18h01
– Eu quero comprar um fantasma – disse o homem de terno negro ao entrar na Magnusa.
– Um fantasma?! – surpreendeu-se Leonardo Magnus, no caixa da loja. Mostrou os dentes para o visitante, num arremedo de sorriso. Um sorriso irônico talvez – Não temos fantasmas. E, infelizmente, já fechamos. Volte amanhã, por favor.
– Eu quero um fantasma e tenho o bastante aqui para comprá-lo – insistiu o homem, balançando a bolsa a tiracolo. Tinha o rosto duro e seco, como se esculpido em madeira, e rugas muito profundas. Se o vendedor falhava em sorrir, este parecia incapaz disso.
– Aaaah… – gemeu Leonardo, estressado. – Temos manuais de cabala de 1700, crânios astecas com mosaicos em turquesa, moedas sírias do século 2 e diversos amuletos de Uganda, mas nada, nada de fantasmas. Eu lhe peço, volte amanhã. E mais cedo, claro!
Alto e magricelo, o homem apoiou as mãos sobre o balcão e encarou-o.
– E o 48?
– O 48 o quê?
– O item 48.
– Quem te contou sobre isso? – Leonardo fechou o rosto…
– Não importa. Apenas venda-o para mim.
– Foi meu irmão que te contou, não é? Aquele intrometido…
– Não vou dizer quem foi. Você tem o que eu quero e eu tenho o dinheiro para comprá-lo. O que ainda não entendeu?
Leonardo encarou-o de volta com expressão grave e olhos semicerrados. A altura e a sisudez do visitante não o intimidava. Mas logo a cara fechada se tornou pensativa.
– Está no fundo da loja – disse, por fim. – Siga-me.
• • •
– Meu nome é Matheus Leibardi – disse o visitante, achando por bem se apresentar, enquanto passavam em frente à vidraça com os restos ressequidos de um zumbi caribenho. – Posso saber por que tanta resistência em me vender o fantasma?
– Eu…? Porque é uma peça incomum. Apesar de todas as peças da loja serem incomuns… Mas ela não foi comprada, foi emprestada.
– De quem? – perguntou Matheus, curioso.
– Não costumo passar informações sobre os meus fornecedores. – respondeu Leonardo, taxativo.
– É, somos duas pessoas cheias de segredos… – concluiu Matheus, enquanto observava as cartas de tarot espalhadas sobre uma mobília velha. – É um Crowley?
– Era do próprio! E está com um preço especial! – Mas rapidamente voltou ao outro assunto: – Além disso, tem o número. O 48 me persegue! É um número muito significativo para mim. Mas, afinal, por que você precisa de um fantasma?
– Eu era um homem muito religioso, Sr. Magnus. Mas então minha querida esposa morreu e eu perdi toda a fé. Mas acho que não preciso falar desse tipo de coisa com você, visto que também perdeu a sua…
– Nunca fui casado.
– Falo da fé.
– Ah!, engano seu. Tenho apenas três certezas na vida: da morte, dos impostos e da vida após a morte.
– Mas… – Matheus desmontou-se. Passavam ao lado de manequins sinistros, vestidos com trajes incas de adoração ao deus Sol. A Magnusa parecia não ter fim! – Então por que parou de trabalhar com seu irmão?
– Correr o mundo atrás de mistérios e arriscar a vida é para jovens! Tem uma hora que você se dá conta que precisa arrumar algo mais lucrativo e seguro. Briguei com Miguel por causa disso muitas vezes. Ele sempre me dizendo que eu me preocupava mais comigo do que com as pessoas que realmente precisavam de ajuda. Mas quanto ao sobrenatural, nunca tive dúvidas. Até porque vi muitas coisas… Na verdade, e peço desculpas por dizer isso, acho que quem não acredita tem uma mente bem obtusa.
– Não precisa se desculpar, eu concordo – disse Matheus, gesticulando afirmativamente com a cabeça. Numa estante, crânios de cristal pareciam segui-los com o olhar, apesar das órbitas vazias. – E é por isso que preciso desse fantasma. Tentei padres, pastores e médiuns. Tentei técnicas e equipamentos paracientíficos. Mas nada me trouxe uma prova significativa de uma realidade post-mortem.
