EntreContos

Detox Literário.

O Lírico Poder Transformador da Majestade (Givago Thimoti)

 

11 de janeiro de 1985, Sexta-Feira

 

Era um dia quente típico de verão carioca. Helena me esperava debaixo do prédio dela, mexendo na mecha cacheada do cabelo, um tanto nervosa. Quando me avistou, um mundo saiu das suas costas.

– Xande, você tem certeza que vamos conseguir entrar?

– Tenho. Um conhecido meu trabalha na segurança. Ele estava me devendo um favor…

Ela me deu um grande abraço. Um daqueles abraços que somente Leninha poderia me dar. Os dois braços se fechando no meu pescoço, uma das mãos fazendo um afago na minha cabeça raspada nos lados.

– Não acredito que estamos indo para…

– O melhor show de todos os tempos?

Ela simplesmente assentiu para mim.

O ponto de ônibus não ficava muito longe da casa da Helena. Fomos conversando sobre algumas bandas que iriam tocar no festival. Antes dela, eu nem curtia tanto música, especialmente rock. Para mim, era só um bando de moleques mimados, com muito dinheiro e um feitiço inexplicável sobre as pessoas. Como as pessoas aquele arranhado metálico eterno invadindo o interior de seus ouvidos?

Não que Helena tenha mudado muito isso em mim. Eu ainda achava que algumas bandas eram apenas terroristas atacando minha audição, porém, conseguia suportar as melhores. Quando digo “melhores”, quero dizer as que Leninha gostava. Aquelas capazes de arrancá-la da realidade e entrar num estado de nirvana, com um sorriso bobo transcendental e o balançar de cabeças, em inúmeros movimentos e direções.

Enquanto íamos para a Barra, compartilhávamos os fones do Walkman dela. Dublávamos as vozes dos vocalistas, empregando nossas próprias caretas e trejeitos.

Não foi difícil encontrar a Cidade do Rock. Uma verdadeira diáspora se dirigia ao local. Quanto a nós, cabia atravessar aquele mar de gente, indo contra a correnteza humana. A nossa educação deu espaço para a pressa e certa rudeza. Não é com gentileza que se vence águas turbulentas.

César me esperava há uns duzentos metros de distância do portão principal. Entregou os ingressos e disse.

– Chegou bem na hora, cara! Eu já estava pensando que você tinha desistido.

– Nada. Eu não ia perder esse show, por nada, Cesinha. – Comentei, animadíssimo, totalmente contagiado pela energia da Cidade.

– Sei como é. Quando soube que ia ter o Queen, eu tinha que vir, nem se fosse como segurança.

Eu e Helena agradecemos e ouvimos:

– Bom show, pombinhos. No final, nós nos encontramos aqui. Levo vocês em casa, beleza?

Notei que, desde que atravessamos aquele mar de pessoas, não soltamos as mãos. Sorrimos envergonhado um para o outro e, em alguns segundos, nos tornamos apenas mais duas pessoas na multidão.

O sol das 13h castigava. Helena havia trazido uma marmita. Comemos sentados no chão mesmo; arroz, bife frito acebolado e batatas fritas murchas. Compramos, por um preço nada camarada, duas garrafas d’água mornas, para ajudar a descer a comida. A fim de passar o tempo, Leninha e eu conversávamos com as pessoas ao lado. Uma moça bastante simpática (e rica), provavelmente com 30 anos, tirou uma foto nossa:

– Vocês são tão fofos. Obrigada por me deixar tirar uma foto de vocês. Toma aqui. – A ruiva nos entregou a foto já revelada.

A maioria das pessoas era um pouco mais velha do que nós. Universitários de vários lugares, fazendo inúmeros cursos e com inúmeros motivos para assistir ao maior espetáculo que o Brasil produziu.

– Nós estamos marcando história. – Disse um cara extremamente bêbado, enquanto nos abraçava, exalando aquele fedor decorrente de uma mistura de suor e álcool.    

Com a chegada da noite, alguns artistas tupiniquins e internacionais começaram a passar pelo palco. Helena curtia cada um deles. Até mesmo aqueles músicos muito mais idolatrados pelos nossos pais.  

