Ajudou a filha com a lição de casa. Geografia, formação de cavernas. De noite, antes de adormecer, as palavras ficavam se repetindo nos pensamentos do pai.
“Calcário, fendas, água, formações rochosas”. Sonhou que estava preso em uma caverna escura. Sonho estúpido!
Acordou assustado, o dispertador tocava insistente.
Pegou o celular e ligou para o trabalho.
– Como assim você não vem?
– Estou doente.
– O que você tem?
– Estalactite aguda.
Tossiu para enfatizar.
– Nunca ouvi falar dessa doença, Ricardo!
– É nova. Vou no médico e levo o atestado amanhã.
Desligou com um sorrisinho malandro. Aprender era ótimo!
Muuuuito bacana esse humor, tão bem escrito.
Parabéns!
Escapou um “dispertador” ali. Mas a história, em si, anedótica, é bem contada. E tira um sorriso da gente, né, pois quem não sonhou em ter uma inflamação no estuário ou coceira no fiorde? Arre, melhor não… Boa sorte no desafio!
Aprender realmente é muito bom. O título se relaciona tão bem com o texto que aumente ainda mais a comicidade do conto.
Um história de um homem que está ruma às mil desculpas para não ir trabalhar.
Um ótimo conto.
Um abraço.
Um humor bem contado.
Imagino que o sonho é o ponto mais importante aqui, que revela uma prisão, e a lição da filha fornece a ferramenta para se libertar.
Estava pensando nessa direção, e então lembrei do título.
Ai não é mais alguém que se liberta, mas o dono do sorriso malando encontrando as cada vez mais esdruxulas desculpas para faltar a um trabalho que já odeia.
Gosto disso em microcontos, possibilidades de leitura.
Abraços.
Olá, Gentleman. Ao fim de 94, ainda acreditam em si? Olhe, foi um micro bem divertido e é bom que esse pai não alargue a estas artimanhas o apoio que dá na escola à filha. Se a menina percebe o esquema acaba por perder o ano por faltas. Divertido e original. Parabéns e boa sorte no desafio.
Olá, Gentleman.
Simpático o conto. Engraçada a ideia! Contudo, algumas falhas de revisão tiraram um pouco do brilho…
Boa sorte no desafio!
Essa é a imagem do brasileiro médio!! rs rs rs. Conto bem pensado, criativo e bem escrito, com um tom autoral que agradou. Me fez rir. Uma leitura agradável!
Escrita: Muito boa
Conto: Bom
Parabéns pelo conto que bem poderia figurar em uma daquelas coletâneas do tipo Para Gostar de Ler. Faltou um pequeno cuidado com “dispertador” que fez doer os olhos. Um tiro no pé de tão bom autor.
Bom dia! Um conto leve e divertido, traz algumas sacadas interessantes e usa dos trocadilhos pra formar a piada, gostei da ideia de sonho e aprendizado (cada um tem o seu, não é mesmo).
Quem nunca? kkk’ Gostei bastante do conto, mas na primeira leitura, como não entendo muito de geografia, fiquei me perguntando o que era Estalactite aguda. Era doença mesmo? O pai inventou? Inventou com base no estudo? Mais aí o que tem a ver o sonho com a ligação. Até que tive que pesquisar na internet se Estalactite era doença ou não. Não era e tem a ver com o sonho, faltou contexto meu, infelizmente, porque a história ficou bem banaca.
Boa sorte!!
A narrativa inicia com um clima e termina com outro completamente inesperado. A sensação que temos ao ler o pai repassando as palavras e sonhando com a caverna é de reflexão, parece que, de alguma forma, ele cansou de algo em sua vida cotidiana. Ao final, porém, revela-se que ele continua igual a todos os dias. Boa sorte
Adoro micros assim, leves, bem-humorados. Vc conta uma história e eu, pelo menos, me diverti muito.
Parabéns!
Olá!
Boa sacada em um bom texto.
Parabéns.
Pai inventa doença geológica para não trabalhar.
Elementos fundamentais do microconto:
Técnica — regular. O estilo não é marcante, mas flui bem.
Impacto — bom. O título valeu o passeio.
Trama — regular. Cria uma situação cômica do cotidiano.
Objetividade — boa. As palavras foram bem concatenadas.
Olá,
Gostei de você ter colocado no título uma informação, que preenche muito bem todo o enredo. Um homem malandro que já é craque em dar falsas desculpas pra ir trabalhar. O que não se sabe é como ele está empregado ainda rs. Gostei da forma como você contou a história. O tom cômico e leve.
Parabéns!
Olá,
Eu já ouvi falar dessa doença aí, viu? Está na lista do CID das “malandrites crônicas” kkkk
Cara, bem criativo e engraçado.
Adorei o contexto, tudo foi bem criado e executado.
