Testemunho Jesus repartir o pão. 2.027, o Brasil torna legal a pena de morte. Dia D, Normandia. Presencio o nascimento da minha avó. Chernobyl. Woodstock. Titanic. Amanhã enfartarei. Pensei que Cleópatra fosse mais bonita. Era do gelo. Tenho cinco anos, assisto meu salvamento na praia. Erupção do Vesúvio. 3.002, Senegal ganha a Copa. Dallas, Kennedy é alvejado. 2.074, chineses pousam em Marte. Juscelino inaugura Brasília. 4.475, o sol morre. Fujo dos dinossauros.
Entre idas e vindas, tento, sinto vertigens, e não consigo apertar o botão que desliga a máquina do tempo.
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Gostei da premissa de viagem no tempo, e consegui acompanhar o narrador nas imagens sugeridas. Acho que isso ficou bem interessante, porém senti que o limite imposto impediu desenvolver a motivação para viajar no tempo e o porquê do defeito da máquina. Parabéns!
Parece aquela cena do filme A Máquina do Tempo, de 2002. Mas lá a máquina ia só para a frente. O conto consegue passar muito bem a vertigem dessa personagem presa nessa máquina, sem rumo, sem tempo, sem controle. Vendo coisas que talvez não quisesse ver.
Eu não sou muito fã de histórias sobre viagem no tempo, o antigo interesse em física me deixou chato pra apreciar elas. Assim, nessa, a máquina não só viaja no tempo, mas no espaço também, né, se deslocando por milhares de quilômetros pelo planeta. Mas não chega a ser um problema. O ritmo também é bem interessante aqui, a série de acontecimentos testemunhados, como colocado no início. Parabéns.
Abraços.
Olá, Dulce Sopa (Sopa doce? Será?). Bem, de doce não tem nada, mas o título não poderia ser mais adequado a uma verdadeira vertigem, nesse ir e vir. Não precisa desligar o botão da máquina (por favor, não o faça), basta regulá-lo. Gostei, é original e criativo. Parabéns e boa sorte no desafio.
Gostei da ideia, mas achei desnecessário citar máquina do tempo, se ficasse só em “desligar a máquina” no meu entendimento ficaria melhor. Boa sorte.
A ideia é interessante, mas o texto não diz muita coisa. Poderia ter usado a estrutura do conto a favor da ideia. Boa sorte!
Gostei da premissa do conto, não tanto da execução. Faria um tanto diferente, mostrando que era mais uma habilidade do personagem do que um defeito da máquina do tempo (fica aí uma sugestão, mas cada um com seu conto e assim vamos KKKKKK).
Quanto à escrita, senti falta de uma maior ligação entre as frases, uma coisa mais conectada. A leitura ficou um tanto quebrada, com uma grande aleatoriedade imaginativa. Se fosse mais relacionado a vida do personagem, eu com certeza gostaria muito mais
Tenho um grande fraco por Ficção Científica, então as expectativas são sempre altas, mas o resultado também é impulsionado. O modo de narrar apenas com cenas marcantes para a humanidade (e também para o personagem, e aqui aplaudo esses detalhes!) ficou impactante. Eu me perguntava, durante uma cena, qual seria a seguinte, curiosa com as suas escolhas. O final é um pouco óbvio, mas a grandeza reside na hesitação do personagem, quando ele, mesmo fatigado com tantas viagens, não consegue abrir mão delas. Adorei!
Bacana a proposta. Agora, é óbvio que o conto deve terminar no primeiro parágrafo. O segundo, que serve apenas como muleta é totalmente dispensável. Na verdade, ficou meio anticlimático. De todo modo, parabéns pela criatividade e boa sorte no desafio.
Gostei desse Sci-fi! Nada a corrigir, só elogios! Parabéns.
Boa tarde! O conto utiliza de várias passagens no tempo, informações futuras e passadas, com as opiniões de seu narrador, para causar alguma sensação de vertigem ou confusão no leitor. Há um porquê, como o defeito na máquina, mas que também pode ser interpretada de maneira diferente, como quando não conseguimos parar de pensar num amontoado de coisas, naqueles dias em que a cabeça tá cheia.
Um cara viaja sem controle pelo passado e futuro devido a um defeito em sua máquina do tempo… Ou um defeito nele mesmo.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — muito boa. As conexões temporais foram milimetricamente executadas.
