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Detox Literário.

Atemporal (Bia Machado)

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O primeiro voluntário de uma viagem ao passado recebeu muitas homenagens em seu retorno.

Perguntaram-lhe se tinha valido a pena, o que tinha visto de mais impressionante, para quais lugares e tempos tinha ido. O homem deu todos os detalhes, surpreendendo a todos.

Perguntaram também se tinha mudado algo em seu passado, apesar do perigo disso. Ele disse que tinha feito uma pequena, mas importante mudança. Depois foi para casa descansar.

De manhã, no cemitério, depositou uma rosa no túmulo de Elise, sua esposa. Uma rosa que já não era mais a primeira, muito menos a única.

92 comentários em “Atemporal (Bia Machado)

  1. Leandro CT
    28 de janeiro de 2017

    RealMENTE (sempre vou frisar estes advérbios kkkkkkk) trabalhar a viagem no tempo é um desafio! Não pensei em assassinato, seria muito. Pensei que ele tivesse tentado impedir a morte dela, mas sem sucesso e por isso teve de sempre depositar uma flor no tumulo da amada. =D

    Ainda assim é um ótimo conto. Adorei! =D

    • Bia Machado
      28 de janeiro de 2017

      hahahaha, sabe que isso é meio que sazonal, né? Tem época que dá-lhe MENTE em tudo, sem pensar, às vezes a gente exagera em outras coisas, como pronomes, ou o famigerado QUE, rs… Escrever nem é a complicação. Complicação é o que vem depois! 😉 Obrigada pela leitura! =)

  2. Bia Machado
    28 de janeiro de 2017

    Olá! Como disse no grupo, deixo aqui um post sobre os “bastidores” desse conto, dentro de alguns dias prometo responder a todos que comentaram.

    Depois do desafio X-Punk, eu disse a mim mesma que no próximo desafio corrigiria algumas coisas que estavam me prejudicando:
    1 – Eu tinha várias ideias, começava a escrever uma, parava, começava outra, parava…
    2 – Por conta do problema 1, eu escrevia correndo, em cima da hora, ficava muito insegura.
    3 – A revisão saía de qualquer jeito também, às vezes nem fazia.

    Aí veio o desafio de escrever um conto em menos de 100 palavras. Caí da cadeira quase, pois esse é um outro desespero meu: minhas ideias nunca cabem no limite! Então fui obrigada a acrescentar o item 4:

    4 – Escrever um texto com começo, meio e fim em 99 palavras.

    E foi justamente o item 4 que não consegui cumprir…

    Maria Santino me perguntou no grupo: “Eu queria saber mais ou menos se é aquilo mesmo que eu disse: o cara voltou no tempo pra dar uma flor para a esposa que morreu sem receber algo assim dele.”

    E eu respondi:

    “Exatamente! Pena que deixei o final “daquele jeito” enigmático ao extremo, sem dar muita pista disso. Como eu disse que aquela rosa já não era a primeira (porque ao voltar ele tinha dado outras) e nem a única (pois teriam existido outras antes e outras depois daquela), achei que iriam entender do meu jeito, rsss… Mas como dificultei o “enigma”, não culpo quem pensou que o cara tinha assassinado a mulher. Devo ter falhado na construção da personagem, pois achei que dizendo que ele era sensato, não haveria dúvidas ao menos quanto a isso, rs…”

    Quando eu disse “achei que iriam entender do meu jeito”, quis dizer: achei que mesmo não dizendo abertamente o que tinha acontecido, iam conseguir compreender. E ao comentar que disse que ele era sensato, coloquei a sensatez em suas palavras, pois como ele sabia que era perigoso fazer uma mudança muito radical no passado, disse que tinha feito uma pequena mas importante mudança. Depois de tantos comentários achando que ele tinha matado etc. etc., fiquei surpresa, mas entendi que deixei a coisa realmente misteriosa demais, aberta demais. Por isso assumo total culpa a respeito da estrutura do meu conto e principalmente do final dele. Desculpem mesmo ter dificultado tanto, não era a minha intenção, rs…

    Então:
    – Viagem no tempo é um dos meus temas preferidos;
    – Foi a primeira ideia que tive, logo que o post do desafio foi lançado;
    – A ideia foi essa: Um homem nunca deu flores à esposa antes de morrer. E se ele voltasse no tempo e mudasse esse detalhe, a princípio tão bobo, mas que faria uma diferença enorme pra ele, que tinha se arrependido de não fazer isso antes?

    Mantive essa ideia, mas escrevi e reescrevi várias vezes. Até deixar essa versão que enviei. na primeira versão, a narrativa começava com ele no passado, se encontrando com a esposa ainda jovem, entregando uma flor pra ela, dizendo que era do namorado dela, mas que ele não sabia ainda… Aí pensei: “não, tá novelesco demais.” E depois, não seria estranho? Ela não contaria ao namorado, a versão do cara jovem, ainda, e ela não consideraria como sendo uma flor do namorado… E se mesmo com isso acontecendo, o homem ainda jovem nem ligasse pra isso e continuasse com a intenção de nunca dar flores a ela? Enfim, como disseram aí, não é fácil mesmo fazer caber uma história de viagem no tempo nesse espaço minúsculo, hehe, mas no final, valeu a pena. Vai ver minha alma não é pequena… 😉

    • Brian Oliveira Lancaster
      28 de janeiro de 2017

      Pois é, acho que fui o único a “sacar” de primeira. Mas também vim de viagem no tempo, então…

      • Bia Machado
        28 de janeiro de 2017

        Vou dar um tempo nessas viagens aí… Saturei, com série (duas, pois Scarlet Heart também acaba tratando de viagem no tempo), microconto, algumas leituras que fiz aqui… Mas abandonar, jamais. Meu tema favorito. 😉

  3. Lohan Lage
    27 de janeiro de 2017

    Brilhante. Outro que vai pras cabeças aqui. Viagem no tempo, temática que aqui foi tratada com delicadeza ímpar, remetendo a um relacionamento que mistura amor, arrependimento… lindo mesmo!

