Não entendi se ele havia vindo para o enterro, vindo de São Paulo, ou se estava indo embora para lá, depois de vender os bens da família. E o vento forte soprando a escritura, apesar de ser uma imagem marcante, confundiu as coisas. Sucesso e sorte!
No final ele conseguiu cumprir a promessa para mãe, mesmo que tarde de mais. Imagino o esforço para comprar a casa,tudo por uma palavra performativa e pelo amor da mãe.
Contos assim me deixam profundamente pensativos, ainda mais quando envolve promessas póstumas.
Um excelente conto.
Um abraço.
Boa tarde! Um conto bem curto, que traz uma cena triste mas cheia de significado. O leitor precisa preencher as lacunas e interpretar. Temos o filho que perdeu a mãe, com a passagem para São Paulo podendo significar bastante coisa, como o sonho de de ir pra um lugar melhor, além do detalhe da casa. Muito Bom.
Muito trágico, coitado do cara.
Deve ter gastado uma grana e ainda perde a mãe.
Geralmente, eu não gosto muito de histórias assim. Prefiro as com toque mais leve e divertido. Mas não deixa de ser uma boa história para quem curte dramas. Texto bem feito e bem descrito.
Conto muito forte, que nos faz pensar nos sacrifícios que fazemos e se eles realmente compensam ou não. O conto desperta sentimentos e diz bastante, mesmo com tão poucas palavras.
Mais um micro pesadão.
Conta uma história de perda. Quando chega onde queria já é tarde. E conta muito que bem, em poucas palavras de muito impacto.
Parabéns.
Abraços.
Olá, Lu.
Bom conto! Com pouquíssimas palavras entrega uma história triste de um bom filho (migrante?), de uma promessa, de sacrifícios.
Boa sorte no desafio!
Olá, Lu. Toda uma história de vida num pequeno micro. E também a conclusão fácil e tardia de que a morte a tudo despe de qualquer importância, e a escritura, agora sem qualquer importância, foi levada pela brisa – como a mãe, como tudo. Parabéns e boa sorte no desafio.
Caramba! Que poder se síntese, que microconto! Tem um livro aqui – a verdadeira odisséia comum no Brasil das pessoas que vivem no interior, mudam-se para a cidade e tentam ser bem-sucedidas, a fim de ajudar a família que ficou. Isso tudo em pouquíssimas palavras! A historia fica na mente do leitor e a leitura, por outro lado, trás a emoção para carregar a narrativa com o tom certo. Sensacional.
Gostou desse micro. É bem forte e pesado, a realização atrasada de um sonho. Conta o ocorre sem contar o que há por além dele, ao mesmo tempo que fornece pistas suficientes em poucas palavras para construir todo o cenário. Parabéns, boa sorte
Olá, seu microconto é cheio de significado, bem breve e emocionante. Escreveu muito bem, descreveu bem a cena, mostrou como o personagem se sentia, ficou muito bom.
Só achei a história meio simples, mas foi bem construída, parabéns.
Filho(a) cumpre promessa da casa própria para a mãe; tarde demais.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — ótima. A emoção contida explode entre as palavras.
Impacto — ótimo. A escritura ao vento transformou o conto em uma obra forte.
Trama — muito boa. Simples e contundente.
Objetividade — ótima. Cada palavra tem sua razão de existir.
Olá,
Um conto que diz muito com pouco. Preenchendo as lacunas fica fácil visualizar a vida dos personagens. O filho que ”voa” atrás dos seus sonhos deixando uma promessa em casa. Pode ter acontecimento muita coisa. O orgulho de só voltar quando a promessa fosse cumprida, ou… a vida o mudou, o levou para outros caminhos e ele esqueceu.. Enfim, muita coisas. Um texto que retrata uma realidade comum de forma inteligente. Gostei.
Parabéns!
Penso que essa história seria muito melhor construída num conto maior. Acho que falou de tudo o que a autora ou autor desejou; promessa, perda, dor… Mas, as coisas ainda ficaram um pouco nebulosas, pelo menos para mim.
Vale a pena destacar a força da última cena, o vento levando a escritura!
Olá,
Os sonhos nos movem, não é!? São nosso maior tesouro.
A pessoa não descansou enquanto não realizou o sonho da mãe, ainda que tenha levado a prova disso para mostrar à mãe morta.
Bastante sensível e bonito.
Não precisamos saber motivações nem maiores contextos para criar nossa interpretação do texto.
Um abraço,
Olá, Lu!
Diferente de alguns, não vejo tanta abertura para várias interpretações dentro do seu micro. Não consigo enxergar de outra forma: trata-se de um rapaz que prometeu uma casa para sua mãe, mas ela faleceu antes de consegui cumprir sua promessa, mas, mesmo assim, continuou firme e cumpriu, levando o símbolo de todo seu amor e dedicação para o túmulo dela.
É um conto muito bonito, que resume toda a dor que o protagonista passou, tudo numa cena, de despedida, de tristeza, de realização. É bem construído, é bem delineado, levanta questões que transcendem o material.
