EntreContos

Detox Literário.

Ciclos (André Luiz)

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Acordei sobressaltado, saindo de um longo e belíssimo sonho, em que eu a tinha novamente no peito. Porém, ao me lembrar dos anos que haviam passado, e de que eu talvez nunca mais a teria, entristeci-me.

Regressei ao sono eterno, sozinho mais uma vez no infinito.

Abri os olhos e pude ver luzes piscando, iluminando meu rosto. Eu estava molhado e quente. Vi o choro nos olhos de minha nova família, e chorei também, de felicidade. Eu estava vivo novamente!

82 comentários em “Ciclos (André Luiz)

  1. Renato Silva
    27 de janeiro de 2017

    Um belo conto sobre reencarnação. Palavras muito bem escolhidas e muito poético. Boa sorte neste desafio.

  2. Gustavo Henrique
    27 de janeiro de 2017

    Não gostei muito, o texto não me agradou. Boa sorte.

  3. Thayná Afonso
    27 de janeiro de 2017

    Gostei do conto, achei legal como você descreveu esse ciclo que é a vida, mas na minha concepção faltou surpresa/impacto no final. Enfim, boa sorte!

  4. Victoria
    27 de janeiro de 2017

    Achei bacana a ideia da reencarnação e a alegria do personagem ao nascer. No mais, é um conto bem escrito. Parabéns

  5. Remisson Aniceto (@RemissonA)
    27 de janeiro de 2017

    Morte/vida/sonho. Não vi um desfecho muito interessante, faltou uma frase, mesmo curta, mas impactante para quebrar a monotonia que passeia portodo o texto. Mas o autor/autora escreve fluentemente. Abraço.

  6. Leandro B.
    27 de janeiro de 2017

    Oi, Regresso.

    O que mais me chamou a atenção no conto não foi a questão positiva da reencarnação (observada na felicidade do personagem), mas em certa aleatoriedade no processo, como se, enquanto indivíduos, não tivéssemos controle sobre o mesmo.

    Gosto da ideia de um universo caotico, e possivelmente estou forçando uma interpretação aqui, mas é bacana quando um conto permite esse tipo de viagem.

    Acho que um exercício interessante seria reescrever alguns trechos em uma linguagem mais conotativa, apenas como experiência mesmo, pois acho que é um tema que possibilita boas metaforas.

    Enfim, parabens.

  7. Lohan Lage
    27 de janeiro de 2017

    Um ciclo… o pseudo dá uma entregada também, ou seja, o final acaba não impactando, faltou a caixinha de surpresa.

  8. rsollberg
    27 de janeiro de 2017

    Um tema muito bacana de ser explorado, mas em razão do curto espaço não decola. Sei lá, ficou tipo morreu/adulto, acordou/recém nascido, faltou a conexão no meio, ainda que fosse apenas uma filigrana delicada. Nesse sentido a estrutura, ou seja, a divisão, distanciou ainda mais as “duas” histórias. E pela última frase aparenta que o personagem tem consciência de sua reencarnação, ou variável desse conceito, o que soa um tanto insólito.
    De qualquer modo, é apenas minha impressão. Parabéns e boa sorte!

  9. Lee Rodrigues
    27 de janeiro de 2017

    Uma linda volta espiritual que traz a premissa do recomeço, uma nova chance. Não causou impacto no final, porque a surpresa veio no meio do caminho, com a descoberta, a mensagem é bonita e foi delicadamente passada.

  10. Estela Menezes
    26 de janeiro de 2017

    O tema sempre desperta interesse e o autor encontrou uma forma original de apresentar sua história. No entanto, achei que o desenvolvimento do primeiro parágrafo, mais obscuro e misterioso, em contraste com o desenvolvimento do segundo parágrafo, mais claro e objetivo, acabou prejudicando a unidade e a coesão do relato …

  11. juliana calafange da costa ribeiro
    26 de janeiro de 2017

    Espírita? Olha, além da filosofia de Kardec, não vi nada no seu conto. O q vc quis dizer com ele? Qual a reflexão aqui? Vc apenas descreveu um ciclo, entre a morte e a reencarnação, não é uma narrativa, na minha opinião.

  12. Gustavo Aquino Dos Reis
    26 de janeiro de 2017

    Também gostei desse.

    Bem escrito, com boas construções e uma premissa de reencarnação.

    Parabéns.