  4. Gustavo Henrique
    27 de janeiro de 2017

    Boa, eu curto bastante ”viagem no tempo”, esse conto ficou muito bom. Parabéns e boa sorte no desafio.

  5. Simoni Dário
    27 de janeiro de 2017

    Um bom conto, sensível e delicado. Lembrou-me o antigo filme “Em Algum Lugar do Passado” . Não entendi o final.

    Bom desafio.

  6. Thayná Afonso
    27 de janeiro de 2017

    Gostei muito do conto, o tema em si costuma me agradar e gostei que tenha sido aberto a interpretações. O final trouxe uma carga dramática bem bonita. Parabéns!

  7. Sra Datti
    27 de janeiro de 2017

    Toda brincadeira de viagem no tempo é um exercício difícil, pois atitudes diferentes afetariam o presente de uma forma até catastrófica. Alguma escolha nessa viagem o fez perder (não vi pista alguma que me levasse a pensar em assassinato) a esposa antes do tempo (?!) e, pelo jeito, viajaria outras vezes, e voltaria várias vezes (presente, futuro??) ao cemitério (deixou a ideia de algo cíclico).
    Histórias de viagens no tempo são muito complexas para caberem em 99 caracteres.
    Boa sorte.

  8. Pedro Luna
    27 de janeiro de 2017

    Infelizmente o final ficou um pouquinho confuso. Acredito que pelo fato de não ser mais a primeira rosa, ele voltou no passado e a presentou com alguma. Fiquei pensando dos desdobramentos desse ato, será mesmo que não houve nenhum? Não sei, não consegui me ligar ao texto. Tem uma bonita mensagem mas a impressão é de que nada aconteceu realmente.

  9. Remisson Aniceto (@RemissonA)
    27 de janeiro de 2017

    Gostei muito. Escrito com fluência, tem um enredo interessante, aberto, bom para a análise. abrindo um leque de opções para a interpretação. Mas viagem no tempo, onde? Soente pelo reencontro com a esposa falecida, presenteando-a com as rosas, o que ele não fazia quando ela era viva. Vê-se um arrependimento do homem que viaja nas lembranças tentando se redimir com a ex-esposa. Boa sorte.

  10. Leandro B.
    27 de janeiro de 2017

    Sem Loops e paradoxos, assassinato de genocidas ou uma espiada no nariz de Cleopatra. É ruim? Não. O conto, afinal, não é sobre viagem no tempo, mas sobre arrependimento e, para variar, a chance de consertar um erro, enquanto é tempo.

    Quanto a forma, achei bastante competente. De início achei a frase final confusa. Mas relendo percebi seu significado.

    Bom trabalho.

  11. Victória
    27 de janeiro de 2017

    Eu adoro histórias de viagem no tempo, mas infelizmente não consegui entender direito o final. Ele voltou no tempo para presenteá-la em vida? Dar uma rosa? Tratá-la melhor? O problema é que, por ser um texto aberto, fico pensando se não seria possível evitar a morte da moça, ou a questão de não ser a primeira e única rosa…Enfim, boa sorte.

  12. rsollberg
    26 de janeiro de 2017

    Belíssimo conto. Tocante.
    O viajante usou o recurso para tratar melhor sua esposa. Quem não gostaria de voltar ao passado para consertar algumas coisas. Afinal, só imbecis e psicopatas não se arrependem de nada. Ocorre que aqui, a grande sacada é que ele não fez algo que mudasse a vida de todos, como de costume nessas histórias. Ao contrário, transformou apenas o seu comportamento e deu o tratamento merecido a sua conjugue. Muito legal.
    Parabéns!!!!

  13. Fil Felix
    26 de janeiro de 2017

    Não sou muito fã de viagens no tempo (assim como histórias com clones). Como fã de HQs, tenho trauma disso. Li seu conto já na ansiedade de ver o que teria mudado no passado, esperando aquela surpresa que daria um TCHAN na gente e no público dele. Muito bem escrito, todo o início convence e nos coloca na história. Mas o final ficou meio xoxo.

  14. Gustavo Aquino Dos Reis
    26 de janeiro de 2017

    Uma obra sensível e que, embora debruce sobre a premissa clichê da viagem no tempo, nos brinda com outro approach.
    Bom trabalho.
    Só senti falta de mais apuro e ousadia na escrita. Mais vida na narrativa.

  15. Felipe Teodoro
    26 de janeiro de 2017

    Gostei bastante do conto. Achei ele bem escrito e com um enredo que abre espaço para muitas questões, mesmo com a narração soando tão redonda, fechadinha. Isso é muito legal. Gostei tbm do título e do pseudônimo que complementam a história. O que podemos entender é que após a mudança ele deposita a primeira rosa no túmulo da esposa (já que antes nem ele e nem mais ninguém faziam isso). Uma possibilidade doida que me passou pela cabeça, foi de que ele voltou no tempo e encontrou o corpo da esposa e lhe deu um enterro digno, a partir dai, ele e tbm outras pessoas, começaram a visitar o túmulo e deixar rosas para ela. Não sei se fui claro, mas acredito que essa interpretação é possível. Bom, eu gostei demais. Parabéns pelo trabalho!

  16. Paula Giannini - palcodapalavrablog
    25 de janeiro de 2017

    Olá, Soon,

    Tudo bem?

