– Como vais escapar? Tudo aqui pode matar-te, mas eu posso o fazer de forma mais eficiente. – Disse Juan.
– Vou precisar de vestir umas calcinhas antes de me dizer algo mais. – Respondeu Selene.
– Sinta-se à vontade. Gostou da noite?
– Sim… Au. ‘Cê tem vidro espalhado no chão?
– Tenho sim. Mas, você… Você não está escorrendo sangue. Sua ferida se fechou, eu vi. Como isso é possível?
– Há coisas que não é possível explicar. Você mata, eu curo. A noite foi boa, sim. Agora me mostre mais.
– Tenho um corpo ali na geladeira, quer ver? Sempre quero saber se é possível voltar à vida.
– Depende do tempo que está morta. Pode voltar à vida, sim, mas uma estranha forma de vida. Me mostre o corpo.
Juan levou Selene até à geladeira, pisando os cacos de vidro. Deixava poucas gotas de sangue no chão, pois se autorregenerava imediatamente.
– Pode abrir, está aí. – Disse Juan.
– Sim, mas antes eu quero algo de você. – Disse Selene.
– Diga, o que quiser.
– Isto. – Disse Selene, agarrando a face de Juan com as duas mãos.
Aí ela viu todo o sofrimento que ele carregava dentro de si. Toda a dor veio para fora dele. Ele gritava, chorava de dor. Até que Selene o largou. Juan se deixou cair ao chão, tremendo de medo.
– Que… Que você fez comigo?
– Fiz com que o garotinho que havia morrido em você voltasse à vida. Agora me vou e vou chamar os policiais. Era bom você fugir.
– Porque me diz isso? Porque me ajuda?
– Porque sei que você ainda tem bondade dentro de você.
Juan fugiu quando ouviu aquelas palavras. Sentiu medo. Medo que não sentia faz tempo. Enquanto se afastava do prédio começou a sentir raiva de Selene. Raiva por ela ter feito transparecer sentimentos antigos. Ele havia de se vingar, de uma forma ou de outra…
Os policiais chegaram, já Selene tinha saído. Não podia deixar eles saber que ela se autorregenerava. Com sorte, nem iam dar pelo sangue dela. Com sorte.
Os policiais fizeram investigações, analisaram o quarto ao pormenor, encontraram o corpo na geladeira, mas não chegaram a nenhuma conclusão. Sabiam, pelos indícios, que tinham lá estado duas pessoas, mas não havia registo deles na base de dados. Nem ADN nem impressões digitais.
Selene. Selene não era o seu verdadeiro nome. O nome verdadeiro não interessava. Tinha atravessado guerras milenares e tinha sobrevivido, graças à sua autorregeneração. Diria que era meia vampira. Mas não bebia sangue, nem, na verdade, comia muita carne. Depois de ver tanta carnificina, só comia carne que visse ser criada à frente de seus olhos.
Existia desde o tempo dos romanos. Lembrava-se de uma vida quase despreocupada, de uma vida agradável. Depois, foi convidada para uma festa particular. Ia ver Spartacus, na noite em que ele se revoltou com os seus colegas. Depois, pouco se lembra. Teve a sensação de morrer, ou quase. Até que um criado muito amigo dela se aproximou, já os revoltosos partiam. Cortou-se com uma faca no pulso e juntou o sangue dele ao dela. Aí, seu corpo regenerou com uma rapidez que se sentia queimada por dentro. Quis gritar, mas Zacarias a impediu.
– Chiu, não faça nenhum som, se quer sobreviver.
Selene (não seu nome na época) tentou silenciar-se. Até que as dores passaram.
– Venha, agora a única forma de matarem você é cortarem sua cabeça. – Disse Zacarias.
– O que sou? O que você é?
– Um ser mágico. A partir de agora poderá ter a vida que quiser, mas aconselho-a a partir comigo, se quiser viver mais tempo. Pois aqui ninguém sobreviveu. E todo o mundo sabe que você veio nesta festa.