Sugestão: lê o texto sem a última frase “Desligou com um sorrisinho malandro. Aprender era ótimo!”. Eu acho que ela foi desnecessária, a gente entendeu tudo, já.
Um abraço,
Olá, Gentleman!
Usar o que se aprende para o mal… muito feio isso… típico do jeitinho brasileiro que deveria ser mudado urgentemente.
Apesar de não gostar do teor do conto, está bem escrito e pretendeu ser bem humorado, mas pra mim não funcionou, mais pelo tema do que pela técnica.
Sorry!
Parabéns e boa sorte!
Putz, Estalactite aguda, foi foda! O conto é simples e é todo voltado para a piada no final. Não sei se vai convencer o patrão com essa doença inventada. Achei o conto regular, com um médio impacto e uma boa técnica. Boa sorte no desafio.
Conto de humor de um cara que inventa doenças. Faltou um significado maior, não necessariamente, dramático, mas algo mais complexo pra cativar.
Um conto simples, porém honesto, não tem pretensão de ser mais do que é. Não deixa linhas soltas, não tem um final impactante, nem faz o leitor ficar reflexivo, apresenta sua história cômica, vira de costas e volta a dormir.
Não achei algo tão marcante, mas gostei do conto. Parabéns pelo texto e boa sorte.
Olá, Gentleman.
É um conto cômico, que, infelizmente, não me cativou. Fiquei com cara de paisagem lendo, hahaha. Além do intuito de divertir o leitor, não encontrei nada, então creio que seja só isso, mesmo.
Só preste atenção à revisão.
Enfim, é isso.
Parabéns! E boa sorte no desafio!
Oiiii. Um microconto bem divertido sobre um homem que quer apenas uma desculpa para faltar ao trabalho e descobre a desculpa perfeita enquanto ajuda a filha na lição de casa. E o engraçado é que estalactite(formações rochosas) até parece nome de doença mesmo. Parabéns pelo texto e boa sorte no desafio.
Aqui na listosfera, enxergo em vosso conto uma conformação magmática, metamórfica e sedimentar. O que mais posso dizer? É pau? Não é pedra! Boa sorte no concurso!
O conto apresenta um bom tom cômico, meio quadrinhesco, praticamente saltado das páginas de um gibi de Maurício de Sousa.
Afff os mentirosos encontram material em qualquer lugar para elaborar suas tramas… são criativos, às vezes não..mas este seu mentiroso é criativo..
Parabens
O conto cumpre o seu papel, sem grandes novidades, é verdade mas é enxuto e bem claro.
Hello, Gentleman. Leitura bastante fluida e límpida, tal qual um lago abaixo da estalactite. Narrativa plana, mas interessante. O título reforçou bem a ideia da malandragem do personagem.
O conto é bem-humorado, emprestando de uma situação cotidiana, o que o aproxima do leitor, aumentando o seu efeito cômico. Já vi corrigirem o erro ortográfico, mas devo apontá-lo mesmo assim.
Boa sorte!
Gostei do bom humor da história e o título que remete a um empregado malandro. As desculpas são tantas que está começando a inventar doenças que não existem. Vi um errinho de ortografia É despertador e não dispertador.
Conto leve e divertido, a começar pelo título. A personagem ganha o carisma do leitor. Comigo funcionou muito bem.
Ótimo exemplo esse pai dá para sua filha, usando a lição para ser malandro!
Mas o humor foi o ponto alto do conto… Parabéns!
Um conto bem-humorado mostrando a malandragem de uma pessoa preguiçosa e sem caráter. É claro que é apenas uma brincadeira, uma ficção, não vamos levar a sério a esperteza do pai. Foi interessante uma ideia o jogo de palavras..
Olá, Gentleman. Gostei muito do seu conto. Leve, bem humorado, sarcástico…Uma graça mesmo. Só tiraria esse “sonho estúpido” pra deixar a história rolar sem mais julgamentos pelo autor. Um abraço
Aqui na listosfera, enxergo em vosso conto uma conformação magmática, metamórfica e sedimentar. O que mais posso dizer? É pau? Não! É pedra! Boa sorte no concurso!
Conto simples, cômico (talvez a comicidade esteja justamente na simplicidade da história) e bem escrito. Parabéns!
Hahahahahah! Pensei que o conto acabava em “Estalactite aguda” e, depois, quando vi que havia mais, achei que não precisava. Mas ao terminar o conto, mudei minha impressão inicial. Muito divertido. Seu microconto tem um quê lúdico com pitadas de humor na medida certa. Parabéns!
Que pai mais safado…
Será que os povo do trabalho dele não vão achar estranho e pesquisar?