Parabéns! E boa sorte!
Um bom representante de micro conto, objetivo, direto e honesto em sua concepção. Não tenta ludibriar o leitor com um começo dúbio ou falso, pois não precisa disso, sabe que ao final o que precisava dizer foi dito.
Usar a “mãe
( enviei sem querer, antes de terminar de responder, mal aí!)
Um bom representante de micro conto, objetivo, direto e honesto em sua concepção. Não tenta ludibriar o leitor com um começo dúbio ou falso, pois não precisa disso, sabe que ao final o que precisava dizer foi dito.
Usar uma “mainha” foi quase covardia, uhauahuah.
Parabéns pelo seu texto, boa sorte.
Olá, Lu!
Me explica esse título…
Ótimo micro! Pouquíssimas palavras, pouquíssimas explicações e consegui entender uma história inteira!!
Cada palavra usada com maestria!
Forte e emocionante! Pagou a promessa, mesmo que tarde demais.
Parabéns e boa sorte!
Oi, Lu Mendes! O conto está conciso, mas penso que transmitiu bem a ideia. O esforço daquele que se dedica no trabalho para realizar dar melhores “condições” de vida a quem amamos depara-se com a celeuma de ter abdicado do tempo de convivência justamente com os entes queridos. A expressão “mainha” acabou realçando, a meu ver, um “lugar comum”, típico do retirante nordestino: foi sutil, ainda mais para o pouco desenvolvimento da personagem. Boa sorte no desafio!
Oiiii. Um microconto emocionante sobre uma pessoa que sai de sua terra(acho que por isso a passagem ) para dá uma vida melhor para mãe, mas no fim, quando consegue comprar a casa a mãe já deixou esse mundo. Achei bem emocionante, pois sentimos a dor da perda, principalmente porque mãe é mãe e os filhos sempre querem dá uma velhice tranquila para elas. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Você é bom, hein? Ótimo, posso dizer. Em poucas palavras toda a existência e resistência da vida de um trabalhador, de uma pessoa como tantas, que muitas vezes luta e não consegue atingir seu objetivo, ao menos não da forma com que havia sonhado.
Parabéns!
Olá, Lu. Muito emocionante o seu micro. Deixa uma sensação de impotência do tamanho do mundo. A impotência que todos sentimos diante da morte. Aliado ao drama dos que vão em busca de uma vida melhor na capital (imagino ser alguém com essa história subentendida). Falou muito em pouquíssimas palavras e causou impacto. Por isso, felicito a você.
Confesso que precisei ler os outros comentários para entender a sua ideia, e uma vez lido e entendido pude me emocionar com seu texto, bem escrito e emocionante… Mas para o fácil entendimento de alguns mais lentinhos (tipo eu), talvez você devesse ter colocado mais algumas palavras… Não sei, talvez eu entendesse de primeira, no mais o seu conto está ok… Boa sorte!
Um micro conto com uma história resumida, mas bem elucidativa. Ficou perfeito a estrutura que trás uma grande carga emotiva. Não precisou de maiores detalhes e informações para o leitor saber o que aconteceu.Um bom micro conto.
“Prometido”. É uma palavra com grande força narrativa, pois alude a um contexto passado que, nas poucas palavras deste microcontos, fica bem entendido e dá o fundo emotivo que tem o enredo, com início, meio e fim, um tanto disso aparecendo nas entrelinhas. Muito bem.
Olha.. foi curto demais!
Eu não entendi… após ler alguns comentarios foi que soube que o filho comprou a casa própria para a mae mas qd chegou ela ja havia morrido.
Como eu nao entendi isto sozinha.. fiquei flutuando nessa brisa e nao sacava qual era a da escritura, ate imaginei isto num certo momento, mas como nao havia muitos elementos, achei estar errada.
Enfim, nao pude me conectar à historia.
Boa sorte
Entre a brisa do título e o vento forte que leva a escritura no final, um texto de grande carga emotiva, revelador de uma história de superação. A personagem venceu, mas não da maneira que queria, no tempo que lhe era desejável. Ainda assim, venceu e cumpriu sua promessa. A alma se alivia de diversas formas dos pesos que nela colocamos.
A fala “mainha” dá a entender que o personagem é nordestino, o que foi uma boa sacada.
Conto com poucas informações. Entendi que ele veio de São Paulo para comprar uma casa pra mãe, que ele tinha prometido isso pra ela. Mesmo depois de morta,ele cumpriu o pedido. Depois, iria voltar pra SP, onde teria conseguido o dinheiro pra casa.
Gostei do enredo. Não chega a ser emocionante, mas é impactante e deixa a gente pensando. Parabéns
Em poucas palavras uma grande intensidade dramática. Os sentimentos do filho – tristeza, frustração, raiva – aparecem na narrativa mas poderiam ter sido mais explorados aumentado ainda mais o impacto.De qualquer forma, um conto eficiente e bem escrito. Parabéns e boa sorte! Um abraço.