Impacto — bom. Mas eu esperava melhor aproveitamento de ideia tão boa.
Trama — boa. Gera uma certa vertigem, logo entendo que o objetivo foi alcançado.
Objetividade — muito boa. O vocabulário é enxuto e exato.
Olá,
Não senti a vertigem, minha leitura foi muito automática, mas apreciei a forma do texto e a ideia em si. Do vicio do personagem, da curiosidade de viver varias fases da humanidade, creio que é o que todo mundo faria se tivesse a oportunidade. Ou é algo involuntário? ele não consegue pq não quer… ou algo o impede? me veio esta dúvida.
Parabéns pelo conto.
Uau, que ideia interessante. Primeiro achei muito confusa essa troca de momentos tão rápida. Porém, o final do microconto explica e traz uma sensação de ter sido levado junto com esse personagem por todos os momentos.
Eu adorei sua ideia, foi muito criativa. Meus parabéns.
Outro ponto que me chamou a atenção foi a junção de momentos históricos com acontecimentos da vida dele, ou dela. E achei maravilhoso como avançou no tempo para o momento da morte do sol e retrocedeu para a era dos dinossauros.
Ficou incrível! Ah, e o título tem tudo haver com o microconto, muito inteligente.
Um conto que eu assinaria. Até talvez, já o tenha escrito. Rs E agora como vou dizer que é muito bom, sem parecer arrogante? É muito bom! Parabéns e boa sorte!
Hmmm. Gostei da sua ideia. Mas a execução não me “pegou”.
Poderia ter sido mais ousado, criativo nas coisas que aconteceriam, ou na escolha das que aconteceram.
Mas confesso que durante a leitura não passou pela minha cabeça que era sobre uma máquina do tempo. Estava apenas achando estranho.
Mas no fim, você podia ter apenas sugerido a “resolução” do conto,não escancarado. Dado algo pra gente pensar. Não deu tempo de tentar imaginar o que era. Você ofereceu a resposta de bandeja.
Um conto interessante em seu conceito: uma forma de considerar eventos marcantes do passado e tentar previsoes para o futuro em um enredo onde o personagem esta preso em uma maquina do tempo que perdeu o controle. Interessante!!
Nota: o Sol so morrera em alguns bilhoes de anos mas, tirando isso, foram previsoes interessantes =)
Escrita: muito boa!
Conto: Bom
Acho que viagem no tempo é um tema bastante exigente, difícil de abordar, podendo levar a soluções batidas ou ao escamoteamento de paradoxos. No caso deste conto, a ideia é promissora (talvez funcione com mais espaço e desenvolvimento), mas acho que bem depressa nos damos conta de que se trata de um tipo de viagem no tempo, de modo que o final não causa grande efeito.
Ficou interessante a associação de acontecimentos diversos em forma de quase catálogo.
Olá, Dulce! Tudo bem? Gostei muito do conto, adoro viagem no tempo e pelo vai e vem entre as épocas até lembrei do filme baseado no livro do H.G.Wells… Mas a explicação no final quebrou um pouco meu encanto, Tudo bem uma explicação para o que estava acontecendo, mas talvez algo que não parecesse meio banal? Sei lá, uma máquina desregulada, talvez. Uma dica: em números que representam datas, não se separam as classes dos números: 2027, 3002, sem ponto mesmo. Gostei da ideia, parabéns! Obrigada!
Adorei sua ideia, essa mistura do passado com o futuro traz mesmo a sensação que a personagem sente, achei uma sacada inteligente. Entretanto, acho que a confusão passou sim do ponto legal, demorei para entender a narrativa num mal sentido, precisaria de um cuidado um pouco maior na forma em que se conta essa história. Ademais, não achei o final tão bem construído, poderia ter pensado mais um pouco em como deixar a história mais interessante ao invés de repetir a ideia do título. Mesmo assim, adorei sua ideia e acredito que tem um belo potencial, boa sorte no desafio!