Selene acedeu. Viajaram muito, atravessaram séculos, sempre mudando de local, para não serem descobertos. Selene tentou ter algumas relações sérias, mas não se podia dar ao luxo de descobrirem a verdade sobre ela. Então ela partia, de coração partido, com Zacarias, seu fiel amigo. Descobriu, com o tempo, que se tinha tornado infértil com a autorregeneração. Mas sempre teve Zacarias para a ajudar. Até ao dia em que, durante a conquista árabe da península ibérica, ele se meteu com a princesa moça-árabe. Ele era judeu. E os judeus até eram aceites na comunidade islâmica, nessa altura. Mas não deixou de ser um crime meter-se com uma princesa. A sentença? Morte por decapitação. Não houve nada que Selene pudesse fazer para ajudá-lo. A sua presença era recusada no castelo, na prisão. Só pode chorar, chorar como não fazia desde que descobrira que era estéril. A partir daí, o silêncio tornou-se a sua companhia. Não confiava em ninguém. Não podia viver em comunidade com os islâmicos por temer o que lhe fariam, uma vez que era cristã e amiga de um recém-condenado. Não podia ir para os cristãos, pois eles andavam malucos com suas cruzadas e atacando tudo o que não fosse explicado por Deus na bíblia. E, que Selene soubesse, a sua vida não constava lá.
E assim percorreu os séculos, até chegar aos dias de hoje.
Juan. Juan foi um menino que sofreu muita desgraça na sua vida. Foi abandonado em bebé junto com seu irmão de 5 anos, assim que sua mãe morreu. Cresceu na rua junto com ele, comendo do que apanhavam do chão e do lixo. Um dia foi raptado. Mas por uma família que sempre lhe quis bem. Só que Juan era revoltado por não terem levado seu irmão também. Mais tarde soube que ele tinha sido apanhado por um homem, violado e morto. Que seu corpo tinha sido jogado ao lixo. Nunca perdoou quem o criou, começando, em segredo, a torturar sua irmã mais nova. Quando ela chegou na idade de 8 anos, já Juan tinha 14 anos, ela confessou aos pais tudo o que passava com Juan desde neném. Foi expulso de casa, indo viver para a rua, de novo. Mas ele sabia como sobreviver, tinha lábia. Rapidamente arranjou um trabalho numa empresa como moço dos recados. Evoluiu, voltou aos estudos e lutou por subir de posto, o que conseguiu. Mas sua vontade de fazer mal aos outros estava apenas adormecida. Um dia conheceu a filha do chefe. Era linda, de olho azul e corpo escultural. Tinha 18 anos, tal como ele, na altura. Convenceu o patrão que era um bom homem, respeitador e convenceu-o a deixa-lo sair com a filha dele. Foi o seu erro. Nessa noite, depois do jantar, levou-a a um prédio abandonado, o mesmo onde tinha levado Selene. Ela, curiosa, deixou-se ir. Ele torturou-a de maneiras inimagináveis. Fez com ela tudo o que queria ter feita com sua irmãzinha. Ela morreu de choque, tal não foram as dores que sofrera. E saiu, deixando seu corpo na geladeira. Dizendo a seu pai que não a via desde o jantar, que a havia deixado na porta de casa. Seu pai, desconfiando, mas sem razões justas para despedi-lo, teve de aguentar o sofrimento para dentro. Até que o corpo dela foi encontrado.
Juan estava desaparecido, aos olhos do pai da moça assassinada. Portanto, só podia ter sido ele. E fez questão de o dizer na delegacia. Contou tudo, o que fez a polícia começar nessa linha de investigação.
Na morgue, estavam preparando o corpo de Margot, a moça morta. E eis que entra uma moça nova no local, dizendo que era sua amiga e se queria despedir. Era Selene. Os empregados assentiram e deixaram ela só com o corpo, avisando o pai de Margot no corredor. Ele chegou perto de uma janela e viu o milagre acontecendo. Selene se feriu num braço e abriu uma ferida no braço de Margot. Quando ele ia gritar por ajuda e entrar, vê que, quando o sangue das duas se tocaram, o corpo de Margot se mexeu, tremendo violentamente. E o corpo de Margot voltou à vida…
– Moça, como te posso agradecer? Margot, minha querida… – Disse o pai de Margot, entrando na sala.
– Não conte nada disto para ninguém. Mais tarde eu entrarei em contacto com vocês. Ah, me chamo Selene. – Disse Selene, deixando pai e filha se abraçando.