Olá, Lu! Bom conto, pequeno, enxuto, mas com tudo que precisa para ser bonito e triste. O sonho da casa própria as vezes é inalcançável para alguns, infelizmente, e essa realidade é estampada de forma muito clara aqui. O toque do vento levando a escritura foi um artifício interessante para mostrar que a conquista do bem já não era mais importante. Gostei bastante! Boa sorte no desafio!
Tive a impressão de que o conto está comprimido um pouco além da conta. Os elementos apresentados dão a entender apenas que o filho enfim conseguiu a escritura da casa, embora agora a mãe já esteja morta (aliás, o artifício de revelar o documento por meio de um vento que sopra soou cinematográfico demais pra mim). Quero dizer que me parece que o conto não precisava ser tão compacto, que teria mais força se sugerisse mais.
Olá, Lu Mendes, parabéns pelo seu microconto, gostei bastante. Conseguiu contar uma bela história, ou duas, ou três, ou quatro com poucas palavras. Deixou aberto a várias interpretações e isso é legal, eu gosto de textos assim quando são bem escritos e são coerentes, como é o seu. Bonita mensagem do sacrifício do filho para ter a promessa cumprida. Não entendi o psedônimo e brisa de outono ficou leve demais para o vento forte que levou a escritura. Muito bem escrito. Parabéns. Abraço.
Bonita mensagem. A promessa que se cumpre é a honra que se tem. Palavra é mais forte que contrato para quem tem carater. E ainda que a mãe não possa comprovar, seu filho fez o prometido. Gostei. Parabéns.
Se eu entendi bem a passagem de volta se refere a volta para a propria casa. Se for este o contexto, gostei demais. Se não for, tá valendo minha interpretação. Boa sorte no desafio.
O conto emociona pela promessa cumprida mesmo que de forma tardia, a memória – e a visita, longa, para comprovar o fato – e o clima vitorioso do/a protagonista. Comemorar nossas conquistas com quem amamos dá sabor à vida, mesmo que essas pessoas não estejam mais fisicamente presentes.
Parabéns e boa sorte!
Singelo, doloroso e triste. Um conto tão pequeno, mas que diz muito. Aliás, diz tudo o que está represado em um sentimento. Bela mensagem, autora. Boa sorte no desafio.
Simples mas emocionante. Direto, de fácil compreensão também. Percebemos que a filha conseguiu cumprir a promessa que fizera à mãe, mas não enquanto ainda era viva. Um belo enredo que conseguiu desenvolver em tão poucas palavras. Boa sorte!
Brisa de Outono, ou vento forte, Lu? Bem, eis aí a minha primeira dúvida e micro contos são abertos, o que significa que funcionam assim mesmo. Cá com os meus botões, me peguei pensando nessa escritura da casa. Seria mesmo da residência que, depois da morte da mãe, o filho, nordestino vitorioso em Sampa, cumprira, ou seria a escritura da sepultura, tornando-a um bem eterno, eis que depois de alguns anos, sem que haja essa compra, a última morada passa a ser penúltima e os ossos são amontoados em algum canto… Mas gosto demais de pensar (e é muito mais plausível) na casa que ele comprou em São Paulo e que veio, desde longe, provar para a mãe falecida em algum cemitério do sertão. Meu abraço, gostei do seu conto.
Olá, Lu! Micro tocante. Consegui visualizar a cena, sentir a tristeza. A promessa cumprida mesmo depois da morte. Um bom seu texto.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Esse comovente drama familiar é retratado com um número pequeno de palavras, mas, traz implícita uma expansão de significados que podem ser imaginados.
Leitura agradável, fluida, ágil, bem ritimada.
Parabéns pela sensibilidade. Boa sorte! Abraço.
Emocionalmente forte. A promessa feita e cumprida, ainda que levada pela brisa. A falta de sentido, família, morte. Caminhos apartados, cruzados. Tudo ali, contido na narrativa. Parabéns.
Conto saudade, o vento levou.
Filho / filha promete conseguir uma morada para a mãe [família], e só a consegue quando ela já está morta. Ele cumpre a promessa e apresenta a escritura a ela em seu túmulo; e volta para São Paulo.
Um vento que chega e leva a escritura embora.
Um daqueles contos que joga cebola em seus olhos até tirar uma lágrima.
Tem um bom desenvolvimento e entrega o que promete.
Boa sorte.
Parabéns, belo conto. Ao mesmo tempo que mostra a perseverança em realizar um sonho, mostra que talvez na busca desse, acabamos perdendo momentos bons durante a trajetória. Boa sorte.
Microconto brilhante! Descreve a luta para se realizar um sonho. Não só um sonho, uma necessidade. Acredito que toda pessoa tenha o desejo de ter um canto, uma morada onde possa se sentir segura. Ter um teto. Este é o teor deste microconto. A mãe não pode sentir, em vida, a alegria de desfrutar da casa própria. Quando a filha (ou filho) conseguiu adquirir o imóvel, já era tarde. Texto denso, de puro sentimento. Emocionante. Em poucas palavras, o autor colocou uma situação tão dolorida e tão real.