    Arrependido de nunca haver presenteado sua amada com uma rosa, o homem, que não pode trazê-la de volta à vida, consegue presenteá-la no passado.

    Um conto romântico e com um quê de melancolia.

    É bem escrito, leve e daria pano para narrativas mais longas.

    Parabéns por seu trabalho e boa sorte no desafio.

    Beijos

    Paula Giannini

  17. Andreza Araujo
    25 de janeiro de 2017

    Fiquei com a sensação de que o conto poderia ser ótimo, mas é apenas bom. Viagens no tempo é um assunto que rende bastante, e aqui nesta história ele estava sendo bem explorado. A melhor parte do conto pra mim é a primeira frase, pois logo de cara nos joga infinitas possibilidades, além da vontade de prosseguir com a leitura. E então veio o final… que mudança ele fez? Ele matou a esposa, ele foi visitar a esposa quando viva? Li e reli algumas vezes, pensando nestas e em outras possibilidades, e infelizmente não consegui entender o que o autor quis dizer. A rosa não era a primeira nem a única, ok, mas isto só diz que o personagem pode ter visitado o túmulo da esposa antes. Talvez uma pequena mudança conseguiria apagar essas dúvidas a fim de deixar o conto mais claro, não gostei da sensação de final aberto neste conto 😦 mas a premissa de sua história é muito boa e eu apreciei a leitura.

  18. vitormcleite
    25 de janeiro de 2017

    Uma boa ideia mas que me pareceu mal contada, principalmente na parte final do texto. Penso que podias ter dado um desfecho muito mais interessante ao teu conto.

  19. Estela Menezes
    25 de janeiro de 2017

    É correto, bem escrito, poético, um ponto de vista que torna mais original um tema nem tanto, também não tive dificuldade de entender o final (pelo menos o que eu acho que foi o que vc pretendeu atingir) … No entanto…

  20. Srgio Ferrari
    25 de janeiro de 2017

    Não entendi o final. Que pena. Não tenho o que falar mais. Fazê u q, né?

    • Brian Oliveira Lancaster
      25 de janeiro de 2017

      Curiosa essa sua foto.

  21. Rubem Cabral
    25 de janeiro de 2017

    Olá, Soon.

    Gostei do conto, mas não muito do desfecho. A falta de clareza das ações do viajante me frustrou um pouco.

    A escrita foi correta e a ideia por trás do conto, foi bastante interessante.

    Nota: 7.

  22. Daniel Reis
    25 de janeiro de 2017

    Viagem no tempo e mudança de história – gostei de como isso foi colocado pelo autor na narrativa. Apenas a imprecisão se “já não era a primeira, muito menos a única” se refere ao fato dele já tê-la homenageado no passado, ou no presente (antes de ir), ou se houveram outras Elises homenageadas por ele. Um bom conto.

  23. Tom Lima
    24 de janeiro de 2017

    Como a maioria das histórias de viagem no tempo, tem o problema da causalidade.

    O final aberto deixou duas interpretações. Uma é a que ele matou a esposa no passado, a outra é que ele colocou flores no túmulo dela. Não consigo decidir se uma é mais forte que a outra, mas prefiro a segunda, é mais bonita.

    A forma é muito boa, flui muito bem a história. Consegui até ignorar o problema da causalidade durante a leitura.

    Boa sorte.

    Abraços.

  24. Renato Silva
    24 de janeiro de 2017

    Um conto sobre viagem no tempo; legal. Assim como os demais colegas, não entendi o final. Li muitas vezes, mas não compreendi. A última frase ficou até estranha.

    “Uma rosa que já não era mais a primeira, muito menos a única.”, E porque deveria ser a primeira? também não entendi “a única”. Cheguei a pensa que ali estivesse mais alguém enterrado com sua esposa.

    Boa sorte.

  25. Laís Helena Serra Ramalho
    24 de janeiro de 2017

    Eu gosto de viagens no tempo, especialmente se são aquelas motivadas por um arrependimento passado.

    No entanto, achei que o seu conto deixou pontas soltas demais. Faz o leitor ficar se perguntando o que realmente aconteceu, mas de uma forma um pouco frustrante, porque parece que está inacabado.

    Além disso, o fato de ele ter matado a mulher antes da data de sua morte original (se foi isso mesmo que aconteceu) não parece um detalhe tão pequeno. Dependendo de quem ela fosse e quantos familiares e amigos tivesse, a vida de muitas pessoas seria pelo menos um pouco afetada.

  26. Miquéias Dell'Orti
    23 de janeiro de 2017

    Olá,

    Seu conto me trouxe duas impressões, duas interpretações possíveis dentro do contexto:
    1. O homem voltou no tempo e matou a mulher antes, por um motivo que, inclusive, poder nobre (não sabemos) ou;
    2. O homem voltou no tempo e se redimiu sobre não ter feito uma homenagem à esposa em seu túmulo, onde antes nunca havia colocado sequer uma flor.

    De qualquer forma, a narrativa prende e nos deixa com essa dúvida grandiosa. Eu, particularmente, prefiro essa última interpretação.

    Parabéns.

  27. Vitor De Lerbo
    23 de janeiro de 2017

    Um conto abertíssimo, tanto no final quanto em todo o resto. Não temos detalhe algum sobre o que ele faz no passado – a não ser, talvez, deduzir que ele tenha visitado o túmulo de sua esposa repetidas vezes.
    Boa sorte!

  28. Mariana
    23 de janeiro de 2017

    Ele matou a mulher? É o terceiro conto com temática de viagem no tempo, talvez, por isso, não me impactou tanto. Boa sorte

  29. Givago Domingues Thimoti
    23 de janeiro de 2017

    Eu demorei para comentar esse.
    Gostei, mas acho que poderia ter amado.
    Isso aconteceu, provavelmente, pelo fato de ficado com a sensação de que faltou algo a mais.
    Soon, perdoe-me, mas é a minha opinião.

