EntreContos

Detox Literário.

Numa tarde de primavera… (Eder Capobianco)

– Você não está cansado de sofrer?

– Hã?

– Sofrer! Por amor, falta de dinheiro, angústia. Porque mora num apartamento pequeno nos confins da cidade. Porque você não tem esposa, filhos, família. Porque ganha pouco e trabalha muito. Sofrer!

– Quem é você?

– Isso importa?

– …

– Sou quem vai realizar os seus desejos. Faça um pedido. Qualquer um. Quer ser milionário e que a Julia Roberts se apaixone por você?

– Acho que não, gosto de morenas, com pouco mais de 1,70m e confusas. Já tenho emprego na fábrica. Não quero nada, estou bem assim.

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74 comentários em “Numa tarde de primavera… (Eder Capobianco)

  1. Gio Gomes
    1 de fevereiro de 2020

    Simpatizei com o diálogo. No mais, ele é bem óbvio, e me surpreenderia algum sotaque ou algum punch no final. Mas ficou legal a reflexão.

  2. Daniel Reis
    1 de fevereiro de 2020

    Fiquei na dúvida: é um gênio ou o demônio, que o tenta? E outra coisa, dá tantos detalhes da morena, que o não querer dele é quase uma dica de presente. Bom conto, gostei, apesar de incompleto entendimento e do título, meio desconectado. Sucesso!

  3. Tom Lima
    1 de fevereiro de 2020

    A estrutura de diálogo é interessante, e aqui funciona até que bem. Me lembrou “Conto de outubro” do Neil Gaiman, mas lá há espaço para o desenvolvimento das consequências dessa postura, aqui, pelo limite de palavras não.
    Não gosto da primeira resposta do djin, “isso importa?”. Me parece que ali já poderia entrar o “sou eu quem vai…”, e assim explorar mais a reação da pessoa que encontra o djin. Assumi que é um, mas pode ser outra coisa aparecida, o conto não diz, mas é interessante.
    Abraços.

  4. Ana Maria Monteiro
    1 de fevereiro de 2020

    Olá, 2845v8. Não percebi o pseudónimo. Pesquisei no Google e não encontrei nada, então deduzo que tenha sido só porque sim. O conto, percebi. Convenhamos, o homem não se queixou, nem pediu nada. Tinha uma vida medíocre? É bem possível. Mas quem era aquela criatura que foi importuná-lo numa tarde de primavera? Criatura intrometida, essa. Não quis nada. Está certo. Se quisesse faria por isso, imagino. Mas aguardo essa visita, não propriamente para pedir uma Júlia Roberts, mas umas coisitas que me vinham a calhar. Parabéns e boa sorte no desafio.

  5. Matheus Pacheco
    1 de fevereiro de 2020

    Que conto ótimo, eu gosto bastante de quando toda a trama é expressa em diálogos justamente porque passa uma sensação de realidade ao conto… Até porque ninguém narra a nossa vida enquanto estamos por aí.
    Gostei muito das falas do “protagonista” e de sua satisfação, apesar de isso poder ser uma crítica à conformidade do trabalhador em sua atual situação.
    Um abraço.

  6. M. A. Thompson
    1 de fevereiro de 2020

    A Júlia já está meio fora da validade, talvez por isso houve a recusa. kkkkk A ideia foi boa, faltou amarrar melhor a narrativa, quem sabe um outro final. Um conto bom que deixou a desejar.

  7. Gustavo Azure
    1 de fevereiro de 2020

    Achei bem escrito e ousado por tentar somente diálogos. Mas não me pegou. Para mim faltou algo. Lembrou-me também de uma história do Neil Gaiman. Boa sorte

  8. Andreza Araujo
    31 de janeiro de 2020

    Um homem tentado por um ser desconhecido (um gênio? O próprio demônio? Eu voto neste último, pela forma como ele faz a proposta, pelo modo como ele busca a atenção do homem). O texto formado unicamente por diálogos ficou bem construído, não existe uma única explicação de um narrador e não faz falta alguma isto, apenas os diálogos sustentam o texto de forma clara e suficiente; o formato impressiona com seu resultado impactante. O final é inesperado, talvez um pouco anticlímax, mas ainda assim certamente interessante. Boa sorte!