A tristeza familiar é sempre comovente.
Uma promessa é sempre relevante.
A lágrima lava o sentimento e é mais do que importante.
A escritura não tem mais valia para quem parte.
Livre, leve, solto, coerente e simples, de fácil leitura.
Sorte!
Se formos seguir a linha de pensamento mais óbvio, temos um simples drama familiar. Queria ter visto algo além disso, mas da maneira que foi feito criou uma cena bem tocante.
O filho ou filha volta de São Paulo para cumprir uma promessa. Consegue comprar a casa em que a mãe morava, mas tarde demais, pois a senhora já havia falecido. O conto nos faz pensar no tempo que perdemos lutando para obter coisas que não trarão a felicidade de estar junto a quem amamos. Ao mesmo tempo, enfatiza o valor da palavra dada. Triste, conciso e comovente. Boa sorte!
Um texto que diz muito com muito pouco. Creio que é essa a maior qualidade de um micro conto. Dá para fazer mil interpretações, todas coerentes e válidas, dependendo de quem lê. Na minha cabeça temos essa pessoa que, aparentemente deixou a família para trabalhar em São Paulo. Trabalhou tanto que conseguiu juntar dinheiro para comprar uma casa para a mãe, que ficou na cidade natal. Só que quando ela, a pessoa, finalmente conseguiu comprar o imóvel, a mãe já não podia aproveitar. Nesse enredo, temos um conto que fala de escolhas, de renúncias, de chegadas e partidas, de arrependimentos, daquela vontade essencialmente humana que nos faz deixar a família em busca de um futuro para nós mesmos em termos patrimoniais. O arrependimento vem quando percebemos que essa busca, a matéria em si, de nada vale quando não estivemos ao lado de quem amamos, especialmente na hora em que eles partem. Nesse aspecto, o conto acerta em cheio, pois toca em pontos universais, em questões de profundo apelo filosófico. Por isso arrebata. Parabéns e boa sorte no desafio!
Compacto, fluido e original. Você conseguiu transmitir a mágoa do(a) protagonista com sucesso. Adorei a inserção do êxodo nordestino (não sei se no norte tbm se diz “mainha”), sutil e intensificando o sentimento envolvido. Promessa cumprida, meus parabéns!
Olá, tudo bem? Gostei do conto, gostei da forma como foi contada, mas não sei o motivo, não me emocionou tanto como poderia, eu acho. Ou talvez eu tenha lido muitos micros com o tema “morte” hoje. Mas a sua forma de desenvolvimento foi muito boa e gostei dos “pequenos detalhes”, como o “mainha”. Interessante que você não deixa claro se a personagem é homem ou mulher. Eu imaginei uma mulher. 😉 Obrigada!
Nossa. Que chute no pulmão. Que tragédia não poder cumprir a promessa em vida. Que merda é a morte, não? Belo retrato da nossa sociedade “capetalista”, que desfaz tantas famílias com seus sonhos bugueses, e ainda glorifica essas tragédias. Maravilhoso.
Profundo e cativante……….seria um micro-comentário de um micro-conto…………..aehahehaeha…………….incrível a expressão de identidade do personagem em um ato, um pequeno instante, descrito com as palavras exatas……………..o localismo que “mainha” revela…………a fidelidade inabalável de um filho com sua memória…………o simbolismo do vento soprando (a palavra certa!) a escritura como que tirando o peso das costas de um personagem cansado e já corcunda por causa dele……………..parabéns!
Muitos acontecimentos são surpreendentes e deixa o indivíduo com muitas dúvidas. Outros já são a solução para um problema. De uma forma ou de outra deixar- se envolver é uma maneira muito peculiar, mas deve-se escolher o momento.
Boa sorte!
Curto, mas cheio de informação, bonito, adorei, parabéns!
Não entendi se ele havia vindo para o enterro, vindo de São Paulo, ou se estava indo embora para lá, depois de vender os bens da família. E o vento forte soprando a escritura, apesar de ser uma imagem marcante, confundiu as coisas. Sucesso e sorte!
No final ele conseguiu cumprir a promessa para mãe, mesmo que tarde de mais. Imagino o esforço para comprar a casa,tudo por uma palavra performativa e pelo amor da mãe.
Contos assim me deixam profundamente pensativos, ainda mais quando envolve promessas póstumas.
Um excelente conto.
Um abraço.
Boa tarde! Um conto bem curto, que traz uma cena triste mas cheia de significado. O leitor precisa preencher as lacunas e interpretar. Temos o filho que perdeu a mãe, com a passagem para São Paulo podendo significar bastante coisa, como o sonho de de ir pra um lugar melhor, além do detalhe da casa. Muito Bom.
Muito trágico, coitado do cara.
