Irma é o nome do vento que passeou pela Flórida em 2017.
Os olhinhos de Enzo, estatelados de anseio, saboreavam a chegada de cada caixa de suprimentos pra manter a casa viva. As filas inacabáveis, a deserção da cortesia pela última água do Walmart…
Enfim o dia. Portas e janelas lacradas com madeira garantiam todo mundo dentro. De luz, só a que vinha do buraquinho esculpido pelo pai, na altura dos olhinhos de Enzo, pra não perder a tormenta lá fora.
Irma desviou para o Golfo do México e Enzo foi para a casa da árvore, intacta, chorar.
A experiência de uma criança sobre uma tragédia que não aconteceu. Um pouco decepcionante, para ela e para os leitores. Uma escrita bem clara, ainda que não surpreendente. Boa sorte no desafio.
O Enzo, uma criança, esperava pela tal Irma, de que todos falavam. Ela não vem, e ele se entristece. É uma ideia tão interessante, mas me parece que precisava de mais desenvolvimento pra funcionar. O que ficou martelando comigo foi a motivação do Enzo. Por que ele esperava o furacão? E sem indícios disso no texto, pra mim ele perde a força.
No mais é uma boa construção. Fiquei na dúvida quanto a primeira frase. Pensei que ela poderia estar explicativa demais. Ela me soa estranha ali no início, mas não sei o que fazer pra resolver, sem ela haveria uma certa dificuldade em entender o que era Irma, mas dizer que desviou pro golfo talvez fosse suficiente, não sei mesmo.
Abraços.
Olá, Carlos. Pena não ter colocado a primeira frase no final, como PS, ou até suprimido, teria ficado bem melhor. Temos duas opções deixar que os leitores descubram, o que nem sempre é viável ou expectável (muitas pessoas poderiam não saber o nome da tempestade), ou explicar. Esta segunda opção é, em minha opinião, a mais adequada quando o público não tem “obrigação” de conhecer aquilo a que nos referimos, mas nunca apresentar a explicação antes da leitura, isso diminui o prazer e corta o caminho que leva ao entendimento. Isso não me impediu de gostar muito deste conto.
Porque será que os nomes dos furacões são sempre femininos?
Gostei da escrita, de como o personagem muda rapidamente o seu humor, da curiosidade. (só acho que os pais dele deveriam ter feito um abrigo subterrâneo – é o que eu teria feito se soubesse o que estava vindo.)
Olá, Carlos.
É um bom microconto. Contudo, penso que vc poderia ter evitado a explicação sobre quem era Irma, de forma a apresentar a tempestade de forma mais sutil.
O anticlímax, entretanto, com o desvio do desastre iminente e com a decepção do menino, deram um final muito bom.
Boa sorte no desafio!
Foi um bom conto sobre a expectativa de uma criança em relação a um fenômeno que não é sempre que ocorre e que poderia acarretar em dor e morte.
Um bom conto.
Um abraço.
Enzo esperava um furacão e ficou decepcionado por ele ter mudado de rota. O “filas inacabáveis” não soou bem e a primeira frase matou o texto, fora que não foi bem um vento, não é? Boa sorte,
A narrativa é interessante e traz uma reflexão sobre as tragédias, egoísmo e como nossa perspectiva sobre a realidade. Ele ficou triste por algo bastante ruim não ter acontecido. Será que não nos sentimos assim às vezes? Boa sorte
Eita que o Enzo já é considerado por mim o rapaizinho mais fofo da literatura haha’
Que delícia de conto! Entrou para minha lista, espero que permaneça até o final.
Boa sorte!!
Não gostei tanto do conto, embora achei muito boa a abordagem sobre a ingenuidade de Enzo, o qual queria presenciar o seu primeiro evento histórico importante.
Muito interessante e muito bem escrito. É engraçado pensar que Enzo só queria ver o evento que gerou tanta expectativa, sem saber de suas consequências! Tornou-se quase uma história de amor, onde Enzo se separada de sua amada, Irma, sem jamais encontrá-la frente a frente.