  9. Carlos Vieira
    30 de janeiro de 2020

    Oi, 2845v8! Narrativa bem direta, construídas somente a partir de diálogos, cuja boa concatenação dispensa maiores explicações. Embora um cunho moral e filosófico sobre o desapego diante do que os outros (ou sociedade) impõem para se alcançar o “sucesso”, o tom irônico deu uma aliviada. Parabéns e boa sorte!

  10. Angela Cristina
    30 de janeiro de 2020

    Olá!
    O contraponto entre estar ou não satisfeito com a própria vida é claro, mas, para mim, ficou faltando um rival mais contundente.
    Parabéns pela proposta.

  11. Vanilla
    30 de janeiro de 2020

    Um diálogo bem limpo, fluido e gostoso de ler pela sua comicidade e inteligência na hora de informar a história. Parabéns, achei muito interessante!

  12. Catarina Cunha
    30 de janeiro de 2020

    Operário rejeita oferta de gênio da lâmpada para mudar sua vida. Está satisfeito na merda.
    Elementos fundamentais do microconto:
    Técnica — muito boa. Diálogo forte e limpo.
    Impacto — ótimo. Virada em grande estilo.
    Trama — muito boa. A mensagem fica por conta do leitor. Um homem simples e feliz ou um idiota?
    Objetividade — ótima. Sim, é possível escrever muito com pouco.

  13. Thata Pereira
    29 de janeiro de 2020

    Achei que o conto tem uma pegada de humor gostosa, queria saber com o quê ou com quem o personagem conversa. Isso me fez falta no conto, porque ele terminaria amarrado.
    Boa sorte!!

  14. Fil Felix
    29 de janeiro de 2020

    Boa tarde! O conto é feito em diálogos e traz uma personagem que critica a vida do outro, apontando diversos problemas, enquanto esse outro está tranquilo com sua situação, até mesmo conformado. A trama achei um pouco simples, pois não se aprofunda tanto na questão de conformismo x o que precisa pra ser feliz.

  15. Marco Aurélio Saraiva
    29 de janeiro de 2020

    Um dialogo misterioso. A principal achei falar sobre o problema da conformidade: a pessoa está bem onde está, mesmo sendo esta uma situação deplorável, e nega uma oportunidade de mudança por medo de mudança. Talvez o conto seja, realmente, sobre isso. Mas não impacta muito, talvez por ser direto demais.

    Escrita: boa
    Conto: Bom

  16. Amanda Gomez
    29 de janeiro de 2020

    Olá,
    Seu pseudônimo tem alguma pegadinha?
    Gosto de textos só em diálogos. O seu funcionou bem nesse sentindo, Fiquei pensando na crítica e pode ser duas coisas né, uma é a pessoa sem ambição, sem sonhos, que se contenta com pouco…que vê oportunidades e as deixam passar…a outra é como já falaram… alguém que vê sua vida de fora e acha que você tem que fazer isso e aquilo, mas você está, não perfeitamente bem, mas feliz de alguma forma com o que tem… que buscar mais que isso será desnecessário.
    É uma reflexão, o final fica aberto… ao mesmo que já com uma conclusão. Achei interessante. Claro que fosse eu a ouvir uma proposta dessa, logico que faria meus desejos e ainda arranjaria um jeito de conseguir mais rsrs.
    Boa sorte!

  17. Sarah S Nascimento
    28 de janeiro de 2020

    Nossa, muito boa ideia no seu microconto.
    Mostra como alguém de fora pode olhar para a vida do outro e dizer, “quanta coisa ruim te acontece!”, mas a própria pessoa estar conformada com isso. Ela não encara a vida da mesma maneira.
    Acho que foi sensato ele não aceitar a proposta, vai saber se esse alguém do microconto era um gênio ou algo ruim.
    Achei interessante fazer tudo em diálogos também, deixou o microconto diferente e acho que conseguiu dizer tudo que pretendia.
    Parabéns pela criatividade.

