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Detox Literário.

O Despertar de Cthulhu – Conto (Wilson Barros Júnior)

Shub-Niggurath! – o monstro gritou, estilhaçando o silêncio da noite – O Bode Preto da Floresta de Mil Filhos!

Ia começar de novo. A criatura nascida do horror girava seus olhos repugnantes a poucos metros de mim. Os tentáculos gelatinosos moviam-se como serpentes na enorme cabeça. Então ouviram-se tambores e os cânticos:

“Ph’nglui mglw’nafh Cthulhu R’lyeh wgah’nagl fhtagn”

(Em sua residência em R´lyeh o morto Cthulhu espera sonhando).

Nada havia a fazer, a não ser correr. O problema é que para todo lado que eu ia, árvores brotavam de repente. Eu tinha que desviar-me delas e sempre surgiam outras.

Então eu olhei para trás, e para o auge do meu terror, Cthulhu havia-se multiplicado. Ele agora tinha três cabeças.

A única opção era uma gruta. Corri para lá e entrei. De alguma forma consegui bloquear o acesso, rolando uma grande pedra. Logo Cthulhu também atingiu a entrada, por onde apenas conseguia enfiar uma das cabeças de cada vez, e espreitar.

No interior da caverna havia outra pedra, onde me sentei, ofegante. À minha frente vi uma rocha ainda maior, achatada, onde repousavam vários objetos esquisitos, que pareciam chapas de metal afiadas. Apanhei uma para usar como arma, caso a criatura invadisse a gruta.

Então, com um rugido pavoroso, Cthulhu empurrou a pedra e entrou. Vi que minha arma seria inútil e preparei-me para o fim.

***

– Então, Amari, você teve o sonho novamente?

Eu estava deitada no divã do Doutor Cássio, meu psicanalista. Antes de responder, apreciei seu cavanhaque, aparado milimetricamente. Finalmente, disse:

 – Infelizmente, Doutor.

– E o que você pensa disso?

– Penso, meu caro, que vou pedir meu dinheiro de volta, a não ser que você me livre desse sonho horroroso.

Cássio pressionou um botão, desligando o gravador, e disse:

– Amari, já lhe falei. O objetivo das sessões é fazer fluir do seu inconsciente os recalques que você acumula lá, evitando futuras neuroses.

– Talvez o seu, Cássio. O meu objetivo é livrar-me desse pesadelo.

O doutor fitou-me:

– Nas primeiras sessões, avançamos como nunca aconteceu com nenhum paciente meu. Vamos recapitular.

– Verificamos – continuou o bom doutor – que você é uma ávida leitora de livros de terror. E que é fascinada pelo autor H. P. Lovecraft, que criou o Mito de “Cthulhu”, o famoso “ser tentacular” que “sonha” em uma cidade no fundo do Pacífico. E que enquanto isso, é adorado por uma seita milenar que busca despertá-lo através de um cântico aterrador.

– Sim, mas…

– Constatamos também – interrompeu-me o doutor – que os sonhos começaram após você ter sido contratada por uma multinacional de cosméticos. No salão de beleza em que você trabalhava antes só havia gays, que não eram atraídos pela… sua exuberante beleza.

– Exuberante? Adoro sua maneira de falar, doutor.

– No entanto, no seu novo emprego, você trabalha em uma sala com três homens que lhe têm feito… insistentes convites para sair.

Passou-me pela mente consciente que se algum deles tivesse dez por cento do charme do meu psicanalista, a situação estaria resolvida.

– Sua mente tentou enterrar o assédio no inconsciente, Amari. Descobrimos que esses sonhos são uma medida reguladora para trazê-lo de volta ao consciente. Através do simbolismo, você converteu os assediadores em Cthulhu.  Mais processos de dramatização surgem: sua mesa, que você afastou para o canto da sala; as inúmeras vezes que eles se colocam no seu caminho; sua vontade de atirar-lhes objetos.

– Certo, doutor. Mas imagine a seguinte situação: Alguém decide comprar um estojo de maquiagem. Eu demonstro o funcionamento de cada item: batom, blush, lápis… mas a pessoa não leva o estojo. Como eu posso pedir-lhe que pague? Você desvendou o que está acontecendo, mas falta o principal: fazer com que os sonhos parem.