  30. catarinacunha2015
    23 de janeiro de 2017

    Um MERGULHO que não é o primeiro jamais será o único. Poético isso. Mas o importante não é a catastrófica frase final e seu IMPACTO chinfrim e sim os detalhes inexistentes da pequena alteração no tempo. O subtendido fincou suas garras no tempo e ficamos ali elucubrando o imensurável. Uma finalização mais atenta me devoraria. Pena.

  31. Cilas Medi
    23 de janeiro de 2017

    Singelo, elegante, atraente e muito bonita a imagem do amor do passado. Um conto bem definido e realizado corretamente. Parabéns!

  32. angst447
    23 de janeiro de 2017

    Depois você me conta o que quis dizer esse final? Na sua concepção, claro, porque há duas ou três possibilidades de interpretação. O homem voltou ao passado para quë? Matar? Ou ficar revivendo a dor da perda?
    Bem escrito, com um tom romântico e lírico. Ai, ai… suspiros.
    Ritmo apropriado à trama desenvolvida.
    Boa sorte!

  33. Wender Lemes
    23 de janeiro de 2017

    Olá! Singelo e bonito. Com o advento da viagem no tempo, qualquer um pensaria em salvar a companheira, tentar impedir que morresse, mas a subserviência, ao que parece, lhe permitiu só a menor das mudanças. Talvez não fosse subserviência, e sim a percepção última de que a morte é incontornável, mas nada impede que se viva em paz.
    Parabéns e boa sorte.

  34. Jowilton Amaral da Costa
    23 de janeiro de 2017

    Rapaz, acho que não entendi essa viagem ao passado. A mulher dele já estava morta antes dele viajar? Ele viajou para matar a mulher? São dúvidas importantes, com elas, ficou difícil de viajar no conto. Boa sorte.

  35. Tiago Menezes
    22 de janeiro de 2017

    Um belo conto. A viagem ao passado o fez repensar algumas atitudes, e o fez colocar rosas no túmulo da esposa falecida. Agora, já no presente, colocou mais uma rosa de muitas que virão. Um belo texto, parabéns!

  36. Lídia
    22 de janeiro de 2017

    você poderia pensar que a mudança era colocar mais rosas no túmulo da esposa, mas eu prefiro pensar que ele a matou e se arrependeu nesse tempo (por isso começou a colocar as rosas, acho…).
    Adorei, sério. Ficou muito bom essa abertura de interpretações que o leitor pode fazer, não deixou nem um pouco confuso.
    Boa sorte!

  37. Anderson Henrique
    22 de janeiro de 2017

    Um conto comovente de viagem no tempo. Boa escolha de palavras. Bonito e triste, mas com um final feliz. Estava com a lista fechada até ler. Voltei no tempo e arrumei. Parabéns.

  38. Matheus Pacheco
    22 de janeiro de 2017

    Esse nesse momento que vemos a diferença de cada ser humano a viagem no tempo, por exemplo eu me faria me transformar no homem mais rico do mundo…
    Mas o conto me passou a ideia do protagonista ter sido um homem ausente na vida da esposa chegando a não lamentar muita sua morte, pois quando ele voltou avisou a si mesmo para deixar a negligencia para mulher e faze-la feliz nos seus ultimos anos.
    Um abraço ao criador.

  39. Lee Rodrigues
    22 de janeiro de 2017

    Vamos lá, seu moço!

    Seu persona poderia ter feito mil coisas (até pegar o número da loto, se quisesse), mas não fez nada para alterar seu futuro, fez para adoçar a vida de quem havia perdido e só se dado conta depois que se fora, fez para florir o passado de alguém.

    A coisa da rosa foi um tapa sutil na nossa realidade, flores no enterro, homenagens e pranto, quando muita das vezes, em vida, não se oferta nem um botão murcho.

  40. Thiago de Melo
    21 de janeiro de 2017

    Amigo Soon,

    Confesso que fiquei boiando na primeira leitura. Precisei reler e forçar os miolos para tentar captar o seu desfecho, que ficou bem bonito, mas que não ficou muito claro (ao menos pra mim).

    Eu achei que vc “desperdiçou” algumas palavras preciosas no seu preâmbulo (que ficou muito bom) e precisou enxugar um pouco no final, o que acabou deixando margem para muita dúvida por parte do leitor (pelo menos este leitor aqui).

    Gosto da temática da viagem no tempo e senti um “quê” de romantismo no seu final. No geral gostei do seu trabalho. Parabéns!

  41. Juliano Gadêlha
    21 de janeiro de 2017

    Conto muito bem escrito. Toda a estrutura é bem criada, mas no final o leitor é deixado diante de uma pluralidade de interpretações possíveis. Não há muito o que dizer, temos aqui um belo exemplar de microconto. Parabéns!

  42. Anorkinda Neide
    20 de janeiro de 2017

    Achei tremendamente lindo. Na primeira leitura realmente nao entendi..mas hj entrei aqui e li e achei tão claro! 🙂
    Ele fez as pazes com a esposa. Ele nunca havia depositado flores em seu túmulo pq eles estavam brigados com ela morreu.
    Mais do q voltar e começar a presenteá-la com flores, ele voltou e fez as pazes, isso é lindo é muito importante… como é triste a gente perder umente querido no momento em que estamos ‘de mal’ com ele, nao haver a possibilidade de uma reconciliação, nunca mais. Quantos nao dizem esta frase: Se eu pudesse voltar a trás faria as pazes com a pessoa falecida.’
    Lindo mesmo.. um conto bastante emocionante e conduzido de forma inteligente e muito bonita, parabens.abraço

  43. Douglas Moreira Costa
    20 de janeiro de 2017

    Um tema que me atrai muito, viagem no tempo (ainda mais quando é ao passado) tem muitas nuances que tornam histórias sobre o assunto fascinantes. E nesse caso o modo como conduziu o conto me agradou bastante, e as perguntas que faço são diversas. Espero que tenha entendido, gosto da versão que ele deu fim à vida da esposa. Mas quando diz “já não era mais a primeira”, o que quer dizer? Que antes de ele voltar no tempo ele não havia feito isso? E se sim, quando ele voltou… ele o fez? Talvez, não sei se estou viajando demais.
    É um conto muito bom, é intrigante. Parabéns.