Olá,Dulce! Micro bem confuso. Se a ideia era causar Vertigens você conseguiu, fiquei perdido no tempo. A ultima frase aliviou a tontura e entendi um pouco do texto.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
A ideia de viagens no tempo me agrada bastante e os pulos entre passado e futuro ficaram legais. Só foi didático demais a frase final, já havia entendido que a máquina estava com problemas. Enfim, uma leitura bem legal. Parabéns e boa sorte no desafio
De começo, achei os números no meio do conto bastante confusos e confesso que até agora não os compreendi. Contudo, tem uma frase muito enigmática ali: “amanhã infartarei”. Será que o personagem de alguma forma, sabe que vai morrer e viaja para se proteger? Sei lá, acho que quem viajou agora fui eu, você não disse nada disso. Também fiquei confusa quanto a morte do sol no passado…
Boa sorte!!
Gosto muito dessa ideia de máquina do tempo! Achei seu texto leve e divertido no todo, parabéns! Boa sorte!
Oiiii. Um microconto que fala de um tema que gosto muito: viagens no tempo. É interessante como os fatos do futuro e do passado se alternando fazem a gente sentir a sensação de vertigem que o personagem sente, como se a cabeça girasse nesse sobe e desce temporal como em uma gangorra controlada pelo tempo. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Interessante, deu uma fluidez muito boa no texto a pontuação, achei ótimo! Boa sorte!
Muito criativo e dinâmico, texto fluído, título coerente e final excelente. Gostei bastante deste conto. Parabéns e boa sorte no desafio!
Olá!
Ótima ideia, principalmente porque, às vezes, temos a impressão de estarmos no tempo das trevas hoje em dia.
A narrativa tem uma ótima estrita é um bom desfecho.
Parabéns!
Um fluxo de consciência orientado………a pontuação encerra uma oração, ao mesmo tempo que a continuidade do pensamento não para, se confunde………………………quando o fluxo de consciência para, e o parágrafo seguinte anuncia alguma coerência de pensamento, também há uma quebra de expectativa do leitor……….essa coerência poderia ter sido melhor controlada, mais ambígua…………
Olá, Dulce.
Gostei da ideia, dos fatos históricos misturados a eventos futuros. Contudo, achei estranha a situação da máquina do tempo a viajar e o viajante sem conseguir apertar um botão. Talvez uma outra situação impeditiva deixaria a conclusão mais natural.
Boa sorte no desafio!
Gostei bastante do conto, achei interessante misturar acontecimentos reais com fictícios futuros. É o tipo de leitura que me chama atenção, só achei a conclusão meio fraca e não me convenceu – levando em conta que estou comentando sobre uma maquina do tempo, esse meu último posto ficou estranho-, talvez desse para colocar algum motivo de avaria na nave para que ela não desligasse mais e inserido isso em algum das passagens durante as épocas. A radiação da bomba de Hiroshima quem sabe?
Mas de qualquer forma não acho que o final tire o mérito de todo o resto, parabéns pelo conto. boa sorte.
Viajante do tempo descontrolado, observa impotente acontecimentos passados e futuros. Quando se pensa em viajem no tempo, pensa-se em controle. Manipular o passado, controlar eventos, mas aqui o que acontece é o inverso. Viagem sem controle e o protagonista apenas “um passageiro da agonia” (leia com a voz de Galvão Bueno). Conto muito bom.
Olá!
Olha, muito legal, bem divertido, criativo e escrito. Eu gostei bastante.
Só acho que a frase final poderia estar mais sutil, ou presente de alguma forma no título, para causar um efeito mais arrebatador.
O menos que é mais, sabe!?
Parabéns!
Um abraço!
Gostei da mistura de acontecimentos históricos reais e imaginar acontecimentos futuros… No final eu achei que ficou meio fora do contexto do resto do conto! Mas foi um dos melhores que li até então, se não o melhor, tem meu voto!
Fala, Dulce.
Achei o mote do conto muito interessante. Boa parte da história da humanidade em um parágrafo. Tem algo de Watchmen e Raul Seixas. Um espectador de tudo sem conseguir definir o próximo passo, observando ano, lugar e episódio. Em alguns momentos ele é o protagonista e assiste sua própria vida, em outros é coadjuvante e acompanha marcos da história.
Achei o título interessante e, por essa razão, não o teria repetido no arremate do texto. Gosto da coisa mais lacónica, da sugestão de uma viagem no tempo e não da sentença.
No que diz respeito ao pseudónimo, tenho impressão que a sopa doce foi uma espécie de referência para a sopa primordial e a origem da vida.