O caso foi notícia em todo o Brasil. Margot tinha voltado à vida por milagre. Ninguém falou em autorregeneração, não sabiam de pormenores. Pois todas as feridas de seu corpo tinham desaparecido. Mais consciente, e depois de vários exames, Margot confirmou o que a policia já desconfiava; que Juan era o culpado de seu desaparecimento. Mas ali estava ela, viva e sem marcas. A polícia não sabia o que fazer.
Juan soube do caso pela televisão. Ficou fulo da vida quando soube que Margot estava viva. ‘Ela é minha!’, disse Juan para si próprio, dando um murro na mesa da cafeteria.
Selene bateu na porta. Havia um policial fazendo segurança, mas não a reconheceu, pois ela vinha sem peruca, desta vez. Margot e seu pai deixaram-na entrar, reconhecendo seu nome. Dispensaram os empregados todos e ficaram os três a sós.
– Não tenho palavras para descrever o agradecimento que tenho por você. – Disse o pai de Margot.
– É sério, eu estava morta e voltei? Nem me lembro de morrer… – Disse Margot.
– Grata por vossos agradecimentos. Mas, agora, tenho a notícia má. Você é imortal.
Pai e filha se entreolharam.
– E depois, que é que isso tem de mal? – Perguntou o pai.
– Tem que ela não morre de jeito nenhum, a não ser que lhe cortem a cabeça. Ah, e não envelhece. Ou seja, ela tem de desaparecer do mapa, para que ninguém descubra a verdade sobre ela. – Disse Selene.
– Calma aí. Você me devolveu a filha só para falar que vou perdê-la de novo? – Perguntou o pai, começando a desesperar.
– Infelizmente, assim é. Se o seu segredo for descoberto eu e muitos mais, creio eu, serão descobertos.
– Muitos mais? Como assim!?
– Zacarias, meu companheiro de viagem, um dia me falou que havia mais como nós, nem todos bons, claro. Na verdade, nunca me encontrei com nenhum mais, além dele. Mas se Zacarias me falou que haviam mais, porquê não acreditar?
– E quem é esse Zacarias? – Perguntou Margot.
– Ele morreu durante as conquistas islâmicas. – Respondeu Selene.
– No Iraque ou na Síria?
– Nenhum dos dois. Na península ibérica mesmo.
– Península ibérica? Mas isso faz tempo…
– Pois faz. Mas é assim, você tem a hipótese de fugir comigo e ser minha companheira de viagem. Ou pode ir sozinha. Mas lhe digo, sozinha é um caminho penoso.
– Pois se tenho o dinheiro do meu pai e posso ir para onde eu quiser, porque havia de ir com você ou sozinha?
– O dinheiro é uma prisão, sempre nos diz onde está. O melhor era pensar em começar uma vida do zero.
– Eu? Jamais!
– É assim, eu tentei lhe fazer a realidade da coisa. Você faz como entender. Se acabar morta é sua responsabilidade. Ainda mais com o criminoso à solta.
– É isso mesmo. Eu vou fazer o que entender. E, agora, agradeço o que fez comigo, mas suma desta casa.
– Tudo bem. – Disse Selene. – Eu sumo. Mas você vai se arrepender.
Selene saiu do apartamento de Margot e do pai revoltada. Aquela moça tinha assinado a sua pena de morte.
Juan aguardava à beira do hotel. Tinha barba, bigode e uns óculos escuros, pelo que não o reconheceram. Mas houve alguém que ele reconheceu. Selene. A viu entrar e sair do hotel. Que teria ido fazer lá? Claro, aquela história do ressuscitar. Só podia ser obra dela. Ficou indeciso entre perseguir Selene ou esperar que Margot saísse. Mas, afinal, para que seguiria Selene? O que ele queria naquele momento era Margot. E haveria melhor forma de se vingar de Selene que matar Margot, novamente?
Margot precisava sair. Ignorou os avisos do pai e dos policiais que faziam vigilância no hotel e saiu. Precisava ver o local onde tinha sido morta. Demorou a chegar lá, mas encontrou o local. Ficava na entrada de uma favela tomada pelos bandos de droga. Sentiu-se demasiado rica para aquele local, pelo que voltou atrás, até uma banca de roupa barata que visto atrás. Comprou a roupa, se mudou e voltou ao prédio. Lá dentro, viu que estava ainda com a fita da policia para não entrar. Ela a rasgou. Subitamente, escutou um barulho atrás de si. Virou para ver o que era. Se assustou com a presença de um homem barbudo.