Nota: numa situação destas a familia não estaria no porão ou em algum abrigo, ao invés de estar dentro de uma casa com madeiras nas janelas e nas portas? (aqui fala um brasileiro que jamais teve que passar por esta situação na vida, então é apenas uma indagação rss).
Escrita: Excelente
Conto: Muito bom
Olá!
Esse Enzo, hein?! final feliz não é com ele.
Bom texto.
Parabéns.
Menino fica decepcionado por perder furacão.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — muito boa. Bem executado o suspense da tragédia eminente.
Impacto — ótimo. Até a última palavra o conto não tinha dito a que veio… Surpresa!
Trama — muito boa. Mais por induzir para um final feliz; só que não.
Objetividade — ótima. Dá atenção aos pontos certos, aqueles que despertam a curiosidade de Enzo.
Olá, xará! O desfecho da narrativa me surpreendeu positivamente, pois me conduzia à premissa recorrente de desastres naturais, relembrando a fragilidade do ser humano, tema interessante, mas muito batido. Um outro ponto de vista sobre o que é um “desastre” foi apresentado muito bem. Parabéns e boa sorte!
Muito legal esse clímax negativo que foi utilizado, junto da visão da criança em todo o acontecimento. Bem interessante, parabéns!
Boa tarde! Um microconto que usa de contrastes, algo que a maioria escolheu utilizar no desafio (não é uma crítica!). Temos a visão da criança sobre um desastre natural, remetendo a inocência infantil onde tudo é brincadeira, ou o poder dos pais em tentar deixar essas situações difíceis não transparecerem aos filhos.
Acho que aconteceu uma oscilada no registro do micro-conto. Deserção da cortesia. Achei belo, mas quebra um pouco a continuidade. No mais, a história, tristinha é muito boa, eu gostei. Parabéns.
Olá,
Um conto que retrata a inocência de uma criança diante da vida.. dos seus perigos, das suas armadilhas. Muito real, ainda hoje, nos, adultos também temos essa fascinação…acompanhada do medo, é claro. Achei um texto original, bem escrito e que causa identificação de imediato. O final feliz, acompanhado da frustração do garotinho foi legal.
Parabéns, boa sorte!
Me lembrou um conto do Millor, cujo resumo é o seguinte: Um menino tinha uma tartaruga, a tartaruga morreu, o menino chora desconsolado, o pai promete fazer uma grande festa funeral, com bolos, doces e convidados. Uma grande cerimônia. A tartaruga aparentemente estava só dormindo profundamente. E volta a se mover adiando a festa/funeral. O pai diz: “Que bom, que não precisamos mais fazer o funeral da sua amiguinha”! E o menino replica, já com uma pedra na mão – Precisa, sim, pai! A gente mata ela! A grande tragédia se revela naquilo que ela tira de nós! Bom conto! Boa sorte!
Kkkkkkkk sacanagem. Gostei do conto. Achei uma boa história que coube bem como um micro-conto. E o fim com um anticlímax ficou bom também. Boa sorte no desafio.
Olá, um bom microconto, Seu tema foi bem original, essa fascinação pelos fenômenos naturais é uma coisa difícil de compreender não é? O Enzo sendo uma criança tem mesmo toda a curiosidade e fascinação, mas acho que isso estaria presente em todos nós. Se mantendo seguro, mas querendo presenciar um pouquinho do que acontece lá fora.
Não entendi como ´que a casinha na árvore ficou intacta.
Achei um pouco estranha a palavra: “estatelados”, quando descreveu o olhar do garotinho.
Outro trecho confuso é quando diz: |”a deserção da cortesia pela última água do Walmart…”. Cuidado quando tentar usar palavras muito formais, muito rebuscadas, pois pode acontecer de perder o sentido que queria passar ao leitor.
Agora, uma coisa que achei interessante foi você falar do furacão como se fosse uma pessoa.