  13. Fil Felix
    26 de janeiro de 2017

    Fui pegar a ideia de reencarnação na segunda leitura e isso é bom, não escancara tudo pro leitor. No começo pensei em algo a lá Nosso Lar. As analogias estão boas, mas senti um pouco de confusão na primeira parte, com o acordar e o dormir. A segunda já ficou mais clara e muito boa.

  14. Simoni Dário
    26 de janeiro de 2017

    A reencarnação foi tratada com positividade, uma vez que o personagem saí de uma vida solitária para recomeçar com alegria. O que virá, só por Deus.
    Bom desafio!

  15. Sra Datti
    26 de janeiro de 2017

    Já fiz um conto com este tema. Talvez, por isso, não me tenha surpreendido. De qualquer forma, está bem desenvolvido, Só uma ressalva, a gente costuma colocar um ser como “morto” mesmo quando a consciência está presente, cheia de anseios, sentimentos, impressões. Sugeriria apenas uma correção da expressão: “vivo novamente” – porque o tempo inteiro o personagem tem vida, a diferença fica por conta do “lugar”…
    Boa sorte!

  16. Rubem Cabral
    26 de janeiro de 2017

    Olá, Regresso.

    Um bom conto, com uma mensagem positiva sobre a reencarnação, sobre alguém que morreu nascer outra vez como um bebê.

    A linguagem foi simples, mas funcionou a contento. Não encontrei erros para apontar.

    Nota: 7.5

  17. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    25 de janeiro de 2017

    Olá Regresso,

    Tudo bem?

    Premissa espírita. Gosto do tema. Gosto da ideia cíclica da vida. O sofrimento profundo de uma vida que se acaba, se renovando em uma outra, nova.

    O texto é bem escrito e ousou, inclusive com o lapso de tempo ao utilizar o —-.

    Senti apenas uma certa falta de uma amarração entre as vidas no parágrafo final. Mas como não lembramos quem fomos nas existências passadas, o texto não deixa de ser bastante coerente.

    Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.

    Beijos

    Paula Giannini

  18. Srgio Ferrari
    25 de janeiro de 2017

    Fantástico.

    Só apreciei na segunda leitura. Mas microconto leva vantagem pois pode e deve ser lido duas três vezes…. Parabéns, ótimo.

  19. angst447
    25 de janeiro de 2017

    Levei um tempo para compreender a linha narrativa. O sujeito tinha morrido e queria ter a vida batendo novamente dentro do seu peito? Aí, apareceram as luzes, o choro da família.. Primeiro pensei em um homem voltando de uma parada cardíaca dentro de uma ambulância, mas o fato de estar molhado me levou ao parto.
    Está bem escrito, mas poderia utilizar palavras que induzissem à criação de imagens mais claras.
    Parabéns por se arriscar em uma temática pouco comum por aqui.
    Boa sorte!

  20. Daniel Reis
    25 de janeiro de 2017

    O sobrenatura, a reencarnação e uma nova chance dão o tom de esperança a essa história. Porém, não ficou bem claro quem seria “ela” – a que ele tinha novamente no peito. E por que acordou e voltou a dormir o sono eterno? Era um bebê que morreu e reencarnou?
    Não entendi totalmente, me desculpe.

  21. Cilas Medi
    24 de janeiro de 2017

    E dessa vez foi o pós morte, nova família em um novo estado, o espiritual. Um conto lírico e passível de ser refutado por quem não consegue aquilatar, pelo lado da ciência, que a vida, real, continua. Disse tudo em poucas palavras. Parabéns!

  22. vitormcleite
    24 de janeiro de 2017

    muito bom, é o exemplo do que se pretendia para este desafio, e tanto que dizes com tão poucas palavras… muitos parabéns

  23. Davenir Viganon
    24 de janeiro de 2017

    A viagem poderia ser melhor trabalhada. A ideia de ciclos pedia justamente que não houvesse esse corte abrupto, quase didático. Melhor seria deixar o leitor tentar desbravar esse mistério do que garantir que ele entenda tudo, tintin por tintin. A ideia é muito boa, mas a execução nem tanto.

