— Marcos, tenha calma e relaxe, vai levantar… — murmurou Anita: — se você ficar chacoalhando, o bicho vai morrer de vez. E numa tentativa desesperada, beijou o pinto caído.
Marcos olhou a namorada e balançou a cabeça. Sabia que não havia mais jeito do pinto levantar, e esbravejou: — a culpa é sua, Anita! Foi você que deixou o pinto escapar pelo portão; por isso que o gato do vizinho arrancou as penas do coitado.
É uma anedota.
Sucesso no Desafio.
Resumo: A história de um casal que tinha um pintinho de estimação. Um dia a mulher, distraída, deixou o portão aberto, o pintinho saiu e o gato papou.
Coisas que gostei: Sendo sincero, eu achei que o conto fosse ser uma coisa extremamente vulgar (graças a Deus me surpreendi) , gostei muito do ar cômico e da quebra de expectativa.
Coisas que não gostei: gostei bastante do texto, não tenho pontos negativos.
Oiiii. Um microconto divertido em que nem tudo é o que parece e no fim tem uma reviravolta. Foi interessante como o título e a imagem parecem indicar uma coisa, dando uma pista falsa para o leitor, para no final descobrimos que não era nada disso que a gente estava pensando. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Triste fim para aquele que deu tantas alegrias. Um microconto bem micro mesmo. A construção da narrativa foi bem feita, conduzindo o leitor a pensar que se trata de um assunto quando na verdade é outro.
No meu caso, como sou piadista macaco velho, consegui visualizar o final antecipadamente (rsrsrs), sendo assim, o impacto foi menor que o esperado.
Olá, Pintudinho!
Conto em forma de anedota que leva o leitor a acreditar que se trata de impotência sexual, quando, na realidade, é literal ao citar o pinto, filho da galinha.
Certo, é engraçadinho. Funciona bem como uma piada. Os diálogos estão adequados, tem o ritmo certo para o efeito cômico, e não tem aparas a resolver dentro do enredo proposto. Mas, sinceramente, acho que na comparação com outros contos do desafio ele acaba perdendo muito em conteúdo. Acaba sendo uma comparação injusta. Mas entendo que foi essa a opção do autor.
Achei estranha a opção por pontuar com dois pontos algumas das falas dos personagens, sinceramente. Eu teria utilizado apenas o ponto final mesmo. Acho que nem está incorreto no segundo parágrafo, mas no primeiro ficou bastante estranho. Aliás, esse primeiro parágrafo precisa de uma revisão mais apurada, pois há alguma mistura entre aquilo que é narrado e o que é fala de personagem.
Bom, é isso. Boa sorte no desafio.
Estavam 3 pintos andando pela estrada, quando passaram por uma placa de Coca-Cola. Ficaram estasiados pela beleza das cores, dos desenhos, das letras. E repetiram em coro:
— Coca, coca, coca. – Disse o primeiro empolgado.
— Coca, coca, coca. – Disse o segundo agitado.
— Co…ca, co…ca. – Disse o terceiro, mole, quase sem forças.
Andaram mais um pouco e avistaram uma placa de Pepsi.
— Pepsi, pepsi, pepsi.— Disse o primeiro empolgado.
— Pepsi, pepsi pepsi.– Disse o segundo agitado.
— Pe…psi, pe…psi.– Disse o terceiro, mole, quase sem forças.
Quase chegando no ninho, viram mais um enorme placa de Fanta.
— Fanta, fanta, fanta. – Disse o primeiro empolgado.
— Fanta, fanta, fanta, – Disse o segundo agitado.
—… – Nada falou o terceiro.
Os outros pintinhos se olharam, sem entender muito bem o silencio do irmão. Só então, compreenderam a situação, pinto mole não lê fanta.
Pronto, gastei minha cota de piadas ruins da semana comentando no seu miniconto. Minha família agradece.
Boa sorte, abraço.
MINI – Piadinha antiga. Escrita ágil e despretensiosa.
CONTO – Piadinha antiga e previsível. Acho que não houve a intensão de escrever um conto. Ficou legalzinho.
DESTAQUE – “— a culpa é sua, Anita! “ – Tá certo, a culpa nunca é do pinto.
Pinto caído (Pintudinho)
Comentário:
Não há como deixar de citar as histórias de Pedro Malasartes. Pintudinho, se você for jovem (acho que não é), não deve conhecer. Antigamente, as farmácias distribuíam almanaques (revistas simplórias que traziam anedotas, receitas culinárias, horóscopo, fases da lua, calendário para plantação…). As anedotas, quase sempre, falavam sobre causos de Pedro. Havia um muito interessante que falava sobre um chapéu usado para caçar passarinho. Se tiver oportunidade, leia.
