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Detox Literário.

David veste jeans – Artigo (Sonia Zaghetto)

Fico magoado, sim, quando o livro de outra pessoa é censurado, pois esse livro geralmente é um ótimo livro e há poucos deles. Charles Bukowski, em carta de 1985

Quem controla o passado controla o futuro. Quem controla o presente, controla o passado.George Orwell, 1984

Grande é a verdade, mas ainda maior, do ponto de vista prático, é o silêncio sobre a verdade. Simplesmente não mencionando certos assuntos… os propagandistas totalitários influenciaram a opinião de forma muito mais eficaz do que poderiam pelas denúncias mais eloqüentes. Aldous Huxley

 

Não é coincidência que os três maiores romances distópicos do nosso tempo abordem a censura, a eliminação e manipulação de livros. Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley; 1984, de George Orwell; e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury atestam o que sabemos todos: livros são perigosos para regimes ditatoriais e toda gente vocacionada para a colonização e a tutela do pensamento alheio.

À medida que a sociedade evolui e se torna mais consciente das questões sociais, é natural que sejam questionadas as obras literárias que perpetuam preconceitos ou se expressam em linguagem inadequada para os atuais padrões. Entretanto, a solução não é a alteração pura e simples do texto. Essa é medida fácil e preguiçosa. Ela substitui o ideal exame acurado e a discussão séria sobre os temas, que trariam reais resultados e não constituiriam uma tentativa canhestra de reescrever a história ou negar a complexidade das experiências humanas.

Particularmente, tenho um adjetivo para classificar a decisão de reescrever ou apagar livros consagrados, a fim de atender a leitores sensíveis: obscena. A prática é antiga. Agatha Christie, Hans Christian Andersen e Roald Dahl integram a mais recente leva de autores sob vigilância de um grupo de zelotes que, armados por autoproclamada virtude, se põem a expurgar expressões hoje consideradas inapropriadas.

Equivale a, andando por Florença, encontrar o David de Michelangelo vestindo jeans (feito de mármore, para parecer natural) a fim de não chocar turistas puritanos. Desculpem-me, mas não há justificativa para se violar uma obra sem a permissão do autor. E silenciar diante dessas tentativas de censura é fortalecê-las.

Exemplos dos excessos atuais: na obra de Dahl (autor de Matilda e de Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate), entre outras medidas, algumas piadas foram explicadas (uma ofensa imperdoável ao notório sarcasmo do escritor) e foi alterada a expressão “enormemente gordo”. Restou “enorme”, que pode significar alguém muito alto, muito forte, muito largo ou muito gordo. E isso nos remete às escolhas do autor. Escritores suam a camisa para conseguir a palavra, a expressão ou a frase exatas. É um dos maiores desafios da profissão, fonte de angústia permanente.

E não me venham justificar as mudanças dizendo que a obra original costuma ser alterada pelos editores antes de ser publicada. Ora, o trabalho de um bom editor é justamente o de leitura crítica, apontando erros factuais e de digitação, repetições e inconsistências. A diferença é que tais observações são enviadas ao autor, para que este faça as correções ou as aceite. Pode recusar, inclusive. A fase embrionária de um livro é o momento certo para apresentar sugestões de mudanças. Depois que o autor morre, já não são bem vindas. Consumatum est. Há outras formas de lidar com isso.

Nesse assunto, costuma-se cometer vários erros. Um deles é confundir obra e autor. A literatura tem um valor intrínseco além da moralidade do escritor. Esse valor estético e artístico não deve ser ignorado por causa das falhas de quem escreveu. Algumas pessoas desagradáveis produziram grande literatura, isso é fato. E outros escritores, muito dignos na vida pessoal, criaram obras ou utilizaram palavras que hoje não são bem aceitas, mas eram expressões correntes na sua época; e outros, ainda, apenas registraram a perversa realidade cotidiana.

