EntreContos

Detox Literário.

Exterminador (Leonardo Jardim)

exterminador

— Hasta la vista, baby! — o Exterminador disse, antes de explodir o seu inimigo em milhões de pequenos pedaços de mercúrio congelado.

— Pause — Guddar disse. A imagem de cinquenta polegadas projetada na parede oposta paralisou em um close no ciborgue segurando a pistola automática.

O anão levantou de sua velha poltrona cheia de remendos. Tinha, no máximo, um metro e vinte de altura, uma cabeça calva, nariz de batata e uma longa e espessa barba ruiva, presa na ponta por um anel de metal. Usava uma camiseta preta desbotada escrita “Led Zeppelin“, uma antiga banda de rock. Mancando da perna direita, caminhou até o banheiro. Mijou demoradamente enquanto assobiava. A descarga automática acionou assim que foi lavar as mãos. Caminhou até a cozinha, abriu a geladeira vazia e pegou a última cerveja. A campainha tocou. Caminhou resmungando até a porta, pressionou um ícone com o símbolo de um olho em uma tela de cristal de diamante ao lado da porta e a imagem de um brutamonte de casaco de couro, rosto quadrado e óculos escuros passou a ser exibida na tela. Franziu o cenho. “Que porra é essa?!“, pensou.

Correu mancando até o quarto. Abriu o armário, pegou uma mochila e colocou-a nas costas. Removeu uma pilha de roupas sujas e pegou uma surrada caixa de sapatos. Abriu a caixa, pegou uma pistola Beretta e uma escopeta .12mm de cano duplo. Verificou o pente da pistola e enfiou mais alguns nos bolsos laterais da calça camuflada. Colocou a pistola na cintura, carregou a escopeta e guardou a munição extra nos bolsos. E então ouviu a porta da sala explodir.

Sentiu o cheiro da fumaça e os sprinklers começaram a jogar água por todo o apartamento. “Merda! Vai queimar a TV!“, o anão pensou. Escondeu-se atrás da porta e aguardou. Quando ouviu o brutamonte entrar no quarto, saiu de seu esconderijo e disparou a escopeta à queima-roupa. O invasor recebeu o impacto do tiro e foi arremessado para trás, mas não caiu. No local do tiro, a camiseta branca que usava por baixo do casaco estava rasgada e coberta de sangue e, abaixo da pele, o anão pôde observar partes mecânicas.

— Puta merda! — xingou.

— Guddar Chromenaxe — o brutamonte disse —, venha comigo e não será ferido.

— Nem pensar! — disse, enquanto apontava a escopeta para o alto, mirando a cabeça do invasor.

O brutamonte segurou a escopeta com a mão direita, amassou o cano e jogou-a longe. “’Tá de sacanagem“, Guddar pensou, “De onde esse cara saiu?“. Ele segurou o anão pelo ombro e disse:

— Venha comigo ou serei obrigado a machucá-lo.

— Foi mal, meu camarada — Guddar respondeu —, mas tenho outros planos.

O anão tirou a pistola da cintura, encostou o cano no antebraço do ciborgue e apertou o gatilho. O som abafado fez seus ouvidos zunirem e a cheiro de pólvora inundou seu nariz. Quando conseguiu concentrar-se novamente, viu que o inimigo havia sentido o golpe. Um apêndice de metal e faíscas saíam do braço robótico. Ele parecia ter problemas em controlar a mão danificada. Guddar aproveitou o momento e correu em direção à janela. Abriu, sentindo o calor do verão soprando forte como um bafo de dragão e e observou toda a confusão da rua lá embaixo. Estava no vigésimo sétimo andar e a distância do chão era mortal. Virou-se para trás e viu que o robô havia desistido de tentar controlar a mão direita e sacado uma pistola com a esquerda. Olhou mais uma vez para baixo, respirou fundo e saltou.

Ele caiu por vários metros em alta velocidade, sua longa barba chicoteando seu rosto. As janelas passavam rapidamente numa imagem borrada à sua frente. Tateou a mochila com dificuldade e puxou uma cordinha. O paraquedas abriu e seu corpo recebeu um tranco e sacudiu como um boneco de pano. “Eu odeio isso“, ele pensou. Segurou as guias do paraquedas e desviou do prédio da frente, pisando na janela e observando uma família que via TV, curtindo a monotonia de suas vidas comuns. Aterrissou no meio da rua e quase foi atropelado por um carro, que teve que frear abruptamente.

— Você tá maluco, cara? — o motorista gritou.

O anão tirou a mochila, deixando que o vento levasse o paraquedas para um passeio pela cidade. Sacou a pistola e apontou para o motorista.

— Preciso do seu carro — disse. — É uma questão de vida ou morte.

O homem saiu do carro com o celular na mão. O anão entrou no veículo, que ainda estava ligado. Digitou um endereço no painel e o carro começou a mover-se rapidamente por conta própria. O sistema de som Dolby Digital embutido começou a tocar uma música sertaneja, para desgosto de Guddar. Ele digitou mais alguma coisa no computador de bordo e o rock pesado encheu o ambiente.

O carro passou pela praça que chamavam de Cinelândia, que um dia foi um local de referência do cinema e de encontro de cinéfilos, mas degradou e estava entupida de mendigos e drogados. Estacionou em frente a um velho edifício de arquitetura clássica caindo aos pedaços. Abriu a porta e uma voz mecânica anunciou sua chegada: “Seja bem vindo à Biblioteca Nacional“. A primeira vista da biblioteca era realmente impressionante: vários andares, com centenas de estantes e cada uma delas recheada de livros. O cheiro de mofo era muito forte e uns poucos clientes folheavam os exemplares de folhas amareladas. Quando os livros migraram para o formato digital e as editoras desistiram de imprimi-los, poucos foram aqueles que mantiveram o velho hábito de virar as páginas de papel. Guddar ignorou as estantes e concentrou-se apenas em procurar seu velho amigo.