– Chegamos – disse Leonardo, apontando para a lona que cobria algo não muito maior que Matheus e que estava no final do corredor empoeirado e mal iluminado. Este, por sua vez, excitado, prendeu a respiração. Leonardo notou isso e divertiu-se.
Sem demora retirou a lona.
Matheus ficou surpreso e decepcionado ao mesmo tempo com o que viu. Era apenas uma estátua! Uma estátua belíssima, diga-se de passagem. Representava uma mulher de face singela, seios cheios e intumescidos, e curvas formosas. Um corpo nu e jovem sob um véu impressionantemente esculpido em mármore branco.
– Mas isso não é um fantasma! – ele chiou – É a “Modéstia” de Antonio Corradini. Uma réplica, na verdade.
– Não é uma réplica. É original – corrigiu Leonardo.
– E a que está na Capela Sansevero em Nápoles?
– Também. Ambas são originais. Se você notar bem, há uma sutil mudança no véu das duas estátuas, como se tivesse ocorrido um movimento do corpo e…
– Não sou especialista em Corradini!! – esbravejou Matheus – Como poderia notar isso?!
– Então, confie em minha palavra.
– Confiar? Mesmo querendo me empurrar essa estátua que diz ser um fantasma? Realmente você me acha muito obtuso!
– Calma, meu senhor – disse Leonardo, brandamente, tentando amainar os ânimos de Matheus. – Isto não é uma estátua, é um “momento petrificado”. O que você está vendo à sua frente é um instante de uma alma, de um fantasma… Como uma foto tridimensional de uma entidade do além. Não vê a riqueza de detalhes? Como parece viva? E esse extraordinário véu, então? Que na verdade não é um véu, mas a membrana ectoplasmática que cobre os seres fantasmagóricos.
Matheus estava incrédulo. Mesmo assim, ao deter-se na face de pedra da jovem que contemplava o nada, sentiu calafrios.
– Seria a captura da emanação da mãe do príncipe de Sansevero, que morreu no trabalho de parto? – a pergunta escapou-lhe da boca.
– Quem sabe…
– Mesmo assim é um absurdo! – resistia Matheus – Como Corradini teria conseguido fazer isso?
– Ele era maçom e, principalmente, alquimista.
– E isto aqui e aquilo lá na Itália seriam materializações ectoplasmáticas?
– Sim! – respondeu Leonardo, com uma certeza irritante. – Capturadas com instantes de diferença. Engenhoso, não?
– Ainda não acredito. E o que ele teria usado para conseguir esse feito?
– Dizem que uma gaiola psicônica. Psicons são…
– Eu sei o que são – interrompeu Matheus. Sua face, surpreendentemente, tornou-se mais serena.
– Bem, uma gaiola psi…
– Eu também sei o que é – interrompeu-o novamente. – Quanto quer por essa est… esse fantasma?
– Cinquenta mil.
– Cinquenta?! – admirou-se Matheus – Não tenho esse dinheiro.
– Então, infelizmente, nada feito.
– Espere, não tenho aqui. Nunca pensei que um fantasma pudesse ser tão caro… Faço uma transferência para a sua conta no valor de trinta e cinco mil.
– Quarenta e cinco, mais o que você tiver na bolsa.
– Trinta e cinco mil agora e consigo os outros dez em um mês.
– Fechado!
01h26
Leonardo morava sobre a Magnusa e já estava dormindo quando o telefone começou a tocar insistentemente.
– Alô.
– Acho que é Maria Madalena!!!
– Sr. Leibardi?! Por que está ligando a esta hora?
– Não é a mãe do príncipe de Sansevero! – disse Matheus, entusiasmado, quase gaguejando – É Maria Madalena! O fantasma dela…!
Leonardo suspirou de descontentamento.
– E como pode ter tanta certeza?
– Pesquisei sobre Antonio Corradini. “Noli me tangere”, “Não me toques”, ele cita no “momento ectoplasmático” em Sansevero! A famosa passagem do Evangelho de João, quando Jesus aparece para Maria Madalena após a ressurreição! Meu Deus! Meu Deus! Não foi uma referência que Corradini deixou, foi uma indicação! Eu aprendi aramaico quando fiz teologia. Está um pouco enferrujado, mas tentarei conversar com ela!
– Acalme-se, Sr. Leibardi. Com quem você vai conversar?