– Você leu livros de terror demais, não posso mudar isso. A solução seria seus colegas pararem. Ou você arrumar outro emprego.

– Eles não vão parar e empregos como esse não se acham nas prateleiras do Carrefour.

– Então não há nada a fazer. Os sonhos estão cumprindo sua finalidade: restaurar o equilíbrio de sua psique.

Levantei-me.

– Nesse caso, doutor, os cheques referentes às sessões ficarão sustados. Até o senhor completar o trabalho para a qual está sendo pago.

***

Três dias depois, Cássio ligou-me:

– Há algo que pode interessar-lhe.

– O quê, querido? – respondi docemente.

– Recebi uma visita interessante hoje. Um representante da firma C. T. Lúcio, que comercializa um equipamento desenvolvido pela Universidade do Mix Atômico, em Arcão/SP.

– Que equipamento é esse?

– Uma UCS.

– UCS?

– Unidade de Controle de Sonhos. É uma máquina que permite ao psicanalista induzir e participar dos sonhos do paciente.

– Parece interessante.

– Essas máquinas têm má fama entre os psicanalistas. Não gostamos de interferir nos sonhos de ninguém. O delicado mecanismo onírico foi concebido pela natureza para preservar a saúde mental, e não deve ser contestado.

– Me parece que evitar pesadelos deveria ser uma ambição da ciência.

– Perfeitamente falso. A estrutura caótica dos sonhos é justamente o que contrabalança o rigor da mente consciente. De qualquer forma, ele queria saber se eu dispunha de algum paciente que aceitasse submeter-se a nova máquina. Respondi-lhe que provavelmente sim e ele a deixou aqui.

– Ela poderá me enlouquecer?

– Talvez.  Sonhos são estruturas de escape para os impulsos reprimidos no inconsciente. Você estará tampando essa válvula.

– Irá acabar com meus pesadelos?

– Sim.

– Podemos marcar a sessão para quando?

– Para quando quiser. Terá que ser à noite. No horário em que você dorme.

– Estarei aí hoje.

– Você deverá preparar-se para dormir como faz habitualmente. Traga o que for necessário.

***

Às nove horas estacionei meu pequeno Ford KA na rua de sempre, próximo ao consultório de Cássio, e dirigi-me para o prédio. Levava uma sacola contendo escova de cabelos, escova de dentes, creme dental, sabonete e cremes para a pele. E uma camisola em tule, preta, junto com a respectiva calcinha. Pretendia tomar um longo banho antes de vesti-las.

No caminho havia um bar bastante movimentado, onde um conjunto tocava música popular. Vários rapazes perambulavam pela entrada. Ao passar por eles, lançaram-me olhares despudorados, acompanhados das cantadas mais idiotas possíveis, de “boneca anda?” a “seja a flor do meu talo”. Recalquei o desejo de mandá-los para o inferno.

Quando finalmente cheguei Cássio mal levantou os olhos do periódico que estava lendo. Apenas apontou-me o banheiro e disse:

– Pode arrumar-se aí.

Tomei um banho quente, escovei os dentes e cabelos, e envolvi-me em uma deliciosa camada de creme hidratante. Vesti a calcinha e a camisola. Finalmente, saí do banheiro. Cássio falou, ainda sem levantar os olhos da revista.

– Está bem, deite-se no divã, quero… Ei, o que é isso, Amari??

– É assim que durmo, meu bem.

– Mas… Ora…

– Você é médico, não? Médicos costumam mandar suas pacientes tirarem a roupa.

– Mas não que vistam camisolas sensuais!

– Se me assediar, irei denunciá-lo ao Conselho Regional de Psicologia.

O doutor engoliu em seco:

– Não há perigo.

Que pena, pensei. Mas pelo menos seu olhar me devorava.

– Sente-se. Preciso explicar-lhe o tratamento.

– Os pesadelos – meu psicanalista continuou – ocorrem quando os mecanismos de defesa do superego censuram fortemente os impulsos do id, causando conflito e desconforto durante o sonho.  Esta máquina, através de um sensor de eletroencefalograma, detecta o momento em que você começa a sonhar. Nesse instante, ela ativa estímulos que iludem o cérebro e provocam um “estado de semiconsciência”.

