A melodia envolvente, de maneira imprevista e regida pela toada do clarinete, abraçou a noite que mal nascera. Passado o êxtase dos primeiros acordes, muitos acorreram às janelas. Sob o poste, luz de palco, divisava-se a figura maquiada do anônimo tocador. Os quarteirões, encaixotados por prédios enormes, abrigavam a passarela. Entre aplausos, feito percussionistas, as moedas tilintavam no asfalto. Igual chuva, aos montes. Intermitentemente, no chapéu-coco, o artista recolhia os trocados. Silêncio de palavras. Ali, o mundo parou. No deleite da música, apenas sensações. E, na manhã seguinte, além da mansidão aninhada na alma dos moradores, níqueis ainda brilhavam nas calçadas.
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Atualizado em 02/02/2020, às 23h00
Texto magnífico!
Rico. Pode figurar com os grandes do Cânone. Parabéns!
Prosa poética! Gostei desse artista, mas achei o enredo fraco e me escapa o sentido do conto. Tô morrendo de dó que não deu pra gostar dele, lapida essa pedra bruta aí que vai ficar maravilhoso.
Gostei muito do aspecto esboço rápido a carvão, quase só traçando em linhas gerais e soltas a história. O vocabulário e a imagética são muito bons, e a gente fica com a cena na cabeça. Só não entendi o título, mas… parabéns!
A beleza da escrita é o forte aqui. Uma cena de um anônimo tocador, parindo a ternura na cidade encaixotada. Sobram trocados depois do seu feito. Me lembrou aquela cena, no final de O Perfume, do Suskind. Uma cena onde o fantástico acontece em meio ao cotidiano. Parabéns.
Abraços.
Olá, Chiquinha. Foi realmente um micro parido com ternura. Há algo de mágico e poético na descrição, algo que casa maravilhosamente com o efeito calmante e libertador que a música logra exercer sobre quem a escuta. Muito bonito. Parabéns e boa sorte no desafio.
Excelente narrativa sobre um torvador solitário que é recebido com moedas pelos moradores a partir das suas janelas. Um conto que acalma a alma.
Olha, foi um conto que não trouxe muito de coisas impactantes nem ousadas, mas com certeza foi um dos melhores que li. Muito bem escrito, imagens belas, contrasta bruscamente com os outros contos que trouxeram coisas bem sombrias, ao mesmo tempo que trabalhou muito bem a sutileza e beleza tentado em outros. Parabéns! Boa sorte
Achei belíssimo seu micro. Poesia pura…Em “ali, o mundo parou” fiquei com a sensação de que o violonista havia falecido, não sei, pensei também em outras posibiliares.
Adorei!
Sua narrativa é invejável, as palavras foram escolhidas a dedo. Imagens belíssimas para descrever a cena, quase uma poesia, só que melhor!
Um conto “descricionário” sobre a apresentação de um artista de rua e as sensações despertadas no público e nele. Por mais que seja um conto com bastante esmero, com frases beirando ao lirismo, evidenciando o quão bem trabalhado a cena foi para nós leitores, acredito que ficou um tanto exagerado. Talvez por isso, não fiquei tão extasiado. Confesso que não compartilhei dos colegas o sentimento de uau. Ainda assim, é um excelente conto que certamente ocupará um lugar nas cabeças desse certame.
Olá!
Lindo e poético texto.
É fácil construir as imagens a partir do que se lê.
De onde veio? Para onde vai?
Não importa, ficou a música.
Parabéns.
Adorei seu raciocínio poético, só acho que poderia ter um pouquinho de ação para melhor caminhada do enredo. Parabéns!
Os contos que têm uma escrita essencialmente poética exigem uma atenção grande do leitor, principalmente para mim. Acho muito fácil me perder no que está sendo dito e nas imagens que vão sendo construídas, e esqueço de seguir rs’ Não é um problema. Apenas li novamente sem me deixar levar. E o poético casa perfeitamente com a história descrita. Essa frase “Silêncio de palavras.”, que frase, hein!
Boa sorte!!
Bonito e poético. Talvez um pouco mais de ação fizesse bem à história, mas de resto parabéns!
Boa tarde! O conto fala sobre uma experiência, eu diria. Não traz um protagonista fixo, com nome e aparência definidos, mas sim uma ideia de alguém que ganha a vida na rua, com a sua arte. Pode ser qualquer um ali, gosto muito disso. A escrita mais rebuscada combina com o fazer artístico retratado.