  24. Bruna Francielle
    24 de janeiro de 2017

    Bem, acho que poderia ter elucidado um pouco mais as 2 primeiras estrofes, e economizado palavras na última!
    As primeiras estrofes dão margem a mais de uma interpretação, mas o fim é claro !
    A interpretação que parece mais literal seria de que o homem estaria dormindo literalmente, e sonhou com alguma pessoa que ele gostava, mas que estava a muitos anos sem ver, talvez porque ela tenha morrido há muitos anos, e então, o homem morre !
    Mas aí, na última estrofe, a personagem mulher, que parecia ser importante para o protagonista, simplesmente desaparece !
    Outra interpretação que eu tive, foi que a mulher que ele se referia, fosse ainda de outra ”reencarnação” que ele teve..
    Outra que ele não estaria reencarnado na primeira estrofe.. mas em algum outro mundo !
    Também ficou estranho ele sendo um bebe ter consciência de pensar aquelas coisas ! Talvez a narração fosse em terceira pessoa, teria ficado mais verossímil

  25. Miquéias Dell'Orti
    24 de janeiro de 2017

    Olá,

    Um belo conto sobre o renascimento. O sono eterno (que na verdade, não é eterno, segundo o conceito que texto permeia) e o retorno à uma nova vida, sugerindo nova felicidade.

    O tempo não existe nesse conto, ele é alegórico. O ciclo é que importa. A renovação da vida. Bonito de ler e legal de se perder em reflexões.

    Muito bom.

  26. Amanda Gomez
    24 de janeiro de 2017

    Olá,

    Achei interessante a forma como falou sobre reencarnação, embora eu ache que no outro plano não ficamos tão afoitos para voltar, porque seria de outra forma..enfim. O alma me parece uma que está bem presa a vida terrena, e sonha em um dia voltar. Até que volta, e isso pode ter demorado muito tempo.

    A consciência me incomodou um pouco, ficou meio no sense o fato dele está consciente da vida passada, da espera e da nova. Mas de que outra forma seria contada essa história, não é?

    Fora algumas ressalvas, o conto é bom.

    Boa sorte no desafio.

  27. Laís Helena Serra Ramalho
    24 de janeiro de 2017

    Confesso que não gostei muito do conto, mas talvez por ser um gênero que não me agrada muito. A narrativa também não me fisgou: em alguns trechos, você conta quando seria necessário mostrar, dando nome aos sentimentos em vez de se utilizar de sensações e linguagem corporal. Isso tirou um pouco do impacto.

  28. Vitor De Lerbo
    24 de janeiro de 2017

    O sonho de ter a vida novamente dentro do peito foi realizado, e a única maneira de expressar toda a alegria foi chorar ao recebê-la.
    É uma bela explicação filosófica para o choro dos recém-nascidos.
    Conto feliz e bem escrito.
    Boa sorte!

  29. Pedro Luna
    24 de janeiro de 2017

    Na primeira parte, aqui como exemplo: “Porém, ao me lembrar dos anos que haviam passado, e de que eu talvez nunca mais a teria” , esse TERIA se refere a vida? Acho que sim. No início pensei se tratar de uma mulher, acho que ele fala da vida. Pois na segunda parte reencarna e fica satisfeito por a ter novamente. Achei legal trazer o choro do nenem como uma demonstração de felicidade.

    Achei legal.

  30. Anderson Henrique
    24 de janeiro de 2017

    Gostei da maneira como moldou a reencarnação. Faz jus ao título e funcionou bem. Se fosse um conto com mais espaço, eu iria sugerir construções mais criativas para substituir trechos como “molhado e quente”. Mas entendo que foram atalhos para encurtar o texto e fazê-lo caber na limitação do desafio. Bom conto.

  31. Felipe Teodoro
    23 de janeiro de 2017

    Hummm… Um conto interessante, a escrita é boa, apesar do início soar meloso demais. O regresso aqui parece ser a palavra chave, não se trata apenas de retornar à vida, mas sim, um vida nova. O final com a cena do nascimento, e a percepção de estar vivo novamente foi muito bonito. Acredito que você sintetizou bem a ideia, porém, apensar de bem executado, o conto não trouxe nenhum tipo de elemento que o transformasse em um excelente micro. Mas essa, é apenas minha opinião. Minha dica: evitar construções do tipo “vi o choro nos olhos” e tomar cuidado com o excesso de pronomes.

    Parabéns!

  32. Mariana
    23 de janeiro de 2017

    Foi uma jogada arriscada que deu certo… Não sou de espiritualidades, mas gostei do conto

  33. Sabrina Dalbelo
    23 de janeiro de 2017

    Achei um conto bom que abordou uma situação muito interessante de uma forma também interessante, entretanto, levemente singela.
    Uma boa ideia não tão bem executada, talvez, pois exigiu muitas leituras para que entendamos as nuances e os momentos retratados.
    Desejo que o autor siga investindo em textos como esse, pois ele mostrou muita criatividade.