– Oi, se lembra de mim? – Disse o homem.
Margot reconheceu sua voz de imediato. Era Juan.
– Me larga, você não pode me matar mais. Veja, sou imortal. – Disse Margot, cortando-se de seguida com uma faca que tinha levado consigo, sem entender que tinha realizado a coisa mais estupida que podia ter feito.
– Me diga, se eu cortar sua cabeça, você se autorregenera? – Perguntou Juan.
Margot ficou pálida. Tentou fugir, mas não conseguiu. Nesse momento, em que Juan se preparava para a decapitar, apareceu Selene.
– Larga ela. Vem lutar com alguém de seu tamanho, ou força. – Gritou Selene.
– Porque haveria de fazer isso? – Disse Juan, começando a degolar Margot.
Mas Selene conseguiu com que Juan largasse Margot, puxando por ele. Foi difícil, mas conseguiu.
– Fuja. – Disse Selene para Margot, mas esta recusou.
– Não, quero ver o que faz com ele. Afinal, agora somos iguais. Irmãs?
Selene olhou para Margot e assentiu com a cabeça.
– Irmãs. – Disse, por fim, Selene.
Foi uma luta rápida. Selene sabia artes marciais, fruto de ter passado uma temporada bem longa no Tibete, onde nunca lhe perguntaram a causa de não envelhecer. Ou se magoar. Conseguiu derrota-lo e agarrar numa faca. Em principio não o queria matar, pois sabia todo o sofrimento por que tinha passado, e donde vinha toda aquela revolta. Mas tinha de o fazer, pois senão não o parava. Matou-o, degolando-o. O seu corpo inerte caiu no chão.
– Venha, irmã. – Disse Selene para Margot. – A partir de agora, fazemos essa caminhada junta.
Olá autor(a), me parece que não é brasileiro(a), acertei? Algumas palavras estão escritas como nossos amigos portugueses escrevem… Bem, seu conto precisa de muita revisão. Muita mesmo!
Eu gostei de sua imaginação e de como introduziu partes da história mundial, mas seu conto ficaria bem melhor, mais limpo e organizado com uma revisão detalhada. Selene me pareceu rasa como personagem principal, ela é uma vampira, um ser imortal que já viveu centenas de anos, ela poderia ser bem melhor apresentada e conduzir toda a história. Com essa bagagem ela seria poderosa, sábia e quem sabe um tanto amargurada e cansada da vida. Juan também não está devidamente explorado. O conto é muito corrido, entendo pelo limite de palavras, mas seria melhor contar menos e se aprofundar mais no que é contado.
Geralmente, autores iniciantes não conseguem ver onde estão errando, escrevemos tudo que vem na mente sem antes analisar como seria a melhor forma de passar de uma maneira que o leitor entenda e se delicie com a narrativa. Isso é muito difícil e requer bastante prática (ainda não consegui chegar nesse nível, mas continuo tentando).
Sugiro ler em voz alta, com bastante calma, arrumando todas as frases que não soarem bem. Passe o conto em um programa com uma boa autocorreção e solucionará grande parte de seus problemas. Continue praticando. Cada novo conto produzido te levará mais perto de como você gostaria de ser como autor! Espero que continue participando conosco e aprendendo a cada novo desafio.
Acertou bem, sou portuguesa.
Grata por sua opinião.
Perdão, o comentário havia ficado em anónimo. O que é estranho, visto eu estar online.
Selene autorregenera-se, eliminando o sangue. Tem com ela Juan que aparentemente cura e um corpo na geladeira. A polícia chegou mas já não estava lá ninguém nem vestígios de ADN nem impressões. Ela não envelhecia e vivia desde longínquos tempos. Juan matou Margot e Selene no fim mata Juan e prossegue a vida eterna com Margot.
História de fantasia bem escrita mas com demasiado sangue.
Bem como eu gosto.
Grata por sua opinião.