Clarinetista ganha uns trocados tocando na noite.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — ótima. A veia poética vibrou com maestria.
Impacto — muito bom. Os níqueis não recolhidos na calçada me tocaram profundamente.
Trama — ótima. Uma cena do cotidiano costurada com capricho.
Objetividade — muito boa. Uma história contada em várias imagens.
Olá,
Um texto que deve ser relido para ter uma melhor compreensão, não por haver confusão, mas, assim como a música você tem que aprender a ler o tom certo para que a cena aqui lindamente descrita tenha todas as suas nuances a mostra. Não dá pra ser fora das notas, senão desafina, trava. Acho incrível quem consegue escrever com essa qualidade de descrição, e em um microconto! Tipo, conseguiu em 99 palavras demonstrar uma história tão bem.
Parabéns!
Caramba…! Acho que foi o melhor conto que li até agora por aqui. Incrível a sua forma de escrever; incrível como ambientar o leitor em tao pouco tempo e de forma tao intensa e poética. Sensacional!
Seu conto não é um momento; é um acontecimento. Não fala sobre o músico (que acredito ser anônimo de propósito). Fala sobre a musica, sobre a nossa necessidade dela, da arte. Fala como a arte não precisa de palco de teatro; fala que mesmo na mais movimentada e cinzenta cidade, a arte ainda é necessária e admirada.
Escrita: Excelente
Conto: Excelente!
Nossa, seu microconto parece um trecho daqueles livros clássicos, muito bonito, bem escrito, cheio de sensações.
Gostei muito do seu microconto, e no seu caso, a linguagem um pouco mais rebuscada funcionou muito bem. Deixou tudo mais interessante e agradável.
Só não entendi o título.
Parabéns pelo microconto, adorei.
Olá, Chiquinha.
Gostei bastante do microconto: tem imagens muito bonitas e poéticas. Como todo bom microconto, o seu é um recorte, um instantâneo de algo a destacar, e por isso, penso funcionou bem.
Boa sorte no desafio!
Que prosa elegante! Que maravilha de escrita! Que notas bem colocadas! Que sinfonia inspirada! Parabéns e boa sorte.
Gostei do conto, especialmente pela maneira como a cena vai se construindo. A luz, a música, a noite, o brilho das moedas, tudo se juntando aos poucos numa prosa cativante, mais ou menos como num quadro impressionista. De fato, o texto é bem sinestésico e brinca com os nossos sentidos, o que revela a habilidade incomum do autor. Excelente. Parabéns e boa sorte no desafio.
Oiiii. Um microconto muito lindo que fala sobre um artista de rua que envolve todos com a sua melodia. Achei bem poético é como se pudesse se sentir a atmosfera. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Olá, Chiquinha! Poxa, seu conto é fenomenal. Gostei demais e já é um dos meus preferidos. A música, elemento central aqui, vem carregada de poesia, de sinestesia, ambientada entre cinzas da cidade e dourados das luzes, com uma cortina de noite. A arte brotando onde é necessária, inesperada. Não tenho o que apontar a melhorar. Ótimo conto. Boa sorte no desafio!
Soube descrever bem uma cena. Aliás, se a cena tivesse ocorrido de verdade, a descrição seria mais tonalizante do que a própria cena.
Vi acontecer. Parabéns
OI, Chiquinha, tudo certo? Eu gostei muito de visualizar esse momento, narrado de forma poética. Confesso que na primeira leitura não consegui compreender tudo, pode ser que seu texto é daqueles que precisam de uma leitura bem desacelerada, imaginando ato a ato, o que não é defeito algum. O título combinou muito com seu micro. Obrigada!
Não sei…O conto me deu uma sensação de solidão tão que eu não sei como explicar. Talvez pelo desenvolvimento poético e unitário e pela construção da noite e madrugada.
Um ótimo conto.
Um abraço.
Gostei da prosa poética. Me intrigou que ele recolha os trocados doados e as moedas ainda continuarem na calçada. Imaginei uma musica melancólica apesar de tudo. Acho que fazer imaginar uma música para essa passagem foi a melhor coisa do conto. Parabéns!
Esse aí é um dos mais bem escritos! Lendo com atenção, da pra perceber o cuidado com a escolha de cada palavra. Eu adorei! É um forte candidato a vencer o concurso! Muito bom.