Boa sorte no desafio, até mais
Oiiii. Um microconto sobre um garotinho e sua expectativa diante de algo que ele não compreende que pode ser perigosa. O pequeno Enzo cria expectativa para ver a tormenta de nome Irma e fica decepcionado quando não consegue sem saber o livramento que foi ela passar longe. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
O pequeno ficou frustrado com expectativa de uma aventura que mobilizou tanta gente até o limite de brigar por garrafas de água. A gente as vezes se prepara tanto e as coisas vão acontecer lá no Golfo do México. Bom Conto! Boa sorte!
Olá, Carlos!
É um micro sobre a inocência de Enzo. Como o menino se sente seguro em sua vida, provavelmente proporcionado por uma família zeladora, ao ponto de acreditar que um desastre natural não pode machucá-lo.
Realmente, você fala muito com poucas palavras. Dá para refletir sobre a vida dela. E sua decepção, no final, é a cereja do bolo, pois, de certa forma, representa tudo o que queremos quando inocentes.
Parabéns! E boa sorte no desafio!
Olá,
Um conto muito bem escrito, sensível e envolvente.
Acredito que a informação sobre a tormenta na primeira linha pode confundir o leitor quando chega na frase “Enfim, o dia”. Tive que reler várias vezes porque é a mesma situação em dois momentos diferentes do conto.
Mas é um ótimo conto.
Um abraço,
Olá, Carlos! A inocência de uma criança não tem preço né… imagino que o alívio foi geral e só o Enzo lá, chorando a falta de desgraça na vida dele… Tadinho!
Conto bem escrito, um pouco didático demais, explicando muitas coisas que não precisava… mas no geral é um bom conto.
Parabéns e boa sorte!
Olá, Carlos! Gostei do conto pela criatividade do tema, a criança, inocente, curiosa e feliz pela expectativa de estar diante de uma força enorme da natureza, e não preocupada com todos os problemas que isso geraria para todo mundo. Uma inocência bem realista. Mas eu achei que o conto ficou muito morno. Não há nenhum problema grave nele, mas esperava um pouco mais. Como a criança esperando um fenômeno da natureza, eu esperava um conto em forma de tufão. Nenhum deles acabou vindo. É isso. Boa sorte no desafio!
Eu gosto dessa inocência da criança que torna até a mais destruidora das forças em uma aventura interessante. Confesso, no entanto, que esse início explicativo do conto me tirou um pouco da calma. Eu acredito que o(a) autor(a) sempre deve presumir que o(a) leitor(a) tenha conhecimentos gerais básicos, caso contrário, fá-lo parecer estúpido.
Uma explicação inicial apresentando um ponto de vista infantil, se não tivesse isso talvez o conto ficasse muito por conta do leitor e nem sempre isso é bom, por isso eu lhe felicito, fora que o conto foi bem escrito e bem concluído… Parabéns!
Vi um comentário desaprovando a linha inicial, mas, enquanto puramente expositiva, aproveito nela o “vento que passeou”, uma forma mais infantil do que técnica de se referir ao fenômeno, o que já casa com o texto. Acho que faltou algum impacto, embora a caracterização da situação pela qual passa a personagem, de fato comova.
Boa sorte!
O conto sobre a inocência infantil que só consegue apreciar a beleza furiosa da natureza. O conto se beneficiaria de uma enxugada nas frases, mas ainda assim está bom!
Bom conto, com tema interessante e expectativa. Boa sorte no desafio!
Olá, tudo bem? Acho que não havia a necessidade da explicação do que era Irma. Um bom conto, mas quebra a expectativa de que algo acontecerá, como se fosse necessário depois de tanta espera do menino. E, sério, fiquei com peninha dele, mas sei que não devia, haha. Talvez seja bom fazer uma reorganização do texto… Obrigada!
Achei um ótimo texto! A narração é pouco fluída, mas acho que não estragou o texto. Na verdade, acho que faz parte da ideia do autor.