  34. Givago Domingues Thimoti
    23 de janeiro de 2017

    Um tema diferente, que, para alguns é batido. O que me surpreendeu foi a forma como a ressurreição foi abordada. Foi singelo e profundo.
    Parabéns

  35. Thata Pereira
    23 de janeiro de 2017

    Nossa, que conto lindo. Confesso que li três vezes até conseguir entender, pois o tema não é muito escolhido pelos autores aqui. Após entender, percebi que foi muito bem conduzido e foi certeiro nesse desafio de microcontos, pois acho que qualquer palavra a mais estragaria todo o encanto passado na história.

    Belíssimo trabalho.

    Boa sorte!!

  36. Leo Jardim
    23 de janeiro de 2017

    Minhas impressões de cada aspecto do microconto:

    📜 História (⭐⭐▫): o texto fala sobre ressurreição de uma maneira bonita e poética.

    📝 Técnica (⭐⭐▫): passa bem a mensagem.

    💡 Criatividade (⭐▫): um tema comum.

    ✂ Concisão (⭐⭐): conta bastante com poucas palavras.

    🎭 Impacto (⭐⭐▫): não chega a impactar muito, mas é um tema que me faz pensar bastante.

  37. Thiago de Melo
    22 de janeiro de 2017

    Amigo autor,

    Meus parabéns pelo belo trabalho. Ficou muito bom. É a primeira vez que eu vejo uma “reencarnação em primeira pessoa” por assim dizer. Hehehhehe
    Você conseguiu captar sentimentos que provavelmente estão presentes no fim e no início de cada vida e, como se não bastasse, conseguiu colocar esses dois extremos num único microconto de apenas 99 palavras. Meus parabéns novamente.
    Troféu domador de extremos pra vc! Abraço

  38. Luiz Eduardo
    22 de janeiro de 2017

    Gostei da proposta, mas me senti um pouco deslocado quanto à primeira personagem. Tinha a impressão de que o locutor falava de alguém que havia partida e que ele permanecia vivo. Pleo visto ele também havia morrido. Fora isso achei bonito e sensível, parabéns.

  39. Gustavo Castro Araujo
    22 de janeiro de 2017

    Um conto simpático com forte teor espiritual. Construído de forma singela e com palavras simples, flui bem e passa o recado: há esperança para todos em renascimentos sucessivos. Independentemente da crença que se possua, é sempre um alento imaginar que há uma segunda chance nos esperando. Um bom mote, original, pelo menos neste certame.

  40. waldo gomes
    22 de janeiro de 2017

    Conto ” fui, mas voltei” sobre reencarnação.

    Ótimo tema, mas a execução foi pequena, sobrou uma personagem, não temos muita emoção e a gente fica meio perdido.

  41. Glória W. de Oliveira Souza
    22 de janeiro de 2017

    Pesadelo ou ressuscitação? Trauma ou experiência pós-morte? Tudo isso é possível ao ler o texto. Senti falta de uma apresentação mais condizente, um desenvolvimento mais detalhado e uma conclusão mais impactante.

  42. Tiago Menezes
    22 de janeiro de 2017

    Gostei de como abordou o tema da reencarnação. Talvez ele possa rever aquele ente querido um dia. Muito bacana, parabéns!!

  43. Lídia
    22 de janeiro de 2017

    Ao que eu entendi, têm-se uma primeira cena em que o personagem sente a falta de um ente querido e este reencarna em um bebê, começando um novo ciclo de vida.
    Em 99 palavras, você conseguiu fazer uma história assim… estou impressionada!
    Boa sorte no concurso!

  44. Juliano Gadêlha
    22 de janeiro de 2017

    Pelo que entendi, o início trata da morte dele. Depois, ele fica em um limbo, adormecido. No fim, reencarna. Cabe discussão aí, principalmente quanto ao começo.
    Gostei bastante do conto, o tema foi bem explorado, deixando espaço para discussão, e o texto foi bem escrito. Parabéns pelo trabalho!

  45. Matheus Pacheco
    22 de janeiro de 2017

    Que bonito, o começo inteiro se passando na mente de uma pessoa que havia estado lutando contra uma doença, fazendo no fina ele acordar triunfante sobre seu mal com as lagrimas de seus entes queridos nutrindo sua fé em sobreviver.
    Lindo conto e um abraço ao escritor.

