Os pés percorriam a extensão do quarto de luxo, ressoando na madeira polida a impaciência de um réu inocente. De um lado para outro, do outro lado para um. A mente de Gavin, perdida em assuntos mais urgentes, deixou para os músculos a incumbência de ditar o caminho.
* * *
Este conto faz parte da coletânea “Devaneios Improváveis“, Quarta Antologia EntreContos, cujo download gratuito pode ser feito AQUI.
Que história interessante. Parabéns ao autor!
Adorei como a história foi estruturada de modo a proporcionar ao leitor uma imersão.
Apenas uma coisa me incomodou no conto: a falta de ambientação. Não entendi se há um anacronismo proposital ou se o conto se passa na idade moderna.
Ah, tenho uma dica também:
“– Sua excelência pede, e eu devo apenas obedecer.”
Quando se está tratando diretamente com a pessoa, diz-se VOSSA Excelência. Quando está se referindo à pessoa para um terceiro, aí sim diz-se SUA excelência. Então, tem esse errinho que você pode consertar na próxima edição do conto haha.
Gostei muito dos elementos da narrativa. Tem um clima de suspense legal para saber no que o sucateiro está mentindo e a resolução não foi previsível, pelo menos para mim. Gostei bastante dos diálogos, principalmente dos diálogos finais do sucateiro com a princesa.
Um conto muito bom.
Boa sorte no desafio!
Uma outra boa trama, onde outro autor usou o método da contação de histórias no meio do conto para ganhar tempo e utilizar melhor o limite de palavras. Boa sacada.
Bom, eu achei muito bem escrito e interessante. Realmente só fiquei meio assim com a presença de palavras como moto e trem, que destoaram das imagens que eu estava criando em minha cabeça. Percebe-se também que o autor manja de fantasia e RPG, para sacar coisas como Mana, achei bacana.
A surpresa no final foi bacana, e deixa a vontade de querer saber o que aconteceu para a princesa ter aquele destino. No fim, o personagem, carismático por sinal, seguro de si, foi mesmo corajoso.
Um bom conto.
Olá, William.
Muito bom o conto! Bem interessante essa mistura de novo e antigo, assim como a mitologia criada. O texto também está bem-escrito, com pouquíssimas falhas. O enredo foi igualmente interessante, com um bom plot twist ao final.
Nota: 9.
Gostei, a escrita é leve como pedem histórias desse tipo e o protagonista é um personagem que prende a atenção. Está ali como um malandro em meio ao cenário mágico e – por conhecer e saber muito das coisas do mundo – acaba por tornar-se um ímã de conhecimentos, magias, etc, e as utiliza a seu favor. A relação com o rei foi bem descrita, tanto nos diálogos quanto nas descrições, e a revelação final concluiu o texto com classe. Vejo aqui um texto que insere personagens e elementos fantásticos com qualidade, parece-me que o escritor – entendendo a simplicidade de histórias desse tipo (me lembrou bastante as histórias dos Irmãos Grimm) – resolveu somente contar um causo e ainda deixar no ar que essa história poderia multiplicar-se em muitas outras, como fica claro no “– Ah, minha princesa. Isto é outra história, para outro tempo.” Pela leveza e maneira econômica de contar, achei bom.
Muito interessante a introdução de elementos do Apocalipse bíblico no conto. Os diálogos soam muito espontâneos, mostrando a categoria do autor. Os nomes próprios encaixam perfeitamente no conto. A história, apesar de fantasiosa, ficou muito verossímil, combinando perfeitamente fantasia e realidade. O final, surpreendente, remete às lendas tradicionais de vampiros e seres demoníacos. Muito bom.
William, sinceramente, não sei qual dos dois é melhor narrador, você ou o sucateiro. Cara, que malandro! Ele conta a história de um jeito que seus leitores certamente também devem se inclinar na direção do conto e fazer a mesma expressão do rei. Há alguns problemas com digitação, pontuação, tempos verbais e umas frases meio confusas. Nada que chegue a comprometer seu trabalho. Mas é bom ficar atento a esses detalhes, pois nada decepciona mais que uma história excelente escrita sem o cuidado que merecia. Teve outro momento em que você trocou o nome do feiticeiro “Zharo” por “Zhan”. Não pode. É desrespeitoso com seu personagem deixar isso acontecer… Sem falar que faz o leitor se desconcentrar até descobrir que não se trata de outro personagem, mas de descuido do autor.