Achei algumas frases inadequadas, isto é, não dá uma conexão legal entre as palavras, embora complete a ideia: ” estatelado e anseio” e “deserção e cortesia” separadas elas dão uma outra ideia completamente diferente. Palavras diferentes, como, “abandono da cortesia”, daria melhor resultado. Deserção e abandono parecem ser a mesma coisa, mas não é. O argumento é simples, sem muitos dramas psicológicos, revelações impactantes, mas é bom conto.
Ideia boa e bem executada — a aproximação de um ciclone como motivo de excitação para uma criança. Mas talvez o conto obtivesse impacto ainda maior impacto se estritamente limitado à perspectiva da criança (por exemplo, a descortesia no Walmart não entraria, já que não se trata de uma percepção da criança; a informação sobre o Irma poderia vir do pai, etc.).
Perfeita a ambiguidade do desfecho: chorou porque não viveu, de fato, a experiência de sentir um furacão ou de alegria por sua casa na árvore ainda estar lá, intacta? Congratulações.
Achei algumas frases mal construída, como a “deserção da cortesia”, por exemplo.Além do verbo estatelar conectado a anseio. Mas.é um bom argumento, o choro de alivio do menino pela tempestade não destruir a casa da árvore.
Gostei do seu conto.
Curto, ágil, direto ao ponto: realmente a inocência infantil é capaz de “sofrer” por não poder enfrentar o perigo…achei muito bom!!
Um conto sensível, mas, receio, num contexto muito distante do nosso. Talvez funcionasse melhor se escrito sob o fantasma de Brumadinho. De todo modo, é uma leitura interessante, pois fala da expectativa criada pela tormenta, e de o alívio pela passagem dela sem maiores danos — o que explica o choro do menino. Enfim, bem escrito, mas distante. Parabéns e boa sorte no desafio.
Daqueles contos em que você nem sabe se comemora a passagem do perigo, ou se, como Enzo, fica desalentado. A história é tão bem construída, tão bem narrada que prende a atenção. O leitor fica apreensivo com o perigo iminente, e fica encantado com a empolgação genuinamente inocente do menino. No desfecho, isso tudo se mistura, vem aquele sabor de passividade, nem alegre e nem triste. Uma acomodação.
Parabéns, Carlos Freire! Belo trabalho!
Boa sorte no desafio!
Abraços…
Olá, Carlos! Narrativa bem escrita e ágil. O que não gostei foi que entregou a surpresa do final na primeira linha. A explicação de que Irma era um furacão poderia ter sido revelada na última frase.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
O início aponta para uma tragédia,mas tanto o inédito da expectativa da criança quanto o desvio do furacão mudam este rumo. A ideia é ótima, o título bem escolhido, o texto bom e o final surpreendente. Gostei. Parabéns.
A expectativa da criança era pela novidade, pelo acontecimento fora da rotina sem a percepção da possível tragédia. Gostei da escolha deste ponto de vista. Quanto à construção do texto, acho que o conteúdo da primeira frase poderia ser mostrado de forma menos didática.
Em sua inocência as crianças são mesmo capazes de se divertir com coisas atemorizantes para os adultos. E se frustrar quando elas não acontecem. Gostei muito do seu tema e da forma como você o desenvolveu no conto. Parabéns pelo trabalho e boa sorte! Um abraço.
Uma bela maneira de tratar de temas como expectativa e frustrações. Logo que comecei a leitura imaginei um final previsível e trágico com o tornado vindo e devastando toda a família do menino, mas o desfecho surpreendeu positivamente. Parabéns!
Uma bela maneira de tratar temas como expectativa e frustração. Logo que comecem a ler, imaginei que a história caminharia por um caminho previsível e um final trágico, com a família toda devastada pelo tornado, porém o desfecho surpreendeu positivamente. Parabéns!