Resumo: O texto narra a história de uma mulher imortal chamada Selena que em algum momento de sua existência conhece um assassino chamado Juan que tenta matá-la, sem sucesso. Juan conhece Margot e consegue tirar sua vida, mas Selena, ao compartilhar seu sangue com ela, ajuda a ressucitá-la. Após o retorno de Margot, as duas discutem e Margot segue de volta para o lugar onde foi morta, reencontrando Juan, que a estava seguindo. Juan tentou matar Margot novamente, agora cortando sua cabeça, mas é impedido por Selena que reaparece e mata o assassino com uma faca.
Comentário: (Obs: Esse comentário não tem objetivo de ofender ou diminuir o esforço do autor, pelo contrário, tem intenção de ser honesto, considerando a minha estrita opinião, com o fim de eventualmente contribuir para a evolução do autor em sua jornada de escritor. Vamos lá.) Bem, o texto é bem desorganizado e apressado, parece que foi escrito em uma sentada, sem planejamento. A trama transparece que foi sendo criada enquanto se escrevia o texto ou seja, inventando eventos e personagens de maneira completamente aleatória e sem qualquer profundidade. Transita entre o incoerente, contraditório e obscuro ao não deixar ainda que subliminarmente explicadas várias situações e cenas que surgem sem explicação, como já disse. O autor não desenvolveu corretamente o conto, não houve um real conflito ou reviravolta, o clímax com a morte de Juan foi extremamente simplório. Quanto a esse elemento aos quais estou me referindo, acho que não são nem um pouco obrigatórios, mas quando estamos trilhando o caminho da escrita podemos buscar segurança em entender como se estrutura um texto narrativo para criar ao menos uma estrutura mínima, um esqueleto, para sustentar ainda que precariamente uma história não tão boa. Aqui a história, que da forma como foi contada não me pareceu nem um pouco atrativa, poderia se sustentar em elementos já consagrados para ao menos passar na média. Não ocorreu. De todo modo entendo como louvável o esforço do autor em pôr a mão na massa e produzir o seu conto, submetendo-o ao crivo direto e sem filtros dos leitores aqui, o que não é fácil.
Forma: Gramaticalmente o texto não está bom. Tive a impressão que o autor tentou dar um ar mais sério e formal ao texto ao tentar produzir umas sentenças que ficaram bem estranhas. Não poderei replicar aqui tudo o que encontrei de impropriedades formais. Não deu certo essa tentativa de deixar o texto mais pomposo, aqui realmente é opinião bem pessoal. Não deu certo porque o autor não soube executar. Erros de concordância, regência, pontuação, enfim, bastante diversificado nesse ponto. Seguem alguns trechos que destaquei:
já Selene tinha saído
já os revoltosos partiam
já Juan tinha 14 anos
Não entendi esse uso do “já”
Não podia deixar eles saber que ela (eles saberem)
Fez com ela tudo o que queria ter feita com sua (queria ter feito)
E os judeus até eram aceites na comunidade (eram aceitos)
Contou tudo, o que fez a polícia começar nessa linha de investigação. (essa vírgula sobrou aí)
dizendo que era sua amiga e se queria despedir. (queria se despedir)
Espero ter ajudado de alguma maneira.
Boa sorte no desafio.
Grata por sua opinião.
Oiiii. Um conto que fala sobre uma moça chamada Selene com um superpoder de regeneração que já viveu muitos séculos, no começo acompanhada de seu melhor amigo Zacarias e depois da morte dele sozinha. O caminho dela se cruza com o de um psicopata chamado Juan e de uma moça chamada Margot que havia sido vítima desse rapaz. Ela meio que revive a Margot e a faz ter o mesmo poder que ela, mas isso desperta a ira de Juan que tenta matar a moça de novo, mas no fim que acaba morto é ele. Selene encontra em Margot uma nova companheira, uma irmã de jornada. Achei bem interessante a ideia de ser possível passar o superpoder de autoregenerar de uma pessoa para outra e de como a única forma de matar a pessoa é cortando a cabeça. A cena inicial do Juan com a Selene achei um pouco estranha, mas gostei do momento em que ela ver o passado do rapaz e entende de onde surgiu a revolta dele. Parabéns pelo conto e boa sorte no desafio.