Conto muito bem escrito que revela imagens mágicas de um certo musicário popular. As palavras, de certo modo, dançam ao som da música descrita. Queria, no entanto, que houvesse, ainda, um algo a mais referente ao conteúdo. Que esse música misterioso representasse algo para além de si próprio.
Texto com linguagem poética, um tanto rebuscada demais para meu gosto, mas, bem escrito, sem dúvida. O conto gera algumas sensações, mas, não me impactou muito. Boa sorte no desafio!
Olá,
Eu não tinha gostado, mas depos gostei.
Explico.
Nas primeiras leituras, o texto me pareceu forçar no apelo aos sentidos, e ficou chato. Eu via o artista tocando na noite e pessoas aplaudindo e tocando moedas das sacadas, mas havia muitas palavras desnecessárias (muito adjetivos) para descrever algo simples, sem que acrescentassem sensações.
Entretanto, tem uma expressão que me aproximou do conto, que acendeu a luz verde, sabe!? “Silêncio de palavras”. Tudo isso acontecendo sem ninguém emitir som, nenhuma fala. O mundo parado e só a cena.
Daííí eu gostei!
O conto converteu-se em fantástico maravilhoso. Eu vi uma realidade paralela, pessoas que não falam, moedas caindo de plateias infinitas… cara, não tem fim para o contexto do conto, não assim.
Parabéns!
Um abraço!
Pequeno texto de prosa poética, bem escrito, de ritmo suave. O título me pareceu um tanto inusitado (não me ocorreu essa associação ao ler).
Parabéns pelo conto, recheado de poesia.
O músico naquele contexto se mostra quase magico, uma entidade passeando por ali e presenteando a todos com sua canção. Não tenho muito sobre o que comentar, não é meu domínio esse estilo de escrita, mas gostei bastante do seu texto, boa sorte.
Texto poético, bem conseguido. Há uma ideia que transborda para além dele!
Texto suave, poético, cadenciado… me senti transportada para esse mundo musica. Parabéns pela sensibilidade e boa forma de escrita. Sucesso no desafio!
Olá, Chiquinha.
O título é totalmente adequado. Seu micro transborda ternura. Gostei muito do realismo fantástico, no romantismo e na poesia em aborda a música e como ela pode tocar nossos corações. É uma pena, que, na realidade, passamos, em geral, impassíveis diante essas belezas.
Uma pergunta: quantas vezes, no seu dia a dia, você para e olhar para o céu?
Parabéns! E boa sorte no desafio!
Acredito que este foi o microconto em que a descrição, enquanto fator preponderante, foi a mais efetiva, mergulhando o leitor em um cenário que não é só visível como audível e, em certo ponto, fantasioso, mas palpável: uma chuva de moedas, tantas que o clarinetista nem cuidou de pegar todas, como se tocasse apenas pelo prazer.
Além disso, boa escolha de pseudônimo.
Boa sorte e parabéns!
A sonoridade do título me lembrou a palavra “partitura”, o que tem uma sutileza poética (a dor do parto com a ternura da obra), assim como toda a narrativa. A paixão do personagem pela sua arte foi bem microcontada, músico que vive de sua arte, tanto que nem pegou todas as moedas que lhe foram lançadas. Uma música suave.
Sua melodia envolvente me envolveu. Adorei seu micro. Não sou musico nem instrumentista, mas, se fosse, acredito que a sensação que tive ao ler seu micro seja a de que muitos profissionais da área tem. Boa Sorte
Texto com nítida carga poética. Não encontrei deslizes. A narrativa descreve a quebra da monotonia de uma noite que poderia ter sido igual a tantas outras. Um músico anônimo apareceu e arrebatou a atenção dos moradores dos prédios. As pessoas, enlevadas com a magia da música, foram para as janelas. Agradecidos, os moradores ouvintes arremessavam moedas no asfalto, e o músico as recolhia, aos poucos. E assim a noite se fez. Quando o dia amanheceu, os moradores, com espírito revigorado pela música (“mansidão aninhada na alma”), podiam enxergar o brilho de algumas moedas não recolhidas pelo músico, na escuridão da noite. Lembrança boa. Leitura calma, cadenciada. Um parto de ternura…
Boa sorte no desafio, mestra Chiquinha Gonzaga!
Abraços…
Gostei demais do romance. Pareceu-me atemporal embora bem atual. Lembrou-me as ruas de Paraty a noite, com artistas de rua e eu mesma assistindo. Parabéns!