Não é exigir muito do leitor pedir-lhe que separe o autor da obra. Que fique à vontade para criticar as falhas pessoais do escritor, mas que respeite a arte, a inventividade e a técnica. Além disso, alterar uma obra é enterrar os preconceitos que deveriam ser bem visíveis e alvo de debates sérios. Por que razão deveríamos proteger um escritor preconceituoso, maquiando sua personalidade para torná-lo palatável? Por que tirar autores do contexto histórico e cultural em que viveram?

Tenho a impressão que algumas pessoas selecionam suas leituras a partir da perfeição de conduta dos autores. Terão de muito procurar até encontrar um modelo que preencha toda a cartelinha das virtudes. Uma leitura atenta do Poema em Linha Reta, de Fernando Pessoa, talvez ajude nessa reflexão.

Quanto a julgar com olhos do século 21 os escritores de tempos passados, isso tem nome: anacronismo. A literatura, como todas as formas de arte, traduz perspectivas e valores de sua época. Escritores refletem seu tempo, construindo um registro histórico do estilo e do pensamento vigentes. O leitor maduro compreende a época em que um livro foi escrito e não a usa como desculpa para o uso de termos hoje ofensivos, mas para explicar por que o autor se sentiu à vontade para usá-los. Mais: sem a consciência dos erros do passado, corremos o risco de repeti-los.

Quanto aos escritores que puseram nos livros a crueza da realidade e foram mal interpretados, transcrevo trecho que uma carta de Charles Bukowski a propósito de censura a um de seus livros. Note que ele toca em um aspecto fundamental, escolhe-se focar em pontos negativos e ignorar os positivos: “No meu trabalho, como escritor, só fotografo, em palavras, o que vejo. Se escrevo sobre “sadismo” é porque existe, não fui eu que o inventei, e se algum ato terrível ocorre em minha obra é porque tais coisas acontecem em nossas vidas. Não estou do lado do mal, se algo como o mal é abundante. Na minha escrita, nem sempre concordo com o que ocorre, nem permaneço na lama por puro prazer. Além disso, é curioso que as pessoas que protestam contra a minha obra pareçam ignorar as partes dela que envolvem alegria, amor e esperança. E existem tais partes. Meus dias, meus anos, minha vida viram altos e baixos, luzes e trevas. Se eu escrevesse apenas e continuamente sobre a luz e nunca mencionasse a outra, então, como artista, eu seria um mentiroso”.

Três pês resolveriam a questão quando se tratasse de crianças e adolescentes (presumo, com deslavado otimismo, que leitores adultos tenham algum discernimento): prefácios, professores e pais. Os três poderiam esclarecer que há, nos livros escritos em tempos passados, atitudes e linguagem que atualmente não adotamos. Poderia se converter em um belo momento de aprendizado apontar contextos e deixar claro que não subscrevem tais estereótipos, preconceitos e ideias caducas – numa abordagem capaz de ajudar a promover uma compreensão mais profunda e crítica da literatura e da história. Ao contrário, se as obras forem higienizadas, perderemos a oportunidade de destacar a evolução dos costumes, o aprimoramento da sociedade.

Fingir que uma palavra nunca foi usada é puro suco de imaturidade. Ler versões pasteurizadas de um livro é comprar um pastiche. Para o autor, uma ofensa. Para o leitor, uma perda.

Se você não gosta de um livro, se o acha grosseiro, vulgar, com personagens cruéis ou preconceituosos, não o leia. A oferta é farta. Outros leitores haverá que verão a mesma publicação como retrato de uma época. Tais leitores sabem que não precisam concordar com os aspectos anacrônicos do livro ou com a conduta dos seus autores, mas também não perdem de vista que são textos espirituosos, altamente criativos e grafados em linguagem soberba.

Se um livro lhe incomoda, busque outros, repito. Talvez você encontre obras muito adequadas e cheias de boas maneiras; quem sabe escritas por autores com lugar garantido no paraíso. O problema é que talvez soem enfadonhas, órfãs da verve, do molejo, da ironia visceral e de uma visão crua da realidade que só a boa literatura oferece.