Logo depois da última atração antes deles, como num casamento, quando anunciam que a noiva está a caminho, o tempo se arrastou um pouco, apenas para aumentar a grande expectativa para a razão daquilo tudo acontecer. Helena me olhava angustiada e perguntava um tanto exasperada:

– Meu Deus, cadê eles?  

O apagar das luzes fez com que a multidão sumisse na penumbra. Agarrei a mão de uma pessoa, torcendo que fosse da Leninha. Vários brilhos, de inúmeras cores, misturados à fumaça a qual tomava o palco anunciavam a chegada da Majestade. Mesmo com mãos e cabeças na minha frente, pude distinguir claramente os corpos de Freddie, Brian, John e Roger.

O rugido que aquele mar de gente emitiu mostravam a magnitude do momento. Olhei para Helena. Ela não ia conseguir acompanhar o show. Eu não tinha força para aquilo, mas não me importava. Agachei na frente dela e ela subiu nos meus ombros.

O esforço valia a pena, embora minhas pernas estivessem exaustas e a coluna ardia em dor logo depois da primeira canção da banda. Fluente em inglês, Helena cantava a plenos pulmões as músicas, enquanto eu tentava acompanhar, balbuciando as partes que reconhecia ou que acabava de aprender.

A sinergia era fantástica. Certamente eles sentiam a vibração carregada no ar. Faltava apenas a fagulha para incendiar, de vez, o show.

Brian acendeu. Os acordes do violão foram facilmente reconhecidos. Desci Helena, pois não agüentava mais mantê-la no alto. O brilho no olhar e o sorriso estampado no rosto dela seriam o suficiente como agradecimento. Mas ela me puxou para um beijo.

Quando voltamos, era como se um milagre tivesse acontecido. Dava para ver claramente Freddie. O vocalista da banda, por alguns segundos, cedeu seu lugar para a multidão. Regeu a voz-rugido profunda, afinada e encantada por ele:

Love of my life, you’ve hurt me.
You’ve broken my heart,
and now you leave me.

Love of my life, can’t you see?
Bring it back, bring it back.
Don’t take it away from me.
Because you don’t know
What it means to me.

Aquilo foi impressionante demais para mim. Ver Freddie naquele estado, um tanto estonteado pela resposta do público. As pessoas estupefatas por estontearem a banda. Todo mundo na mesma frequência.

E assim seguiu-se durante todo o restante do show. Numa espécie de coral composto por mim, Helena, Freddie e mais umas 270 mil pessoas marcando o espetáculo como um dos maiores de todos os tempos.

Depois que acabou, era difícil encontrar uma forma de reagir. Precisava de tempo para entender aquela aura lírica poderosa que presenciei. Devo ter demorado uma hora para despertar do meu estupor, enquanto Leninha metralhava um resumo sobre o que havia acabado de vivenciar.  

 

Brasília, 11 de novembro de 2018

 

Filha, você está pronta?

– Só falta o perfume.

Espirrei um pouco do liquido do frasco dourado. Sorri ao sentir o cheiro levemente doce no ar. Dei uma última checada no espelho, peguei o casaco de couro e saí do quarto.  

– Alice, você sempre demora, né? Meu Deus…

Enquanto papai dirigia na chuvosa e fria noite de domingo, meus dedos sambavam pelo celular, muito mais por uma tentativa de ignorar aquele típico clima tenso e pesado que se instaurava no ar entre nós do que por conversar com alguém do outro lado da tela.

– Você acha que esse filme vai ser bom? – Arrumei um pouco de coragem para quebrar o gelo, mesmo já sabendo o resultado da minha tentativa.

– Acho. – A secura do papai foi mais do que o bastante para eu retornar a atenção para o Instagram.

No rádio, alguma notícia sobre o vestibular evitava o silêncio solene de velório no carro. Seria nessa hora que mamãe falaria algo como:

– O ator está igual ao Freddie, amor. É inacreditável como eles conseguiram porque, se você for ver a foto normal dele, pensa que ele, no máximo, consegue ser um desses covers muito ruins que se encontram por aí.

Mamãe era assim. Falava pelos cotovelos, detestava esses silêncios incômodos. Silêncios os quais, quando ela estava viva, somente ouvi umas três vezes. Nas únicas três vezes que vi os meus pais brigando.

Era como se ela fosse uma ponte que comunicava duas ilhas rivais. Sem minha mãe, eu era apenas uma conhecida para o Alexandre.  