No que tange ao uso ou o não uso da imagem, isso é um critério exclusivo do criador, e que comentarei apenas quando existir, obviamente.
Como sugestão, retiraria o “tenho” e deixaria apenas “Cinco anos, assisto meu salvamento”. A dualidade faria bem ao conto. Enfim, apenas sugestão.
Podia ter mais Oriente? Podia! Tá bom assim? Tá bom assim. Preciso parar de falar por questionários? Preciso.
Parabéns e boa sorte!
Olá, Dulce.
A sacada é muito legal, sabe? Mas o argumento final, das vertigens e tentativas de desligar a máquina do tempo, nesses saltos temporais aleatórios, não caiu bem. O narrador consegue discernir tudo e não consegue apertar um botão. Sei lá, haha. Não me pareceu natural. Meio orquestrado.
Você poderia ter criado várias e várias formas de contornar isso e ser mais natural.
Enfim, é isso!
Parabéns pela criatividade e boa sorte no desafio!
Que bela sopa você fez aqui Dulce. Parabéns, excelente conto, dinâmico e vertiginoso realmente. Boa sorte.
Gosto do conto, mas a mim afetou um aspecto: o primeiro parágrafo parece ter sido tirado de uma das falas de Dr. Manhattan. Não estou acusando o(a) autor(a) de plágio, acredito nessas coincidências, mas justamente por já ter visto algo igual, afetou-me a não originalidade do conto nesse sentido.
Tem até parágrafo esse miniconto? 😮
A criatividade reinou no seu texto. Acompanhei a viagem em companhia do seu narrador. Parabéns!
Ótimo conto! Forma e conteúdo em simbiose perfeita.
Temos uma quebra de clímax na última frase; não conseguir apertar o botão é algo que diminui bastante a tensão, ao contrário de uma pane eterna ou algo do tipo. E não me parece ser algo metafórico, aposto mais no sentido literal da história mesmo.
Assistir a inúmeros eventos sem fazer realmente parte de nenhum deles é uma forma de tortura ímpar.
As frases curtas e a pouca explicação fortalecem o conto.
Parabéns e boa sorte!
Parabens pela criatividade e uso de recursos. Fiquei perdida a cada palavra do texto, terminando com uma ótima reflexão sobre a passagem do tempo. Boa sorte!
Uau! Uma vertigem e tanto: mescla de fatos históricos, clarividências e acontecimentos pessoais, marcação somente de datas aleatórias, recuos e avanços no tempo.
Acho que não é ficção científica, é um fluxo de consciência sobre a passagem do tempo, a efemeridade, o excesso de informação, a pequenez do ser humano que quer manter um controle de tudo, mas é impossível. Texto interessante e repleto de significados.Faltou mesmo a surpresa final, porque desde o título já se percebe que se trata de alguma confusão.
Parabéns e sucesso! Abraço.
Taí um texto em que o período final dá sentido à vertigem como a linha da costura dá formato ao vestido. Significantes a mil. Parabéns.
Divertida mistura de acontecimentos históricos reais (que devem ter sido pesquisados) e fantasias com acontecimentos futuros… o final que achei destoar um pouco do resto da narrativa, tudo parecia subjetivo e o final foi objetivo! Mas foi um dos melhores que li até então, se não o melhor, tem meu voto!
Olá!
Quando a premissa vai bem as palavras têm onde pisar. Boas ideias não precisam de muito para serem explicadas. Gosto disso.
Parabéns pelo texto.
Se a intensão era causar vertigem, você conseguiu. Outro aspecto interessante foi percebe-se nesses acontecimentos apernas como expectador, pois podemos ou não mudar o passado ou o futuro? Uma brincadeira descrita de forma criativa. Parabéns e boa sorte!
A forma como foi escrita nos deixa a sensação de acompanhar a vertigem da personagem presa à máquina do tempo, indo e vindo no tempo. Gostei. Boa sorte.
Conto legal, distópico, um passeio pelo tempo, acima e abaixo, revisitando ou supondo acontecimentos futuros.
Em um espaço textual tão pequeno, entretanto, fica difícil estabelecer um valor empático entre o texto e o leitor, estabelecendo com isso um vaivém segundo o prazer do escritor e o limite de palavras.