  46. Wender Lemes
    21 de janeiro de 2017

    Olá! O que me deixou mais encucado foi a simbologia por trás da primeira vez em que o protagonista acorda. Uma vez que o segundo despertar remete claramente ao nascimento, fiquei imaginando o propósito do primeiro. Talvez não tenha um objetivo metafórico em si e sua única função seja apresentar a ideia que guia o conto, talvez represente o momento em que seu espírito foi ligado ao bebê. Assim, o sono entre as duas partes seria o período de gestação. Enfim, sempre concebi nosso caminho em vida como um acumular de lembranças. Esse conto me fez pensar se não seria justamente o contrário: um constante esquecer.
    Parabéns e boa sorte!

  47. Tatiane Mara
    21 de janeiro de 2017

    Olá…

    Texto sobre reencarnação.

    Não sei se é mesmo um conto, o relato pareceu-me direto demais, sem emoção, sem subjetividade.

    Boa sorte.

  48. Vanessa Oliveira
    21 de janeiro de 2017

    Bem, achei o conto meio rápido demais, na sucessão de acontecimentos; fica entendido que ele morreu e retornou de outra forma, mas fique em dúvida sobre algo: quando reencarna, as memórias da vida passada continuam? Eu não sei mesmo, então fica ai o questionamento. Fora isso, é um bonito conto sobre a vida e a morte. Triste, tocante, e, ao mesmo tempo, esperançoso. Boa sorte!

  49. Patricia Marguê Cana Verde Silva
    20 de janeiro de 2017

    Soou como o sujeito em coma profundo… ressurgiu… Boa sorte!

  50. catarinacunha2015
    20 de janeiro de 2017

    MERGULHO em placenta fresquinha. Há uma boa ideia, mas com execução primária. Precisa trabalhar mais a pontuação e o vocabulário. São ciclos que precisamos passar ao escrever um conto. O IMPACTO foi amortecido pela execução precipitada.

  51. Luis Guilherme
    20 de janeiro de 2017

    Gostei!

    Acho que consegui abordar bem a questão da reencarnação, e gostei da forma como abordou a vida e a morte como um ciclo eterno.

    Afinal, acredito também que a morte é apenas o passo seguinte, e que leva à vida.

    Dessa forma, vida e morte são dois aspectos da mesma natureza, né?

    Enfim, bonito! Parabéns e boa sorte

  52. elicio santos
    19 de janeiro de 2017

    Não me cativou, mas reconheço que é um texto bem trabalhado. Exige certa interpretação quanto ao tema, pois pessoas sem conhecimento ficam confusas ao lerem a obra. Boa sorte!

  53. Antonio Stegues Batista
    19 de janeiro de 2017

    Ha quem acredite que ao morrer, renascemos em outra vida, nova reencarnação. Um conto simples, sem grandes revelações, sem mistério. Não me impressionou, infelizmente. Talvez na próxima…

  54. Jowilton Amaral da Costa
    18 de janeiro de 2017

    Um bom conto. O tema da reencarnação é bom. A separação em duas partes distintas deu uma boa compreensão ao texto. Boa sorte.

  55. Tiago Volpato
    18 de janeiro de 2017

    Isso me lembrou um dia, quando um amigo meu veio com a teoria de que quando morremos, renascemos imediatamente com uma rápida lembrança da vida anterior e por isso os bebes choram.
    Muito bom o texto, ele cria uma enorme reflexão com poucas palavras. Parabéns!

  56. Douglas Moreira Costa
    17 de janeiro de 2017

    Você conseguiu criar dois núcleos interessantes em um texto curtíssimo. Primeiro nos deparamos com a triste perda da amada dx personagem, e nos perguntamos o que aconteceu e nos entristecemos ao ver a dor que ele sente. Depois disso, quando ingressa no infinito negro da inexistência nos deixa meio perdidos, e no último parágrafo uma luz muito clara se acende em nosso rosto e nos deparamos com o tema da reencarnação. Eu goste muito do seu conto, me fez ver a morte em uma perspectiva diferente da tratada aqui nos demais contos. Morrer para viver novamente.
    Meus parabéns!

  57. mariasantino1
    17 de janeiro de 2017

    Oi, autor (a)!

    Foi bom ler o seu conto, porque acabamos (eu acabo) desmistificando o fato de se estar morto. Seria um sonho? O limbo de fato existiria? E como seria? Um rememorar de ideias e anseios com consciência do não poder ter? Gostei de pensar assim e de perceber a reencarnação do narrador.