– Alice, vai para as Lojas Americanas comprar algum biscoitinho, ou um chocolatinho, por favor. Me recuso a pagar esse preço numa pipoca. – Fui sem reclamar, apenas para fugir daquele mal-estar, deixando meu pai sozinho na fila.

Uns quinze minutos depois, lá estavam eu e Alexandre, sentados no bom lugar escolhido por ele. Os trailers demoravam uma eternidade para terminar. Era a expectativa pelo filme do Queen ganhando da paciência que construí arduamente desde a primeira vez que vi o pôster anunciando a cinebiografia.

Pela primeira vez, papai saiu daquela armadura que entrou desde o falecimento da esposa. Foi devagar, como se tivesse esquecido a sensação do ar fresco.

O rosto duro, aos poucos, cedeu às emoções. Os lábios eram comprimidos um contra o outro. Lágrimas desciam lentamente, enquanto as mãos tentavam, em vão, parar aquela sensação de queimação no nariz. O pigarreio era o mecanismo de expelir o nó que se formava na garganta. Os olhos marejados miravam fixamente a tela do cinema, a qual mostrava Freddie descrevendo a sensação daquela noite no Rio de Janeiro.

Não sei para onde papai foi transportado ao ver aquelas cenas. Talvez fosse para o mundo das histórias que eu adorava ouvir de mamãe. Onde os plebeus Alexandre e Helena, que viviam naquele típico romance de adolescente “chove-não-molha”, foram para um show marcante na história do rock. Ou para o dia em que Leninha ouviu do tímido Xande o escapar sincero do primeiro “Te amo!”. Ou do “Aceito” na Igreja de São Gonçalo…

Fiquei ali, dividida entre o filme do Queen e o papai perdido em nostalgias. Embora, vez ou outra, quando uma música era tocada, meu pai reagia e cantava. Eu estava prestes a ralhar com ele, quando notei que o cinema inteiro cantava. Seja a Rapsódia Boêmia, seja a Radio Gaga, as regras de silêncio absoluto foram ignoradas pelas lembranças de cada pessoa da sala de cinema.

Acho que, quando saí do cinema, tive a mesma reação que o papai teve ao sair do show. Pelo menos, de acordo com o relato da minha mãe. Eu apenas olhava, abobalhada, para os cantos. Enquanto isso, meu pai não demonstrava sinais de voltar para sua armadura. Entregou a chave do carro para mim e disse:

– Vamos para casa.

Durante o tempo no qual eu dirigia de volta para casa, papai olhava fotos antigas que ele passou para o celular. Uma inclusive do show de 85. Os dois estavam com os rostos colados, exibindo sorrisos vitoriosos, como se ninguém tivesse notado que eles eram um tanto jovens para estarem ali. Mas não acho que alguém se importava com isso, naquela época.  

O silêncio não me incomodava mais. Papai, com a voz embargada, resolveu contar o seu lado da história:

– Era um dia quente típico do verão carioca…

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20 comentários em “O Lírico Poder Transformador da Majestade (Givago Thimoti)

  1. iolandinhapinheiro
    29 de dezembro de 2018

    Vim aqui ler o seu lindo conto, amigo. Eu era adolescente durante o primeiro festival Rock in Rio, que foi o melhor deles, e do jeito que vc narrou até pareceu que tivesse vivido aqueles momentos, embora isso fosse impossível dada a sua idade. Depois da primeira parte – com a emoção da moça ao assistir ao Queen e a do rapaz ao ficar mais próximo de sua amada Helena, a história dá um salto para o futuro e a narradora passa a ser a filha do casal, no dia em que a família vai assistir ao filme sobre o Freddy Mercury, e ficamos sabendo pelos pensamento de Alice, que Helena morreu. A amargura do pai vai se dissolvendo à medida que o filme se desenrola na tela e envolve, não apenas o Alexandre, mas toda a plateia que o conheceu em vida. Achei muito bacana este seu trabalho, acho que foi o melhor conto seu que já li. Soube envolver o leitor na narrativa, e narrou com firmeza até o desfecho do conto. Vi alguns plurais fora do lugar ou faltando, fora isso tudo ficou beleza. Beijos

    • Givago Thimoti
      30 de dezembro de 2018

      Ooi, Ioio

      Tudo bem?