No terceiro andar, agachado, recolhendo uma grande quantidade de livros caídos no chão, o anão encontrou um sujeito idoso, de cabelos brancos e lisos, rosto enrugado pela idade, usando uma camisa social e uma calça com suspensório. Guddar abaixou e ajudou-o a pegar os volumes.

— Esse livro aqui é um saco — disse segurando um grosso exemplar com quase quinhentas páginas que estava em péssimo estado —, mas o filme foi muito bom.

— Tolkien foi um dos melhores escritores desse mundo — o velho respondeu, ajeitando seus óculos fundo de garrafa e estreitando os olhos para ver o anão. — Conseguiu retratar com uma verossimilhança fenomenal o seu mundo natal nos seus livros. Os filmes não foram tão fiéis.

O anão sorriu com a paixão exagerada do amigo pelos livros. Ele gostava mais de filmes, de preferência os clássicos de ação. Já tiveram aquela discussão algumas vezes, mas dessa vez estava preocupado com outra coisa:

— Então… — coçou a barba. — Tentaram me matar de novo.

— Sério? — perguntou enquanto empilhava os volumes. — Como foi dessa vez?

— Um ciborgue — disse, encaixando a capa caída de um livro. — Igual ao Exterminador do Futuro.

— Exterminador de que!? — Olhou para o anão com sincera curiosidade.

— É um filme… Um clássico de Hollywood.

— Eles também devem gostar desse filme…

— Eles quem? — Olhou ao redor, verificou que não tinha ninguém escutando e baixou o tom da voz. — Os neo-templários?

— Sim, meu amigo — ergueu uma pilha de livros. — Faça-me um favor e me ajude levar esses livros para minha sala, OK? Não podemos continuar conversando aqui — olhou ao redor, desconfiado.

Guddar pegou a outra pilha de exemplares caindo aos pedaços e caminhou ao lado do velho amigo até uma sala na área administrativa da biblioteca. Colocaram os livros em uma mesa empoeirada com alguns instrumentos de restauração e o idoso caminhou até uma máquina de café automática. Apertou um botão e, após uma série de sons mecânicos, um copo de café saiu quente por uma abertura.

— Isso aqui é uma das melhores coisas que inventaram nesse mundo — o velho disse.

— Gosto mesmo é das cervejas daqui — o anão respondeu. — Mas, então, Valäendi, o que você sabe sobre os ciborgues? — voltou ao assunto principal.

— Valério! — o velho disse, agitando os braços e derrubando um pouco de café na sua roupa. — Me chame de Valério.

— ‘Tá certo, foi mal, Valério — irritou-se. — Fale sobre o ciborgue.

— Pegaram o Khalin — respondeu tentando limpar a mancha com um guardanapo. — Invadiram a casa dele na semana passada e o levaram. Ouvi dizer que foi uma unidade robótica semi-inteligente disfarçada com uma pele artificial orgânica.

— Um ciborgue.

— Sim, sim, isso — desistiu de limpar a mancha e tomou o café.

— Mas o Khalin vacilava muito. Um dia desses, ele entrou voando na minha casa. Estava bêbado e disse que ‘tava com preguiça de usar o elevador — levou a mão ao rosto num gesto de decepção. — Mas eu mantenho minha vidinha comum. Não costumo aparecer muito.

— Talvez Khalin o tenha entregado.

— Será que aquele filhote de dragão filho da puta foi capaz disso? — gritou, socando a mesa.

— Não sei que grau de tortura eles são capazes fazer — olhou para Guddar com preocupação. — Talvez você deva voltar pra casa, pelo menos por um tempo.

— Pra casa, Valério!? — pergunto, indignado. — Pro nosso mundo!?

— Sim — ajeitou os óculos. — Por que não?

— Os fungos comeram seu cérebro? — gritou. — Tem uma guerra terrível acontecendo lá, esqueceu? Orcs, monstros e demônios por todo lado! — balançava os braços de forma espalhafatosa. — Um robozinho qualquer não vai me fazer voltar pr’aquele inferno.

Quando terminou essa frase, eles ouviram o alarme de incêndio tocar. Correram para a galeria principal e perceberam que uma estante pegava fogo. Um homem de casaco de couro preto e óculos escuros — o ciborgue — tinha um lança-chamas nas mãos e ateava fogo nos livros — seu braço direito parecia funcionar novamente. Os poucos visitantes da biblioteca já tinham fugido.

— Droga, Guddar, você o trouxe para cá! — Valério reclamou.

— Não sei como ele me encontrou, cara — deu um tapa na testa. — O carro! O maldito rastreou o carro! — estava desolado.

— Esses livros são relíquias de valor incalculável… — choramingou.

Valério correu até a sacada e saltou. O anão observou o amigo flutuar lentamente até alcançar o chão, pousando com estilo. “Exibido“, pensou enquanto corria para as escadas.

— Criatura mística não catalogada, entregue-se e não será ferido — o ciborgue disse apontando o lança-chamas pra Valério.

O velho fechou os olhos com as mãos esticadas a sua frente e uma grande bolha semitransparente surgiu envolvendo o robô e as estantes em chamas. O fogo extinguiu-se lentamente e o lança-chamas parou de funcionar.

Uma bolha de vácuo“, Guddar pensou quando observou a cena. O ciborgue jogou a arma inútil no chão e sacou uma escopeta, que estava pendurada nas costas. Apontou para o velho e disse:

— Diga-me onde está Guddar Chromenaxe ou terei que matá-lo.