    É simples, mas curto que a maioria deste certame, mas passa seu recado.

    Boa sorte no desafio.

  58. Marco Aurélio Saraiva
    17 de janeiro de 2017

    Eu sempre gostei desta ideia de que, quando nascemos, ainda lembramos de tudo da nossa antiga vida, mas apenas por alguns segundos: muito rapidamente viramos um bebê, uma vida nova a nascer. Mas naquele instante do nascimento, naquele ínfimo instante, sorrimos felizes, nem que apenas internamente, entendendo enfim que fechamos um ciclo e iniciamos outro.

    Muito legal o texto e a forma como o ciclo é abordado. O fato da pessoa acordar durante o sono eterno da morte é um tanto metafórico. Afinal, muitos aspectos da nossa vida são ciclos: nosso processo de aprendizado, o processo de se tornar um pai ou mãe, o processo de envelhecimento, nossos amores e amizades… o “acordar durante o sono da morte” pode muito bem significar aquele momento nostálgico, onde tentamos estender o braço para alcançar aquela época da vida que sabemos jamais poder alcançar novamente (a infância, a adolescência, etc).

    Texto muito bom e bem escrito. Gostei das rimas e da estética.

    Parabéns!

  59. Victor F. Miranda
    17 de janeiro de 2017

    História aberta, mas coesa. Exposição, desenvolvimento e conclusão bem amarrados, que levantam perguntas interessantes. Gostei.

  60. Fabio Baptista
    16 de janeiro de 2017

    Esse conto me lembrou aqueles contos sobre aborto, descritos sob ponto de vista do feto arrancado do útero. Só que ao contrário, olhando pelo lado do espírito reencarnado, com um final feliz.

    Uma pena que a felicidade acaba não tendo o mesmo impacto da tristeza e contos com final feliz tendem a marcar menos (isso é uma estatística totalmente subjetiva).

    Aqui, apesar da boa escrita, não fui cativado e não me emocionei.

    Abraço!

  61. Guilherme de Oliveira Paes
    16 de janeiro de 2017

    Há originalidade no tema, que é desenvolvido bem e somente percebido inteiramente no fim – parecia que sua centralidade seria, mais uma vez, a morte, mas a reencarnação é que ganha os holofotes.Talvez haja um erro de concordância em “talvez nunca mais a teria”. Bom conto.

  62. José Leonardo
    16 de janeiro de 2017

    Olá, Regresso.

    Você conseguiu resumir bem perda, tristeza e renascimento. Há, evidentemente, a questão da reencarnação, que para mim (eu filtro assim) significa um ressurgimento com possibilidade de ser melhor e descartar as escolhas decisivamente ruins da vida passada (ou da configuração de momento).

    Uma chance de fazer tudo diferente, o que levará a situações distintas e, quem sabe, evite profundos dissabores.

    Boa sorte neste desafio.

  63. Ceres Marcon
    16 de janeiro de 2017

    Um conto completo.
    Linguagem simples. Temática boa.
    Reencarnação ou renascimento?
    Parabéns!

  64. Fheluany Nogueira
    15 de janeiro de 2017

    Muito boa a narrativa, a tensão crescente, detalhes que, aos poucos vamos descobrindo e tendo a certeza do que há nas entrelinhas.

    Talvez eu quisesse mais explicações sobre “ela”, mas a vida é mesmo misteriosa. Acredito que o tema é mesmo a reencarnação. A “alma” como narradora em primeira pessoa ficou um pouco estranho para mim, sobretudo no último parágrafo em que teríamos o nascimento do bebê. A consciência de todo o processo também ficou estranha diante do pouco que conheço sobre espiritismo.

    De qualquer forma, parabéns pelo trabalho! Bem escrito e leitura agradável. Abraços.

  65. Bianca Machado
    15 de janeiro de 2017

    Um texto com uma temática que não é muito comum de ser vista aqui. Tem como base a reencarnação voltada para o espiritismo, mas a ideia de regressar ao sono eterno, sozinho mais uma vez no infinito combina mais com as ideias da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, a Mórmon, rs. Não me empolgou, no entanto, mas foi uma leitura agradável.