      Muito obrigado por ler meu conto, mesmo depois do desafio! Pois é, os deslizes gramaticais ocorreram. Li e reli. Estavam um tanto claros. Acho que esqueci de mudar ou mandei errado a versão para o Fábio. Enfim, não adianta chorar mais pelo leite derramado.

      Mas fico muito feliz que você gostou e notou evolução na minha escrita!!!

      Mais uma vez, muito obrigado!

      PS: Eu nem era nascido, mas meu pai tem um DVD do show e assisto desde que aprendi a colocar na TV KKKKKK. Acho que já vi mais vezes do que números podem expressar

  2. Regina Ruth Rincon Caires
    20 de dezembro de 2018

    Resumo do conto: O Lírico Poder Transformador da Majestade (Alice)

    Um belo conto, uma história de amor dos anos 80 – juventude efervescente – e, a realidade, 33 anos depois, no mundo em que agora estamos. O enredo tem início embalado pela beleza da música do grupo Queen, na Cidade do Rock, e, no desfecho, da mesma maneira, recorre ao “glamour” do filme em homenagem ao vocalista Freddie Mercury. E, neste interim, o amor de Alexandre (Xande) e Helena (Leninha) é detalhado com muita ternura. Fala de um jovem tímido, de uma moça que irradiava alegria e vida. E, como sempre nas histórias de amor, eles viveram intensamente cada momento. A segunda parte da história, bem melancólica, recomeça com a filha deles (Alice), que traz a mesma alegria da mãe, terminando a sua “produção” para acompanhar o pai ao cinema. “Bohemian Rhapsody” os aguardava. No epílogo, percebe-se que Helena morrera havia algum tempo, que Alexandre tornara-se amargo, havia certa distância entre pai e filha. Nesta noite, depois do filme e como por encanto, Alexandre deixou o estado de “ostra” e começou a contar para a filha a linda história de amor vivida por ele e Leninha (a parte inicial do conto), a mesma história que a mãe havia contado inúmeras vezes para a filha.

    Comentário/Avaliação do conto: O Lírico Poder Transformador da Majestade (Alice)

    Lindo título foi dado a este conto. Viva, FM!!! Reli o texto ao som de “Love Of My Life”, do álbum “A Night at the Opera”. Emocionante…

    Um texto escrito por “dois narradores”. A primeira parte é contada por Alexandre, o jovem apaixonado que conseguiu enxergar, através do encanto da amada, como a vida poderia ser mais leve. A segunda parte, mais opaca, traz a narração de Alice, filha do amor de Alexandre e Helena. Portanto, esta traz uma narrativa mais compenetrada, com uma carga maior de abstração. Surpreendente a construção. Dois focos, duas visões. Frutos de um único sentimento. Há alguns deslizes, o texto requer uma revisão um pouco mais cuidadosa, mas a estrutura está muito bem elaborada. A escrita é envolvente, a trama prende o leitor. Fiquei surpresa com a qualidade. Ganhei um baita presente! Avaliar este texto foi um prazer.

    Portanto, diante da decisão que me cabe, tendo no páreo: “O Lírico Poder Transformador da Majestade (Alice) e Alma de Fada (Soul), o meu voto vai para “O Lírico Poder Transformador da Majestade (Alice).

    Boa sorte!

    Abraços…

    • Givago Domingues Thimoti
      23 de dezembro de 2018

      Dona Regina, é sempre um prazer ler seu comentário! Que bom que gostou, fico muito feliz!

  3. angst447
    18 de dezembro de 2018

    RESUMO: Xande convida Leninha para um show do Rock in Rio, em 1985..A menina fica encantada com a apresentação do grupo Queen. Ao som de Love of my Life, os dois jovens iniciam um romance que vira casamento e eles têm uma filha: Alice, que anos mais tarde, compartilha com o pai a emoção de ver a história do Queen na tela do cinema. O filme aproxima pai e filha, rompendo o silêncio provocado pela morte de Leninha.
    ————-
    O conto nos faz reviver um momento mágico, principalmente aqueles que eram jovens em 1985. A história de Alexandre e Leninha não tem surpresas, um desses namoros começados ao som de rock e regência dos hormônios. Mas é bem narrada, de forma simples, com linguagem coloquial, o que conquista o leitor.
    Não encontrei erros que possam atrapalhar a leitura.
    O ritmo é bom, mesmo se tratando de dois momentos distintos: um no passado com tom de comedia romântico, e outro no presente com ares de drama familiar. O final acena com paz e harmonia entre pai e filha.
    Boa sorte!