Valério fechou os olhos novamente, a bolha de vácuo desapareceu e uma faísca elétrica cruzou pelo seu corpo e concentrou-se na sua mão direita, que estava em formato de garra, com as faíscas de energia dançando e crepitando entre seus dedos. Ele apontou o dedo para o ciborgue fazendo com que a carga elétrica saísse de sua mão em direção ao inimigo. A energia percorreu pelo corpo do ciborgue, que começou a agir de forma estranha, com movimentos aleatórios, soltando a escopeta.

— Muito bem, Valäendi… quer dizer, Valério! — o anão comemorou, aproximando-se com cautela do robô, que parecia estar em curto-circuito, e pegou a escopeta caída no chão.

O anão carregou a escopeta e apontou na direção do rosto do ciborgue, que havia parado de mover-se aleatoriamente e estava totalmente paralisado.

— Hasta la vista, baby! — disse pouco antes de apertar o gatilho e disparar contra o inimigo, que recebeu o forte impacto da arma e caiu no chão. A pele artificial de seu rosto foi arrancada e exibia uma espécie de crânio mecânico amassado e chamuscado. Guddar carregou a arma — a cápsula voou e quicou no chão — e preparou para mais um tiro na cabeça do robô.

Antes de conseguir apertar o gatinho, porém, uma luz vermelha acendeu no olho esquerdo do ciborgue, que segurou na perna do anão e derrubou-o no chão, deixando cair a arma. O robô sentou-se, sacou uma pistola na cintura, apontou para a cabeça do anão e apertou o gatilho…

Mas o tiro não saiu — uma camada de gelo cobria a pistola e a mão esquerda do ciborgue. O anão, de olhos fechados, ficou sem reação. O ciborgue bateu com a mão no chão até quebrar o gelo. Valério sentiu uma tontura em função da idade e do esforço excessivo para realizar os feitiços. O ciborgue recarregou a arma e apontou para o feiticeiro. O anão recuperou-se, esticou a mão e agarrou a escopeta. O feiticeiro cambaleou e desmaiou. O robô apertou o gatilho e …. BUM!

O anão levantou com a escopeta soltando fumaça. Observou o que restou da cabeça do ciborgue: uma massa mecânica disforme explodida como uma lata de sardinha aberta. Olhou para o amigo e o viu caído no chão, com o sangre rubro espalhando-se pelo chão de mármore do salão. Sons de sirene podiam ser ouvidos na rua. Correu até Valério e o virou. O tiro acertou sua barriga e a ferida sangrava copiosamente.

— Saia da… daqui… — o velho disse, com dificuldade. — Ago… — tossiu — Agora!

O anão olhou para a porta e viu que os policiais estavam entrando. Colocou as mãos do amigo sobre a ferida e o deixou no chão sem saber se sobreviveria. Correu mancando e fugiu pela saída de emergência. Pode ter sido apenas consequência do incêndio, mas era possível ver que lágrimas escorriam por sua face.

Longe dali, um homem loiro, de calça e camisa social preta, com gola clergyman, observava no seu smartphone uma mensagem que afirmava que uma de suas máquinas havia sido destruída. Pressionou a tela e a imagem de um sujeito calvo, de nariz de batata e barba ruiva apareceu no aparelho. Caminhou por um corredor com belos afrescos bíblicos, abriu uma porta com identificação biométrica e entrou em um grande salão. O clérigo observou mais uma vez a foto no seu gadget e sorriu. Na sua frente estavam dispostos sistematicamente centenas, talvez milhares de homens altos de casaco de couro, rosto quadrado e óculos escuros.

60 comentários em “Exterminador (Leonardo Jardim)

  1. Wender Lemes
    17 de novembro de 2014

    Conseguiu prender minha atenção do início ao fim. A junção dos universos distintos funcionou muito bem e a escrita foi indefectível (sem forçar a estética em nenhuma construção). Sem dúvida, um dos melhores contos que li até o momento neste desafio. Parabéns e boa sorte.

    • John Connor
      17 de novembro de 2014

      Obrigado, Wender. Fico muito feliz que tenha gostado. Grande abraço.

  2. Rodrigues
    16 de novembro de 2014

    fui lendo rapido – como o texto pede – e me senti confuso com a multiplicidade de personagens e com o desencadeamento das acoes. não tenho nada contra esse tipo de texto com mais ação, mas achei que faltou foco à caracterização dos seres e senti falta de um cenário.

    • John Connor
      17 de novembro de 2014

      Obrigado pelo comentário, Rodrigues. Já aceitei a ideia de que o conto deveria ser menos confuso e poderia ter desenvolvido melhor os personagens. Seus comentários estão sendo ótimos para que eu evolua em meus próximos textos. Grande abraço.

  3. Felipe Moreira
    16 de novembro de 2014

    Um conto eletrizante. A ação toma todo o corpo do texto, quase como um roteiro. Até gostei das referências e da maneira que o conto foi narrado, o autor é bem competente. Apenas faltou profundidade ao Guddar, que já é hilário, mas não foi trabalhado como eu esperava. Queria entender mais a cabeça dele, além do que foi contado pela adrenalina.
    Minha parte preferida foi na BN e a partir dali o texto fluiu mais, com diálogos bem objetivos. O final, como um epílogo, foi bem criativo.

    • John Connor
      17 de novembro de 2014

      Obrigado pelo comentário e críticas, Felipe. Você foi o primeiro a comentar (positivamente) sobre o último ato (epílogo). Ele foi uma tentativa de explicar um pouco mais a trama e acabou aumentando a confusão de muitos. Grande abraço.