  18. Rubem Cabral
    28 de janeiro de 2020

    Olá, 2845v8.
    Bacana o conto feito de diálogos. É boa a reflexão também, sobre a ambição e a felicidade.
    Boa sorte no desafio!

  19. Givago Domingues Thimoti
    28 de janeiro de 2020

    Um conto mto bem escrito, baseado inteiramente nos diálogos (algo bem difícil de acontecer, na minha humilde opinião). Gostei da temática, da (falta de) ambição, ou uma suposta resignação em ganhar tudo de mão beijada…
    Interessante

  20. jowilton
    28 de janeiro de 2020

    O texto é bem escrito e leitura flui sem entraves. E eu até que identifiquei um pouco com o personagem, no entanto, me pareceu mais uma cena de algo maior do que realmente um conto. Boa sorte no desafio.

  21. Andre Brizola
    28 de janeiro de 2020

    Olá, 2845v8! A ambição é uma característica que existe em todo mundo, em pelo menos algum grau. Aqui ela é exposta de uma forma diferente, mas está lá. Nosso personagem se depara com alguém, ou algo, que questiona sua vida, sua felicidade, suas conquistas. Provoca a ambição do personagem, mas esbarra em um tipo de diferente de ambição, aquela que busca a manutenção das condições atuais. É interessante, e bem contado. Mas acho que carece de um pouco mais de carisma. As coisas são muito diretas e as provocações, sobretudo, soam frias. É uma pena, pois há muito potencial no enredo. É isso! Boa sorte no desafio!

  22. Bia Machado
    27 de janeiro de 2020

    Olá, tudo bem? Eu gostei dessa crítica, há pessoas que têm a oportunidade de mudar, de fazer outras coisas, mas preferem ficar ali, daquele jeito está bom e para que melhorar, não é mesmo? Se bem que se alguém me aparecesse e me oferecesse o Gong Yoo, por mais que eu ache aquele homem um deus coreano, jamais aceitaria. Mas uma boa grana, olha, que mal haveria, desde que fosse dessa forma tão fantástica e milagrosa? Haha, acho que li microcontos demais nesses últimos dias. Obrigada!

    • Bia Machado
      27 de janeiro de 2020

      Ah, sim, ia me esquecendo: há outra forma de interpretar, no caso há como ser feliz com pouco, com um empreguinho, sem ganhar muito, sem ter a Julia Roberts do seu lado? Mas é claro que sim, a sociedade muitas vezes impõe a forma que se acha ser possível ter a felicidade e tudo o que destoa disso, é visto como infelicidade…

  23. Ana Carolina Machado
    27 de janeiro de 2020

    Oiiii. Um microconto sobre um ser que surge querendo realizar desejos, porém para a sua surpresa a pessoa se sente satisfeita com a vida que tem e não quer fazer pedido nenhum. Achei reflexivo o texto, pois mostra como as vezes a pessoa se sente satisfeita com a vida que tem, pois o conceito de realização é relativo de pessoa para pessoa e além disso tem a questão que talvez fosse uma armadilha, pois toda oferta muito tentadora tem que desconfiar, pois geralmente tem um preço alto ou cilada. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.

  24. brunafrancielle
    27 de janeiro de 2020

    Nossa, não simpatizei nada com seu protagonista, mas achei o enredo interessante.
    Ele está satisfeito com sua vidinha miserável, k.
    O gênio perde tempo com ele. Poderia haver no conto uma reação do “gênio” ou enfim, da pessoa que realizaria os desejos. Ou não, talvez tenha terminado na hora certa.

  25. Cicero G Lopes
    27 de janeiro de 2020

    Satisfação é a resposta para a felicidade. De fora qualquer hipótese pode ser criada para o bem ou para o mal, o que não significa que se torne verdaeira. Boa reflexão. Boa sorte.