Seu personagem é um dos mais cativantes desse desafio. Gostei muito de sua astúcia e de seu próprio código de honra. Uma história superbacana, que eu adoraria ler em um livro. Boa sorte.
NOTA: 9,0
*Gavin
Um trabalho muito bem acabado. As descrições, a mitologia percutindo todo esse mundo fantástico criado por você, autor. Porém, creio que falhei com o conto. A história não me empolgou. Vejo muita influência – intencional ou não – da obra poderosa de Rothfuss intitulada “O nome do vento”. Yara, Gavan, Yorum são personagens solidamente construídos, mas são clichês em sua condução narrativa. A donzela em perigo, pelo menos ao meu olhar, não funcionou.
No mais, é uma obra-prima e de muito peso.
Meus sinceros parabéns.
Boa sorte no desafio.
Excelente conto. Penso que foi o que melhor descreveu o universo da fantasia sem parecer forçado, conseguindo inserir uma trama condizente. Há certa metalinguagem no texto, na medida em que nós, leitores, nos vemos como testemunhas tanto da história como um todo como dos bastidores, testemunhas do desconforto do rei e de sua frustração por não ser capaz de sobrepujar nosso simpático Gavin no quesito astúcia.
A maneira de narrar é outro ponto alto, com as alusões a pontos mundanos, como a gordura do rei, à maneira de segurar os objetos – são detalhes que não têm força decisiva para a trama, mas que ajudam sobremaneira o leitor a imergir no mundo criado.
O melhor, no entanto, é o final. Apenas na última linha é que temos revelado o segredo do Draemant. Pelo menos para mim foi totalmente inesperado e não pude evitar um “aahh” de discreto espanto. Funcionou que foi uma maravilha.
A única coisinha a reclamar tem a ver com meu gosto pessoal – e é por isso, somente por isso, que não dou a este conto a nota máxima. Senti falta de certo apego emocional. Para mim, um conto é tanto melhor quanto mais me afeiçoo aos personagens. Gavin, apesar de simpático, não desperta aquela sensação que me faz torcer por alguém, sofrer por alguém. Como disse, é questão pessoal – tendo a gostar mais se isso ocorrer.
De todo modo, para mim, este é o melhor conto do desafio. Parabéns!
Nota: 9,5
Conto longo como a maioria aqui, mas até que não me cansou, pois os diálogos e o toque de humor suavizaram a leitura.
No geral, o conto está muito bem escrito e sem falhas de revisão. Só uma coisinha aqui e e ali. Achei estranha a passagem – ” Seus cabelos negros e limpos escorriam por ombros (…)” – Limpos? Negros e sedosos… e brilhantes… exalando frescor… Mas limpos?
– (…) mas o frasco não continua Mana > continha
O texto apresenta a mistura de elementos modernos (moto) com um cenário mais medieval. Não sei como se chama isso, eu sempre esqueço. Mas gostei do efeito.
O final ficou bem interessante com a revelação do segredo da princesa – ser um Draemant – isso me lembrou o filme O Feitiço de Aquila.
Boa sorte!
Olá, William. Seu conto é minha décima terceira avaliação entre os finalistas.
Observações: a técnica é apurada e a história bem descrita. Apesar de ser, basicamente, o que se esperaria para o desafio de fantasias, há certo toque profissional que tornaria a história boa independente do tema.
Destaques: gostei muito do altruísmo do mago mercador. A origem humilde do herói contribui para seu carisma – não é algo inovador, mas funciona muito bem. Seguindo a mesma lógica, embutir de egoísmo e sordidez do detentor do poder também é uma estratégia válida.
Sugestões de melhoria: a ideia de misturar o “futurismo” da moto ao medieval no estilo RPG é uma boa ideia, poderia desenvolver melhor este lado do conto. O medieval é o “senso comum” do conto. É o que o consolida como fantasia, mas o conto ficaria ainda mais interessante se ousasse um pouco mais na ambientação, abordando mais o futurismo em outros objetos, tornando o cenário menos previsível e mais rico.