  4. Gustavo Araujo
    16 de novembro de 2014

    O conto é um turbilhão em alta velocidade, mal dando ao leitor tempo de respirar. Achei bacana a mistura de personagens e o tom visual da narrativa. Mas, temo dizer, isso é pouco. Por questões pessoais prefiro relatos que apresentem também algo filosófico, que demonstrem que os personagens têm dúvidas, sobretudo que têm defeitos. Aqui, por favor me perdoe, todos os personagens são rasos, extremamente esquemáticos, de modo que acaba sendo impossível qualquer conexão com eles, qualquer identidade. Enfim, o conto não “toca”. É uma boa narrativa sob o aspecto de entretenimento instantâneo, mas depois que passa não deixa nada a pensar. Vale como peça de entretenimento puro e simples, por lembrar um roteiro, mas não instiga.

    • John Connor
      17 de novembro de 2014

      Obrigado pelas dicas, Gustavo. Pode ter certeza que pensarei em suas palavras em meus próximos textos, seja em desafios ou não. Grande abraço.

  5. Gustavo de Andrade
    15 de novembro de 2014

    Meu, foi muito boa essa explosão de coisas e conceitos e misturas etc.
    BUT achei que ela pecou em desenvolvimento. Não apenas eu queria mais desse universo que você criou, a sua trama quer: foi difícil encontrar um motivo real para o que estava acontecendo, os porquês das coisas serem como são, tudo por conta da aparente pressa que você teve de inserir conceitos e situações sem, infelizmente, atentar de forma correta à compreensão de quem lê quanto às construções narrativas e ao impacto que você quer/queria causar. Portanto, ficou mais confuso que pegar uma cena aleatória de Pulp Fiction e assistir só ela: sozinha, ela até é boa e apresenta coisas legais, mas simplesmente não faz o menor sentido de existir ou do esforço feito para concebê-la, se quem recebe não tem ferramentas suficientes para decifrá-la ou dá-la algum sopro de vida, um sentido.

    • John Connor
      17 de novembro de 2014

      Muito legal a comparação, Gustavo. Que bom que a cena agradou, embora tenha ficado confusa. Confesso que tinha planejado utilizar o diálogo entre os personagens para explicar um pouco mais o universo, mas não consegui, sabe quando os personagens se rebelam contra a gente? Aconteceun nesse conto 😦 Grande abraço.

  6. Fil Felix
    15 de novembro de 2014

    Tive a impressão que seu conto está incluído em algum universo criado por você (ou está pensando em expandir o criado aqui) pois são inúmeras coisas acontecendo ao mesmo tempo. Por isso acho que ficaria melhor no formato de um romance. Ali no meio deu a impressão desses personagens serem de terras paralelas e que agora estão nessa cidade. Me lembrou a HQ Fábulas (onde estão exiladas em NY). Mas não sei se era essa a intenção kkk e mesmo assim isso não é aprofundado. Tudo é muito pincelado, acontecendo rápido demais, deixando confuso. Penso que se tivesse sido desenvolvido mais lentamente, apresentando melhor esse universo, teria se dado melhor.

    • John Connor
      17 de novembro de 2014

      Fil Felix, concordo contigo. Optei, quando escrevi o conto, em deixar as coisas em aberto, mas acho que exagerei, poderia ter explicado um pouco mais.

      Sobre sua impressão, você está certo: acabei criando um universo maior que o tamanho do conto (embora tivesse espaço para densenvolvê-lo mais) e, sim, os personagens vieram de um outra terra paralela (rs). A ideia, como expliquei em respostas a comentários anteriores, era que esses seres fugiram de sua terra natal por conta de uma guerra e estão sendo caçados na Terra futurística por um facção oculta da igreja (uma releitura da inquisição). Abraço.

  7. Thiago Mendonça
    14 de novembro de 2014

    Então, achei a história meio sem sentido. Ela é até bem fácil de acompanhar, pois você escreve bem e de forma fluida, mas não curti a trama em si, achei bastante rasa e sem impacto. Gosto muito do Exterminador, mas sua narração não transpareceu uma ambientação envolvente, apesar de descrever de forma impecável os personagens e a ação.

    • John Connor
      17 de novembro de 2014

      Thiago, obrigado pelos elogios. Como disse em respostas a comentários anteriores, se escrevesse o conto novamente hoje, gastarias mais algumas palavras para dar mais sentido à trama. Acabei deixando muita coisa “em aberto”. Abraços.

  8. rubemcabral
    14 de novembro de 2014

    Bem divertido e bem escrito em linhas gerais. Gostei da mistura de filmes e referências.

    • John Connor
      17 de novembro de 2014

      Obrigado pelo seu comentário, Rubem. Grande abraço.

  9. Claudia Roberta Angst
    10 de novembro de 2014

    Não sei porque fiquei imaginando o Danny di Vitto como o anão, aí a coisa ficou engraçada a princípio com ele mais preocupado com a televisão que poderia queimar. Pensei que o conto fosse ser conduzido para a linha do humor, mas não foi o que aconteceu. Acho que me perdi em alguns pontos. Não sei se foi a presença dos outros personagens que confundiu minha leitura. Prefiro contos mais curtos ou que sejam tão empolgantes que pareçam curtos. Não é um demérito do seu conto, mas uma questão subjetiva mesmo, de gosto pessoal. Boa sorte!

    • John Connor
      11 de novembro de 2014

      Claudia, infelizmente não foi só você que reclamou do conto estar confuso. Se quiser entender melhor a ideia por trás dele, leia por favor respostas aos comentários do Fabio, Jefferson e Daniel. Sobre o humor, eu usei como artifício para descrever a personalidade rabugenta que imaginei para o anão. Mas era um conto baseado em ação e não deu para mantê-lo sempre nesse tomo. Obrigado pelo comentário. Abraços.