  44. waldo gomes
    20 de janeiro de 2017

    Conto muito bonito, bem escrito com uma mensagem meio misteriosa.

    Gostei muito dessa viagem no tempo sob um ponto de vista enigmático.

  45. Amanda Gomez
    20 de janeiro de 2017

    Oi,

    Um conto muito bonito, pode ser algo mais sentimental ou mais trágico, eu ainda estou em duvida quanto a isso. Prefiro e, acredito que seja a opção do homem que volta ao passado e muda a forma como conviveu com sua mulher. Ela está morta agora, ninguém sabe como isso aconteceu. Levo a crer que a morte dela não podia ser evitada, então o que ele fez foi amá-la como não havia amado antes. Dando-lhe flores em vida, muitas delas… e isso permanece até hoje.

    A versão do assassino deixa muito mais lacunas, também é boa, mas sei lá…Prefiro essa, combina com toda a aura poética do conto.

    A escrita é muito boa, e os acontecimentos estão bem posicionados, para satisfazer o leitor, sem dar demais.

    Parabéns e, boa sorte no desafio!

  46. Luiz Eduardo
    20 de janeiro de 2017

    Bom texto, sem muita ação, mas uma boa narrativa. Não posso dizer que me cativou, mas também não foi uma decepção. Boa sorte!

  47. Patricia Marguê Cana Verde Silva
    19 de janeiro de 2017

    A importante mudança aparece no final do conto… as rosas! Bem pensando e amarrado. Boa sorte!

  48. Gustavo Castro Araujo
    19 de janeiro de 2017

    Viagens no tempo dão margem para muitas interpretações. Quando bem empregado, o tema instiga como nenhum outro – o caso aqui. Claro que há inúmeras hipóteses interpretativas, mas para mim, o quebra-cabeças é montado da seguinte forma: o cara voltou no tempo e matou a esposa (ou deixou que ela morresse); ao regressar ao presente, depositou uma flor no túmulo dela, que não era a primeira (pois ela, nessa nova realidade já havia morrido há tempos) e tampouco a única (pelo mesmo motivo). Foi só dessa forma que vi as peças se encaixarem. Como microconto, então, está de parabéns porque abre o leque de possibilidades – quantas histórias cabem aí, não é mesmo? Do mesmo modo, apresenta-se fechado, com um final bem delineado. E claro, está muito bem escrito. Enfim, um ótimo trabalho. Parabéns.

  49. Leo Jardim
    19 de janeiro de 2017

    Minhas impressões de cada aspecto do microconto:

    📜 História (⭐⭐▫): ele voltou e assinou a esposa? Sei lá, ficou estranho. Isso não teria sido tão “pequeno”. Talvez tenha feito algo por ela, que estava para morrer. Um texto muito aberto…

    📝 Técnica (⭐⭐▫): boa, sem nenhum problema que atrapalhasse as leitura.

    💡 Criatividade (⭐▫): viagem no tempo não é novidade.

    ✂ Concisão (⭐▫): ainda estou na dúvida se o não-dito aqui ajudou ou atrapalhou. Se desse mais pistas, acho que teria tido um impacto maior.

    🎭 Impacto (⭐⭐▫): estou aqui refletindo sobre o texto até agora é isso é um bom impacto, mas não daqueles arrebatadores.

  50. mariasantino1
    19 de janeiro de 2017

    Olá!

    Cara! O que eu deduzi do texto foi que a mulher do cara havia morrido e o bronco nunca tinha dado a ela uma flor sequer. Ou seja, provavelmente tenham vivido não um relacionamento frio, mas sem demonstrações de carinho como palavras mais ternas e gestos simples como o de dar flores.
    Gostei disso e também da ausência de ambição dele (ou ponto de vista) , porque ao invés de mudar algo como sua condição financeira ou social, ele vai e dar uma rosa para a mulher que casou com ele em algum lugar do passado (a ação de dar a rosa é em algum lugar do passado).

    Bom conto.

    Parabéns e boa sorte.

  51. Luis Guilherme
    19 de janeiro de 2017

    Hmmm, fiquei cheio de dúvidas.
    Que será que o home foi fazer no passado?

    Acho que foi rever a mina, deu uma flor pra ela pessoalmente. Acho que ela acabou de falecer. Ele teve a chance de dar uma flor em vida, quando retornou.

    E o “nem a última”, me deixa intrigado. Será q ele vai continuar voltando?

    Quantas dúvidas. Isso prova que seu texto foi super bem construído, e se destaca nisso. Tem vários contos no desafio que tentar ser “abertos”, mas só são confusos, e não deixam pistas pro leitor criar suas conclusões. O seu não é assim.

    Parabéns e boa sorte. Boas chances de aparecer na lista!

  52. Davenir Viganon
    19 de janeiro de 2017

    Tantas perguntas para fazer a esse texto… mas ele narra apenas o tempo presente. Não se sabe quão longe no passado ele foi, nem o que fez com a esposa ou o que deixou de fazer. Ele pode sequer tela visto viva e ele pode ter feito essa viagem várias vezes. Este conto deixou o final (e o meio) aberto para o leitor de uma forma positiva. Gostei bastante.