O texto, ao final, expressa o fechamento da ideia: alguém, sob vertigens, não tem o devido controle sobre a máquina do tempo que habita.
Há, no decorrer da leitura, a percepção de que este seria mesmo o final do conto, dado que o fato, o passeio pelo tempo, já estava dado.
Boa sorte no desafio.
Bom conto,. Gostei dos flashes para mostrar o desgoverno da máquina do tempo. Achei bem engraçado o recorte da Cleópatra. Boa sorte no desafio.
Interessante pensar que a autora se inseriu em uma máquina apenas para observar da janela. Ela vai e volta em datas alternadas e não participa de nada. Gostei!
Olá, Dulce. Achei a escolha do título muito boa, já que realmente a movimentação no tempo e espaço causam esta sensação de vertigem no leitor. O pseudônimo eu não entendi, desculpe. Gostei da forma como a narrativa foi conduzida, com frases curtas, e também da sua escolha pelos fatos narrados, colocando acontecimentos importantes e conhecidos de todos intercalados com o nascimento da avó e o dia do anterior ao infarto do ‘protagonista’. No início eu estava imaginando que talvez pudesse ser algo não humano, como a vida, o amor, mas o “amanhã infartarei” me fez ter certeza de que seria realmente um humano. Bastante história em poucas palavras rsrs. Parabéns e boa sorte.
uma mescla surralista, numa viagem muito louca pelo tempo. Vem e vai, com mundanças nos anos de seus acontecimentos. Interessante.
Olá Dulce. Gostei da sua mistureba histórica e da dúvida entre ser uma máquina do tempo mesmo ou alucinações de alguém que não consegue manter-se em si, num tempo real. Voto em alguém com alucinações e que sofre da angústia de saber que as tem. Alguém com esquizofrenia, talvez. Gostei muito da linguagem e da técnica. Um abraço.
Senti a vertigem. Gostei da mistura passado presente futuro e o descontrole da máquina. Considero a forma bem adequada ao tema. Foi preciso uma seleção de momentos históricos para virar um micro conto. Não fosse assim, estaria escrevendo infinitamente como a máquina descontrolada. Fazer seleções é um dos trabalhos do escritor.
Interessante, um FC no formato microconto, enredo bem resolvido, embora bem simples sua forma de narrativa. Mas de fato nos deixa com vertigens. Não tenho grandes entendimentos sobre os temas FC, Entretanto não é difícil perceber as qualidades inseridas neste conto.
Olá viajante. Gosto de viagens no tempo e você descreveu muito bem as suas viagens. Eu também não conseguiria desligar a máquina.
Gostei
Olá, dona Dulce Sopa, começo por achar interessante – por me parecer um tanto paradoxal, uma sopa doce numa vertigem tão maluca dessas. Ao mesmo tempo, pego-me refletindo se você estaria me fazendo pensar no tanto de ingredientes que caberiam na sua sopa… Que viagem mais louca no tempo, minha companheira. Achei legal que tenha trazido, não somente coisas mais digamos universais, mas também fatos pequenos em relação a eles, como o seu salvamento na praia e o nascimento da sua avó. O sol morre e você foge dos dinossauros. Destaco aqui que o sol morreu naquele passado distante quando os nossos amigos dinossauros foram exterminados. Por um longo período depois da queda do fatídico meteoro o sol também “morreu”. Nesse vai e vem da máquina descontrolada, vemos dois fins de mundo, dois fins da vida e a primeira viagem é a volta de Jesus, que, literalmente, distribui pão em 2027, bem breve essa volta, caramba. Ele volta e o Brasil que continua na contramão, oficializa o que já existe tanto, a fatídica pena de morte. Fiquei curioso, será que pensou nisso dos dois finais (e muita gente acha que Jesus voltará ao final do mundo, eu penso que será quando o mundo estiver pronto, preparado para Ele), ou sou eu a viajar numa louca maionese dentro dessa sua vertiginosa máquina do tempo? Gostei do final dando um sentido aberto à louca (e vertiginosa) história: a continuidade da absurda viagem ao passado e futuro. Mais aonde estará indo a Dulce Sopa? Você faz bom uso do idioma, tem um vocabulário bacana e teve uma ideia bem interessante que concretizou nesse conto sanfona, indo e vindo malucamente no tempo. Boa sorte e parabéns.