– Como é isso?

– Você estará sonhando com uma parte do cérebro dormindo e outra acordada. Assim, poderá me ouvir.

– Você estará no meu sonho, junto comigo?

– De certo modo, sim. Assim poderei ajudá-la a controlar o pesadelo.

– Qual o problema que você vê nisso?

– É imprudente interferir com os dispositivos da mente. Isso poderá ter duas consequências.

– Quais?

– Primeiro, você poderá deixar de incomodar-se com o assédio, ou até mesmo gostar de ser importunada pelos seus colegas.

– Não me agrada. Pule para a segunda.

– Você poderá desenvolver uma neurose e posteriormente convertê-la em psicose. Tem certeza que quer fazer isso? Poderá causar transtorno bipolar, esquizofr…

– Você é um agourento. Vamos ao tratamento. Para isso pago essa pequena fortuna.

– Como quiser. A propósito…

– Resolvi dar-lhe um voto de confiança. Já desbloqueei os cheques das sessões anteriores. Agora, vamos com isso de uma vez.

O psicanalista respirou profundamente.

– Está bem.

Finalmente reparei na Unidade Controladora de Sonhos, uma estranha máquina que parecia um armário com rodinhas. Dr. Cássio arrastou-a até perto do divã, conectou alguns fios à minha cabeça e mandou que eu me deitasse.

– Agora procure relaxar – pediu ele, sentando-se ao meu lado.

Nisso, alguém bateu à porta. Voltei-me para ver. Entrou um homem usando uma máscara de Cthulhu.  Sobressaltei-me e procurei Cássio. Ele não estava mais lá. Assustei-me.

– Doutor, onde você está?

– Tenha calma agora, Amari – O homem disfarçado de Cthulhu respondeu. – O pesadelo já começou.

– Começou uma ova! Ainda estou acordada no seu consultório!

– Não – falou novamente o Cthulhu – você já dormiu há alguns minutos. A sensação de realidade é uma ilusão que a máquina está produzindo no seu cérebro.

– Mas… tudo parece exatamente como na vida real! É sinistro!

– Bom, avisei que não seria um piquenique.

– Você é… Cássio? – Perguntei ao Cthulhu, ainda parado na entrada.

– Claro que não. Sou apenas uma criação da sua mente. Sou uma representação do seu psicanalista, sob a forma de Cthulhu.

– Com seiscentos Freuds!

– Sua mente está atuando de maneira algo forçada, o que poderá resultar em sonhos imprevisíveis – disse ele, aproximando-se. Cássio-Cthulhu sentou-se ao meu lado.

– Parem! Soltem-me! – repentinamente, o Cássio original também surgiu à porta, carregado pelos braços e pernas, por cinco criaturas demoníacas, de chifres e pseudópodes gelatinosos. Estava nu e tinha uma expressão de indescritível terror nos olhos.

– Aquele – explicou o Cásssio-Cthulhu, apontando para a porta – é uma representação do conflito entre seu inconsciente e o superego. O objetivo é recalcar os sentimentos que você nutre pelo seu psicanalista.

– Não acredite nele, Amari! – Gritou o Cássio nu, tentando segurar-se na porta.

– Levem-no daqui! – Ordenou o Cásssio-Cthulhu, aproximando-se mais de mim. O outro Cássio foi levado, aos berros, para o corredor e a porta foi fechada. Mesmo assim, podiam-se ouvir seus gritos, como de um animal cruelmente torturado.

– Entregue-se aos seus sentimentos, Amari! – Disse o Cássio-Cthulhu, com uma voz hipnótica, enquanto tocava meu rosto suavemente. – É preciso abandonar-se para ser feliz.

Subitamente percebi que estava completamente nua. Devia ser efeito da leveza do tule.  De forma concomitante, meu psicanalista também percebeu.

– Um corpo perfeito assim precisa de amor, Amari – ele disse, pondo mãos à obra. Meus seios eriçaram-se. Ainda bem que era apenas um sonho, um sonho erótico. Do corredor vinham gritos:

– Não! É horrível demais! Ajude-me, Amari! Desligue a máquina!