  4. rsollberg
    17 de dezembro de 2018

    Hey, Alice.

    Storyline: Relato de um jovem rapaz, Xande, ao acompanhar o maior show da história da maior banda do universo. Por fim, ao ver o filme, passa um filme na sua cabeça. Afinal, o objetivo é um só, somebody to love.

    Então, costumo sempre comentar isso aqui nos contos do E.C, sei que nós temos mania de situar o leitor logo de inicio. Quase sempre tendemos a falar da época e clima, creio que seja algo natural. Porém, é preciso usar a criatividade para não cairmos no lugar comum. “Era uma quente tarde de verão”, quantos contos no mundo começam assim? Precisamos ousar, subverter, é sabido que o primeiro paragrafo é uma das coisas mais importantes de um texto, logo, quando vc começa com a data e “Era um típico dia quente do verão carioca”, se trabalho em uma editora e tenho 50 textos pra ler já torço o nariz. Por que não mostrar a época,o local e o clima no próprio texto, com referencias, observações ou até mesmo através dos diálogos? Mais na frente vc fala do show, da cidade, ou seja, torna-se desnecessário o prólogo, bem como a quebra quando cita Brasília 2018, o acontecimento já é notório . Enfim, é apenas uma impressão minha, que por respeito ao autor e a isonomia de tratamento não me furto em apontar. Mas também, se não concordar ok, pq é tudo da lei. É uma kind of magic.

    A história é muito boa,mas não pela técnica, mas porque é verossímil. Parece real, tem cheiro e cor de verdade. Outro fator de destaque é o momento, ela é oportuna, ligando dois acontecimentos de pano de fundo para a história do casal. Quantos Xandes e Helenas não estavam naquele show? Quantos casais não foram marcados pelo coro majestoso dos súditos de “Love of my life”? O final tem o mérito de trazer emoção para história, tem gosto de saudades. Volto a destacar, tem a verdade tão cobrada por Hemingway; Portanto o texto vence pela realidade do retrato, apesar de aparentar ter sido contada por alguém que não foi ao evento, mas escutou várias vezes a mesma história de amor. Dessa pequena coisa maluca chamada de amor.

    Na parte técnica, com um pouquinho mais de trabalho o texto ficaria mais redondo.
    Bismilah, meu amigo podia ter aplicado algumas referências da época, da banda, do evento, trazido mais sinergia para o leitor (ainda que não tenha participado do show); Uma visão.
    “Mar de pessoas”, que é repetido três vezes, é um exemplo de como é possível trabalhar melhor as analogias e criar ainda algo mais palatável para o leitor.(lembre-se das fat botomed girls)t
    Outro exemplo é o “simpática (e rica)”, esse “rica” não acrescenta nada, caso realmente fosse abastada, pq não desscrever os motivos que fizeram Xande achar isso? Dar destaque a roupa, a polaroide, ao jeito de se vestir, falar, etc. O adjetivo entre parenteies é pobre (perdoe o trocadilho). Nesse sentido, é perceptível que o autor tem originalidade, essa frase é um fragmento disto ” Não é com gentileza que se vence águas turbulentas.” Usando a referência do oceano de pessoas! Ai fica lindo! Under Pressure.

    Enfim, parabéns pela sensibilidade da ideia e, especialmente, pelo momento da publicação.
    And…
    Play the game, porque um dia seremos todos campeões.

  5. Leandro Soares Barreiros
    16 de dezembro de 2018

    A história narra a origem de um casal que se formou a partir de um show do Queen no Rio, na década de 80, sendo um marco memorável para eles. Depois disso somos levados a outra época, sob o pov da filha deste casal. Descobrimos, então, que a moça (Helena) está morta e que o pai, Alexandre, não superou a morte, se distanciando da filha e da vida. Um novo filme que trata da banda Queen estreia e ambos vão assistir. De algum modo, a nostalgia ajuda Alexandre a superar a tragédia.