Em torno desse assunto vejo uma inequívoca atitude paternalista aliada a uma vocação autoritária. Adeptos da censura adoram ser tutores. Sentem-se em posição de superioridade e prontos a proteger seus pupilos sem discernimento. Talvez acreditem que os demais sejam estúpidos e incapazes de pensar ou julgar por si mesmos.

Outro grupo que defende a reescrita das obras alega que tal linguagem estimulará preconceitos vários. Soa como pais inseguros buscando absolvição por suas deficiências ao criar os filhos. Preferem atribuir a culpa a filmes, programas de TV, videogames e agora, livros. Como se a gênese de atitudes misóginas, racistas ou violentas estivesse fora do ser humano.  Parecem esquecer a natureza das crianças: uma inclinação subversiva, pronta a flertar com o escatológico, a crueldade e a morbidez; e um faro apurado para detectar falsidades e eufemismos de adultos.

Os antigos livros infantis vinham carregados de crua realidade. A obra de Hans Christian Andersen está impregnada de sofrimento: o soldadinho de chumbo é derretido, a pequena sereia vira espuma do mar, a vendedora de fósforos morre congelada. Nos contos de fadas dos Grimm há estupro, incesto, crianças abandonadas na floresta, madrastas cruéis. Reconheço o quanto são sombrios e penso que há mérito em proteger as crianças de serem precocemente apresentadas aos horrores do mundo. Pode-se fazer isso escolhendo outras obras para que leiam, adequando leitura à idade, pacientemente explicando contextos (isso é educar), mas não adulterando livros existentes e falseando a realidade. Não é justo criar filhos em uma bolha de mentiras, com uma visão distorcida da história e da cultura. Dizer a verdade ainda é a melhor opção.

polyanização da literatura faria os jovens leitores acreditarem que as pessoas sempre foram bondosas. Nutre-se neles uma ingenuidade perigosa que leva à vulnerabilidade. Tenho horror a mentiras reconfortantes. Por mais bonitas que pareçam, continuam a  ser mentiras.

Todas as sombras que vemos nos contos de fadas tradicionais são uma antessala para a leitura adulta. A literatura está encharcada de morte e sofrimento.  Exatamente como a existência. Idosas são assassinadas, maridos ciumentos matam esposas, mulheres traem os maridos, pais e filhos entram em conflito, o poder corrompe e há misoginia, crueldade, lágrimas.  Saber que a maldade existe nos torna alertas e mais prudentes.

Por fim, reescrever obras com base nas sensibilidades contemporâneas abre um precedente perigoso. Imagine se a cada geração, de acordo com o humor da ocasião e dos poderosos (políticos ou religiosos) de plantão, mutilarmos um pouco o texto original. Ao final, teremos uma obra completamente desfigurada, que em nada reflete as ideias da época em que foi escrita. Isso na hipótese de não serem simplesmente apagadas. Já aconteceu antes. Dos tribunais do Santo Ofício e do controle dos fascistas de Mussolini, passando pelas publicações proibidas na antiga União Soviética e a  queima de livros na Alemanha nazista, culminando na lista de livros proibidos ainda em pleno vigor na China e em países do Oriente Médio.

Uma provocação final a quem defende a mutilação de livros: você está contribuindo para a instalação de um mecanismo que, se hoje lhe favorece, amanhã poderá se voltar contra os seus interesses. Não pense que a tentativa de manipular as obras será seu privilégio exclusivo. Embora você esteja seduzido pelos eufemismos que cultiva, não se engane sobre o que está defendendo: é censura. A velha censura que você vai odiar quando atingi-lo. E sobre ela evoco uma das melhores frases de Charles Bukowski: “A censura é a ferramenta de quem tem necessidade de esconder a realidade de si e dos outros”.