– Com o fantasma!
– Mas está petrificado!
– Não está mais! Eu reverti o processo na gaiola psicônica.
– Gaio… – Leonardo pulou da cama – Você tem uma?
– Sim. Consegui uma na tentativa de contatar minha falecida esposa.
– E por que não me falou?
– Porque achei que você iria cobrar mais. Te informe qualquer progresso. Até logo!
Matheus encerrou a ligação.
E Leonardo não conseguiu mais dormir…
• • •
Com o sono perdido, Leonardo Magnus fez sua própria pesquisa na internet. “Noli me tangere”, “Não me toques”, não parava de ocupar-lhe os pensamentos.
E Matheus Leibardi estava certo. Realmente havia uma ligação entre Maria Madalena e a “Modéstia” de Antonio Corradini. Mas, também, com Isis, de uma forma mais obscura…
“Meu Deus, Isis não é uma alma ou fantasma. É uma forma mais poderosa de manifestação”, Leonardo pensou.
Eram três da manhã e Matheus não havia mais ligado…
Altruísmo realmente não era o forte de Leonardo, mas teria que fazer algo desta vez. Pegou um taxi e seguiu para a residência de Matheus, levando um livro de mitologia egípcia, o Grimorium Verum e a Bíblia.
“Noli me tangere”, continuava a incomodar-lhe a mente.
E tinha quase certeza que já era tarde demais para Matheus. Afinal, por mais benevolente que fosse uma deusa, e mesmo sendo apenas uma fração desta, como estaria se sentido após trezentos anos de confinamento em pedra?
Foi então que se lembrou do que seu irmão, Miguel Magnus, algumas vezes lhe disse: “sabedoria antiga é velada e intangível para aqueles que não são iniciadas em seus mistérios”.
E a obra de Corradini também era chamada de Modéstia “Velada”…
—
Cara, continua a história e transform
a
em um livro
Puxa, adorei! Um dos meus prediletos…até me lembrou a história da estátua da esposa de Ló do Lugones! Muito bom!
Uma boa história com toques de Código da Vinci.
Gostei particularmente da introdução do fantasma e da construção dos diálogos e a ambientação, mas o final me decepcionou. Gostos de finais abertos, mas esse foi muito brusco, ou perdi algo pelo caminho.
O conto não captou minha atenção, achei a explicação do tal item muito artificial, colocada de forma abrupta e sem naturalidade nos diálogos. Apesar de certo humor trágico nas falas iniciais, que me cativou, não foi o suficiente, mas eu sou um cara chato, mesmo.
Olá. Apesar do texto ser interessante pela narrativa e situação, acho que o desenvolvimento ficou pela metade. Você jogou as ideias muito sem preparação, não aprofundou os personagens, a coisa da deusa no final vem do absoluto nada, sabe? Minha impressão é de que você deu como pronto o conto antes da hora. O clima ‘viajado’ até dá suporte aos personagens como estão, sem um psicológico fundo, faz parte do chame, mas não ao modo como tudo acontece sem desenvolvimento, na minha opinião. O final deixou bem claro pra mim que o texto não está pronto. Não deu pra ignorar isso e achar bacana pelo estilo ou o que for. O foco do texto é no enredo, não tem subtexto nem mensagens, então termine a história, ué… Poste a coisa toda numa próxima, por favor.
Ah, não passei muita agradabilidade nesse comentário, mas é honesto haha Abraços
O conto começa muito instigante, e prossegue muito instigante. Criativa pra cacete a ideia. O único problema, como disseram, é que o conto não é realmente encerrado, mas interrompido. Quando o dono da loja de bizarrices começa “Psicons são…” tive medo de que ele continuasse, mas felizmente não continuou. Quero dizer: o conto não cai na armadilha de longas digressões sobre temas ocultos feitas numa dicção enciclopédica, esse enciclopedismo é sacrificado em prol da fluidez da história, que por si só põe em suspensão a desconfiança do leitor. Nesse sentido, é um relato mágico, algo que um Código Da Vinci não poderia ser.
Me lembrou seriados de fantasia como Supernatural, Lost Girl, Grimm, Angel… Dava para fazer uma série com esse conto ou então um romance.
Eu gostei bastante, a trama é boa e bem escrita, mas o final realmente deixou muito a desejar, e olha que nem me apego muito a isso..rs. Deixou ansioso para mais.