Deve ter gastado uma grana e ainda perde a mãe.
Geralmente, eu não gosto muito de histórias assim. Prefiro as com toque mais leve e divertido. Mas não deixa de ser uma boa história para quem curte dramas. Texto bem feito e bem descrito.
Conto muito forte, que nos faz pensar nos sacrifícios que fazemos e se eles realmente compensam ou não. O conto desperta sentimentos e diz bastante, mesmo com tão poucas palavras.
Boa sorte!!
Mais um micro pesadão.
Conta uma história de perda. Quando chega onde queria já é tarde. E conta muito que bem, em poucas palavras de muito impacto.
Parabéns.
Abraços.
Olá, Lu.
Bom conto! Com pouquíssimas palavras entrega uma história triste de um bom filho (migrante?), de uma promessa, de sacrifícios.
Boa sorte no desafio!
Olá, Lu. Toda uma história de vida num pequeno micro. E também a conclusão fácil e tardia de que a morte a tudo despe de qualquer importância, e a escritura, agora sem qualquer importância, foi levada pela brisa – como a mãe, como tudo. Parabéns e boa sorte no desafio.
Não entendi a história e peço desculpas por isso. Prometeu voltar ou tirar a escritura??? Boa sorte.
Caramba! Que poder se síntese, que microconto! Tem um livro aqui – a verdadeira odisséia comum no Brasil das pessoas que vivem no interior, mudam-se para a cidade e tentam ser bem-sucedidas, a fim de ajudar a família que ficou. Isso tudo em pouquíssimas palavras! A historia fica na mente do leitor e a leitura, por outro lado, trás a emoção para carregar a narrativa com o tom certo. Sensacional.
Escrita: Excelente
Conto: Excelente
Gostou desse micro. É bem forte e pesado, a realização atrasada de um sonho. Conta o ocorre sem contar o que há por além dele, ao mesmo tempo que fornece pistas suficientes em poucas palavras para construir todo o cenário. Parabéns, boa sorte
Microconto muito bonito! Tenho uma queda por essas descrições! Quando você fala do vento, é encantador.
Olá, seu microconto é cheio de significado, bem breve e emocionante. Escreveu muito bem, descreveu bem a cena, mostrou como o personagem se sentia, ficou muito bom.
Só achei a história meio simples, mas foi bem construída, parabéns.
Bom conto. Bem escrito e cumpre bem o objetivo de comover o leitor. Boa sorte no desafio.
Olá!
Escritura de uma casa, de uma lápide. quem sabe?
Bom texto.
Parabéns.
Filho(a) cumpre promessa da casa própria para a mãe; tarde demais.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — ótima. A emoção contida explode entre as palavras.
Impacto — ótimo. A escritura ao vento transformou o conto em uma obra forte.
Trama — muito boa. Simples e contundente.
Objetividade — ótima. Cada palavra tem sua razão de existir.
Olá,
Um conto que diz muito com pouco. Preenchendo as lacunas fica fácil visualizar a vida dos personagens. O filho que ”voa” atrás dos seus sonhos deixando uma promessa em casa. Pode ter acontecimento muita coisa. O orgulho de só voltar quando a promessa fosse cumprida, ou… a vida o mudou, o levou para outros caminhos e ele esqueceu.. Enfim, muita coisas. Um texto que retrata uma realidade comum de forma inteligente. Gostei.
Parabéns!
Conto que se faz mais pelas lacunas que temos que preencher, tem aquela coisa de quem retorna a terra natal. Bom conto e bem escrito no formato micro.
Penso que essa história seria muito melhor construída num conto maior. Acho que falou de tudo o que a autora ou autor desejou; promessa, perda, dor… Mas, as coisas ainda ficaram um pouco nebulosas, pelo menos para mim.
Vale a pena destacar a força da última cena, o vento levando a escritura!
Olá,
Os sonhos nos movem, não é!? São nosso maior tesouro.
A pessoa não descansou enquanto não realizou o sonho da mãe, ainda que tenha levado a prova disso para mostrar à mãe morta.
Bastante sensível e bonito.
Não precisamos saber motivações nem maiores contextos para criar nossa interpretação do texto.
Um abraço,
Olá, Lu!
Diferente de alguns, não vejo tanta abertura para várias interpretações dentro do seu micro. Não consigo enxergar de outra forma: trata-se de um rapaz que prometeu uma casa para sua mãe, mas ela faleceu antes de consegui cumprir sua promessa, mas, mesmo assim, continuou firme e cumpriu, levando o símbolo de todo seu amor e dedicação para o túmulo dela.
É um conto muito bonito, que resume toda a dor que o protagonista passou, tudo numa cena, de despedida, de tristeza, de realização. É bem construído, é bem delineado, levanta questões que transcendem o material.
Parabéns! E boa sorte!
Um bom representante de micro conto, objetivo, direto e honesto em sua concepção. Não tenta ludibriar o leitor com um começo dúbio ou falso, pois não precisa disso, sabe que ao final o que precisava dizer foi dito.