  26. Gustavo Araujo
    27 de janeiro de 2020

    Um diálogo que mostra a medida da ambição de uma pessoa. Às vezes já se tem o suficiente, de modo que querer mais pode se tornar uma grande frustração. O conto brinca com esse desejo latente, mas não entrega o final, deixando-o aberto. Boa proposta, instigante, mas, creio, faltou um tantinho mais para que eu me visse cativado. De todo modo, deixo aqui meus parabéns e boa sorte no desafio.

  27. Davenir Viganon
    26 de janeiro de 2020

    Conto foca na dualidade entre satisfação/comodidade contra insatisfação/rebeldia. Gosto da forma em diálogo (Julia Roberts entregou a idade do autor ehehehhe). O que eu gostei é que o autor deixou para o leitor se posicionar sobre os personagens.

  28. Rozemar Messias
    26 de janeiro de 2020

    Conto ambíguo, reflexivo. Bem escrito. Boa sorte no desafio!

  29. Marília Marques Ramos
    26 de janeiro de 2020

    Texto reflexivo. Adorei sua visão inusitada diante do tema abordado.

  30. Evandro Furtado
    26 de janeiro de 2020

    Conto meio maluco, beirando o psicodelismo. Eu gosto especialmente do gênero, mas faltou um pouco mais de absurdo aqui para me pegar. No final, ficou parecendo uma mensagem um tanto conformista.

  31. Sabrina Dalbelo
    26 de janeiro de 2020

    Olá,
    É desafiador escrever um conto em forma de diálogo, ou funciona, ou não.
    A trama está clara, o cara satisfeito com a vida que é interpelado por uma entidade mágica ou a própria consciência ( no texto diz que não interessa quem) para mudar de vida. A crítica também está clara (mudar para melhor? O que é melhor?). Isso é bom.
    Entretanto, eu trocaria a Julia Roberts por outro objeto de desejo, porque ela aparece mais morena do que loira e porque tem um pouco mais de 1,70m (1,75).
    E aí o que ele não quer é quase igual ao que ele gosta… Isso me confundiu. Ou teria sido uma ironia?
    Não sei.
    Um abraço!

  32. Raione LP
    26 de janeiro de 2020

    Infelizmente o diálogo não funcionou pra mim. É possível que tenha sido bem-sucedido em gerar ambiguidade quanto à interpretação (se se trata de uma crítica aos desejos sempre insatisfeitos ou ao conformismo), mas a meu ver não consegue fazer isso com força nem graça, em parte devido ao fato de a voz não ser nomeada, mas também devido às características do diálogo (algo abrupto e histriônico).

  33. Angela Cristina
    25 de janeiro de 2020

    Olá!
    Bom texto, bem estruturado e com a intenção de refletir sobre a vida real e as escolhas possíveis.
    Parabéns!

  34. Regina Ruth Rincon Caires
    24 de janeiro de 2020

    Que belo texto! Um convite à reflexão… E acreditar que existem pessoas assim! Conheci várias. Serenas, realizadas. Se eram felizes?! Não sei. Na verdade, acho que nem pensavam nisso. Sei que eram plenas, sem afobação, havia tempo pra tudo. Genuínas.
    Texto bem escrito, criatividade nota 1000, escrita brilhante. Eu queria que fosse diálogo de um espírito de porco com uma daquelas pessoas que encontrei pela vida. Não queria que fosse a consciência futricando o espírito dela. Sempre que essa danada de consciência fica fazendo pergunta, desassossega o caboclo. Bom é nem saber que ela existe. Quanta gente vive plenamente sem as perguntas que ela “gosta” de fazer…
    Parabéns, (2845v8), misericórdia de pseudônimo!!!
    Boa sorte no desafio! Acho que vai arrasar…
    Abraços…

  35. Pedro Gomes
    24 de janeiro de 2020

    Gosto do tema e de como está escrito. Mas não sei até que ponto funciona bem como microconto. Boa sorte!