Parabéns, boa sorte no desafio.
Olá William.
Muito boa a história que você criou, apenas não captei de cara, precisei da releitura (minha culpa). Boa narrativa, enredo e final surpreendente. Você deu boas características aos personagens transformando o protagonista num personagem carismático. Acho que faltou uma explicação mais ao final para Photon, não entendi o que era, e também gostaria de ter entendido o que levou à maldição da Princesa Yara. Você deu boas descrições para o ambiente. Enfim, uma aventura bem legal, não sei se Draemant foi uma invenção sua ou já existe na literatura, se foi, parabéns, muito bom.
Bom desafio!
Bom conto. A troca de pontos de vista constantes e sem aviso entre o rei e o viajante me incomodou um pouco, mas curti as partes em itálico em que o viajante está contando uma história. O final é bem interessante. Os diálogos do rei e a forma como ele se porta também são ótimos!
Nota: 8,5
Boa noite.
O seu conto foi um dos melhores que eu li nesse desafio.
Gostei demais da sua escrita e da sua maneira de criar cenas. Normalmente não gosto de contos que apresentam um personagem narrando uma história, mas você soube fazer isso com maestria, de forma que a leitura não ficou cansativa.
A história, também, é extremamente interessante e prende a nossa atenção.
A única coisa que eu mudaria seria a última frase. Em meio a um conto tão bem escrito ela ficou meio que deslocada.
Meus parabéns autor. E boa sorte.
Ótimo conto. Infelizmente, na minha opinião, o finalzinho estragou, porque deixou muitas dúvidas (tudo que havia sido contado até então é colocado em xeque, não apenas a identidade da princesa) e abriu uma porta muito grande para nova aventura, deixando o conto com cara de prólogo.
Bom… porém, até ali, a atmosfera construída foi excelente (embora, como apontado abaixo, eu tenha torcido o nariz para elementos “futurísticos”) e a cena em que o bardo/aventureiro/sucateiro/??? entra no covil do monstro é antológica, acredito que a melhor cena narrada no desafio.
– De quem aquela carroça a poucos passos diante de mim
>>> de quem *era*
– – Ah, você acordou. – Ele falou
>>> tenho utilizado a seguinte notação:
>>> – Ah, você acordou – ele falou
>>> Acho que o texto fica mais “limpo”. Mas é só pra refletir, não estou apontando como falha, nem dizendo que um é mais correto que o outro!
– a minha moto danificada
>>> Eu sei que é um universo próprio e tal… mas quando li “moto”, deu uma quebrada de clima.
– Ele se preparava para subir no seu banco de cocheiro, a fim de guiar a sua carroça adiante na sua longa e eterna viagem.
>>> seu / sua / sua
>>> Às vezes dá pra evitar
– lições que você aprende quando está sendo ensinado o ofício de sucateiro é
>>> “quando está aprendendo” ficaria melhor
– – Você tem razão, Vossa Excelência
>>> Não usaria o “você”, mesmo nessa situação
– mas o frasco não continua Mana Refinada
>>> continha
NOTA: 8,5
Sem dúvida o melhor COMEÇO que encontrei neste desafio. A VIAGEM fantástica e de FLUXO exímio prendeu na leitura. Estava indo muito bem até começar a abrir portas e janelas como se o conto fosse apenas o primeiro capítulo de um romance; o que ficou explícito no FINAL. Pena. 8
Olha, filho.. eu achei sensacional! Tipo assim.. perfeito!
E ainda tem gancho!!
Certamente, vc está escrevendo a saga da Gavin!
Parabens… li duas vezes por puro prazer.. Espero vê-lo no podio!
Além de muito bem escrito, achei muito inteligente e instigante. o Mago, as fadas infernais.. rsrs a princesa Draemante… show mesmo!
Abração
Olá, autor(a)! Um conto pra lá de interessante, bem escrito, enredo adequado ao formato. A estória não me cativou muito e a reviravolta no fim não me surpreendeu, já estava esperando algo do tipo, as dúvidas e o comportamento dos personagens, e a própria trama de algum modo sugeriam isso. Mas a narrativa foi conduzida de forma competente e o texto é claro e de leitura agradável. Parabéns pela participação!