Você pode até imaginar que este debate é “apenas” sobre a preservação da liberdade de expressão do autor, mas é essencialmente sobre o direito de o cidadão saber a verdade. É um debate sobre o seu livre arbítrio, caro leitor. A não ser que você deseje habitar o admirável mundo novo de Huxley, do qual foram apagados os velhos conflitos, desigualdades, tristeza, dor e sentimentos reais. Esse mundo, no qual a perfeição foi alcançada às custas da individualidade e da liberdade, tornou-se um suprassumo da artificialidade que fez surgir outras castas e cristalizou preconceitos novos em um cenário monótono e despersonalizado. Nele, David veste calças jeans. Se lhe parece um cenário indesejável, então o silêncio não é uma opção.

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Texto originalmente publicado no blog da autora: https://soniazaghetto.com/

6 comentários em “David veste jeans – Artigo (Sonia Zaghetto)

  1. rubem cabral
    27 de março de 2024

    Olá, Sônia.

    Já havia lido o seu artigo faz dias, mas esqueci de vir aqui comentar.

    Assino embaixo do que você defende no artigo: não se censura, não se adultera obras. O correto é que sejam lidas de acordo com o que seja adequado à idade do leitor e que, em alguns casos, se eduque quanto à época em que a obra foi escrita ou mesmo quanto às crenças defendidas pelo autor – ainda que errôneas.

    Abraços!

  2. fabiodoliveirato
    26 de março de 2024

    Buenas, Sonia.

    Ótimo artigo. Bem escrito, condução fácil, bem acessível. E abre espaço pra um debate importante: a modificação de obras antigas por alguns revisionistas. Concordo com grande parte do artigo, com exceção de uma coisa. A obra não é mais do autor quando ele a entrega para o mundo. É propriedade da humanidade, hehe.

    Brincadeiras à parte, esse revisionismo é perigoso exatamente por colocar um manto sobre uma realidade que nossos antepassados viveram. Acredito que lutar para que as pessoas tenham um senso crítico seja algo mais frutífero do que simplesmente esconder a podridão humana. Ela existe. E talvez sempre exista. Por isso mesmo, aprender com o passado parece ser o melhor caminho para um futuro melhor.

    Continue escrevendo, Sonia!

  3. Priscila Pereira
    25 de março de 2024

    Olá, Sônia! Tudo bem?

    Gostei muito do seu artigo! Concordo com tudo. 

    Sua escrita é clara e informativa sem ser chata ou pedante. Esse tema precisa ser mais discutido. A arte não é obrigatória. Podemos ler, ver, assistir, consumir só o que queremos e gostamos. E nada, absolutamente NADA justifica querer proibir outros de consumir o que não gostamos!

    Agora, querer alterar de qualquer forma o que já foi escrito (nem a Bíblia escapou) é de uma monstruosidade e imbecilidade sem tamanho. É só a prova de que a humanidade está chegando ao seu fim.

    Parabéns!

    Até mais!

  4. Kelly Hatanaka
    25 de março de 2024

    Sempre me inquietou essa sanha de reescrever as histórias. Fico pensando a quem serve isso, de fazer pensar que sempre fomos bons e puros, que nunca houve escravidão, opressão, racismo, misoginia. Porque, se fosse eu vítima de uma injustiça, não gostaria que ela fosse apagada. Queria, antes, que ela ficasse bem evidente, que fosse lembrada, justamente para que não ocorresse de novo.

    Mas não. Vamos reescrever Monteiro Lobato, e fazer pensar que os homens daquele tempo não eram racistas imersos numa sociedade racista. Vamos pixelar mamilos, bipar palavrões, trocar morte por m0rte para enganar o algoritmo. Nossa, já sinto o mundo melhorando.

    Assisti Mad Men e amei. Mas precisei assistir aos poucos. A misoginia corre pesado na série e a sensação, para mim, muitas vezes, foi claustrofóbica. Um suspiro profundo escapava ao desligar a TV. “Que bom que não é mais assim”. Será?

    Não sei quando este artigo foi escrito, mas, infelizmente, ele sempre será atual. Ninguém ainda botou um jeans em David, mas, na Capela Sistina, Michelangelo teve de esconder genitálias para agradar um sacripanta. Não o papa da época, que não se importou. Mas um daqueles puxa-sacos que querem ser mais santos do que Jesus Cristo. Vingou-se representando o tal sacripanta como o diabo.