O conto me cativou,me interessei em saber o que iria acontecer no decorrer,mas o final deixou a desejar. Gostei do fato do autor ter estudado sobre o assunto.
Boa Sorte!!
Muito obrigado, Paula! Um grande abraço!
Ótimo conto, parece que o autor estudou o assunto e se preparou para fazer a abordagem no texto. Os personagens cativam, os diálogos convencem, o cenário encanta! Lembrei de Dan Brown, que talvez seja referência para o autor. Só fiquei triste com o final apressado, dá a impressão de que não houve muito tempo para que o autor finalizasse o texto… Fiquei com gostinho de quero mais! E já disse isso uma vez, não se faz isso com o seu leitor! De qualquer forma, meus sinceros parabéns! Espero por continuações!
Muito obrigado, Ana! Mas uma pessoa me comparando a Dan Brown! 🙂 Crítica anotada e pode ter certeza: continuações virão!!! Um grande abraço!
O conto todo discorre de uma forma maravilhosa, que flui e encanta o leitor. Mas quando parece que todas as pontas soltas serão fechadas, ele simplesmente acaba.
Pareceu-me que o autor não conseguiu inserir toda a trama dentro do limite. Não sei. O final fez com que eu quase tivesse “raiva” do restante, por querer saber o que vinha adiante.
De qualquer forma, parabéns ao autor.
Muito obrigado, Weslley. Umas quinhentas palavras resolverão isso! 🙂 Um grande abraço!
Gostei muito! Bastante criativo e engenhoso! Um fantasma materializado! Gostei também do desenvolvimento, embora tenha alguns erros gramaticais. Merecia uma revisão, mas está muito bom mesmo! Até agora, merece meu voto! Parabéns ao autor!
Muito obrigado, Cácia! Corrigirei os erros gramaticais. Um grande abraço e obrigado mesmo!
Há alguns anos (quatro ou cinco) tentei escrever um conto que se passava em uma loja mágica contemporânea. O resultado não me agradou e acabei desistindo. Quando comecei a ler fiquei bastante empolgado. O (a) autor(a) fez tudo muito bem no início, construiu tudo que eu gostaria de ter realizado. Fiquei, inclusive, com um pouco de inveja 😀 hehe
A narrativa está dinâmica e da prazer de se ler.
Mais ou menos na metade do texto, contudo, a coisa pareceu se perder um pouco. Os “mistérios” dos dois personagens são revelados de uma forma um tanto sem graça. Matheus dispara que são “duas pessoas cheias de segredos”, criando uma expectativa que não se realiza. Seu segredo parece se limitar a ter perdido a esposa e, agora, tentar comprovar a existência do sobrenatural. Quanto ao Leonardo, a frase de viajar pelo mundo resolvendo mistérios e arriscando a vida me pareceu um pouco… infantil demais, talvez. Me lembrei do Scooby-Doo e da arca dos demônios.
Eu sugiro que se mantenha alguns segredos, ou os apresente de outra forma. Não seja tão direto.
Eu não gostei da conclusão em si, mas curti o rumo que o final tomou. Uma das sacadas mais bacanas que já vi utilizando a história da antiguidade. Você fez uso do cristianismo como o resultado do helenismo de maneira muito sagaz e aplicou na história sem tentar forçar uma barra ou tentar convencer o leitor do que seria propriamente o cristianismo. Achei essa construção fantástica.
Enfim, bom conto, parabéns.
Muito obrigado, Leandro! É fantástico encontrarmos as soluções para fechamento de nossos textos nos textos dos outros, não? Por isso que temos que escrever bastante: para aprimorarmos nossa escrita e para mostrar caminhos criativos para os outros escritores! E não tinha percebido uma ligação tão forte entre o helenismo e o cristianismo no meu conto. Mas agora que você citou, vejo essa ligação até sutilmente incutida nos diálogos mais frívolos dos dois personagens! 🙂 E ainda temos a ligação do sobrenome de Alexandre Magno e o Magnus e a Magnusa no texto! E pensar que o nome original de Leonardo era “Leandro”! Coincidências, coincidências… Um grande abraço!