Narrativa (1,5/2)
Sua escrita, apesar de ter alguns deslizes (especialmente nos primeiros parágrafos, que são um pouco repetitivos), me agradou e me deixou envolvida durante toda a história. Gostei da alternância entre a história do sucateiro e o diálogo com o rei, o recurso me prendeu à história e serviu muito bem a ela. Além disso, a narrativa tem aqueles detalhes que quase não se notam durante a leitura, mas que fazem toda a diferença.
Enredo (2/2)
Podia ser só mais uma história sobre uma princesa sendo salva do covil de um monstro, mas a sua escrita valorizou o enredo, e o final é completamente diferente do que eu esperava.
Personagens (2/2)
Dentro do limite de um conto, seu personagem me pareceu crível e bem caracterizado (o fato ele sofrer preconceito por sua profissão foi um mero detalhe, mas que deu um toque a mais à jornada dele).
Caracterização (2/2)
Gostei dos poucos elementos que você colocou aqui (o tal do combustível mágico foi muito interessante), especialmente envolvendo a tecnologia (adoro histórias que misturam magia e tecnologia). Você não os explorou dentro de um conto de 4 mil palavras, mas foram colocados de maneira que eu sinta que há coerência nesse universo. Me deu vontade de ler mais histórias nesse mundo (se você tiver, me avise).
Criatividade (2/2)
Você deu uma cara nova a um enredo que aparece muito em histórias de fantasia, e ainda inseriu tecnologia e uma série de outros elementos interessantes.
Total: 9,5
Com certeza o melhor conto que li nesse concurso. Quase nenhum erro ortográfico, boa narrativa, personagens bem elaborados e final realmente surpreendente, além de um cenário inusitado com tecnologia e magia. Muito bom mesmo.
Nota 8.
Minhas impressões de cada aspecto do conto:
📜 História (⭐⭐⭐⭐▫): muito boa e bem amarrada. A ambientação, bastante diferente do mundo de fantasia usual, foi bem feira, não incomodou e deixou vontade de conhecer mais. O protagonista, também, típico antiherói golpista e carismático também se destacou. A resolução final é boa, mas esperava um golpe ou reviravolta mais interessante.
📝 Técnica (⭐⭐⭐⭐▫): muito boa, sem percalços, daquelas em que a imersão é tão grande que nem reparamos na escrita. Uma ou outra figura de liguagem poderia ser usada para deixar o texto mais bonito.
💡 Criatividade (⭐⭐⭐): mesclou elementos fantásticos com novos e fez uma mistura muito interessante e criativa.
🎯 Tema (⭐⭐): um mundo fantástico com bugigangas movidas à magia.
🎭 Impacto (⭐⭐⭐▫▫): o texto me agradou bastante, mas como já comentei o final não trouxe o impacto esperado. Estava esperando uma reviravolta maior ou um golpe dele e da princesa contra o rei. O fato da princesa ser o demônio é legal, mas sua revelação não foi tão marcante. Acho que poderia ter deixado ela para a última frase.
E o melhor ficou para o final. Um conto muito bem estruturado, com alternâncias de trama, que desperta a curiosidade
do leitor. Todos os elementos fantásticos estão explicados e coerentes, e até mesmo, a junção de elementos antigos
e modernos ficou perfeita.
10
E o melhor ficou para o final. Um conto muito bem estruturado, com alternâncias de trama, que desperta a curiosidade
do leitor. Todos os elementos fantásticos estão esplicados e coerentes, e até mesmo, a junção de elementos antigos
e modernos ficou perfeita.
10
Conto muito bem escrito e apropriado. Vários elementos e descrições são interessantes para um mundo de fantasia. O desfecho possui uma boa reviravolta. Este é um bom exemplo de um conto até longo, mas que não se perde em descrições sem importância ao enredo.