    Sejamos um pouco como Michelangelo…

  5. Gustavo Araujo
    24 de março de 2024

    Olha, se esse artigo tivesse sido escrito há setenta anos, seria perfeitamente válido. O mesmo se daria se fosse escrito ontem. Isso porque essa metodologia revisionista nunca sai de moda, presente que é em distopias de todos os matizes ideológicos e políticos. Extremos à esquerda e à direita fazem dessa ferramenta um clichê lamentável, para aplausos, sempre, daqueles que sustentam o regime de plantão. Não é preciso ir muito longe no tempo e no espaço para perceber esses tentáculos na sociedade atual, em que obras de diferentes escopos no espectro ideológico são atacadas em nome de uma autoproclamada pureza de quem se posta contra elas.

    O caso mais recente que me vem à mente no Brasil refere-se, claro, ao livro do Jeferson Tenório, o premiado “O Avesso da Pele”, rechaçado pela franja extremista à direita que o considerou inapropriado para os adolescentes devido ao linguajar utilizado e às cenas de sexo — como se jovens em idade escolar já não tivessem com isso contato todo santo dia. O mesmo se pode dizer do extremo oposto, em que autoproclamados intelectuais à esquerda destroem a reputação de autores conservadores, como se eles, esses intelectuais, detivessem o poder de ditar o que é bom e o que é mau, o que deve ser enaltecido e o que deve ser proscrito.

    Alguém já disse que o problema da direita é acreditar que detém o monopólio da virtude; e que o problema da esquerda é ter certeza. Ou vice-versa.

    Essa auto imposição de uma aura impoluta que considera ruim o que há “do outro lado” é o que impede a literatura de florescer com todo o ímpeto que lhe caracteriza, lastreada em um debate de ideias antagônicas.

    Na medida em que se naturaliza a intolerância em relação ao diferente, a censura e a proscrição surgem como consequências naturais. Daí a necessidade se cobrirem as vergonhas de Davi, como bem apontado no texto. Daí a imposição de se queimarem ou se reescreverem livros, de se considerarem autores malditos, de condenar-lhes à morte ficta e, não raro, física.

    Nas sombras de quem manda incinerar, esconder e reescrever viceja não só ignorância, mas o orgulho, o que é lamentável. Cria-se aí um tipo de satisfação pessoal que faz, por exemplo, com que se cite Orwell como exemplo contra o socialismo porque não se sabe — ou prefere-se não saber — que ele lutou pela república na Espanha.

    Qual o próximo passo nessa guerra sem vencedores? Reconceber as Mil e Uma Noites ou impedir que adolescentes leiam Hermann Hesse ou Itamar Vieira? Melhor imaginar Davi usando calça mesmo — mas que não seja uma calça muito apertada.

  6. Antonio Stegues Batista
    24 de março de 2024

    Vestir Davi de Michelangelo com uma calça jeans é uma afronta a Arte da Escultura, assim como modificar livros clássicos por questões morais e políticas, é uma ofensa para a Arte Literária, em todos os tempos. Esse é um tema amplo, capaz de muitos exemplos, além daqueles citados, e outros aspectos que não me atrevo a analisar, nem tenho sabedoria e conhecimento para tanto, mas li o texto, gostei bastante, aprendi algumas coisas. Vim também mencionar que a autora se surpreendeu quando encontrou Klaus Kinski como personagem do meu conto, com o tema Amazonas; “Confesso que dei uma risada gostosa quando li o nome de Klaus Kinski (juro que disse um “no way!”). A narrativa, que havia se enfraquecido, ganha uma nova força. Uma ironia fina e bem trabalhada surge nessa parte. A descrição de Kinski é impagável. O protagonista também se revigora, junto com a narrativa (o que não deixa de ser muito interessante). ” Obrigado, Sonia. Parabéns pelo texto.

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Publicado às 24 de março de 2024 por em Artigos e marcado .