  10. pisciez
    10 de novembro de 2014

    Gostei do conto. No início achei que estava boiando por não conhecer todos os filmes de referência, mas lendo os comentários percebi que o único filme de referência mesmo era o Exterminador… certo? (rs). O que significa que o resto saiu da sua própria imaginação, o que foi genial.

    Textos como este deixam muitas perguntas na mente do leitor: quem era Valério? Quem é realmente guddar? Quem era o homem misterioso no final? Qual era o mundo de Valério e Guddar? Que guerra estava acontecendo?

    Tudo isto não pode ser respondido em um texto limitado a 4 mil palavras, e é muito ruim saber que nunca terei a resposta, rs. A não ser que você publique um livro. Se for este o caso, depois do desafio eu gostaria do seu contato para saber mais!!! heheheheh.

    A narrativa é simples, sem recursos literários rebuscados ou palavreado fino. Isto é bom e é ruim. Bom, por que é fácil de ler e aumenta significativamente a abrangência do texto. Ruim, por que diz que o texto é mais voltado ao entretenimento do que à arte.

    De qualquer forma, o conto fez o seu trabalho: li até o final sem relutâncias ou arrependimentos, e me divertiu.

    Boa sorte!!

    PS: Duas frases estranhas:

    “‘Led Zeppelin’, uma antiga banda de rock” – sério que precisava explicar isso? Se fosse para ambientar o cenário futurístico, melhor seria falar “Led Zeppelin”, uma banda de rock que fizera sucesso a mais de um século.

    “Estava no vigésimo sétimo andar e a distância do chão era mortal” – Precisava explicar isso também? rs rs rs rs

    • John Connor
      11 de novembro de 2014

      Muito legal seu comentário, pisciez. Agradeço pelos elogios e sugestões. Sobre o livro, gostei tanto da ideia que pretendo escrevê-lo. Mas enquanto não coloco no papel, estou pensando em escrever mais contos nesse universo fora do desafio. Conversamos melhor depois do resultado. Abraços.

      • piscies
        12 de novembro de 2014

        Estou ansioso! =]

  11. Brian Oliveira Lancaster
    10 de novembro de 2014

    Meu sistema: essência. Até curti essa mistura doida de Exterminador com Papai Noel e seus anões, mas não entendi o final. Ficou em aberto ou então foi alguma referência que não captei. Uma pena, o anão estava hilário. Ponto para o bom humor e escrita leve.

    • John Connor
      11 de novembro de 2014

      Papai Noel foi ótima, Brian. Depois de tantos comentários falando que a trama estava confusa, tive que concordar. Se fosse reescrever esse conto, deixaria menos pontos abertos. Obrigado pelo comentário. Abraços.

  12. williansmarc
    10 de novembro de 2014

    Apesar do conto ser bem escrito, não consegui me ligar a ele. Os personagens não são muito cativantes e achei a trama um pouco fraca. Também percebi alguns errinhos gramaticais que uma boa revisão não deixariam passar.

    De todo modo, o autor(a) com certeza escreve muito bem.

    Boa sorte no desafio.

    • John Connor
      11 de novembro de 2014

      Obrigado pelo comentário, Willians. Agradeço pelos elogios e sinto por não ter gostado. Espero agradá-lo em outra oportunidade. Abraços.

  13. Eduardo Selga
    9 de novembro de 2014

    Luz, câmera, ação! E com vocês, no palco…

    Pois é. A pós-modernidade (período histórico em que estamos) influencia fortemente todas as estéticas artísticas, impondo, no caso da literatura, um texto cada vez mais midiatizado, ou seja, similar ao audiovisual de entretenimento. Isso implica num excessivo valorizar da ação em detrimento de outros elementos da narrativa, mormente o personagem. Este deixa de ter profundidade, e se torna nas mãos do autor um tipo sem vida intrínseca ao texto. Um tipo que pode ser facilmente substituível por qualquer outro, dado que a estória não está nele, em sua psiquê, e sim numa ação acelerada, montanha-russa de adrenalina a mil. Substituível como são as coisas e os relacionamentos afetivos na contemporaneidade: hoje é a melhor coisa do mundo; amanhã já não presta.

    O contemporâneo faz da estética literária um fogo-fátuo: bonitinho, interessante, mas não fere. Não tira ninguém de sua poltrona acolchoada, de seu lugar de conforto. Pelo contrário, com sua aparência de show, reconforta na exata medida em que não propõe nenhum questionamento.

    Mas, claro, a literatura pós-moderna não é apenas isso. Há espaço para inovações e boas propostas estéticas, principalmente quando, ironicamente, revisita estéticas consideradas “do passado”.

    Mas não é o caso desse conto. Sendo ou não “fiel” ao filme estrelado pelo ex-governador da Califórnia (e fidelidade é coisa sem nenhuma relevância) é mais um serviço que se presta ao consumo cultural de massa, ao entretenimento, em que de literatura há muito pouco. Parece Hollywood, quadrinhos da Marvel Comics, joguinho de Playstation.

    Isso é literatura? Porque se for, o show de porrada que vemos nos três suportes acima também deverá ser considerada esteticamente valorável.

    • John Connor
      9 de novembro de 2014

      Obrigado pelo comentário, Eduardo. Confesso que estava ansioso por ele, pois tinha pra mim que não gostaria do conto, mas você sempre comenta muito bem.

      Tentei passar exatamente a sensação de filme do gênero, já que era o tema do desafio e, como já disse em outras respostas, sabia que não agradaria a todos.

      Deixe-me discordar, porém, quando diz que esse tipo de texto não é literatura. Pode não ser o tipo de literatura que o agrada, mas nem por isso deixa de ser. Assim como um filme de ação pode não agradá-lo, mas não deixa de ser um filme, uma expressão de arte. Existe público para cada formato de arte e o fato de não gostarmos de um desses formatos não o invalida.