Usar a “mãe
( enviei sem querer, antes de terminar de responder, mal aí!)
Um bom representante de micro conto, objetivo, direto e honesto em sua concepção. Não tenta ludibriar o leitor com um começo dúbio ou falso, pois não precisa disso, sabe que ao final o que precisava dizer foi dito.
Usar uma “mainha” foi quase covardia, uhauahuah.
Parabéns pelo seu texto, boa sorte.
Olá, Lu!
Me explica esse título…
Ótimo micro! Pouquíssimas palavras, pouquíssimas explicações e consegui entender uma história inteira!!
Cada palavra usada com maestria!
Forte e emocionante! Pagou a promessa, mesmo que tarde demais.
Parabéns e boa sorte!
Oi, Lu Mendes! O conto está conciso, mas penso que transmitiu bem a ideia. O esforço daquele que se dedica no trabalho para realizar dar melhores “condições” de vida a quem amamos depara-se com a celeuma de ter abdicado do tempo de convivência justamente com os entes queridos. A expressão “mainha” acabou realçando, a meu ver, um “lugar comum”, típico do retirante nordestino: foi sutil, ainda mais para o pouco desenvolvimento da personagem. Boa sorte no desafio!
Oiiii. Um microconto emocionante sobre uma pessoa que sai de sua terra(acho que por isso a passagem ) para dá uma vida melhor para mãe, mas no fim, quando consegue comprar a casa a mãe já deixou esse mundo. Achei bem emocionante, pois sentimos a dor da perda, principalmente porque mãe é mãe e os filhos sempre querem dá uma velhice tranquila para elas. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Você é bom, hein? Ótimo, posso dizer. Em poucas palavras toda a existência e resistência da vida de um trabalhador, de uma pessoa como tantas, que muitas vezes luta e não consegue atingir seu objetivo, ao menos não da forma com que havia sonhado.
Parabéns!
Olá, Lu. Muito emocionante o seu micro. Deixa uma sensação de impotência do tamanho do mundo. A impotência que todos sentimos diante da morte. Aliado ao drama dos que vão em busca de uma vida melhor na capital (imagino ser alguém com essa história subentendida). Falou muito em pouquíssimas palavras e causou impacto. Por isso, felicito a você.
Confesso que precisei ler os outros comentários para entender a sua ideia, e uma vez lido e entendido pude me emocionar com seu texto, bem escrito e emocionante… Mas para o fácil entendimento de alguns mais lentinhos (tipo eu), talvez você devesse ter colocado mais algumas palavras… Não sei, talvez eu entendesse de primeira, no mais o seu conto está ok… Boa sorte!
Um micro conto com uma história resumida, mas bem elucidativa. Ficou perfeito a estrutura que trás uma grande carga emotiva. Não precisou de maiores detalhes e informações para o leitor saber o que aconteceu.Um bom micro conto.
“Prometido”. É uma palavra com grande força narrativa, pois alude a um contexto passado que, nas poucas palavras deste microcontos, fica bem entendido e dá o fundo emotivo que tem o enredo, com início, meio e fim, um tanto disso aparecendo nas entrelinhas. Muito bem.
Olha.. foi curto demais!
Eu não entendi… após ler alguns comentarios foi que soube que o filho comprou a casa própria para a mae mas qd chegou ela ja havia morrido.
Como eu nao entendi isto sozinha.. fiquei flutuando nessa brisa e nao sacava qual era a da escritura, ate imaginei isto num certo momento, mas como nao havia muitos elementos, achei estar errada.
Enfim, nao pude me conectar à historia.
Boa sorte
assim é um microconto, sucinto e certeiro. Parabéns!
Entre a brisa do título e o vento forte que leva a escritura no final, um texto de grande carga emotiva, revelador de uma história de superação. A personagem venceu, mas não da maneira que queria, no tempo que lhe era desejável. Ainda assim, venceu e cumpriu sua promessa. A alma se alivia de diversas formas dos pesos que nela colocamos.
Conseguiu usar poucas palavras para contar muita coisa nesta história triste. Um bom microconto.
A fala “mainha” dá a entender que o personagem é nordestino, o que foi uma boa sacada.
Conto com poucas informações. Entendi que ele veio de São Paulo para comprar uma casa pra mãe, que ele tinha prometido isso pra ela. Mesmo depois de morta,ele cumpriu o pedido. Depois, iria voltar pra SP, onde teria conseguido o dinheiro pra casa.
Gostei do enredo. Não chega a ser emocionante, mas é impactante e deixa a gente pensando. Parabéns
Em poucas palavras uma grande intensidade dramática. Os sentimentos do filho – tristeza, frustração, raiva – aparecem na narrativa mas poderiam ter sido mais explorados aumentado ainda mais o impacto.De qualquer forma, um conto eficiente e bem escrito. Parabéns e boa sorte! Um abraço.