    Estava achando a primeira parte um pouco cansativa, mas o autor conseguiu realmente criar empatia com os personagens. Isso ajudou na segunda parte do filme conto, quando temos a perspectiva de Alice. Realmente sentimos pelo estado de Alexandre.

    Alguns erros de revisão acabaram passando, listo abaixo para ajudar em uma próxima versão :

    “Como as pessoas aquele arranhado metálico eterno invadindo o interior de seus ouvidos?”

    “Sorrimos envergonhado um para o outro e, em alguns segundos, nos tornamos apenas mais duas pessoas na multidão”

    “O rugido que aquele mar de gente emitiu mostravam a magnitude do momento”

    O que realmente me incomodou um pouco foi uma exposição um pouco exagerada da situação do Alexandre e de Alice sobre a morte de Helena. Talvez houvesse meio mais sutil para explicar a relação de ambos de forma menos direta e mais dentro da história. Mas pode ser apenas exagero meu. De todo modo, ressalto que, para mim, o ponto forte do conto está na empatia com o casal e no realismo dos eventos.

  6. Virgílio Gabriel
    16 de dezembro de 2018

    O conto começa com o fim e termina com o começo. Interessante. Nele é narrado a história de dois adolescentes que viveram um romance em um show do Queen em 1985. Do relacionamento adveio uma filha, que muitos anos depois, e já com a mãe morta, acompanhou o pai ao cinema, para assistirem ao filme do vocalista daquela mesma banda. O pai se emociona ao recordar, e a filha finalmente entende o simbolismo daquilo tudo.

    O conto é simples, não tem explosões, aliens, tiros, ou gladiadores. Mas é exatamente isso que o torna diferente. Um romance nostálgico, que quase todo mundo já viveu, e que gera uma identificação com os parágrafos. Talvez a simplicidade não faça este ser um conto vencedor de desafio, mas não tenha dúvida que causou sensações muito positivas no leitores. E isso é maior que qualquer prêmio.

    Parabéns.

  7. Wilson Barros
    13 de dezembro de 2018

    Xande e Helena vão em show do Queen, 1985. Em 2018, Helena falecida, Xande vai com a filha deles, Alice, assistir a um filme do Queen e, em meio a recordações, chora.
    O conto evidentemente é um tributo à banda, escrito por um fã. Há uma certa originalidade na história. É um conto simples, singelo, escrito em uma linguagem fluente. Sugiro apenas incluir mais metáforas, ou figuras de linguagem, que o tornem literário, já que a história em si é poesia. O paralelismo entre a mãe e a filha, tendo a banda como catalisador “lírico”, que transformou o relacionamento pai x filha, resultou em uma situação interessante a pessoas sensíveis. Na verdade, um conto estruturalmente bom, necessitando, como disse, de mais recursos literários.
    Destaque
    “mexendo na mecha cacheada”, frase poética, rítmica, aliteração.
    Erros
    “Como as pessoas aquele arranhado metálico”, falta alguma coisa aqui
    “Não que Helena tenha mudado muito isso em mim. Eu ainda achava que algumas bandas eram apenas terroristas atacando minha audição, porém, conseguia suportar as melhores.” >>
    “Não que Helena tivesse mudado muito isso em mim. Eu ainda achava que algumas bandas eram apenas terroristas atacando minha audição, porém, conseguia suportar as melhores.”
    (mistura de tempos verbais)
    Liquido>> líquido
    “Alice, vai para as Lojas Americanas”>> estranho, melhor usar outro pronome.

  8. Paulo Luís
    7 de dezembro de 2018

    Olá, Alice, boa sorte no desafio. Eis minhas considerações sobre seu texto.

    Enredo: Um enredo em dois tempos, o primeiro em 1985 um casal de namorados vai a um show de roque (Rock Rio?); o segundo, 33 anos depois filha e pai vão ao cinema assistir ao filme sobre o show de 1985. Irão viver as mesmas emoções e nostalgias da mãe já falecida.

    Gramática: A narrativa flui bem, sem problemas.

    Tema: Mais um conto de narrativa em tom coloquial e linear, sem, portanto, tratar o assunto com uma perspectiva literária. Mais para o tom de um documentário. Embora tratando o tema em dois tempos valorize o enredo. Mas não o suficiente para melhorar o texto, que me pareceu um tanto precário quanto ao tema tratado. O enredo tem condições de explorar mais situações. Com um pouco mais de empenho poderia, o autor, ter enriquecido mais a história. Apesar dos percalços citados, um conto aceitável.