  66. Iolandinha Pinheiro
    15 de janeiro de 2017

    Já fui espírita. No Kardecismo, quando se reencarna não se tem ideia do que se viveu no passado, mas a perspectiva escolhida pelo autor não afirma se é kardecista ou qualquer outra crença, portanto, há liberdade criativa para a realidade entremundos e para o que acontece a partir do momento da reencarnação. Mas se lembrássemos, todos os que reencarnassem lembrariam das várias vidas e várias mortes que tiveram, neste ângulo de pensamento, creio que a ignorância seria uma vantagem, mas, voltando ao conto: bonito mas não emociona. Um conto morno e com um problema de colocação pronominal. É isso. Sorte no desafio.

  67. andré souto
    15 de janeiro de 2017

    A questão da reencarnação,conduzida de maneira um tanto ambígua,porque no meio do conto, fiquei em dúvida se o personagem retornou á vida eterna através do suicídio ou de outra forma de morte e o desfecho me pareceu um tanto forçado.

  68. Anorkinda Neide
    15 de janeiro de 2017

    Achei bem emocionante. Estava sem esperanças e de repente, renasce.
    É uma visão original da vida espiritual, desconheço se há alguma religião que mostre desta forma, se há,me diga, pois sou bastante curiosa quanto às religiões ^^
    a que me refiro… ao espírito esperar em sono eterno (com alguns momentos de lucidez) pela próxima existência. No kardecismo, o espírito vive consciente do ‘outro lar’. Tem atividades, estuda e tudo o mais. Não fica dormindo o tempo todo.
    .
    Nas religioes q não aceitam a reencarnação, sim, o espírito dorme até o dia do juízo final e não reencarnaria como bebê, mas quando acordarem serão os mesmos a partir do ponto em q morreu.
    .
    Bem, tirando este questionamento o texto é bem bonito, ele mergulha o leitor na situação, gerando sensações, isto é ótimo! vc está de parabens.
    tb fiquei com uma duvida do q seria ‘ela’, quis entender como uma pessoa amada, uma filha, talvez.. mas depois de alguns comentarios, quer me parecer que é a vida.. bonito ,mas poderia ter ficado mais claro.
    abraço

  69. Tom Lima
    15 de janeiro de 2017

    Tem o espaço certo pra interpretação, como a primeira frase, que pode ser a morte da personagem. As lacunas estão na medida certa, mas não me emociona. Foi bem executado e parece cumprir a função que o regresso desejava.

    Boa sorte.

    Abraços.

  70. Evandro Furtado
    15 de janeiro de 2017

    Um conto meio espiritual, mas de certa forma no bom sentido. A narrativa é fluída, com alguma rimas sem intenção que nem prejudicam nem ajudam. A trama fala de morte e ressureição de forma simples e, relativamente, efetiva.

    Resultado – Average

  71. Edson Carvalho dos Santos Filho
    15 de janeiro de 2017

    Bacana, gostei! No começo, achei que seria mais um daqueles contos lúgrubes e tristes, mas o final me surpreendeu, mostrando a reencarnação e a nova oportunidade em viver e amar. Lindo, parabéns!

  72. Fernando Cyrino
    15 de janeiro de 2017

    Caramba, de novo cá estou eu com as minhas dificuldades. Mais um conto que não me provoca emoções, que não me leva a fazer reflexões. Lastimo esses meus problemas…. Abraços de sucesso.

  73. Olisomar Pires
    14 de janeiro de 2017

    Tema: reencarnação.

    A alma “sonha” com a vida anterior quando percebe que nada pode fazer e volta ao silêncio eterno até que renasce.

    É bem escrito a seu modo cristalino, mas não passa conflitos emocionais ou algo que o valha, é uma reflexão comum, digamos assim.

    A personagem citada no “sonho” ficou sobrando, uma vez que não era necessária para o desenlace do texto.

  74. Andre Luiz
    14 de janeiro de 2017

    Os colegas já disseram tudo: Sua narrativa transpôs o físico e utilizou o etéreo para representar a reencarnação. Achei um conto belo e fechado, com início,meio e fim, um ciclo infinito. Mesmo quem não acredita reconhece que é uma boa narrativa.

    -Originalidade(8,5): É um tema comum, porém foi retratado de uma forma diferente, na perspectiva do espírito que renasce em forma de bebê. A cena do parto foi interessante.

    -Construção(8,0): Um texto bom que, assim como o Eduardo Selga disse, pode ter sido melhor amarrado e esclarecido o “ela” ao qual o narrador se trata. Seria “ela” a própria vida? Quando se lê “eu talvez nunca mais a teria, entristeci-me.”, o leitor pode até entender que esta é a primeira encarnação, ou a primeira a qual o espírito tem consciência. Bizarro.