Gostei do conto apesar de, via de regra, não ser muito afeito a histórias com essa carga dramática. Parabéns pela proposta. Boa sorte!
A escritura da casa é um simples papel, mas que carrega um forte valor emocional para a vida do protagonista. Ficou muito bem feito!
Olá, Lu! Bom conto, pequeno, enxuto, mas com tudo que precisa para ser bonito e triste. O sonho da casa própria as vezes é inalcançável para alguns, infelizmente, e essa realidade é estampada de forma muito clara aqui. O toque do vento levando a escritura foi um artifício interessante para mostrar que a conquista do bem já não era mais importante. Gostei bastante! Boa sorte no desafio!
Tive a impressão de que o conto está comprimido um pouco além da conta. Os elementos apresentados dão a entender apenas que o filho enfim conseguiu a escritura da casa, embora agora a mãe já esteja morta (aliás, o artifício de revelar o documento por meio de um vento que sopra soou cinematográfico demais pra mim). Quero dizer que me parece que o conto não precisava ser tão compacto, que teria mais força se sugerisse mais.
Olá, Lu Mendes, parabéns pelo seu microconto, gostei bastante. Conseguiu contar uma bela história, ou duas, ou três, ou quatro com poucas palavras. Deixou aberto a várias interpretações e isso é legal, eu gosto de textos assim quando são bem escritos e são coerentes, como é o seu. Bonita mensagem do sacrifício do filho para ter a promessa cumprida. Não entendi o psedônimo e brisa de outono ficou leve demais para o vento forte que levou a escritura. Muito bem escrito. Parabéns. Abraço.
Bonita mensagem. A promessa que se cumpre é a honra que se tem. Palavra é mais forte que contrato para quem tem carater. E ainda que a mãe não possa comprovar, seu filho fez o prometido. Gostei. Parabéns.
Se eu entendi bem a passagem de volta se refere a volta para a propria casa. Se for este o contexto, gostei demais. Se não for, tá valendo minha interpretação. Boa sorte no desafio.
O conto emociona pela promessa cumprida mesmo que de forma tardia, a memória – e a visita, longa, para comprovar o fato – e o clima vitorioso do/a protagonista. Comemorar nossas conquistas com quem amamos dá sabor à vida, mesmo que essas pessoas não estejam mais fisicamente presentes.
Parabéns e boa sorte!
Singelo, doloroso e triste. Um conto tão pequeno, mas que diz muito. Aliás, diz tudo o que está represado em um sentimento. Bela mensagem, autora. Boa sorte no desafio.
Simples mas emocionante. Direto, de fácil compreensão também. Percebemos que a filha conseguiu cumprir a promessa que fizera à mãe, mas não enquanto ainda era viva. Um belo enredo que conseguiu desenvolver em tão poucas palavras. Boa sorte!
Brisa de Outono, ou vento forte, Lu? Bem, eis aí a minha primeira dúvida e micro contos são abertos, o que significa que funcionam assim mesmo. Cá com os meus botões, me peguei pensando nessa escritura da casa. Seria mesmo da residência que, depois da morte da mãe, o filho, nordestino vitorioso em Sampa, cumprira, ou seria a escritura da sepultura, tornando-a um bem eterno, eis que depois de alguns anos, sem que haja essa compra, a última morada passa a ser penúltima e os ossos são amontoados em algum canto… Mas gosto demais de pensar (e é muito mais plausível) na casa que ele comprou em São Paulo e que veio, desde longe, provar para a mãe falecida em algum cemitério do sertão. Meu abraço, gostei do seu conto.
Olá, Lu! Micro tocante. Consegui visualizar a cena, sentir a tristeza. A promessa cumprida mesmo depois da morte. Um bom seu texto.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Esse comovente drama familiar é retratado com um número pequeno de palavras, mas, traz implícita uma expansão de significados que podem ser imaginados.
Leitura agradável, fluida, ágil, bem ritimada.
Parabéns pela sensibilidade. Boa sorte! Abraço.
Emocionalmente forte. A promessa feita e cumprida, ainda que levada pela brisa. A falta de sentido, família, morte. Caminhos apartados, cruzados. Tudo ali, contido na narrativa. Parabéns.
Conto saudade, o vento levou.
Filho / filha promete conseguir uma morada para a mãe [família], e só a consegue quando ela já está morta. Ele cumpre a promessa e apresenta a escritura a ela em seu túmulo; e volta para São Paulo.
Um vento que chega e leva a escritura embora.
Um daqueles contos que joga cebola em seus olhos até tirar uma lágrima.
Tem um bom desenvolvimento e entrega o que promete.
Boa sorte.
Parabéns, belo conto. Ao mesmo tempo que mostra a perseverança em realizar um sonho, mostra que talvez na busca desse, acabamos perdendo momentos bons durante a trajetória. Boa sorte.
Eu diria que seu conto é contundente, conciso e de uma sensibilidade muito grande, mas me contento em dizer que ele me emocionou. Parabéns!