Muito criativo, bem humorado, com uma escrita ótima, e usou vários recursos de linguagem. Parabéns!! :DD
Seu conto me arrancou um sorrisinho. Um ideia simples – o jogo de palavras -, um personagem carismático, bem escrito e com uma surpresinha divertida no final. Gostei! Parabéns e boa sorte! Um abraço.
Um conto divertido que cumpre bem sua proposta. Ele me divertiu e tirou um sorriso genuíno do meu rosto.
Olá, Gentleman! Seu conto funciona como quadro de programa humorístico. Sabemos que não terá continuidade, e é engraçado por isso. A junção do texto com o título monta uma imagem bem picareta do pai mentiroso. Me incomodou um pouco o “dispertador”, mas é um erro pequeno que não tira a qualidade do texto. Boa sorte no desafio!
Conto bem-humorado, com uma inversão / troca de papéis interessante, que nos leva a simpatizar com o personagem.
Conto engraçadinho, com forte clima de anedota, sobre um pai que aprende com a criança a palavra estalactite e usa para fingir que é uma doença para o chefe desinformado.
Olá, Gentleman, engraçadinho o seu microconto, boa ideia a de usar a estranha palavra estalactite como nome de doença, parece mesmo. Gostei do título também, bem sacado e traz informação.
Não entendi o uso das aspas em “Calcário, fendas, água, formações rochosas”. dispertador (despertador) tocava insistente (insistentemente ou tocava, insistente)
Quando ele liga para o trabalho, acho que facilitaria a leitura se a primeira frase fosse do protagonista. Quando diz que “pegou o celular e ligou para o trabalho”, subentende-se que a frase a seguir será dele. Não sei se falo bobeira, mas é a minha percepção.
“levo o atestado amanhã”, fica a dúvida sobre como ele conseguirá um atestado se é mentira. Mas deve ter seus meios. Abraço.
Conto com cara de crônica. Leve, bem escrita, com um humor sofisticao. Gostei. Parabéns.
Olá, Gentleman! Micro de humor bem feito, deu uma risada aqui. Só corrija a palavra ¨dispertador¨por despertador. Foi a única falha que encontrei no texto.
Desejo boa sorte no desafio. Abraços.
Bom conto. O mais interessante é que para as pessoas que não sabem o que é estalactite, vai parecer que é mesmo uma doença, rs
Gostei do jogo de palavras, do tom anedótico e da maneira como a ironia toma conta do enredo. Temos aí um sujeito que procura desculpas — qualquer desculpa — para faltar ao trabalho. No meio da lição de casa da filha, surge-lhe a inspiração para tanto — será a 94ª vez!
Uma sugestão ao nosso amigo para a 95ª: depois de estudar trigonometria, ligue para o serviço e diga que está com uma crise de hipotenusa… Não há de falhar.
Parabéns e boa sorte no desafio.
Que inteligente essa estrategia para faltar no trabalho. Imagine se ele começar a ensinar outras disciplinas…srsrsrsr…Boa sorte no desafio.
O sonho do protagonista remonta à caverna de Platão, antiga e atual.
O conto é inocente e leve, lúdico especialmente ao apresentar uma “moral da história” (que é bom aprender, mesmo quando utilizado para algo escuso rs) e ao ter a desculpa, claramente fajuta, aceita pelo trabalho. Nessa linha mais infantil (e isso, obviamente, não é posto de maneira difamatória), a narrativa funciona bem.
Boa sorte!
“Na sabedoria, nada mais odioso que julgar-se sábio” – Já dizia Sêneca em III séc. AC. É o seu caso, é um gênio sem dizer sê-lo. Ks,ks,ks, – Genial! De um humor inteligentíssimo. Boa sorte no desafio
Conto bem humorado, com parcial fundo educacional! hahahahahhahahaha
Seria uma estalactite ou uma estalagmite? Boa!
Olá, Gentleman, rindo aqui da sua desculpa. Essa eu não conhecia também. Sofrendo de estalactite aguda. Um chiste você me traz, um micro conto humorístico legal. Geralmente são as crianças que arrumam desculpas, tantas vezes esfarrapadas, para não ir à escola. Nesse caso, a desculpa foi do pai. Interessante a metáfora desse nosso mundo pós-moderno que funciona ao revés. Mundo todo ao contrário, não é mesmo? Ah, se pudesse lhe dar uma dica, diria para que faça uma última revisão no seu texto. Abraços.
Uma anedota com técnica meio batida: usar palavra que o interlocutor não conhece. Há também o uso de inversões: de comportamento, quando é o pai quem dá uma desculpa para faltar ao trabalho e, não, a filha para faltar à aula; de valores quando um adulto usa o que foi aprendido para enganar. E parece que isso é normal, é a desculpa esfarrapada número 94.
Fora o meu moralismo, é um texto criativo, fluido e divertido. Falta uma revisão.