Dos textos deste desafio voltados para o lado cômico, este aqui, até agora, foi o melhor. Eu simplesmente adorei. Sério. A única coisa que me deu raiva (raiva hulkeriana) foi o final, que acabou de uma maneira muito súbita e duvidosa, podendo ter sido melhor aproveitado. Anyway, congratulations!
Muito obrigado, Pedro! Espero que a versão estendida que estou fazendo amenize a sua raiva, Bruce Banner! 🙂 Um grande abraço!
Bem escrito, interessante. Parabéns.
Muito obrigado, Gunther! Um grande abraço!
A impressão que fica é a de que o autor sabe muito mais do que quis nos contar nesta obra… (rs!)
Bons diálogos e, embora particularmente seja contra criações mais longas baseadas quase que exclusivamente neles, neste caso a espontaneidade “falou” mais alto e a leitura fluiu bem.
Boa sorte!
Muito obrigado, Ricardo! E pode ter certeza que os deixarei a par do que eu sei a mais. 🙂 Um grande abraço!
Gostei muito deste conto! Vejo que houve um trabalho de pesquisa, ou conhecimento empírico do autor, muito detalhado na trama. O conto teve partes que me lembrou o livro: “Escala Entre os Vivos” de F. Richard Bessière. Leitura fácil e envolvente. Parabéns e boa sorte!
Muito obrigado, Felipe. Acho que parte da graça de escrever são as pesquisas! Fiquei muito curioso sobre o livro que indicou e vou procurá-lo. Um grande abraço e obrigado pela dica! 🙂
Me dá uma dúzia de fantasmas que tá barato!!!
Nossa, esse conto tinha tudo pra ser fantástico. A leitura flui e instiga a ler, desperta nossa curiosidade, mas o final…
Só entendi que a estátua não deveria ser tocada (ou não ter seus segredos violados) mas fiquei boiando no final.
Creio que o autor quer nos pescar pra uma coisa bem mais elaborada, a qual vou querer ler. A pesquisa deve ter dado trabalho. Bem escrito e uma idéia interessante e original, mas o final decepcionou. Boa sorte!
Muito obrigado, Edson. E pode deixar, vou te passar o material estendido para ler. Um grande abraço!
Gostei muito do começo do conto, mas vou confessar que depois fiquei meio perdida na história. Não entendi o final. Pode ser pelo que disseram: está corrido, mas a verdade é que em um todo, do modo como está, não me cativou.
Não deixa de ser uma ideia muito interessante, só precisa ser melhor trabalhada no meu ponto de vista.
Boa Sorte!!
Muito obrigado, Thata. Comentários anotados. Um grande abraço!
Outro conto que encaçapou a curiosidade do começo ao fim. Bons diálogos, narrativa fluida, rica, convidativa. Ideia original. Ótimo trabalho!
Muito obrigado, Sandra! Estou muito feliz de tantos leitores terem gostado do conto. Um grande abraço e obrigado mesmo! 🙂
Uma perspectiva muito original, aliada a uma boa caracterização das personagens, conseguida através dos diálogos. A leitura faz-se muito bem, mas como a maioria, também acho que um maior desenvolvimento final pode tornar melhor o que já é bom.
Muito obrigado, Inês! Um grande abraço!
Gostei muito do conto. Ambientação muito interessante, personagens cativantes e bem estruturados. Me incomodou apenas o final corrido e que no final não foi um final realmente. Creio que o espaço foi pouco para uma história tão boa.
Muito obrigado, Charles! O conto terá uma versão estendida. Já está prometido! 🙂 Um grande abraço!
Bom conto, li rápido e sem maiores problemas. A história não me agradou muito, mas gostei de como saiu do lugar comum.
O final deixou um pouco a desejar, mas de qualquer forma o autor merece os parabéns!
Boa sorte!
Muito obrigado, Jefferson! Vamos ver se lhe agrado mais nos próximos contos, porque adorei participar deste desafio. 🙂 Um grande abraço!
Gostei do ritmo, e achei muito criativo, os diálogos bem escritos, a empatia que conseguiu criar entre as personagens (é, eu acredito nessas coisas, que uma personagem tem que ter uma “química” com as outras, digamos…), os detalhes sobre Arte, muito bom mesmo. Mas confesso que não entendi o final… Também quero saber o que aconteceu ali, o que foi que eu perdi, rs… Mesmo assim, parabéns!