Olá!
Microconto na medida, em tamanho e carga emocional.
Parabéns.
Microconto brilhante! Descreve a luta para se realizar um sonho. Não só um sonho, uma necessidade. Acredito que toda pessoa tenha o desejo de ter um canto, uma morada onde possa se sentir segura. Ter um teto. Este é o teor deste microconto. A mãe não pode sentir, em vida, a alegria de desfrutar da casa própria. Quando a filha (ou filho) conseguiu adquirir o imóvel, já era tarde. Texto denso, de puro sentimento. Emocionante. Em poucas palavras, o autor colocou uma situação tão dolorida e tão real.
Parabéns, Lu Mendes!
Boa sorte no desafio!
Abraços…
micro conto curto, resumido como deve ser. bem escrito, sem gordura. promessa cumprida e levada pelo vento. muito bom.
Gostei do final, pensei na passagem, mas era da promessa e da escritura que se falava. Título poético e texto direto, muito bem escrito. Sorte!
Fazer o que, a vida é assim, nem sempre dá tempo de cumprir o prometido. Conto muito bem escrito e de fácil interpretação. Boa sorte
A tristeza familiar é sempre comovente.
Uma promessa é sempre relevante.
A lágrima lava o sentimento e é mais do que importante.
A escritura não tem mais valia para quem parte.
Livre, leve, solto, coerente e simples, de fácil leitura.
Sorte!
Se formos seguir a linha de pensamento mais óbvio, temos um simples drama familiar. Queria ter visto algo além disso, mas da maneira que foi feito criou uma cena bem tocante.
Achei que o título combinou demais.
O filho ou filha volta de São Paulo para cumprir uma promessa. Consegue comprar a casa em que a mãe morava, mas tarde demais, pois a senhora já havia falecido. O conto nos faz pensar no tempo que perdemos lutando para obter coisas que não trarão a felicidade de estar junto a quem amamos. Ao mesmo tempo, enfatiza o valor da palavra dada. Triste, conciso e comovente. Boa sorte!
Um texto que diz muito com muito pouco. Creio que é essa a maior qualidade de um micro conto. Dá para fazer mil interpretações, todas coerentes e válidas, dependendo de quem lê. Na minha cabeça temos essa pessoa que, aparentemente deixou a família para trabalhar em São Paulo. Trabalhou tanto que conseguiu juntar dinheiro para comprar uma casa para a mãe, que ficou na cidade natal. Só que quando ela, a pessoa, finalmente conseguiu comprar o imóvel, a mãe já não podia aproveitar. Nesse enredo, temos um conto que fala de escolhas, de renúncias, de chegadas e partidas, de arrependimentos, daquela vontade essencialmente humana que nos faz deixar a família em busca de um futuro para nós mesmos em termos patrimoniais. O arrependimento vem quando percebemos que essa busca, a matéria em si, de nada vale quando não estivemos ao lado de quem amamos, especialmente na hora em que eles partem. Nesse aspecto, o conto acerta em cheio, pois toca em pontos universais, em questões de profundo apelo filosófico. Por isso arrebata. Parabéns e boa sorte no desafio!
Gosto dessas histórias que nos fazem imaginar os personagens… Muito bem escrito!
Compacto, fluido e original. Você conseguiu transmitir a mágoa do(a) protagonista com sucesso. Adorei a inserção do êxodo nordestino (não sei se no norte tbm se diz “mainha”), sutil e intensificando o sentimento envolvido. Promessa cumprida, meus parabéns!
Olá, tudo bem? Gostei do conto, gostei da forma como foi contada, mas não sei o motivo, não me emocionou tanto como poderia, eu acho. Ou talvez eu tenha lido muitos micros com o tema “morte” hoje. Mas a sua forma de desenvolvimento foi muito boa e gostei dos “pequenos detalhes”, como o “mainha”. Interessante que você não deixa claro se a personagem é homem ou mulher. Eu imaginei uma mulher. 😉 Obrigada!
Nossa. Que chute no pulmão. Que tragédia não poder cumprir a promessa em vida. Que merda é a morte, não? Belo retrato da nossa sociedade “capetalista”, que desfaz tantas famílias com seus sonhos bugueses, e ainda glorifica essas tragédias. Maravilhoso.
Profundo e cativante……….seria um micro-comentário de um micro-conto…………..aehahehaeha…………….incrível a expressão de identidade do personagem em um ato, um pequeno instante, descrito com as palavras exatas……………..o localismo que “mainha” revela…………a fidelidade inabalável de um filho com sua memória…………o simbolismo do vento soprando (a palavra certa!) a escritura como que tirando o peso das costas de um personagem cansado e já corcunda por causa dele……………..parabéns!
Muitos acontecimentos são surpreendentes e deixa o indivíduo com muitas dúvidas. Outros já são a solução para um problema. De uma forma ou de outra deixar- se envolver é uma maneira muito peculiar, mas deve-se escolher o momento.
Boa sorte!