Uma história simples, mas bem escrita. Hoje em dia se alguém começasse a tocar na rua, com certeza os moradores chamariam a polícia. Mas é uma ficção. Ficou sendo como uma pintura impressionista do seculo 19. Uma homenagem a música e aos músicos, penso eu.
Olá. O título é a cara da cena: um turbilhão de suavidade. Tenho uma especial admiração pelos artistas de rua e pelos segundos de quebra da realidade que eles protagonizam. Texto muito poético, bem escrito e denso também. Muitas cenas, mas que não causaram embrulho na interpretação. Parabéns.
Achei um belo conto contado lindamente pela autora. No começo achei que parecia uma orquestra e depois vi que era um músico de rua, mas talvez na cabeça do músico ele não estava numa orquestra, independente de ser na rua que ele se apresentava. Muito tocante seu conto, sentimental e singelo… Meus parabéns!
O texto é, sem dúvida, um momento cênico. Numa única tomada. vemos toda a toada começar e acabar. Mesmo o silêncio do dia seguinte pode ser ouvido, até sentido, eu diria. Bela descrição do efêmero da vida.
Uma cena muito bem descrita que começa na noite chuvosa e vai até o amanhecer deixando algumas sensações em quem viu o músico e ouviu a melodia. Resta a quem leu e, mesmo a quem ouviu, como personagem, perguntar para onde teria ido o músico que deixou moedas na calçada. Seria um sonho coletivo? Gostei e, embora tenho alguma prevenção contra o excesso de adjetivos, acho que aqui foram bem usados.
Olá, Chiquinha Gonzaga, cá estou eu me encantando com a “música” do seu artista. Que belo ficou o seu conto. A sua linguagem poética realmente fez a diferença. Contemplei aqui, ao compor a cena para melhor saboreá-la, que tal fato só poderia mesmo ter acontecido fora do nosso pobre país. Aqui seria, no meu modo de ver, impossível que houvesse essa chuva de moedas e, mais ainda, que algumas dentre elas permanecessem no chão após o concerto. Parabéns, sua narrativa ficou muito bonita e seu conto realmente fez a diferença aqui nessa minha manhã. Abraços de parabéns.
Um lindo microconto que se desenha em nossa mente com a mesma poesia com que foi descrita. Parabéns e boa sorte no desafio!
Caro autor, imaginei seu conto como uma proposta cênica, de pouca ação, onde, em apenas uma tomada, um evento acontece.
Texto com alguns cortes, sensações, insinuações e tal. Acredito que teria ficado melhor se você desse às linhas, às ideias expressas pelas frases, uma certa respiração, quando a sua opção foi por criar apenas uma massa de texto presa a apenas um parágrafo, o que não facilita ao leitor uma compreensão desses cortes formados por ideias que se sucedem. Não é apenas uma coisa que acontecem, são muitas, e a separação desses eventos cênicos poderia facilitar o deleite do tocador quando busca passá-lo ao leitor.
Boa sorte.
Poético e cadenciado, a linguagem combina com o tema e o enredo. Está muito bem escrito e traz uma atmosfera de valorização da arte muito positiva e bem-vinda. Gostei muito de “quarteirões encaixotados por prédios”. O que atrapalhou um pouco o encantamento foi o amanhecer no fim do conto. Para o meu gosto, ele deveria ter acabado quando o mundo parou. De qualquer forma, um ótimo trabalho. Parabéns e boa sorte.
Como na pauta das notas musicais, os acordes vão envolvendo as palavras numa sinfonia a descrever imagens. Palavras bem articuladas que, na melodia, vai bordando o enredo melancólico, belo, nostálgico; fluído, assim como uma poesia.
Olá!
Lindo o seu texto. O trato das palavras encaixou muito bem com o tema. Assim que terminei a leitura fui levado a memórias de cantantes de rua que alguma vez mudaram meu dia, meu humor.
Parabéns pela sensibilidade.
A beleza da melodia é praticamente sentida graças à habilidade do/a autor/a em todo o texto. Palavras fluídas como uma canção. Aplausos ao músico e a quem o concebeu!
Parabéns e boa sorte!