Bem, minha intenção não era ser confusa. Mas, puxando o post anterior, compreendo que possa ter dado essa sensação. Como foi dito, eu escrevi conforme me iam dando ganas. Conforme a ideia se desenrolava na minha mente. É assim que eu escrevo.
Grata por sua opinião.
Resumo: Selene é uma jovem imortal. Juan é um revoltado por ter vivido crueldades na infância. Depois de um acontecimento trágico com Margot, Selene vai atrás dela ajudá-la a ser imortal – do mesmo modo que Zacarias a ajudou um dia – e ambas saem para se vingar de Juan. Após uma briga, as duas fazem as pazes e começam uma trajetória juntas longe do perigo.
Comentários da história: boa ideia de história. Atende aos requisitos do certame, uma fantasia mais sobrenatural. Gostei da história e da relação entre Selene e Margot.
Comentários da narrativa: bem planejada. Você decidiu contar um momento clímax no início para logo em seguida explicar a história dos personagens. Foi bom. Não enrolou muito, o que também é positivo. Apenas alguns trechos estão superficiais demais. Algumas descrições poderiam ter sido melhores e mais singelas, ou simplesmente contar com mais sentimento. Ainda assim, dá para entender.
Comentários da gramática: há o que melhorar. Não acho que isso pese muito na sua classificação, mas dá para imaginar um pouco que sim. Sugiro uma revisão nos próximos contos do certame, uma leitura mais calma e atenta. Não dá para corrigir tudo impecavelmente, mas coisas óbvias devem ser corrigidas no texto.
Muito grata por sua opinião.
Uma vampira antiga tem o poder de regenerar a si mesma e curar outras pessoas. Ela encontra um vampiro que matou uma jovem.
Esta vampira então faz a jovem morta voltar a viver e explica como a vida dela se modificou, pois é uma vampira também.
A jovem não da ouvidos e vai até o local onde foi morta pelo rapaz que fugiu antes da polícia chegar.
Ela acaba encontrando o assassino, ou quase, e este tenta matá-la outra vez.
Celene, a vampira antiga e sensata chega nesse momento e salva a jovem outra vez, matando o vampiro que representava tanto perigo.
História muito bem escrita, gostei de como conta a história da Celene e do Ryan, mostrando a origem deles, como se sentiam e o que faziam da vida.
Não gostei muito dessa personagem Margot, ela foi bem imprudente, teimosa e podia ter morrido se a Celene não tivesse chegado para salvá-la. Mas, entendo, toda história precisa de uma pessoa pra causar conflitos.
Uma das partes que mais me chamou a atenção foi a descrição e a vida que a Celene levava quando o amigo Zacarias ainda estava vivo. Como mostra os acontecimentos históricos através dos séculos e o que a Celene fez até os dias atuais.
Foi uma história emocionante.
Achei que a Celene tem personalidade, é marcante e realmente gostei dela. Já o Ryan chega com aquela imagem do vampiro revoltado. Muito clichê essa imagem.
Muito grata por sua opinião, gostei mesmo.
AUTORREGENERAÇÃO
RESUMO
Um corpo na geladeira; Pisos em cacos de vidro, autorregeneração; lembranças do tempo de Roma por Selene; lembranças do tempo da Península-Ibérica; pela autorregeneração tornou-se estéril; a infância de Juan; assassinato de Margot; ressurreição de Margot; Margot é imortal; volta de Margot ao local do crime e encontro com Juan; assassinato de Juan
COMENTÁRIOS
O conto de ficção trás espaços dúbios entre uma era e outra, talvez, uns parágrafos a mais explicaria melhor a vida de Selene, já que ela é a protagonista. Isso, creio, tornaria a leitura mais harmoniosa, dando mais vontade de ler.
Grata por sua opinião.
É importante ouvir, também, o que há de negativo numa história.
8 – Autorregeneração
Resumo; é quase uma historia de vampiros, porém, como dito no conto, Selene não era uma vampira, não bebia sangue e só comia carne que visse crescer com os olhos. Para o cinema seria algo interessante. As vampiras justiceiras.
Considerações; mesmo não sendo uma vampira, seria interessante uma série onde Selene e Margot poderiam protagonizar boas brigas, já que Selene praticou artes marciais no Tibet.