Acho que me entristeci um pouco aqui, pela situação de Enzo. devo ter me colocado no lugar dele. Mas, acredito que o final tem sido feliz. Sua casa na arvore conseguiu ficar de pé. Boa Sorte…
Muito legal essa noção de perspectiva: o que era o desespero para os adultos, era uma atração imperdível para a criança.
Creio que os leitores teriam uma experiência ainda melhor se houvesse um suspense; Enzo esperando a chegada de Irma, e só mais pra frente descobrirmos que se trata de um furacão. Esse suspense já é desvendado logo na primeira frase.
Contudo, o conto está muito bem escrito e mistura ação e humor.
Boa sorte!
Olá, Carlos Freire, está tudo lá. A ansiedade pela chegada da tormenta, as disputas no supermercado pelas garrafas de água, a despensa suprida, as janelas vedadas. Só ficou o buraquinho para o menino observar o furacão do lado de fora. E não é que o danado não veio? E aí você me coloca o choro do menino na casa da árvore que, quem sabe, nem mais deveria estar existindo caso Irma houvesse dado o ar da sua graça, ou desgraça. Interessante que antigamente os nomes desses eventos climáticos eram todos femininos. Dizem que para serem menos destruidores. Será? Um belo conto. Parabéns. Abraços.
Pelos olhos da criança, senti-me como quem não ganhou o presente de Natal! Gostei demais do seu conto! Parabéns!
Olá Carlos, Gostei do seu microconto e da ideia inustada de mostrar a inocência da criança diante de um fato tão assustador. A história é legal, a ideia é boa, foi bem desenvolvida, mas poderia ter sido melhor aproveitada se não houvesse a frase inicial, a explicação sobre o furacão. Se descobríssemos somente no final, teria ficado mais interessane, teríamos ficado curiosos sobre o que estaria acontecendo. Mas é um bom conto. Algumas expressões me incomodaram, como “estatelados de anseio” e “a deserção da cortesia pela última água”. Parabéns e boa sorte.
A frustração do menino, pela não passagem do furacão, que boa e inusitada ideia. Bem desenvolvido e narrativa idem. O pecado desse conto é, como salientou a colega comentarista, Fheluany, a sentença que abre o conto, realmente quebra o impacto que deveria causar no desfecho. Mas mesmo assim, um ótimo conto.
Trama bem construída, ambiente bem preparado; pena que a frase inicial quebrou o suspense, a surpresa final. A frustração do garoto, lembrou me meu filho criança, que pela primeira vez em São Paulo, ficou na janela do apartamento, olhando para a avenida. O pai perguntou-lhe o que fazia ali e ele respondeu:
– Tudo mentira da tevê. Não vi nenhum acidente…
Parabéns pelo trabalho e boa sorte! Abraço.
Olá!
A história é bacana. Poderia ter camuflado a ideia do furacão logo no início para descobrirmos aos poucos. Daria mais força para a história. Mas bacana a ideia de usar a inocência da criança para contrastar com a realidade.
Parabéns pelo conto.
Conto legal contando da decepção de Enzo quando não foi capaz, depois de tantos preparativos, assistir ao desastre que Irma causaria [e não causou].
Uma boa sacada do autor quando fez uma associação interessante entre as tragédias e a inocência das crianças.
Às vezes, quando vejo o pós tragédia que ocorrem em cidades, é visível como as crianças ficam felizes vendo o que aconteceu. Não estão ainda familiarizadas com as consequências, com os danos, e se encantam com aquelas novidades, quando aprendem que o mundo tem funcionalidades que elas ainda não conheciam, e deixam para chorar aquelas dores quando todas as tragédias já lhes foram reveladas, no futuro.
Boa sorte.
A frustração do pequeno Enzo é o que mais me agrada, rsrsrs. Mostra o que acontece com todos na maioria das vezes, uma ansiedade desgraçada para um evento chinfrim. Parabéns e boa sorte.
insólito. bem escrito. não achei que a primeira frase estragou, pelo contrario, mostrou que mesmo com a explicação Carlos conseguiu prender a atenção e ainda dar um final inesperado. muito bom.