  53. Eduardo Selga
    18 de janeiro de 2017

    A narrativa, do primeiro ao penúltimo parágrafo não deixa dúvidas, é tudo muito nítido. No último, a claridade desaparece, deixando o leitor no escuro, com ao menos duas possibilidades interpretativas. Como não há segurança num ou noutro sentido, pois a narração é “imparcial”, fica a encargo do leitor escolher o significado do último parágrafo final.

    O protagonista tanto pode ter assassinado a esposa no passado, e por isso depositado flores em seu túmulo várias vezes anteriormente, tanto pode ter feito do passado uma chance para valorizar sua esposa.

  54. Tatiane Mara
    18 de janeiro de 2017

    Olá…

    Um conto romântico ou não. Volto ao tempo. Há várias interpretações possíveis e por isso mesmo, me tirou um pouco do entusiamos, gosto das estórias.

    Boa sorte.

  55. Thata Pereira
    18 de janeiro de 2017

    Lindo conto. Aberto, mas todas as descrições estão ali, para ajudar o leitor a entendê-lo. Isso é um bom conto aberto. Não é preciso ficar imaginando ou viajando sobre o que aconteceu. Ele diz o que aconteceu, sem dizer.

    História linda, imagem linda. Bem escrito. Um cenário incomum em contos que abordam as viagens no tempo. Parabéns!

    Boa sorte!!

  56. Fheluany Nogueira
    18 de janeiro de 2017

    Gostei da variante da viagem no tempo, desta vez ser para o passado. Narrativa romântica, bonita e bem escrita ao dar sugestões ao leitor de forma inteligente. O último parágrafo vale pelo restante do texto.

    Do Titulo: “Atemporal” qualifica algo que não é afetado pelo passar do tempo, ou seja, que faz parte de qualquer época ou tempo – foi o que o protagonista fez: que seu amor fosse o mesmo de agora, já que percebeu que não se expressara bem no passado. O pseudônimo também é significativo, “em breve” o marido estará com a mulher amada.

    Parabéns pela inspiração e pela execução. Estará na lista. Abraços.

  57. Marco Aurélio Saraiva
    18 de janeiro de 2017

    Uma mensagem muito bela, envelopada em um conto muito bem escrito, com palavras escolhidas a dedo.

    O fato dele ter voltado no tempo e mudado a forma como tratava a sua mulher (agora com mais amor, ou seja, dando-lhe mais flores) é uma mensagem mais forte do que aparenta ser. Evidencia que ele entendeu o significado da vida, e entendeu que todos morrem no final, mas é a jornada que importa. entendeu que ela merecia muito mais do que ele havia lhe dado; que mais anos de vida não remediariam uma vida sem amor. Optou por fazer o melhor que poderia no tempo que teve com ela.

    Muito bonito. Muito bonito mesmo. Tive que coçar a cabeça uma ou duas vezes, e reler o conto uma vez para entender isso, ou seja, você poderia ter sido um pouquinho mais direto. Mas há poesia no fato da mensagem estar assim tão bem escondida.

    Parabéns!

  58. Glória W. de Oliveira Souza
    18 de janeiro de 2017

    A pequena mudança que tinha feito em sua viagem ao passado foi ‘presentear’ sua esposa Elise ao depositar uma rosa no túmulo dessa. Percebeu que outras pessoas já tinham reconhecido o valor dela. Ele não. Nem a viagem o fez reconhecer a importância de pessoas. O egoismo que encontrou na vida passada continua na vida presente. Depositar uma só rosa é muito pouco. O arrependimento mereceria uma floricultura a céu aberto a perder de vista. Final sem muito impacto.

  59. Sabrina Dalbelo
    18 de janeiro de 2017

    Olha, talvez eu não tenha inventividade o suficiente, ou talvez o teu texto tenha sido lacunoso demais, mas eu não entendi como o que o homem pode ter mudado no passado tem relação com a morte de Elise.

    É isso que o microconto deve despertar? Ele deve te proporcionar várias hipóteses de compreensão? Beleza, mas no caso eu não imagino nenhuma que faça com que eu ame o texto.

    A ideia é boa, mas lacunosa demais, ou desinteressante, no meu parco ponto de vista.

  60. Bruna Francielle
    17 de janeiro de 2017

    Bem, não sei se o desafio anda muito sinistro, cheio de mortes e tal, mas as únicas divagações que fiz acerca da última frase foram nesse sentido
    Ao menos pra mim, não rolou de decifrar o que quis dizer, caso nao seja nada nesse sentido, penso que faltou alguma dica, ou eu que não entendi a dica !
    Daí, como eu não entndi… mesmo lendo e relendo, pra mim o impacto foi zero !

  61. Iolandinha Pinheiro
    17 de janeiro de 2017

    Que lindo! Tantas coisas a fazer no passado, e ele se preocupou em dar rosas para a esposa quando ela era ainda viva. O homem se sentia culpado por nunca ter dado as flores, então quando ele voltou da viagem do tempo, depositou uma flor em seu túmulo, que já não seria mais a primeira mais uma entre muitas que ele dera em sua nova chance de agradá-la. Estrelinha decerto!

    • Iolandinha Pinheiro
      17 de janeiro de 2017

      Faltaram uma vírgula e um “mas” no meu comentário, entre a palavra “primeira”e a palavra “mais”

  62. Antonio Stegues Batista
    17 de janeiro de 2017

    Gosto muito desse tema. Achei legal o texto. A mudança no caso, foi as rosas que ele deu para ela ao voltar ao passado, pois antes de voltar do futuro, não tinha dado. Isso é importante, ame e dê flores para sua esposa hoje, porque amanhã você estando arrependido, não haverá Máquina do Tempo.