Beijos em meu pescoço fizeram-me perder as forças. Fechei os olhos e entreguei-me, como meu inconsciente queria.

– Afaste esse fantasma da sua mente, Amari –  Cássio-Cthulhu beijava agora todo o meu corpo, provocando-me um prazer jamais sentido antes.

– Socooooorro… – os gritos no corredor, oriundos do meu superego, tornavam-se cada vez mais distantes e fracos.

Aquilo pareceu durar uma eternidade de delícias. Era como se todos os meus desejos, reprimidos desde a infância, estivessem enfim vindo à tona e sendo plenamente realizados.

Finalmente, notei que acordava.

Espreguicei-me deliciosamente e olhei ao redor. Senti que estava livre de pesadelos por um bom tempo. Fui tomada por um impulso irrefreável de ir à janela.

Amanhecia. Ainda havia movimento no bar lá embaixo. O grupo musical cantava:

Cthulhu awgh’f

Shglfh, lgnafh rh Yght

 (Cthulhu despertou,

A Terra é sua novamente)

Aquilo era inquietante. Senti vontade de fechar a janela, mas não consegui, fascinada.

Ghffwah ish’sj

(Já encontrou sua consorte)

O estranho ritmo me amedrontava cada vez mais. Senti que meu corpo estremecia. A música ressoou, apavorante.

As’ght Pssh’vgh Yght!

(Breve povoarão a Terra!)

Eu já estava apavorada, presa de um horror primordial. Nisso, senti uma incômoda pulsação no ventre.

Vhghth Cthulhu hjy’lh!

(Glória a Cthulhu e a sua descendência!)

A pulsação no meu ventre aumentava cada vez mais. Uma terrível suspeita insinuou-se em minha mente. Reuni toda minha coragem e virei-me para a escrivaninha de Cássio.

Lá estava sentado o ser mais horroroso que já vira, coberto de tentáculos e de uma lama proveniente de tempos imemoriais.

Comecei a gritar, descontrolada. Antes de desmaiar, ouvi a criatura gargalhar horrivelmente, berrando:

– Shub-Niggurath! O Bode de Mil Filhos!

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11 comentários em “O Despertar de Cthulhu – Conto (Wilson Barros Júnior)

  1. mariasantino1
    23 de abril de 2021

    Olá!

    Hey, esse Amari é anagrama de Maria? Poxa, vou pensar que sim. Haha! O que mais gosto nas tramas do Lovecraft é a mistura de sonho e realidade, pois há momentos em que o leitor (eu) nem sabe se está dormindo ou acordado e é esse limiar que mais me atrai. Gostei, sobretudo quando houve a inserção da máquina, pois lembrou-me de outro conto dele, onde ele e um amigo faziam experimentos com sonhos, etc, etc.
    Tem clima bom, boas descrições também, toque moderno e algumas de psicologia que não soa gratuito.
    Mas as falas, quando vc se utiliza do que já foi usado nos textos ao se referir ao sonho na cidade de pedra do Cthulhu ( a parte do cântico), puxa!
    Gostei bastante. Parabéns!

    • Wilson Barros
      24 de abril de 2021

      Minha querida… muito obrigado, amo sua bondade ❤❤❤

  2. antoniosbatista
    23 de abril de 2021

    Detesto esse nome porque não sei como se pronuncia. Mas gostei do conto, dos diálogos com uma dose de bom-humor, das descrições e citações técnicas. Cthulhu (nem sei escrever) é fonte para muitas histórias de terror, assim como lobisomens, o monstro de Frankenstein, Drácula, etc. e tal. Um conto bem construído, com um bom argumento. Nota 9.

    • Wilson Barros
      24 de abril de 2021

      Muito obrigado pela análise, Stegues! Exatamente isso, um pouco de humor é inevitável. Grato pela nota!