  9. Leo Jardim
    7 de dezembro de 2018

    🗒 Resumo: um amor juvenil que nasceu no primeiro Rock im Rio, em 85. Anos mais tarde, após a morte da esposa, o homem e a filha desse amor se emocionam ao ver o filme do Queen lembrando do grande show.

    📜 Trama (⭐⭐⭐⭐▫): é um pouco simples, mas funciona muito bem. As cenas narradas são muito boas, eu realmente me senti no show (não fui em 85, mas estava lá em 2001 e foi bem parecido). A relação do casal no início foi muito bem desenvolvida e a do pai com a filha, no fim, emocionou. Ou seja, segue uma fórmula comum para emocionar, mas o fez com bastante eficiência.

    📝 Técnica (⭐⭐⭐⭐▫): o texto prendeu bastante a atenção e estive totalmente imerso na trama. Um mérito da técnica, sem dúvidas.

    ▪ Como as pessoas ** aquele arranhado metálico (faltou um verbo aqui)

    💡 Criatividade (⭐⭐▫): o conto utiliza alguns clichês, mas o faz com personalidade, se desgrudando deles.

    🎭 Impacto (⭐⭐⭐⭐⭐): rapaz, preciso confessar que esse conto me emocionou de verdade. Meus pelos se arrepiaram na parte do show e senti um nó na garganta na parte do cinema. Não sou daqueles corações de pedra, mas posso dizer que não são todos os contos e filmes que me causam essa reação. A conexão e empatia deste leitor aqui com a história e com os personagens foi muito forte e, quando isso acontece, fica marcado pra sempre. Parabéns e obrigado.

  10. Ana Maria Monteiro
    5 de dezembro de 2018

    Observações: perfeitamente irrelevantes. Escritor escreveu. Belíssima homenagem.
    Prémio “Recordar é viver”

  11. Das Nuvens
    4 de dezembro de 2018

    Cara Alice

    Resumo: em dois tempos, uma narrativa reporta um acontecimento em 1985 onde um casal se apaixona definitivamente ao som da banda Queen. No segundo momento, a filha desse casal, Alice, narra a ida a um cinema ver o filme sobre Freddy Mercury e sua banda. O pai se emociona e a filha sente saudades da mãe e parece compreender melhor o pai, que parece retornar ao passado. Era um dia quente típico do verão carioca.

    Comentários: o conto tem mais cara de crônica que propriamente de conto. Um relato a dois tempos que busca enfatizar o amor entre os pais de uma narradora, Alice. Confesso que fiquei intrigado com a idade que teria Alice, decorridos 33 anos entre os dois eventos. Ela me pareceu uma adolescente acompanhando o pai ao cinema. Seria isso? Trinta e três anos após o encontro daqueles antigos amantes? Bem, não sei. Ficou a dúvida.
    Acho que tudo me pareceu linear demais, uma crônica, como disse, e como tal não ficaria mal, mas como conto — que é a proposta — acho que poderia haver um pouco mais de passeio literário.
    Teço abaixo alguns comentários que, compreenda-me, tentam dar ao escritor um senso de cuidado com aquilo que escreve. Que observe cada parágrafo, cada sentença, cada palavra, buscando a sua mais perfeita alocação possível dentro do contexto narrativo. Acredito que isso possa ajudar. Vamos, então:
    — há um “…debaixo do prédio dela…”, quando deveria ser “…embaixo do seu prédio…, no térreo…”, sei lá, mas debaixo do prédio parece mais um soterramento que uma espera por alguém;
    — há uma aliteração não proposital (não é mal quando proposital) em “…mexendo na mecha cacheada…”, que não me pareceu legal;
    — há um “um mundo saiu das suas costas…”. Confesso que, como estava ainda no primeiro parágrafo, achei que seria um texto cômico, dado que, estando ela “debaixo” do seu prédio”, livrando-se dele, “um mundo saiu das suas costas”, mas não;
    — há a ausência de uma palavra em “…como as pessoas (suportavam, aguentavam, toleravam etc, acho) aquele arranhado metálico eterno invadindo o interior de seus ouvidos…”;
    — na mesma frase, atentar que ouvidos “são” interiores.
    Acredito que o cuidado com a escrita na narrativa deva ser fundamental para construção do texto, dando a ele fluência, não permitindo ao leitor ser tirado de sua concentração para observar detalhes vocabulares ou construtivo. Nisso a simplicidade ajuda, e bastante. Minhas observações são nesse sentido, onde menos é mais, onde a simplificação é tudo.