      Um abraço e parabéns pelos seus sempre bem escritos comentários.

      • Eduardo Selga
        10 de novembro de 2014

        John Connor,

        Filme de ação (aqueles carros capotando em Nova York, por exemplo) pode ou não ser arte, mas geralmente não é. Serve bem para torcermos para o mocinho, execrarmos o bandido e mastigarmos pipocas caríssimas no escurinho do cinema. É apenas TECNICAMENTE bem feito, e apenas a técnica não é arte. É preciso uma proposta estética por detrás dela, via roteiro e toda a construção ficcional.

        Um exemplo de como técnica não é arte: posso escrever um soneto impecável dentro da métrica, mas, mesmo assim, ele ser vazio, por ser um poema sem poesia. Não é arte sobre a qual valha a pena se debruçar. Esse tipo de filme é técnica sem arte, no mais das vezes.

        Não é uma questão de ser “o tipo de literatura que me agrada”. Procuro, tanto quanto possível, distanciar-me do impressionismo crítico (avaliações na base do gostei-não gostei), e seguir parâmetros da narrativa em prosa como construção de personagem, enredo, ambientação, construção do tecido textual, simbologia, dentre outros. Assim, se o conto tiver excelência enquanto peça narrativa (independente, inclusive, de uma impossível e quimérica “fidelidade” ao filme) tentarei demonstrá-la.

  14. JC Lemos
    8 de novembro de 2014

    Olá, tudo bem?

    Um mescla bem louca, hein. Lembrou-me – assim como o conto anterior – um certo autor, mas esse anda sumido daqui.
    Achei a narração, no geral, muito corrida. Ficou tudo muito mecânico. Ao meu ver, faltou emoção. Gostei, no entanto, das magias e tudo mais. Acho que o Exterminador não ficou muito bom, mas o outro personagem compensou. Imaginei o anão como Tyrion Lannister. hahaha

    Enfim, é um conto agradável, eu curti.

    Parabéns e boa sorte!

    • John Connor
      9 de novembro de 2014

      Olá JC, obrigado pelo comentário. Que bom que o conto agradou. Tyrion Lannister é um dos meus personagens preferidos.Gosto de anões carismáticos. Sobre a narração, tentei torná-la ágil como em um filme de ação. O resultado não agradou a todos. Abraços.

  15. Virginia Ossovsky
    7 de novembro de 2014

    Achei genial a mescla de gêneros! O anão Guddar é maravilhoso, único e divertido! E o ciborgue perseguindo as criaturinhas… Só gostaria de que isso fosse um pouco mais explicado, tive a sensação de ficar “boiando”… Mas a história é ótima, muito bem pensada! Parabéns!

    • John Connor
      7 de novembro de 2014

      Obrigado pelo comentário, Virginia. Fiquei muito feliz que gostou. Sempre achei que um dos trunfos do conto era o carisma do protagonista e que bom que estava certo. Sobre explicar melhor, concordo contigo, realmente poderia ter usando mais uma frase ou duas para deixar mais claro a ideia por trás da trama (por curiosidade, veja minhas respostas aos comentários abaixo para entender melhor). Abraços e sucesso.

  16. Andre Luiz
    7 de novembro de 2014

    Primeiramente, meus critérios complexos de votação e avaliação:
    A) Ambientação e personagens;
    B) Enredo: Introdução, desenvolvimento e conclusão;
    C)Proposta: Tema, gênero, adequação e referências;
    D)Inovação e criatividade
    E)Promoção de reflexão, apego com a história, mobilização popular, título do conto, conteúdo e beleza e plasticidade.
    Sendo assim, buscarei ressaltar algumas das características dentre as listadas acima em meus comentários.
    Vamos à avaliação.

    A)Guddar é um caso à parte. É sensacional, estonteante, o típico personagem que me faz apaixonar no primeiro contato. Parabéns ao autor por isto. Logo, admiro a produção como um todo, a questão da feitiçaria, do ar futurístico e da presença dos cyborgues dominando tudo, muito bem encaixados na trama.

    B)O cenário me fez viajar a um mundo novo e totalmente diferente. Parabéns por isto. A trama é coesa, visto que tudo se encaixa, apesar de alguns furos já comentados anteriormente. Mesmo assim, reafirmo a beleza do enredo que, repleto de ação e aventura, chamou bastante minha atenção.

    Considerações finais: Apesar de nunca ter assistido ao Exterminador do Futuro, ouvi várias histórias sobre ele, então já possuía uma noção do que poderia encontrar ao ler este conto. Contudo, tudo não passava de impressão, visto que a história foi, em meu ver, inovadora e magicamente arrasadora, fazendo-me ler do início ao fim de uma só vez. Parabéns ao autor e sucesso no concurso!

    • John Connor
      7 de novembro de 2014

      Obrigado, André. Fiquei muito feliz com seu comentário, de verdade. Minha ideia era essa: apesar de ser citado nominalmente e ter mais referências, o conto passa longe do universo de Exterminador do Futuro. Só aproveitei os ciborgues.

      Abraços.

  17. simoni dário
    7 de novembro de 2014

    O texto é simpático, divertido e confuso. Não entendi a parte que “Valério foi até a sacada e saltou” e depois já está diante do Exterminador, do nada. E você usou só personagens masculinos, um personagem feminino quebraria essa dureza de só ação e ação como já foi dito. Mas talvez esse tenha sido o objetivo do conto.
    Gostei do Guddar e achei que o Exterminador não convenceu muito.
    Enfim, o autor tem uma boa narrativa, escreve bem, É talentoso com certeza.
    Boa sorte!