Desculpa mas não gostei do teu modelo de texto, aqueles cortes não ficaram perceptíveis para mim, parece que a história não ganha nada e acaba parecendo cortada, resulta um texto com soluços. A leitura acabou por não ter continuidade.e o texto perdeu força. Talvez a tua intenção seja dar continuidade a este conto e aí podes ganhar uma boa história. Desculpa
Um plot twist relativamente interessante no final que deu um gás para a trama. Senti, no entanto, um pouco de excesso de informação no conto. Acho que esse seria o tipo de história que funcionaria melhor em um romance, por exemplo, onde você teria tempo de desenvolver melhor os personagens e a própria trama. Gostei da alternância de narradores – a quebra terceira/primeira pessoa – funcionou muito bem.
Excelente texto. Adéqua-se ao tema. Linguagem e descrição muito boas. A história é ótima e o universo ficou muito original. As transições entre o presente e passado ficaram bem legais. Final muito bom e imprevisível. Nota: 9.
Uau! Quanto prazer e felicidade senti ao ler seu conto. Nota-se que se trata de um escritor profissional! História criativa e envolvente do começo ao fim (com direito até a ‘teaser’, em clima de cinema!). Vc encarou com muita competência o tema proposto, acho q poucos conseguiram o q vc conseguiu. Ótima concepção dos personagens, a narrativa é densa, encorpada, se é q posso dizer isso… Notei o “desaparecimento” de 2 palavras ao longo do texto, provavelmente um engano durante a revisão (a menos q tenha sido obra do Mago Mercador… rs). Parabéns!!!
Hahahahahaa!!! Magos Mercadores não costumam roubar as coisas. Eles são muito honestos, rs rs rs rs.
Obrigado pelo feedback!
Olá William Bane
A história que eu mais gostei deste grupo foi a sua. Trabalhaste muito bem sobre as versões que o protagonista conta para o rei e a revelação da verdade deixa toda uma história nas entrelinhas. Este impacto no final fez a história continuar na minha cabeça depois de ler. É um efeito que gostei de sentir e é algo que pretendo fazer como escritor algum dia. A escrita foi de um contador de histórias, contando uma história de um contador de histórias. O personagem não foi tão carismático, talvez pela formalidade que tinha de falar com o rei e mentir. Em relação a adequação ao tema, as fadas, os potes de mana e maldições combinaram com o leve “steampunk” com os trens e peças mecânicas. Enfim, teu conto mostrou muita criatividade e se alguém captou algum defeito significativo, só saberei quando os comentários forem revelados.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Obrigado Davenir! Que bom que você captou a atmosfera levemente steampunk que tentei emprestar ao conto. Nem todos gostaram, rs rs rs.
OGRO (Objetivo, Gosto, Realização, Ortografia)
O: Atmosfera incrível, com leve mistura de tecnologias inexistentes. Lembrou-me do jogo Warhammer que mistura sci-fi e fantasia. Aqui, com cuidado, o autor fez bem em não exagerar na temática “futurista”. – 9
G: O suspense e a troca de pontos de vista foram essenciais para dar o tom trágico, cômico e “aventuresco”. O início é bem despretensioso, mas depois faz o próprio leitor querer saber mais. Excelente. Explicar o nome do título somente ao fim também foi uma grande sacada. – 9
R: A história e os diálogos convencem, apesar de suas misturas e partes levemente clichês (magos aparecendo na floresta do nada). Mas isso não me incomodou, e faz sentido dentro do contexto. O plot twist no final fechou bem, mas a explicação anterior confunde um pouco. Entendi na frase final, mas tive de reler para entender que era ela falando no início desse parágrafo. – 9
O: Escrita leve, fluente, com diferenças sutis para cada personagem. – 9
[9,0]
Valeu Brian ( e o seu terno acervo de animais e criaturas fantásticas para as críticas literárias, rs rs )! Seu ponto sobre a confusão no final é bem relevante, vou acertar isso na revisão!
Usei uma série de clichês no conto de forma proposital, tentando, de alguma forma, “torcê-los” para que ficassem mais interessantes. O próprio clichê da princesa presa numa torre é usado no conto… onde eu tento mudar um pouco para transformar a princesa no verdadeiro perigo. O clichê do mago na floresta segue a mesma linha, rs.
Obrigado pelo feedback!