Sorte! Parabéns pela participação! Abraço.
Eu não sabia o que esperar do texto, então fui surpreendida. Humor leve sem forçar, leitura agradável. Boa sorte!
Conto que busca a graça, quase como um sketch humorístico.
O fato de haver associado a palavra estalactite a uma doença foi legal, com graça. A inversão conceitual também ficou legal, quando é o pai quem dá uma desculpa para não ir ao trabalho, e não a filha para não ir à escola.
Creio que o texto precise de uma arrumação vocabular com correção de palavras.
Boa sorte.
Eu não entendi muito bem! Ele se autodiagnosticou primeiro para depois ir ao médico? No final do conto a mensagem é usar o conhecimento para mentir? Achei as ideias tanto confusas.
Começando pela revisão, “dispertador”… Quanto ao microconto, uma história engraçadinha, aquele velho truque de “adoecer” ou de “matar” um parente para faltar ao serviço. Bem-humorado, o texto é leve. De novo, uma narrativa que desperta um sorriso no leitor. Pai danadinho… Interessante será pedir ao médico que coloque esta doença no atestado médico.
Boa sorte no desafio, Gentleman!
Abraços
Gostei, muito bem escrito, mas gostaria de ver uma continuação com o protagonista explicando ao médico ou ao RH essa “estalactite aguda”. Parabéns e boa sorte.
Olá!
Fui procurar o que era “estalactite” para compreender a ideia. Sem o Google, o dicionário ou um geólogo, dificilmente compreenderia a piada. Mesmo que seja boa a piada, entender ela com retardo perde a força.
Confesso que ri ao final do seu conto, esperava uma coisa e veio outra. Achei bem construído. Desejo-lhe sorte no desafio
embora goste de micro contos em diálogos, esse me pareceu muito forçado, inclusive com a nova doença.
Mais um adorável conto, personagens falantes, atuantes, de atuação duvidosa, esperta e irônica.
O mundo gira através das palavras e ações.
Alguns ficam dissertando situações.
Foi feliz ao acordar. Um dia de falta não vai fazer falta, melhor é voltar a estudar e acompanhar a filha.
Autor(a), por favor, relatório com detalhes das outras 93 desculpas (esfarrapadas?).
Parabéns!
Sorte!
É engraçado seu conto, principalmente o nome da doença do Ricardo. Vez por outra é bom matar o trabalho. Tá bem escrito. Boa sorte.
O pai se aproveita do que aprendeu ao estudar com a filha e bola uma desculpa para faltar ao trabalho. Uma doença chamada estalactite – eu não engoliria essa, mas… Só encontrei uma falha – dispertador no lugar de despertador. O conto é engraçadinho, mas sem impacto. Boa sorte!
Eu ouvi dizer que essa doença só acomete aos preguiçosos.
O título complementa o texto com a informação das desculpas para não trabalhar. O micro conto tem um desenvolvimento bacana, uma pitada de humor, mas passa uma mensagem meio decadente sobre o personagem, pois “é ótimo aprender para não ter que cumprir com suas obrigações” aheuahue, por isso não me simpatizei com ele. A intenção era confrontar o leitor?
Inverossímil e engraçadinho, um enredo que coloca a “lei de gerson” em pauta. Lamentável, mas coisas parecidas acontecem.
Retrata um pouco da “malandragem” do nosso povo. Gostei da brincadeira!
Olá, tudo bem? Esse é um conto que, pelo menos pra mim, só me entregou perguntas. Por que esse título? O que tem a ver o 94, ele vivia inventando desculpas? Se sim, por quê? Se vivia inventando desculpas, então o pessoal do trabalho já devia estar acostumado, né? Se não o mandaram embora depois de 93 desculpas, mandariam na nonagésima quarta? Digamos que seja um conto leve e que tem certa graça, pensando na situação contada. Obrigada!
O que me impede de gostar mais de seu conto é imaginar que essa doença não existe e que isso causa um problema de verossimilhança no seu conto.
Como ele vai arranjar um atestado em algo que não existe? Vai perder o emprego quando descobrirem? Porque ele inventaria isso se depois não conseguiria provar a história?
Enfim, essa parte ilógica me incomodou a ponto de eu torcer o nariz pra história, que tem uma boa narrativa e bons cenários. Está bem escrito. Mas meu cérebro não aceita ilogismos.
A ironia é uma marca da sátira………uma figura de linguagem muito ligada a protesto……………um começo, meio e fim………tudo muito bem construído…………o narrador estabelece tempo e espaço e o enredo se desenvolve suavemente a ironia e a metáfora………..um bom uso das palavras……….
Viver de sonhos é muito bom, mas pode ser perigoso! Tá aí a amostra grátis!
Boa sorte!