    • John Connor
      7 de novembro de 2014

      Simoni, obrigado pelo comentário e elogios (sempre são bons para não desistir rs). Sobre a cena de Valério saltando da sacada, expliquei melhor na resposta do comentário do Daniel abaixo. Como já disse também, hoje concordo que deveria explicar um pouco melhor a “viagem” do universo do conto. Abraços.

      • simoni dário
        8 de novembro de 2014

        É mesmo, fazer a “viagem” com muita galera é complicado, e olha que aqui são só três!! E chega uma hora que só se agarrando nos elogios pra não deixar o barco afundar…hahahaha
        Abraços John Connor e boa sorte!

  18. daniel vianna
    7 de novembro de 2014

    Ponto positivo – A narrativa. Gosto desse tipo de narrativa, ela é direta, movimentada. Ponto negativo – Associação. Tá confuso. Muitos elementos são incluídos sem que haja qualquer explicação ou uso. Por exemplo, quem são os neo templários? E outra, salvo engano, Valério foi quem fugiu, flutuando e caindo até o chão, mas, logo depois, Valério se utiliza de artes mágicas para conter o Exterminador enquanto Guddar está escondido. Carece de revisão. Fica a sugestão de se trabalhar mais com a organização da trama. O mais difícil é o trabalho narrativo, e nisso acho que faz já um bom trabalho. Sucessso.

    • John Connor
      7 de novembro de 2014

      Daniel, obrigado pelo comentário. Sobre os neo-templários, expliquei na reposta ao Jefferson abaixo e a cena em que Valério salta realmente ficou confusa, percebi com seu comentário. Faltou descrever melhor o cenário, já que a ideia era que eles estavam olhando a cena de um andar superior e Valério saltou (e flutuou) indo de encontro ao ciborgue. O anão só chegou depois, pois teve que descer as escadas. relendo eu vi que “sacada” foi uma má escolha de palavra. Obrigado pelos elogios e, principalmente, pelas dicas. Abraços.

  19. Jefferson Reis
    7 de novembro de 2014

    Não gosto de comentar sobre erros gramaticais, pois há muitos comentaristas que fazem isso.

    ***
    Gostei do conto. É uma narrativa divertida e empolgante. Minhas partes preferidas são a imersão na Biblioteca Nacional e o diálogo citando Tolkien. Entendi, naquele momento, que o velho e o anão eram da Terra-Média.

    Boa ideia a sua de unir ficção científica e fantástica em um conto, o efeito foi bom.

    Apenas fiquei um tanto perdido na trama. Terminei de ler tentando juntar todas aquelas cenas de ação e procurando por explicações. O último parágrafo não ajudou (não me recordo muito do universo de O Exterminador do Futuro, talvez seja isso).

    • John Connor
      7 de novembro de 2014

      Oi Jefferson, que bom que gostou do conto e pegou a referência à Terra-Média. Estou na dúvida se deveria ter sido mais explícito para mais leitores pegarem.

      Tenho certeza, porém, que deveria ter explicado melhor o conflito entre os “seres místicos” e os “neo-templários”. Esses últimos eu considerei como sendo uma organização oculta da igreja focada em perseguir e talvez fazer experiências com as criaturas místicas, mas optei no conto por “deixar no ar”. Se reescrevesse esse conto hoje, daria mais pistas.

      Obrigado pelo comentário e abraços.

  20. John Connor
    6 de novembro de 2014

    Obrigado, Lucas! Que bom que gostou da minha “viagem” rs

    • John Connor
      6 de novembro de 2014

      Essa é a resposta ao Lucas Rezende.

  21. Sonia Regina
    6 de novembro de 2014

    Um conto masculino – ação, ação, ação.
    Não me entusiasmou.

    • John Connor
      6 de novembro de 2014

      Sim, Sonia, concordo com você. É um texto baseado em um filme de ação e foquei a narrativa na ação, com pequenas reflexões do futuro. Gostaria encaixar mais pontos assim, mas optei por mander o ritmo acelerado. Sabia que não agradaria a todos.

      • John Connor
        6 de novembro de 2014

        Gostaria *de* encaixar…

  22. Wallisson Antoni Batista
    6 de novembro de 2014

    Eu adorei, sempre amei o Exterminador e dei bastante risada com o anão – nada contra anões, mas é bom ter alguém menor do que eu :p – o enredo ficou ótimo. Foi muita viagem para um texto só, mas é divertido esses contos com um certo exagero na comédia. O lado negativo foi alguns errinhos de ortografia, agora julgando o pseudônimo, acho que você não poderia escolher um melhor.
    Parabéns, seu texto é um favorito a vitória.

    • John Connor
      6 de novembro de 2014

      Obrigado, Wallisson, mas duvido que seja um favorito! Tem muito texto bom. Abraços.

  23. Maria Santino
    6 de novembro de 2014

    Hey! O que o gatinho tem a ver com a história? — “Antes de conseguir apertar o gatinho” MIAUUUU! (desculpe, não resisti 😛 )

    Olá, autor (a).

    Eu gostei da narrativa, do ritmo, das imagens, de sempre ter algo acontecendo gradativamente, dessa reflexão pequenina (queria que tivesse mais) como a das pessoas que não se interessariam mais por virar as páginas dos livros depois dos e-books (eu torço para que não vingue isso), mas não gostei dos excessos de explicações e descrições desnecessárias:

    “Led Zeppelin“, uma antiga banda de rock (Se mudar a posição da sentença, o efeito é melhor, pois assim soa didático, afinal, é uma banda refêrencia ao estilo)

    “’Tá de sacanagem“, Guddar pensou, “De onde esse cara saiu?“ (se tem diferenciação nas letras, já induz a um pensamento)

    — Venha comigo ou serei obrigado a machucá-lo.