Muito bom. Confesso que apesar de ter uma queda óbvia por ficção científica, viagens no tempo não fazem mto meu estilo, mas da maneira que foi desenvolvida, me agradou muito.
Tenho que dizer que colocar elementos capaz de modificar nossa condição e realidade pode ser uma saída fácil para dar um final a um conto/micro conto, portanto, tão importante quanto a conclusão é o seu desenvolvimento. O casamento das duas partes se saiu muito bem, sem grandes pretensões absurdas.
Mas colocar a morte do Sol em 4.475 é um erro científico.
Conto me fez lembrar um brocardo português que diz mais ou menos “os dias são longos, e os anos passam rápido”. Ao mesmo tempo, traz um sentimento de sermos uma poeira cósmica, ainda assim eventos pessoais são dignos de memória. Essa máquina do tempo seria a própria imaginação, aleatória? Vertiginosamente intrigante rsrs
Micro FC. Uma máquina do tempo desgovernada que ora avança ora recua no tempo. Leitura vertiginosa. O efeito de desorientação conseguido foi interessante. Parabéns e boa sorte.
Vertigens…um texto repleto de situações. Um vendaval de fatos que me deixaram como leitor muitas vezes perdido. Acredito que o texto objetiva causar sensações de estranhamento talvez, de deixar o leitor sem referenciais e cercado de referências. Um texto caudaloso? Eu gostei do que li.
Muito interessante e bem escrito. o vicio reconhecido pelo protagonista não possibilita a cura. enxerga seu fim e continua, até atingi-lo?
Uma maquina do tempo? Uma alucinação? Me preocupou a quantidade de situações em tão pouco espaço de tempo. Mesmo que, o tempo aqui, tenha sido algo tão importante a ser considerado.
Boa Sorte ao participante.
Me lembrou um episódio de Futurama em que o Fry, o Professor e o Bender usam uma máquina do tempo e sem querer presenciam o fim do universo e o recomeço do próprio.
Eu achei engraçado, me diverti lendo, relembrei de um desenho muito bom.
Um ótimo conto.
Um abraço.
Confesso que me senti confuso. Talvez seja essa mesma a intenção, que for isso, conseguiu.
Parabéns!
Talvez por ser recente, não consegui dissociar seu conto do personagem “Dr. Manhattan”. Meu primeiro contato com esse personagem foi quando li os quadrinhos de Watchmen, quase sete anos atrás, mas com a excelente série da HBO, lançada no fim do ano passado, ele voltou à minha mente. Eu suspeito que a autora saiba e talvez tenha feito o conto em referência à personagem, mas no caso de não saber, o Doutor, praticamente um Deus, tem uma perspectiva única do tempo, em que passado, presente e futuro são experimentados a uma só vez. Início, meio, fim, tudo como se fosse um único espaço. Não é incomum que o Doutor se veja confuso sobre em que “quando” ele está, mesma confusão presente neste microconto. E, sobre ele…
A ideia parece justamente ser essa, em que o leitor se verá incapaz de estabelecer um referencial fixo e é obrigado a viajar pelos distintos contextos que o protagonista, aparentemente preso aos mandos e desmandos de uma máquina do tempo, vive. É nesse sentido que a narrativa funcionou muito bem, com uma sequência de frases curtas que aludem a fatos específicos ou, em um momento ou outro, a um ano específico. Dentre essas, dou destaque a “2.027, o Brasil legaliza a pena de morte”, o que interliga o microconto ao desanimador contexto atual, dando um caráter crítico. Essa sutileza não me passou despercebida e deve ser parabenizada em um desafio no qual o sutil é o principal objetivo. Além disso, o desfecho do conto também foi uma escolha inteligente, pois dá alguma explicação à confusão, fazendo do seu fim o primeiro referencial que o leitor poderia adotar e dizer: “ah, então se trata disso”.
Boa sorte!
Narrador preso a uma máquina do tempo, sem a possibilidade de desligá-la, vai viajando pelo tempo, para frente e para trás. Interessante aventura, que pode também ser um pesadelo. Leitura agradável! Boa sorte.