  63. Evandro Furtado
    17 de janeiro de 2017

    De certa forma, há algo de inovador nesse texto. Normalmente, quando a história envolve viagens no tempo, alguém volta para trazer alguém de volta à vida. Nesse caso, ao que parece, o personagem opta pelo percurso contrário.

    Resultado – Average

  64. Tiago Volpato
    17 de janeiro de 2017

    Um texto muito bem escrito. Bastante singelo. Parabéns.

  65. Vanessa Oliveira
    17 de janeiro de 2017

    Sempre fico confusa com viagens no tempo, haha. Mas o conto nos deixa imaginar o que pode ter acontecido, o que ele fez, o que mudou e qual a consequência dessa mudança. Se o objetivo era nos deixar viajando sobre isso, vc conseguiu. Boa sorte!

  66. Victor F. Miranda
    17 de janeiro de 2017

    Acho que não tem nada a ver com assassinatos, e sim que ele quis se redimir pelo que não fez no passado. Seja como for, essa foi a minha interpretação e eu achei o conto ótimo. Bem escrito, simples e com uma história maneira. Parabéns.

  67. Fabio Baptista
    17 de janeiro de 2017

    Bem escrito, cria bem a ambientação e desperta a curiosidade que é o diabo pra saber o que afinal foi alterado no passado.

    Daí vem a última frase que era pra ser reveladora. Daí a gente percebe que ela é reveladora de um jeito enigmático. Ok… vamos tentar solucionar o enigma… e nenhuma teoria parece razoável e no texto não há nenhuma pista. Conclusão: final aberto demais.

    Essa foi minha sensação antes de ler os outros comentários.

    Depois, vi o autor concordar com a interpretação do Brian e faz sentido, mas não me agradou muito essa solução. De qualquer forma, o impacto já tinha passado.

    Abraço!

  68. Anderson Goes
    16 de janeiro de 2017

    Um texto bem simples que deixa em aberto para o leitor uma infinidade de possibilidades do que aconteceu no passado, talvez plantar essa dúvida na cabeça dos leitores deva ter sido a intenção do autor! Muito bem escrito, leitura gostosa e essa interrogação do texto foi muito charmosa… Parabéns e boa sorte!

  69. Bianca Machado
    16 de janeiro de 2017

    Sou suspeita pra falar, porque adoro viagem no tempo. Fiquei um tempo angustiada, pensando muito sobre esse detalhe que ele mudou. A última frase foi crucial, a chave para desvendar o segredo está ali, quando diz que a rosa que deixou ali não é mais a primeira e nem a única. Quero crer que ele mudou isso, nunca tinha dado flores à esposa antes da morte dela e se ressentia disso. Alguém pode dizer que é exagero, ou sei lá, pieguice: “como é que viaja no tempo, tem a oportunidade de mudar tanta coisa e só muda ‘isso’?” Mas a personalidade que essa personagem tem, pelo menos a meu ver, é de ser bem ponderado, de pensar bem a respeito e de não cometer loucuras. Talvez exatamente por isso tenha sido escolhido para essa tarefa. Nossa, viajei agora! Valeu muito a leitura e que bom que insisti!

  70. juliana calafange da costa ribeiro
    16 de janeiro de 2017

    o que, ele matou a mulher no passado? Ou foi mais gentil no passado? Não ficou muito claro. Tb acho q vc não criou o devido suspense para o desfecho. A ideia é boa, mas precisava ser melhor trabalhada, pra ser mais clara e impactante. Me pareceu mais do mesmo.

  71. Priscila Pereira
    16 de janeiro de 2017

    Oi Soon, eu gostei do seu texto, mas não sei se entendi direito… isso me chateia um pouco… gosto de entender tudo…kkk, bem, está bem escrito, a leitura flui muito bem, pena que não alcancei todo o entendimento dele. Boa sorte!!

  72. elicio santos
    16 de janeiro de 2017

    Texto que permite inúmeras interpretações. Bem construído e com propósito desde as primeiras linhas. Gostei!

  73. Brian Oliveira Lancaster
    16 de janeiro de 2017

    GOD (Gosto, Originalidade, Desenvolvimento)
    G: Legal. Bela construção. Focar na volta da viagem, em vez do passado, foi uma escolha acertada. Vi outro por aqui com essa mesma temática, mas esse se sobressai pela simplicidade como trata o tema. – 9,0
    O: A parte original fica pela construção subentendida ao fim. Ou seja, ele passou a dar mais rosas para ela antes de ela morrer. Pelo que entendi, a “primeira vida” não tinha essa parte. Consertou seus defeitos familiares. Intrigante. – 9,0
    D: Escrita tranquila, fluente. Sem grandes floreios ou construções, mas, neste caso, a simplicidade fala mais alto e não atrapalha o contexto. – 9,0
    Fator “Oh my”: outro texto que provavelmente irá para minha lista, pelos motivos elencados acima e pelo causa e efeito terem sido bem exploradas num contexto mais romântico.

    • Soon
      16 de janeiro de 2017

      Mas bah, alguém que entende completamente minha ideia, é pra dizer GOD mesmo, huehuehueheheue! 😋

  74. Ceres Marcon
    15 de janeiro de 2017

    Um texto bom. Narra com clareza os fatos, sem trancar a leitura.
    Não especifica que mudança aconteceu em sua vida, o que me frustrou. Não sei se a morte da esposa foi proposital, se, talvez, ele tenha evitado que ela sofresse, sem interferir na morte da mesma. Não sei.