Que sorte teve essa família, o furacão passou direto. Bem, imagino que as tragedias sejam os maires espetáculos. Conto agradável de ler e bem escrito. Boa sorte.
O enredo é ótimo. Faltou só um pouquinho de lapidação.. palavras certas nos lugares certos, um reajuste e ficaria dez!!
claro, a primeira frase, faz favor, já delete-a do arquivo 🙂
abraço, entrecontista!
Gostei bastante do final, da mudança, saindo do óbvio. Conto muito bem escrito, assim como a ambientação. Parabéns e boa sorte!
A expectativa, o lúdico de saber o que vem, a forma de apresentação e a insanidade da tristeza por não ver a tormenta e descobrir o rastro de destruição.
A imaginação infantil é pródiga até na possibilidade da desgraça.
Bem escrito, fluido, inteligente e surpreendente.
Parabéns!
Achei interessante a questão da expectativa e frustração, mas o começo didático, no qual explica quem era Irma, matou o conto. Não subestime mais o leitor assim. Ou então, passe a informação de forma natural, como uma personagem explicando o significado num diálogo, e não como nota inicial. No mais, acho que o autor tem futuro.
Acho que fiquei tão decepcionada quanto o Enzo (perdoe a piada). Eu não sabia o que esperar, talvez algo grandioso (porque o texto nos faz crer que assim será). Então nada acontece. Eu sei, devemos lidar com as nossas frustrações, assim como o pequeno Enzo. Está bem escrito e passa uma mensagem, mas não me emocionou. Boa sorte no desafio!
Gostei do seu texto, diferente de muitos, achei o final bom o suficiente para fechar o micro conto.
Quem nunca ficou dececionado por nada acontecer, quando os noticiários davam voz a previsões mal interpretadas de que o mundo iria acabar.
Não sei se foi intencional, mas o próprio nome Enzo, já me remete a uma família dentro da normalidade, pacata, que segue a linha dos demais, até na moda do nomear o filho. E o pobre Enzo só queria ver algo acontecer, algo realmente impactante, grande, que movimentasse sua vida morna.
Parabéns pelo conto, boa sorte.
Ta aí algo que eu jamais esperaria ler. O uso de nomes para furacões para compor parte do conto até foi uma sacada legal, mas o desenrolar me deixou mais na expectativa do que na satisfação de ler. Sou obrigado a concordar com o outro comentarista que citou a frase de abertura. Afinal, o que ela está fazendo ali?
Um conto com um tema interessante mas acho que pedia um desenvolvimento mais cuidadoso. Boa sorte no desafio.
Enzo esperava viver uma grande aventura, e sabendo que chamavam o furacão de Irma, pensou que talvez fosse uma coleguinha. Mas ela desviou do caminho dele, assim ele se sentiu abandonado, sem a chance de presenciar um grande fenômeno da natureza. Conto simples, talvez com explicações demais, mas que funcionou bem como narrativa. Boa sorte!
Achei interessante a proposta do tema, mas esperei um pouquinho mais do final. De qualquer forma, parabéns!
Oi? Enzo chorou porque ele queria ver mais da “tormenta” ou por causa dos suprimentos?
Um pouco estranho, na verdade muito.
Não sei o que passou pela cabeça do autor, mas gostaria de saber.
Cenários bem montados e boa narrativa, porém não encontrei sentido pro final, o que para mim torna todos os pontos positivos um tanto nulos.
Depois de ler este conto, comi arroz.
Não consegui ver a comparação e me agradar.
Boa sorte!
A explicação, e consequente datação, do micro-conto logo na primeira frase foi um pouco broxante……….uma explicação do escritor que parece adiar a narração, meio sem necessidade………….apagou um pouco a beleza da história e a inocência de Enzo esperando por uma história trágica para contar o resto da vida………….