  36. Fabio D'Oliveira
    24 de janeiro de 2020

    Olá, v8!
    É o tipo de micro que, de primeira, antes mesmo de terminar a leitura, nota-se que é feito para levantar reflexões.
    De um lado, temos o indivíduo que reclama de tudo, negativo, que não consegue apreciar as coisas que possui e foca-se naquilo que não possui. Do outro, temos seu contraponto: positivo, satisfeito com o que tem e apreciador das coisas simples da vida (incluindo as brigas de casais imaturos).
    Porém, e esse é o único “porém” do conto, a reflexão levantada, a primária, está desgastada na arte. Então não impressiona e nem proporciona tanto prazer para aquele leitor que está acostumado a refletir sobre o mundo e a vida, pois, de fato, esse é um tema bem comum até em rodas de bar.
    Enfim, é isso!
    Parabéns! E boa sorte no desafio!

  37. Pedro Paulo
    24 de janeiro de 2020

    Gostei! Num diálogo criou uma provocação, ao mesmo tempo em que o personagem se surpreende, inerte, o leitor também fica nesse estado de confusão. Desse modo, a proposta contorna a possível resposta do protagonista de expectativa. Qual será a sua escolha, afinal? A resposta é sim, muito profunda, apesar das justificativas simples e o jeito curto e grosso da personagem. É porque, ao menos pelo que me permiti interpretar, não é tão fácil assim estar satisfeito e prontificado a assumir essa condição.
    Parabéns!

  38. Sandra Teixeira
    23 de janeiro de 2020

    Oi, muito bom seu microconto. E aqui nem me interessou saber com quem o personagem estava falando; se com sua consciência, um terapeuta ou mesmo o próprio gênio da lâmpada. O fato dele ter fugido aos padrões já foi suficiente. Boa sorte no desafio

  39. Anônimo
    23 de janeiro de 2020

    Que belo texto! Um convite à reflexão… E acreditar que existem pessoas assim! Conheci várias. Serenas, realizadas. Se eram felizes?! Não sei. Na verdade, acho que nem pensavam nisso. Sei que eram plenas, sem afobação, havia tempo pra tudo. Genuínas.
    Texto bem escrito, criatividade nota 1000, escrita brilhante. Eu queria que fosse diálogo de um espírito de porco com uma daquelas pessoas que encontrei pela vida. Não queria que fosse a consciência futricando o espírito dela. Sempre que essa danada de consciência fica fazendo pergunta, desassossega o caboclo. Bom é nem saber que ela existe. Quanta gente vive plenamente sem as perguntas que ela “gosta” de fazer…
    Parabéns, (2845v8), misericórdia de pseudônimo!!!
    Boa sorte no desafio! Acho que vai arrasar…
    Abraços…

  40. Luciana Merley
    23 de janeiro de 2020

    Olá v8. Seu título não diz muito sobre o conto, meio “pra lá” como o próprio personagem. A escolha da atriz pode não ter sido aleatória, mas ter um sentido de “acompanhante de luxo” como interpretada por ela no filme famoso, ou não também (kkk) vá saber. A Júlia continua um mulherão até hoje. O mais interessante da ideia é exatamente o não interesse do personagem e a discrepância disso em relação aos desejos em geral. Acho que peca na conclusão, simplista demais, com uma frase dispensável se preferisse utilizar mais exemplos da sua condição de satisfação (ricos são fúteis, casa grande dá trabalho por ex) Não sei…. o fim me decepcionou bastante. Mas gostei no geral.

  41. Fabio Monteiro
    23 de janeiro de 2020

    kkkkk. Arrebentou a boca do balão. Desculpa ai. Sou feliz assim. Julia Roberts? Teria usado outra personalidade, menos forçado na minha opinião. Mas gostei da paixão do personagem pela sua propria vida. Um belo Fod….se ao mundo. Boa Sorte.

  42. antoniosbatista
    23 de janeiro de 2020

    Com certeza, era o capeta, ou o gênio da lâmpada, prometendo realizar os sonhos do personagem. O tema não ´novo, existem muitas histórias com o mesmo tema, inclusive escrevi 2 contos com final diferente, é claro. Esse conto, com um pseudônimo enigmático, não trouxe nenhuma novidade. Se tem algo original, não percebi.