Bem, voltemos ao texto. Pintudinho, Pintudinho, que descompromisso danado! Que brincadeira boa. No tempo dos almanaques, você faria sucesso!
Boa sorte no desafio!
Abraços…
HAHAHAHA nada como um bom conto de humor pra aliviar a tensão do concurso. Adorei o “plot twist”, rolei de rir! Parabéns, viu?!
É um conto legal, bem-humorado. Contudo, o final apesar de ser surpreendente como se espera, era já esperado, já se usa amplamente em textos com essa conotação, o que não traz singularidade a ele.
Olá, Pintudinho, apesar de bastante previsível, seu texto é bom e engraçado. Está mais para microcotno do que miniconto, mas gostei da ideia.
Você usou muito bem a imagem a seu favor para sustentar a história que queria que nós imaginássemos. Boa sacada.
Texto bem escrito, não encontrei nenhum deslize gramatical.
Resumo: A extraordinária história de um penudo que fugiu pelo portão sendo atropelado por uma jamanta
Gramática: Um texto muito cansativo, poderia economizar palavras para contar uma piada, acima de tudo, sem graça.
Oi Pintudinho!
O que dizer? Adorei este respiro bem humorado neste desafio.
Seu conto é curtinho, mas entrega uma história, quebra uma expectativa e faz rir. Foi uma escolha corajosa. Talvez seja difícil um conto tão sucinto e simples vencer. Mas vencer não é tudo. Coragem é. O fato é que você alegrou o dia de quem leu e, às vezes, isso é tudo que se quer.
Parabéns!
Olá, Pintudinho.
Antes de ler o seu conto eu acompanhei o frisson que fizeram por conta do título, então eu vim preparada para rir bastante também. Mas, para a minha surpresa, o conto se resumia a uma piada cujo mote era usar a palavra pinto em dois sentidos.
Acho que fiquei decepcionada. No lugar das previstas gargalhadas o resultado foi um meio sorriso e piu, acabou.
Sei que a regra não falava sobre limite mínimo de palavras, mas acho que seria uma oportunidade para usar melhor o espaço e produzir algo mais memorável.
É isso.
Felicidades.
Já imaginava pelo título um trocadilho de gênero. Não foi ruim, mas ficou no esperado, o que fez o final perder o impacto. Uma anedota simples, sem grande pretensão.
Linguagem simples, bem coloquial, que traz a ambiguidade do sentido das palavras.
Parabéns pela participação e boa sorte no desafio.
Jesus do céu, esse pinto! Kkkkkk Não tenho nem o que comentar além de que esse gato devia ter um pote de ração kkk muito bom, muito bom! Cada palavra a mais é um novo cenário, uma nova informação, um novo rumo para a narrativa. Parabéns!
Oi, Pintudinho ( que horror 🤭)
Um micro conto piada… Não teve o efeito esperando pq eu já imaginei logo no começo que ia ser um dos filhotes da galinha, e estava certa, então perdeu um pouco a graça.
Valeu o esforço, tentou disfarçar bem, mas esse tipo de piada está manjada. Tem os elementos de um bom
micro, é divertido e tem um plot legal.
Parabéns!
Boa sorte! Até mais!
BOI (Base, Ortografia, Interesse)
B: Fazer humor não é para qualquer um. O problema é que o título tira um pouco da surpresa. O início realmente dá o que pensar. Depois muda de tom. Só que isso já era esperado. O autor(a) poderia ter sido mais sutil. Do jeito que está, parece que a piada veio primeiro, depois o enredo. E só a piada não sustenta um conto.
O: Poucas frases, mas bem escritas. Flui bem, apesar de achar estranho começar diálogos “do meio”.
I: Como disse acima, tem seus méritos, mas peca por focar apenas no resultado. Podia ter trabalhado um pouquinho mais no suspense antes de “limpar as mentes sujas”.
Nota: 8
Pelo tamanho do conto, devia ser pintinho caído.
Tal como o bichinho, o texto também está muito em baixo, mesmo muito murchinho.
Não levantou nem a minha moral, nem a minha nota.
Pintinho escapa pelo portão e é morto por um gato, deixando casal consternado.
O conto começa bem divertido, mas erros de pontuação e de execução acabam por retirar alguns de seus méritos. “Murmurou Anita” deveria ser seguido de ponto final e, não, por dois pontos. “se você ficar chacoalhando” deveria começar com letra maiúscula. “E numa tentativa desesperada, beijou o pinto caído” deveria ser antecedido por travessão e possuir uma vírgula antes de “numa”. “a culpa é sua” deveria ser colocado em parágrafo distinto e começar com letra maiúscula. Já a frase final ( “Foi você que deixou o pinto escapar pelo portão; por isso que o gato do vizinho arrancou as penas do coitado.”) ficou explicativa demais, didática até; faltou sutileza.