Grata por sua opinião.
Gostei imenso.
Resumo
Juan foi abandonado ainda bebê junto com seu irmão de 5 anos e morou na rua com ela até que um família o raptou. Ele foi bem cuidado mas sempre sentiu raiva da família por não terem levado seu irmão também. Descobriu que seu irmão havia sido levado por um homem que o violentou e matou. Começou a torturar sua irmã mais nova sem que ninguém soubesse. Aos 8 anos ela contou para a família e Juan foi expulso. Voltou para as ruas mas logo arrumou emprego. Saiu com a filha do chefe, Margot, e a torturou. A moça morreu e ele a colocou em seu freezer. O pai da moça suspeitava de Juan e alertou a polícia sobre suas suspeitas. Uma noite, Juan passou a noite com Selene, uma espécie de vampira, com o poder da autoregeneração. Tentando descobrir se ela seria capaz de ressuscitar um morto, mostra a ela o corpo de Margot. Percebendo que a polícia se aproxima, ele se fogem. Selene vai ao necrotério e ressuscita Margot, que acusa Juan. Porém, como ela estava viva e sem feridas, a polícia fica sem reação. Selene vai à casa de Margot e conta sobre sua imortalidade e sobre a necessidade de viver fugindo. Mas Margot não aceita fugir e vai até o lugar onde havia sido morta. Lá, encontra Juan que tenta decapitá-la. Mas Selene aparece para salvá-la. As duas se unem e matam Juan. Decidem sair pelo mundo juntas.
Comentário
O texto possui tantos termos e construções estranhos que me deram a impressão de ter sido escrito por alguém que não fala a língua portuguesa. Ao menos não a que falamos no Brasil. Exemplos: “Você não está escorrendo sangue”. “Os policiais chegaram, já Selene tinha saído”. “teve de aguentar o sofrimento para dentro”, “dizendo que era sua amiga e se queria despedir”, “Moça, como te posso agradecer?”, “eu tentei lhe fazer a realidade da coisa”, “Mas Selene conseguiu com que Juan largasse Margot, puxando por ele”.
Este parágrafo ficou confuso: “Juan estava desaparecido, aos olhos do pai da moça assassinada. Portanto, só podia ter sido ele. E fez questão de o dizer na delegacia. Contou tudo, o que fez a polícia começar nessa linha de investigação”.
Esta parte também: “Tinha 18 anos, tal como ele, na altura”.
Alguns termos não me agradaram. “ ele se meteu com a princesa moça-árabe”, “ pois eles andavam malucos com suas cruzadas”.
O uso do porque está equivocado em várias situações: “Porque me diz isso? Porque me ajuda?”. “porquê não acreditar?”
Incorreto o uso de meia vampira em lugar de meio vampira.
Grata por sua opinião.
Eu sou portuguesa, meio espanhola. Tentei que não se notasse, mas, pelos vistos, notou-se demasiado.
Muito sinceramente, tento evitar termos espanhóis. E tentei parecer mais brasileira, para ser melhor entendida.
Correu mal. Paciência.
Difícil resumir esse enredo, mas vamos lá.
Há uma personagem Selena, espécie de vampira customizada, que foi transformada por certo Zacarias. Ela tem mais de 2000 mil anos. Não sei como Selene conheceu Juan, um menor abandonado que se tornou um adulto perverso, por quem ela tem certo afeto. Juan matou Margot, mas Selene a regenerou, transformando-a num ser imortal como a própria Selene. Margot, entretanto, resiste em ser parceira de Selene. Após Selene salvar Margot de ser degolada por Juan, enfim as duas imortais tornam-se amigas.
A história ficou bem embolada, mas deixa transparecer a criatividade do autor. Talvez o enredo seja grande demais para caber em 2500 palavras. De qualquer maneira, minha sugestão é que ela seja reescrita com o foco em organizar melhor a trama de modo a ajudar no entendimento pelo leitor.
O ponto alto, como já disse, é a criatividade do autor, ao lado de seu apetite para histórias sangrentas e bizarras.
Desejo sorte no desafio e em tudo mais, amigx entrecontista! Um abraço.
Grata por sua opinião.
Na verdade, estava aguardando a final do desafio para a poder publicar e continuar. Dá, não dá?