Muito obrigado, Bia! Sim, também gosto quando há essa química entre os personagens, o texto enriquece enormemente. Um grande abraço!
Outro que gostei bastante, esse vai para a lista!
Meus parabéns ao autor!
Muito obrigado, Ryan! Um grande abraço!
Eu achei acelerado desde o começo. Minha vontade de saber o que viria depois quase atropelava minha leitura. Eu adoro suspense! O texto é muito bom, as citações históricas também. Senti falta de mais história, não compreendi o que aconteceu com Matheus no final. Acho que poderia render mais história e se escrever eu quero ler. Também quero saber o que mais escreve. Gostei muito do seu estilo.
Muito obrigado, Mariana! Quando o desafio chegar ao fim e eu poder me apresentar, mando para você links de outros contos que escrevi. Espero que lhe agrade. 🙂 Um grande abraço!
Gostei bastante. Há vários detalhes interessantes, que dão substância ao conto, fazendo com que fuja do lugar comum. As informações artísticas me lembraram “O Código da Vinci” – acredite, é um elogio – enriquecendo a história. Enfim, uma narrativa de peso, bacana, que prende. O único senão, a meu ver, foi o final um tanto atropelado. Creio que um desenvolvimento melhor seria necessário para fechar o loop no mesmo nível. De todo modo, um ótimo conto. Like imediato. Parabéns.
Muito obrigado, Gustavo! E gostei da comparação à Dan Brown, apesar de ter lido apenas um livro dele, O Código da Vinci. Quanto ao “final atropelado”, prometo uma versão estendida. 🙂 Um grande abraço!
Gostei muito!
Ele começa lento e vai acelerando, muito bom mesmo.
Mesmo com um volume grande de detalhes a leitura flui.
No fim fiquei querendo mais. Provavelmente era essa a sua intenção.
Enfim, parabéns!
Muito obrigado, Tom! Sim, grande quantidade dos detalhes no conto foram usados para deixar a loja de Leonardo interessante e misteriosa. E estou escrevendo uma versão com o final estendido. 🙂 Só não sei ainda como vou disponibilizá-lo para vocês. Um grande abraço!
Bom conto, já que assumimos uma “suspensão de credibilidade” própria do tema. Só um ponto me encucou: cinquenta mil (tanto faz serem dólares americanos, euros ou reais) por uma obra original do Rococó italiano? 😉
Parabéns ao autor!
Muito obrigado, Marcellus! E não é uma obra original do Rococó italiano, é um fantasma materializado! 😉 Brincadeiras à parte, realmente foi muito difícil para mim definir um valor para a estátua, visto que não é uma loja comum de antiguidades que Leonardo tem, mas uma de bizarrices. Administrando uma loja assim, seria difícil para ele vender a estátua pelo valor justo. Mas é possível suprimir o valor no diálogo entre os dois, e ainda mantê-lo interessante. Um grande abraço!
É muito difícil fazer sugestões sem que o autor se ofenda. Mas, por favor, entenda apenas como uma ideia para o futuro. Não quero dizer, com isso, que o texto seja ruim, porque não é.
Talvez Leonardo possa fazer “permutas” por esses itens mais valiosos. Algo ligado ao segredo, algo que seja precioso para o interessado… isso pode tornar a trama ainda mais interessante.
🙂
Ora, Marcellus, não fiquei ofendido, não. E eu acredito de verdade que se suprimir o valor da estátua, o diálogo vai ficar mais interessante. E que ideia boa essa sua da permuta, hein? 🙂 Um grande abraço!
Conto muito bem escrito, rico em detalhes que parecem ter sido muito bem estudados. Acredito que o autor seja um apreciador de História e Arte. O fantasma apresentado tem sua “existência” fundamentada em pesquisas e conclusões tiradas pelos personagens.
A leitura foi agradável, fácil e rápida. Apreciei bastante.
Boa sorte!
Muito obrigado, Claudia. Sim, realmente gosto muito de História e Arte. E a ideia para esse conto surgiu quando vi num grupo do Facebook fotos dessa estátua. Nos comentários, o pessoal se impressionava com a riqueza de detalhes e como a representação do véu havia sido impressionantemente esculpido. Daí, pensei num fantasma “materializado”. Depois veio as pesquisas e mais pesquisas… Um grande abraço!