  43. Luiz Eduardo Domingues
    23 de janeiro de 2020

    Gostei muito da estrutura do texto com os diálogos. Acho que o final poderia ter um pouco diferente, e poderíamos saber quem é a pessoa/ o ser misterioso que de dispôs a realizar os desejos do personagem. Mas no geral achei bem interessante, parabéns!

  44. Elisa Ribeiro
    22 de janeiro de 2020

    Esse gênio apareceu para a pessoa errada. O texto prende a atenção, você contou bem a história. Gostei desse sujeito que esnoba a Julia Roberts e acha que trabalhar na fábrica é melhor que ficar milionário. Diria que é uma atualização irônica da fábula do gênio da lâmpada para tempos menos narcisistas. Gostei do seu conto! Parabéns e boa sorte!

  45. Alice Castro
    22 de janeiro de 2020

    Imagino-o em sua própria terapia, sozinho e falando consigo mesmo sobre a ambição que a sociedade nos cobra. Sobre o sucesso banalizado quando comparado a níveis inalcançáveis para a maioria dos mortais. Identifiquei-me na resposta dada pelo personagem principal, pois eu mesma sempre estive contente com o meu próprio sucesso, ao invés de frustrada por não ter o sucesso de outros. Parabéns!

  46. Anderson Góes
    22 de janeiro de 2020

    Engraçado, seu conto me lembrou aqueles anúncios de televangelistas que prometem mundos e fundos se forem para seus cultos e tal. O melhor foi o final que seria exatamente o que eu responderia se algum deles me abordasse, as vezes a felicidade está nas coisas que já temos e não no que idealizam por e para nós!

  47. Valéria Vianna
    22 de janeiro de 2020

    Interessante contraponto sobre a ilusão do tudo e o nada libertador. Sobre projeções, expectativas e o que entendemos como felicidade em relação ao outro. Na bíblia, lemos episódio parecido. Guardadas as devidas distâncias. Mandou seu recado. Parabéns.

  48. Fernando Cyrino
    22 de janeiro de 2020

    Seu conto é mesmo muito interessante. Muitas vezes também posso achar que tenho a receita da felicidade do outro que está perto de mim e assim, passo a oferecer para ele aquilo que não sente a menor necessidade. Gostei muito do diálogo, da maneira como você foi conduzindo a narrativa. Ficou mesmo bem legal. Uma história que gera reflexões, que me dá o que pensar… abraços de parabéns.

  49. Fabiano Sorbara
    21 de janeiro de 2020

    Olá, autor(a)! Começando pelo pseudônimo escolhido me fez achar que o texto seria um ficção científica, acho que errei!
    O microconto é construído com um bom diálogo. É deixa pra o leitor tentar adivinhar quem é capaz de realizar os desejos de alguém. Do outro lado vemos a resistência de quem não quer mudanças, ou tem medos delas. Gostei como o efeito do micro continua depois do seu final, o leitor se questiona em busca de resposta.
    Desejo boa sorte no desafio. Abraços.

  50. Augusto Schroeder Brock
    21 de janeiro de 2020

    Olá!
    Chega a ser frustrante quando alguém pode ter algo e não o quer por simplesmente estar bem como está. Frustrante não pelo outro, mas pela forma que enxergamos a felicidade. Reflexão que nunca é demais nos tempos de hoje.
    Parabéns pelo texto!

  51. Fheluany Nogueira
    21 de janeiro de 2020

    É o preceito iluminista “Aurea Mediocritas”? Pareceu-me que o personagem está satisfeito com aquilo que tem, sem mais ambições, mesmo quando sofre tentação de uma entidade, de um gênio ou da consciência. Premissa interessante e boa técnica. Texto claro, bem escrito.

    Parabéns pelo trabalho! Boa sorte. Abraço.

  52. Vitor De Lerbo
    21 de janeiro de 2020

    Um protagonista cético, mas não niilista. Que acredita poder conquistar aquilo que almeja sem fórmulas mágicas ou milagres. Conto interessante por essa pessoa, quase que um personagem beat.
    Boa sorte!