Já escrevi uma viagem no tempo em que máquina fica descontrolada e salta do passado para um longínquo futuro. Muitas viagens no tempo foram escritas, cada uma bem diferente da outra, é claro. A sua também é bem original. Gostei. A estrutura do texto ficou perfeita, sem muitos detalhes, sucinta, mas isso não prejudica o entendimento, porque, o final explica tudo.
kkkkkkkkkkkkk
muito bom, simplesmente genial.
Também queria ver os dinossauros D:
Muito criativo, no começo fiquei com dúvidas mas aí quando termina você fica tipo assim “Agora eu entendi”. Parabéns, amei.
Tiro meu chapéu depois dessa.
Muito boa a ideia de trazer essas “idas e vindas” da vida, gostei do fato de ter também acontecimentos reais, mas em alguns momentos as narrativas ficam confusas. De qualquer forma, valeu a criatividade!
Achei interessante e criativa a proposta, porém me pareceu um pouco confuso. Talvez se houvesse a possibilidade desenvolver mais a história o resultado fosse diferente.
Oi, Dulce! Logo de cara parece um amontoado de datas sem sentido, algumas reais e outras especulativas e no final entendemos o sentido… Imagino o que aconteceria se ele desligasse a máquina… Já sabia o dia de sua morte, será que já havia passado essa data, se desligasse a máquina, morreria? Gostei do que me levou a imaginar. Parabéns e boa sorte!
A leitura nada mais é do que a interpretação, a decodificação de uma mensagem. E, como tal, depende do preparo, do conhecimento do leitor. É preciso que haja um contexto “conhecido” para que a compreensão ocorra. Este microconto, desde o título, abre múltiplas possibilidades de acepção. “Vertigens” – o termo pode significar atordoamento, tonteira, sensação de falta de equilíbrio. Pode também designar, figurativamente, a confusão mental (ou indecisão) que acomete os idosos ou enfermos, tornando-os incapazes de comandar as próprias vontades. Ou ainda pode ser algo mais atual, algo que tenha a ver com o tão falado documentário brasileiro indicado ao Oscar: “Democracia em Vertigem”, produzido por Petra Costa e que expõe a polarização política no Brasil, em várias décadas (visão pessoal da criadora, importante citar). E o texto que analisamos é uma criação pessoal do autor. Ele sabe o seu significado, e, nós, leitores, buscamos a interpretação no limite do nosso conhecimento, da nossa sensibilidade.
O pseudônimo – Dulce Sopa – imagino que seja referente ao programa mexicano que brinca com as palavras (Dulce Sopa de Letras). Mas pode não ser. Pode ser uma sopa beneficente, algo assim…
Enfim, compreendi a narrativa como um cansaço extremo causado pelo excesso de informações, aquele momento em que o parafuso afrouxa (espana), o descontrole dos próprios pensamentos em que a confusão se instala. É a situação limite. E, sobre essa máquina do tempo, não temos controle algum.
Parabéns, Dulce Sopa, belo texto!
Boa sorte na peleja!
Abraços…
Em tempo: por favor, se não for nada disso, desculpe-me. A personagem acima pode ser “euzinha”!!!!!!!!!!!!! Fora da casinha…
Olá, Dulce. Gosto muito desse recurso de frases curtas para dar o sentido de urgência e descontrole. Conseguiu me transportar para a situação de estar diante de controles e ainda assim estar descontrolado. Entretanto, eu entendo a urgência em fugir de dinossauros, mas acredito que a mesma urgência não seria sentida em momentos mais pessoais, e acho que essa é a única falha no conto. Mas, no geral, eu fiquei bastante satisfeito! Boa sorte no desafio!
Um pouco confuso, de certa forma previsível.
Oi, Dulce ,
Realmente essa máquina do tempo é de causar vertigem em qualquer um.
Acho que seria bem interessante um ir e vir tão rápido de um tempo para outro, de uma situação mundial a um acontecimento aleatório, de família.
Seu micro é simples, não impacta, mas cumpre seu papel.
Conta uma história, gostei e desejo boa sorte.
Abraço
Gostei.
Gostaria de algo mais impactante do que um simples defeito na maquina do tempo.. tao banal kkkk
mas gostei da vertigem, senti aqui.
Dulce Sopa, convenhamos que não faz sentido duplo a condição da máquina do tempo, mas, em aceitando essa condição improvável ou até impossível, nos deixa mais desconfortável a leitura a mistura das datas com os acontecimentos reais. Enfim, boa sorte!