  3. Elisabeth Lorena
    23 de abril de 2021

    Olá.
    Li seu Conto e fiquei em choque, ou melhor,acho que meu sangue congelou.
    Fui dar uma lida sobre Lovecraft e o Mytos de Cthulhu e conhecer o motivo de seu sono. Claro que não me tornei uma expert no assunto, mas agora posso ir além do meu comentário inicial que por si só já era um elogio: Que horror!
    A ideia de um ser, seja deidade, seja alienígena querer se reproduzir através da fêmea humana não é novidade na Literatura e, pelo que entendi nas minhas leituras no universo Lovecraft, Cthulhu não está com pressa de despertar. Assim, seu texto traz para nós, leitores do EC, a antecipação do fato.
    E você construiu muito bem. Manteve a ideia do ambiente onírico e a interferência desse ser adormecido interferindo no sono da narradora-personagem; manteve o suspense quando mostra ao leitor inepto a quebra de narrativa de terror e mostra que a personagem está apenas em uma terapia contando os sonhos. Cria, através das palavras do terapeuta, o engodo da trama, uma vez que ele mostra a ela que os sonhos são consequências de sua paixão pelos contos de Lovecraft. Ao introduzir o detector de sonhos, ou melhor, a unidade de controle de sonhos, faz surgir uma nova oportunidade de fluxo de pensamento, que vão da possibilidade de cura, passa pela ideia de encontro sexual entre paciente e psicanalista e até loucura. Nunca o que realmente ocorre.
    A sua construção da ideia de cópula, melhor, acasalamento, dado a natureza do ser, não é pensada para quem desconhece o mundo do HPL. Na verdade, na primeira leitura, acreditei que fosse acontecer algo assim na descrição do encontro da gruta, pensamento que descartei como infantil ao ler mais adiante, quando a narradora lançou o engodo através de Cassio.
    Partindo da cópula para a percepção da gravidez, o entorpecimento e o horror são construído de forma magistral ao som da louvação ao ser agora desperto. a fascinação dela, que não consegue fechar a janela, lembra o encontro entre a cobra e o coelho. Ele sabe que deve fugir, mas a cobra o enfeitiçou e ele não tenta tomar as rédeas da situação e escapar por sua vida. Ao dar-se conta de que realmente há algo mais em tudo e, com coragem voltar-se para ver o médico e dar de cara como ser de seus sonhos agora real ali, ela perde os sentidos e eu, leitora, quase perdi o meu juízo.
    Seu texto é muito bom, bem elaborado, pelo que pesquisei você respeitou o ambiente psicológico e onírico referente a HPL.
    Parabéns pelo excelente texto.

    • Elisabeth Lorena
      23 de abril de 2021

      Ah, essa sacada final, usando o nome da deusa da fertilidade, junto de sua função : “– Shub-Niggurath! O Bode de Mil Filhos!” fechou com chave de ouro porque deixa no ar a ideia que a narradora pode ser encarnação da deusa ou algo mais. Essa aí eu conhecia antes do seu texto…

    • Wilson Barros
      23 de abril de 2021

      Pronto, Elisabeth, ganhei minha semana. Sei que sou indigno de tudo isso, mas sua bondade e misericórdia para com meu pobre conto me seguirão o resto do mês (desculpa Priscila). Ameeeeeeeeeiiiiii

  4. Andrea Nogueira
    23 de abril de 2021

    Enquanto gênero não é do meu agrado, mas tentei vencer esse pré-conceito para entender a obra em si.

    Apesar de certos clichês, da mulher em lingerie sensual, do monstro embrionário que dominará o planeta (O Bebê de Rosemary que não me deixa mentir), está até bem escrito e desenvolvido.

    E o sonho, contado no início, é bem convincente e aterrador, já aquele no final da trama me pareceu um tanto confuso e me impressionou menos. Solte-se no gênero, se é o teu filão criativo, para encontrar um estilo próprio e mais original.

    • Wilson Barros
      23 de abril de 2021

      Hahaha, obrigado, Andrea, você é muito gentil. Obrigado por ler.

  5. Anderson Prado
    23 de abril de 2021

    Não pertence ao gênero que aprecio. A fantasia não despertou muito meu interesse. Em mim, o deleite se limitou às passagens sobre a natureza dos sonhos etc. Parabéns pelo texto!

    • Wilson Barros
      23 de abril de 2021

      Obrigado, meu caro! Principalmente por ler, mesmo sem apreciar Cthulhu!

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Publicado às 23 de abril de 2021 por em Contos Off-Desafio e marcado .
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