  53. Rodrigo Fernando Salomone
    21 de janeiro de 2020

    Achei que o final tem muito mais a ver com o medo de mudança do que propriamente um bem estar preexistente da personagem, mas é como eu interpretei o conto. Muito bem escrito. Parabéns e boa sorte.

  54. Claudio Alves
    21 de janeiro de 2020

    Ou a personagem se garante, ou duvida do gênio da lâmpada, ou sabe que não existe almoço grátis. Gostei do conto. Muito interessante. Boa sorte no desafio!

  55. Carolina Langoni
    21 de janeiro de 2020

    Algumas pessoas não entendem que as pessoas possam ser diferentes e pensar de maneira diferente, quando alguém fora dos padrões chega, incomoda. Aí eles chegam tentando te convencer que a sua situação é ruim. O importante é você mesmo se sentir bem e se desligar um pouco dessas pessoas.
    Texto ótimo e bem pensado.

  56. Paulo Luís
    21 de janeiro de 2020

    Ótimo! Mesmo por que, gênios da garrafa não existem mesmo.
    Um conto simples, mas um personagem forte, autêntico. Convicto do seu Eu. Não deu trela pra coisa fácil. Em outras palavras, não é de seu feitio viver a mamar nas tetas alheias. Muito bom conto.

  57. Fernanda Caleffi Barbetta
    21 de janeiro de 2020

    Olá, 285v8, gostaria muito de saber o porquê deste seu peseudônimo, deve ser algo interessante, mas não captei a mensagem. Interessante ter feito todo o microconto com um diálogo, não é comum, mas funcionou. Entendi que o cara conversa com a própria consciência, como senmpre fazemos, nos questionando se gostaríamos de algo mais na nossa vida. Mas sabemos que é só nossa consciência e que vai dar trabalho e nos acomodamos… foi o que entendi e achei a ideia interessante porque apesar de parecer muito simples, tem uma mensagem e abriu várias interpretações a respeito do interlocutor. Parabéns e boa sorte.

  58. Rafael Carvalho
    20 de janeiro de 2020

    Seu conto vem de encontro com a maioria dos pensamentos, que infelizmente, têm permeado a nossa sociedade, onde nunca estamos satisfeitos com nada, sempre queremos mais, mais, mais. E no final, só nos resta chorar pelos menos, que deixemos para trás.
    Gostei bastante da sua escrita, e da forma como o personagem apresenta sua personalidade em poucas linhas.
    Não consegui entender a relação do titulo com o conto, possuí alguma implícita?
    Parabéns pelo conto, boa sorte.

  59. Emanuel Maurin
    20 de janeiro de 2020

    Quando o gênio te procurar outra vez manda a Julia Roberts pra me visitar, eu acho ela uma linda mulher. Bem, se o camarada sofre e quer continuar sofrendo é masoquismo. Agora se ele tem uma vida rica, ele pode dispensar ajuda. Boa sorte.

  60. Cilas Medi
    20 de janeiro de 2020

    Um pedido para afastar um possível gênio, fada, a própria consciência, sabe-se lá. Ficou firme nas convicções e isso é importante para se dar bem na vida, estar satisfeito com o que se tem e não com o que poderia ser, estar e fazer.
    Um panfleto do bem, uma leitura fácil e rápida. Parabéns!

  61. Nelson Freiria
    20 de janeiro de 2020

    Sério, Julia Roberts? Acho que o autor(a) já tem minha idade ou mais.

    Fazer o micro conto baseado apenas em diálogos não tem aquele impacto sobre a velocidade como teria num conto mais longo, mas mesmo assim, agiliza e passa ideias facilmente, sem precisar de um narrador explicando uma situação prévia.

    Há um contraste interessante entre os dois personagens. Enquanto um parece um esteriótipo de vendedor maluco, mas que oferece desejos como produto, o outro é um tanto realista em sua forma de reagir após ser abordado por um completo estranho. Apesar dessa capacidade de explorar os personagens, o enredo em si me pareceu um tanto morno, sem um grande atrativo, apenas passa uma mensagem sobre a relativização da felicidade.