    -Apego(8,5): Por tratar de um tema tão pertinente e intrigante a todos nós, e como já disse, mesmo que a pessoa não acredite em reencarnação, de alguma forma se conectou ao seu texto.

    Boa sorte!

  75. Eduardo Selga
    14 de janeiro de 2017

    O conto apresenta um tratamento pouco usual para a suposta vida após a morte: um espírito que sonha, o que é uma ideia bem interessante porque o sono é uma espécie de morte temporária e o kardecismo sustenta que, a depender do modo como se dá “a passagem”, o espírito tem a sensação de estar no interior de um sonho.

    Há uma passagem de um tempo indeterminado, por meio dos três pontos, e logo a seguir ocorre a reencarnação. Contudo, entendo que os dois blocos temporais não possuem uma ligação, por assim dizer, “cármica” entre si. Teria sido muito bom se isso ocorresse, para amarrar melhor o texto, com a reintegração da personagem feminina à vida do protagonista, ela a quem o espírito “tinha no peito”.

  76. Brian Oliveira Lancaster
    14 de janeiro de 2017

    GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
    G: Um cotidiano interessante. Pelo que entendi trata-se de um nascimento (ou renascimento) sob a perspectiva de dentro. Curioso. Numa primeira leitura parece outra coisa, mas a imagem ajudou a tecer a história. Uma reflexão de um feto (espero estar certo). – 8,5
    O: Não é tão original, mas é profundo. Traz certa sensação antiga inexplicável, de aconchego, literalmente, de berço. – 8,5
    D: Há algumas rimas não intencionais na parte final, mas não destoam do enredo construído. – 8,5
    Fator “Oh my”: o conto não conseguiu me prender tanto quanto eu gostaria. Tem suas reflexões, ações e consequências, mesmo assim, senti falta de algo à mais.

  77. Andreza Araujo
    14 de janeiro de 2017

    O próprio título já nos trás essa ideia de reencarnação, sem com isso entregar a história. Quando iniciamos a leitura, o “ciclo” poderia ser sobre qualquer coisa, então percebemos que trata-se da própria vida. Minha interpretação é a de que o narrador se matou pela falta que tinha “dela”. Embora não saibamos quem seja “ela”, foi possível perceber a dor mesmo em tão poucas palavras, culminando na morte do personagem. O texto traz dois sentimentos, o de tristeza pela dor do personagem, para logo em seguida ficarmos felizes pela esperança de uma segunda chance. Gostei do que fez em tão pouco espaço!

  78. Priscila Pereira
    14 de janeiro de 2017

    Oi autor(a), apesar do seu conto falar sobre reencarnação (algo em que não acredito), está muito bem escrito, eu, pelo menos, entendi perfeitamente do que se tratava, foi muito bem construído, está bonito de se ler. Parabéns!!

  79. Virgílio Gabriel
    14 de janeiro de 2017

    Me perdi um pouco. Aparentemente tinha se afogado, ou algo assim, e ficou feliz no final por ter voltado a consciência? Está muito aberto. Eu até gosto que o conto deixe margem para o leitor, mas esse senti que passou um pouco do meu limite. De qualquer forma, fora isso está tudo muito bem feito e bonito, parabéns.

    • Virgílio Gabriel
      15 de janeiro de 2017

      Retornei aqui, e lendo os comentários, pude ver claramente a descrição de uma reencarnação. Agora sim tudo fez sentido, e muito! Parabéns, e perdoe a minha má interpretação. Ótimo conto.

  80. Evelyn Postali
    13 de janeiro de 2017

    Começo, meio e fim. E começo outra vez, e meio e fim. Acordar e dormir. Reencarnar. Renascer. É possível perceber isso de forma direta, mas não abrupta. Gostei das palavras, da delicadeza da escolha, da história atrás da primeira vida e do que se poderia ter na segunda. Gostei do tema.

  81. Zé Ronaldo
    13 de janeiro de 2017

    Outro bom exemplo de microconto. Aberto, o leitor faz seu caminho até o entendimento total do texto. Magnânima forma de mostrar a reencarnação. O espírito acordando do sono eterno também foi muito bem bolado. Ótimo texto.

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Publicado às 13 de janeiro de 2017 por em Microcontos 2017 e marcado .