  75. José Leonardo
    15 de janeiro de 2017

    Olá, SOON.
    É nesse pequeno vácuo, entre o penúltimo e último parágrafos, que se esconde a grande beleza do seu conto, e não tem a ver com assassinato, morte. Sua escrita é simples e cativante, o viajante também (não há como eu imaginá-lo o contrário disso, ou autor de um ato tão violento contra outrem).

    Daqueles textos que nos fazem quebrar a cabeça até o entendimento, mas altamente recompensadores quando o alcançamos. Parabéns.

    Boa sorte neste desafio.

  76. Andre Luiz
    15 de janeiro de 2017

    Confesso que eu reli diversas vezes o seu conto para captar o espírito da coisa. Viagens no tempo são sempre problemáticas de se escrever, e você aparentemente soube lidar com isto deixando com que seu personagem fizesse apenas uma mudança pequena na realidade. Isto facilitou seu trabalho de escritor, pois reduz as explicações sobre as mudanças temporais consequentes desta ação dele no passado.

    -Originalidade(8,0): A viagem no tempo é um tema recorrente, porém eu gostei da maneira escolhida para retratá-la neste conto. Você foi sucinto como deveria ser, e não deixou que a história se perdesse.

    -Construção(8,5): Apesar de não ser revelado o porquê de Elise ter morrido, eu entendi que a escolha que o protagonista fez no passado foi crucial para o falecimento dela. Como disseram nos comentários, se a mudança feita foi para salvar a humanidade, é muito belo o que ele fez por ela. Contudo, se o que ele fez desencadeou eventos que a tivessem matado, infortúnio dele. De qualquer forma, muito boa a sacada.

    -Apego(8,0): Gostei dos personagens e da forma como você criou o elo entre o protagonista e sua esposa, como eu disse acima.

    Parabéns pelo conto!

  77. Guilherme de Oliveira Paes
    15 de janeiro de 2017

    A premissa é interessante, mas acho que no micro-conto falta espaço para trabalhá-la, o que acho que deixou o conto mais raso. Bem escrito, a simplicidade garante a fluidez.

  78. Fernando Cyrino
    15 de janeiro de 2017

    Um conto que me dá o que pensar. Está bem narrado, uma estrutura que ficou legal. A mudança propiciada pela viagem no tempo dizia respeito a algo muito pessoal. A um resgate de alguém que não estava mais. Bacana isto, mas não me impactou, sabe? Abraços e sucesso.

  79. Edson Carvalho dos Santos Filho
    14 de janeiro de 2017

    Interessante e bem escrito. Achei aberto demais, mas não compromete a qualidade. Na minha interpretação, a pequena mudança que o personagem fez foi apenas ter colocado, no passado, uma rosa no túmulo da esposa que já estava morta há tempos. Por isso foi dito que “já não era a primeira”. Não vi como se ele a tivesse matado, mas como se ele, consciente de que qualquer alteração temporal seria perigosa, preferisse não salvar a vida da mulher em prol de evitar alguma catástrofe inesperada. Se essa foi a intenção, achei muito bom, pois ideias tétricas de psicopatas e assassinos já estou meio cansado.

    • Soon
      15 de janeiro de 2017

      Agradeço muito a você por ter compreendido do que o conto NÃO se trata, isso me trouxe certo alívio, hehe.

  80. andré souto
    14 de janeiro de 2017

    O final em aberto conta com a imaginação do leitor como autor ou co-autor (ao meu ver).Gostei do conto.

  81. Olisomar Pires
    14 de janeiro de 2017

    Sujeito viaja ao passado, volta e conta os fatos. Depois deposita uma rosa no túmulo da esposa, uma de muitas rosas.

    A coisa do túmulo pode ter relação com a mudança que ele disse ter feito ou pode não ter.

    Aberto demais pra mim.

    É bem escrito, mas meio sem graça.

  82. Virgílio Gabriel
    13 de janeiro de 2017

    Olha, ele voltou no passado e colocou flores no túmulo da mulher? Estranho isso. Não acho um motivo digno de ser núcleo de um conto. Acredito que o(a) autor(a) tentou causar sensibilidade com algo diminuto, mas a mim não convenceu. No mais, bem escrito e boa ambientação.

  83. Evelyn Postali
    13 de janeiro de 2017

    Como diz o meu filho no entendimento do tempo passado, segundo o espiritismo – é um arquivo só para leitura; não pode ser mexido, nem deletado. Considerando isso, viagens para o passado teriam que ser experiências de aprendizado, sem a possibilidade de modificar coisa alguma. Desconsiderando esse ponto, se ele muda algo no passado, ele se reconstrói como pessoa, pelo bem ou pelo mal, modificando tudo ao redor igual àquele conto do Ray Bradbury, não? Nesse caso, possível ter um presente muito diferente, que é o que acontece aqui.
    Gostei de como ele foi escrito, gostei da ambientação, e passou bem a mensagem da mudança apesar de não dizer o que foi essa mudança – lógico, é com relação à esposa, mas não especifica.

  84. Keynes Aynaud
    13 de janeiro de 2017

    Esse texto remete a valorização que uma pessoa dá para algo valioso que perdeu e consegue se lembrar dos bons tempos que teve, procurando o manter vivo. A viagem no tempo foi uma ótima sacada! Bom trabalho. Boa sorte com o desafio.

  85. Zé Ronaldo
    13 de janeiro de 2017

    Microconto aberto, o leitor tem que entender e procurar, no texto e com sua própria sensibilidade descobrir qual foi a mudança que desencadeou mais flores no túmulo da esposa…remorso por tê-la matado? Amado mais? Quem sabe? Corra atrás da sua resposta, leitor. Ótimo texto.

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Informação

Publicado às 13 de janeiro de 2017 por em Microcontos 2017 e marcado .