maldição” da mensagem sobre o preconceito ou até algo mais profundo, pela discussão a respeito do valor que damos a aparência, de como reagimos espontâneamente a isso e mesmo tentando nos conter acabamos por agir diferente com pessoas “diferentes”…

    No final a forma como a “Giselda” virou o pato e como a passou a tragédia familiar, o que me faltou principalmente foi empatia com os personagens, nenhum é carismático, outro ponto é que são muitos e o tom da narrativa muda com isso e é prejudicado pela falta de detalhes que nos conectem com os ambientes “pouco apresentados” e com os “personagens” que acabaram por não ter uma identidade e personalidade para mim.

    No mais digo que é um conto que não me agradou o bastante, mas espero ansioso para saber do resultado de nosso embate, com todo meu respeito e principalmente saber quem escreveu o texto.

    * Talvez, novamente frisando, o problema seja minha falta de identidade com o conto e falha da minha percepção em relação a mensagem.

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Publicado às 20 de novembro de 2018 por em Copa Entrecontos e marcado .
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