Olá, Chiquinha Gonzaga, temos aqui um belo microconto, muito bem escrito. Gostei especialmente deste trecho: “feito percussionistas, moedas tilintavam no asfalto”, muito bonito, parabéns. Não consegui entender muito bem o finalzinho, onde diz:”níqueis ainda brilhavam nas calçadas”, Ele não as recolheu? Seria o título “parto” uma referência ao fato dele ter ido embora, morrido. Será que o espetáculo foi uma despedida? Fico aqui tentando decifrar. De qualquer forma, este meu não entendimento nao desmerece o texto porque o final pode ter sido deixado propositadamente em aberto ou pode ser uma falha minha de interpretação. Parabéns. Boa sorte.
O texto é realmente um “parto de ternura”, delicado e sensível mostrando de forma irônica a efemeridade do sucesso: “na manhã seguinte (…) resta o som das tais moedas”.
Gostei da linguagem do texto, do título, da referência do valor das artes, das visualização das cenas, mas acho que faltou algo para completar a ideia, trazer uma surpresa final.
Parabéns pela participação. Boa sorte. Abraço.
Muito bem escrito, parabéns. Gosto de coisas mais viscerais, mas seu conto é muito bonito e delicado. Boa sorte.
Quanta delicadeza na descrição da cena! A música nos toca! O músico recebeu duas vezes: paz de espírito e os trocados, dos quais necessitava. Tocava por um, ou por outro, ou por ambos? Parabéns!
Esse anônimo sou eu, apanhando do laptop da filha. kkkk
Uma ótima descrição de uma alegria passageira que é o tocar. Tudo cansa. Bem escrito, leve, suave na constatação e na alegria do viver. No dia seguinte a constatação do que foi e o quanto sobrou: alguns níquéis. Parabéns e boa sorte!
Olá, Chiquinha! Uma narrativa densa e bem construída. A cena descrita é bem visual, cada palavra colocada leva o leitor a enxergar a ação. Essa foi a experiência que tive. Um bom micro, achei também nostálgico.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Bacana, sua narrativa é tão gostosa de ler quanto uma boa música. Boa sorte.
Fiquei com a estranha sensação de visto a cena final de um filme cujo tema é a música e isso é muito incômodo pela falta que me faz um desenvolvimento, de entender o pq isso aconteceu. Sem me causar algum sentimento, sem que eu me importe com o fato do artista ter ou não público, eu fico aqui com cara de paisagem.
Um conto escrito de forma poética, narrando o episódio do auge de um artista que recebe o reconhecimento do público. Achei as imagens criadas muito bonitas. A música tem mesmo esse poder encantador. Boa sorte!
Temos aqui um texto de uma sensibilidade que cativa. Palavras que evocam grande beleza e que mostram a habilidade da autora em construir climas que cativam. Gostei muito do que li. Parabéns e sorte no desafio.
Uma cena de glória………o artista que é abraçado pelo público………a linguagem poética utilizada eleva o texto…….da uma polidez bastante interessante……..a narrativa faz refletir sobre a arte e seu papel, como ela intervém no mundo……….
Texto bem escrito e rico de uma sensibilidade ímpar. Retrata uma realidade vivida pelo artista. Mostra um contraste entre o material e o subjetivo. O pseudônimo, título e imagem ajudaram bastante na transmissão da mensagem.
Achei muito sensível, os detalhes são ricos, mas não me surpreendeu. Ele mantém o mesmo tom do início ao fim e isso me incomodou.
Ahhh, que gostosura de conto! A música certamente tem esse poder de encantar e aquietar a alma. Pude até ver a cena, sentir o clima, tudo contado com tão poucas palavras. Muito bom!
Parabéns e boa sorte!
Gostei. Estilo bonito. Lúdico. Me fez ver a cena. As moedas brilhando no chão. O mundo paga, mas não leva. Enquanto isso, o amor dos artistas vai morrendo debaixo das pontes, nas sarjetas, e só resta o som das tais moedas.
Muito bonita a cena mostrada aqui por vc, autor(a)!
Não vi relação com Chiquinha Gonzaga a nao ser q ela tocava muito bem tb.
A descrição é gostosa, sem pedantismo. Acho difícil escrever sem um enredo dramático e a Chiquinha o fez com maestria. parabéns.
Gostei, a imagem me lembra um pouco jazz (não pergunte porque)
Esse cara toca muito pelo visto :DD
Me dá uma sensação de liberdade e felicidade ao ler o seu texto, foi uma experiência muito boa.
Gostei!
Seguir o raciocínio da escrita faz os olhos prender no papel e até ouvir o som do instrumento sem que ele soa. Ver-se na multidão e ao mesmo tempo o único ser que vive. Divindades são para poucos!
Muito bom!