  62. Priscila Pereira
    20 de janeiro de 2020

    Olá, Autor!
    Interessante!!
    Um gênio? Um anjo? Um demônio? Uma bruxa?
    Mas o mais interessante é que essa pessoa achou uma das únicas no mundo que estão satisfeitas consigo mesmas! Ainda há esperança pra humanidade!
    👏👏👏👏👏
    Gostei!
    Parabéns e boa sorte!

  63. Jorge Miranda
    20 de janeiro de 2020

    Quem fala com o protagonista? É o gênio da lâmpada? Ou é o próprio protagonista falando consigo mesmo? O que é felicidade? Felicidade é ter uma Ferrari ou apenas andar em uma bicicleta velha? Gostei da proposta do texto. Parabéns.

  64. Angelo Rodrigues
    20 de janeiro de 2020

    Há uma certa dubiedade no conto.
    O “gênio da garrafa” chega e oferece o mundo. Você diz que não quer nada, que está tudo bem, que mesmo sendo um fodido, isso não o incomoda. Então tá, a vida segue, e o cavalo encilhado vai embora, perdeu a chance.

    Mas é fato que você pode estar feliz sendo o que é, que não deseja ser mais do que conseguiu para si mesmo, e cavalo encilhado nenhum vai interessar a você. Você não perdeu chance alguma.
    Essa é a dubiedade do texto, e cada um vai colocar sobre o protagonista a fantasia que quiser, de tolo ou centrado.
    Boa sorte.

  65. Luiza Moura
    20 de janeiro de 2020

    Gostei do texto. Engraçado e com um final que nos faz refletir sobre o que está exposto nas “vitrines sociais” e o que realmente queremos.

  66. drshadowshow
    19 de janeiro de 2020

    Gostei. Belo contraponto à essa histeria coletiva do sonho de riqueza. Cada um sabe de sua felicidade, sem padronizações ou comandos da sociedade. Ser original hoje em dia gera isolamento, dedos apontados, intolerância. Valeu. Deixou a mensagem clara.

  67. Nilo Paraná
    19 de janeiro de 2020

    a eterna tentativa de impor seus valores ao mundo, até a felicidade deve ser do seu modelo. interessante o desfecho. possível mas pouco crível. muito bom

  68. angst447
    19 de janeiro de 2020

    Felicidade é um conceito muito subjetivo. O que é bom para mim pode não ser bom para você e vice-versa. Alguns acharão o personagem acomodado em sua zona de conforto, outros dirão que ele é simples e feliz assim mesmo. Enredo claro, preciso, sem volteios. Sem sobras desnecessárias. Boa sorte!

  69. Maria Alice Zocchio
    19 de janeiro de 2020

    Gostei. Muito bom! Não há sobras de palavras e o diálogo é bem claro. É uma situação nonsense que mostra uma felicidade padrão disseminada que, nem sempre é aquela que se tem ou procura.

    • leandrociccarelli2
      20 de janeiro de 2020

      Gostei, principalmente do final, por ser inusitado, mesmo sendo uma situação estranha, isso não assusta o protagonista. Parabéns!

  70. Anorkinda Neide
    19 de janeiro de 2020

    a incrível capacidade de ser chato(a)!! a felicidade de cada pessoa é diferente.. o cara de tá de boa.. deixa o homi em paz!
    Gostei muito

  71. jetonon
    19 de janeiro de 2020

    Kkkkkkk. Sou feliz assim! Essa frase é a de muitos. Ser o que é nem sempre é ser o que outro quer que o seja! Está aí um conto muito legal, onde o troco foi dado a contento, antes que entre mais na vida do outro. A flor de lótus está extremamente feliz onde está e dia beleza é exuberante.
    Parabéns!

  72. renatarothstein1
    19 de janeiro de 2020

    Muito bom!
    É bem assim, a pessoa está lá, largada, entregue ao Deus dará, e quando finalmente surge a oportunidade de mudar, entra a tal auto -sabotagem, ou acomodação, mesmo, não sei.
    Bem pensado seu conto.
    Boa sorte no Desafio.
    Abraços

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Publicado às 19 de janeiro de 2020 por em Microcontos 2020 e marcado .
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