    — Foi mal, meu camarada — Guddar respondeu —, mas tenho outros planos.
    ( se só tem eles dois em um diálogo, a inserção de um travessão já indica a mudança de personagem)

    Há muito mais, mas paro por aqui. Ah! Faltou o hífen em bem-vindo.

    Boa Sorte!

    • John Connor
      6 de novembro de 2014

      Muito obrigado por seu comentário, Maria. Muito construtivo. Considerarei suas dicas em meus próximos textos. Concordo com tudo o que você disse. Abraços!

    • John Connor
      6 de novembro de 2014

      Ah, esse “gatinho” foi terrível mesmo! Estava revisando no celular e o maldido teclado resolveu “corrigir” minha palavra. Preciso melhorar minha revisão, pois, como disse abaixo, não foi por falta de releituras.

  24. Anorkinda Neide
    6 de novembro de 2014

    Hey.. há alguma cláusula no contrato deste desafio que impede que seja explicitado qual filme está sendo referido nos contos concorrentes? Não sou muito cinéfila sabe..
    Não sei qual filme mescla-se ae com o Exterminador do futuro, esse ao menos, eu assiti.. hihihi

    Mas eu gostei do conto, ambientei legal, gostei do anão, torci por ele e pela biblioteca, claro! q judiaria!!
    Parabens pela historia,eu achei bem interessante.
    Boa sorte

    • John Connor
      6 de novembro de 2014

      Anorkinda, o conto não une dois filmes, mas dois subgêneros da ficção: a científica e a fantástica. Os personagens não passaram em nenhum filme, foram inventados por mim, mas baseados em filmes de fantasia, como O Senhor dos Anéis (há uma leve citação no conto, na hora que falam sobre Tolkien, o autor dos livros que basearam os filmes). Mas que bom que gostou mesmo assim. Obrigado!

      • Anorkinda Neide
        7 de novembro de 2014

        ahh certo, achei q o anão e o velhinho fossem de algum filme.. melhor ainda q sao criações suas 🙂
        gostei muito deles, a barba chicoteando o pobrezinho foi demais! hiahuiha
        sim, assisti Senhor dos Aneis e estou lendo os livros, inclusive.. e como eu nao vi nenhum personagem de Tolkien no conto, descartei essa possibilidade.
        Ficou boa sim, a tua criação, eu gostei!

    • Brian Oliveira Lancaster
      10 de novembro de 2014

      Olha, notei que está ocorrendo igual ao desafio sobre música. Algumas referências não são claras, mas o autor pode citar no final ou nos comentários qual é a influência (e nem todos são cinéfilos). Lembro de ter feito isso ao final do meu texto musical como “nota do autor”. Mas não custa deixar um comentário também. Ideia interessante.

  25. Fabio Baptista
    5 de novembro de 2014

    ====== TÉCNICA

    Ortografia praticamente perfeita, mas um tanto cru na narrativa.
    A história não empolga em nenhum momento, olhando-se pelo lado da ação e também não faz rir, olhando-se pelo lado que acredito que o texto deveria seguir – a sátira.

    – e a cheiro
    >>> o cheiro

    – dragão e e observou
    >>> sobrou um “e”

    – Pra casa, Valério!? — pergunto, indignado
    >>> perguntou

    – casaco de couro preto e óculos escuros — o ciborgue
    >>> O leitor já havia percebido de quem se tratava…

    ====== TRAMA

    Então… fiquei mais ou menos com a mesma sensação do conto “Lua de Mel no Titanic” – uma mistura aleatória de personagens (aqui em número bastante reduzido, é verdade) que não desenvolveram uma “química” entre si.

    A falta de um enredo poderia ser compensada com uma abordagem mais puxada para a comédia, mas isso não aconteceu.

    No final, fiquei com a impressão de ter lido uma história que saiu do nada e foi até lugar nenhum.

    ====== SUGESTÕES

    Tentar inserir algumas boas piadas.

    ====== AVALIAÇÃO

    Técnica: ***
    Trama: *
    Impacto: *

    • John Connor
      6 de novembro de 2014

      Obrigado pelo seu comentário, Fabio. Sempre muito bem organizado e embasado.

      Quando vi o tema do concurso, pensei em me conter no universo do Exterminador do Futuro, mas depois achei que seria apenas mais um a explorar esse mundo. Aí minha cabeça voou e tive uma série de ideias loucas misturando gêneros. Criei um universo, com história, ambientação e tal. Ficou tão complexo que precisaria de um romance para abordá-lo (rs).

      O conto dá apenas uma pincelada nesse universo louco da minha mente, uma pena que a trama não te agradou. Esforçar-me-ei mais no próximo desafio.

    • John Connor
      6 de novembro de 2014

      Esqueci de comentar: li o texto pelo menos umas vinte vezes e mesmo assim passaram esses erros bobos de revisão. Que chato!

      • Fabio Baptista
        6 de novembro de 2014

        Meus olhos são de ciborgue na hora da revisão! kkkkkkkk

        No texto dos outros, é claro… nos meus às vezes deixo passar umas coisas que dão calafrios quando são publicadas! Daquelas de ficar socando a parede e pensando “COMO DIABOS EU NÃO VI ISSO ANTES???!!!” kkkkkk

        Abraço!

  26. Lucas Rezende
    4 de novembro de 2014

    Cara, legal!
    Muita viagem, eu gosto dessas coisas. Achei legal não ter se aprofundado muito na “treta” do anão com seja lá quem for. Uma história divertida. Não tem como se empolgar quando aparece o Exterminador (Arnold Schwarezfndijmhoiunegger hahaha)
    Um ou outro errinho que eu percebi que podem ser eliminados com mais uma revisão no texto.
    Boa sorte!!!

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Publicado às 4 de novembro de 2014 por em Filmes e Cinema e marcado .