    Boa sorte no campeonato.

  12. Nathiely Feitosa
    2 de dezembro de 2018

    Olá, escritora!
    Parabéns pelo conto!

    A tua escrita é leve, gostosa e extremamente gentil. A cena de 85, de Alexandre e Helena indo para o show me lembrou muito Eleanor&Park, um livro que li há muito tempo e isso me provocou uma simpatia muito grande com as suas palavras.
    A quebra da história com a fala do pai é um final lindo e muito pouco, pois, é normal que o leitor fique querendo saber mais dele, querendo que ele se abra. A rudeza e o fechamento dele com a filha é sentido.
    Seu conto parece muito com um estilo YA de qualidade.
    Parabéns, mais uma vez!

    Abraços!

  13. Felipe Rodrigues
    1 de dezembro de 2018

    Conto geracional sobre dois momentos na vida de uma família. Primeiro o casal se conhece e vai para o Rock In Rio de 1985, onde apaixonam-se perdidamente ao som e ao furor causado por Love of My Life, do Queen. No segundo momento, parece que a narração vai para a filha do casal, sendo que a mulher já morreu. Meio à contragosto, ela vai com o pai assistir o filme do Queen, provavelmente esse que estava ou está nos cinemas e, após a sessão, entende a importância da banda para a sua história familiar e emociona-se ao ver o pai olhar a foto da mãe na tela.

    É um conto puro, por assim dizer, pois não encontrei palavra melhor, parte da simplicidade de uma banda consagrada para contar uma história tocante e sem grandes floreios narrativos. Cumpre bem a função de entreter, de levar o leitor de A até B, com emoção, um lirismo aqui, uma letra de música acolá. A mensagem que fica é de que o amor e os bons momentos são os grandes presentes que ficam para toda uma vida, e podem ser repassados de geração em geração. Um otimismo tratado como pedra no sapato hoje em dia, em que filmes que acabam pra “só por acabarem mal” tem aquela grand pretensão final de dizer “a vida é isso, e não tem choro nem vela”. Então esse é um conto corajoso?

  14. Priscila Pereira
    27 de novembro de 2018

    Xande e Leninha, ainda adolescentes, vão assistir ao show do Queen. Depois Alice, a filha do casal, vai com o pai assistir ao filme sobre a banda, Leninha já tinha morrido e o clima entre ela e o pai não é muito bom, O filme consegue tirar Alexandre da amargura e quebra o gelo entre ele e a filha.

    É realmente emocionante esse conto… no começo não estava dando muita moral pra ele, mas a segunda parte me fisgou de vez! Me emocionou a delicadeza que o autor conseguiu passar em uma estória aparentemente simples. Toda uma história de amor, perdas, emoções, acionadas pela música. Muito lindo!!
    Está bem escrito, só notei que faltou alguma coisa nessa frase: “Como as pessoas aquele arranhado metálico eterno invadindo o interior de seus ouvidos?”
    O enredo é simples, mas o autor compensa nas descrições perfeitas. Deu pra entrar no conto e sentir o que os personagens sentiram.
    Ótimo conto! Parabéns!

  15. Daniel Reis
    25 de novembro de 2018

    Resumo: o conto tem dois tempos – o passado, no qual Alexandre e Helena vão juntos ao Rock in Rio e assistem o show do Queen, embasbacados com o momento histórico; e o presente, no qual a filha deles leva o pai viúvo ao cinema para assistir ao filme sobre a vida de Freddie Mercury, e ele se transporta para aquela época. Essas partes se conectam quando o pai passa a narrar, o último parágrafo, o que é o começo do texto.

    Comentários: a estrutura circular, na qual o final se torna o início da história, funciona bem, ainda que não seja exatamente um recurso inesperado. Talvez a mudança da voz narrativa (pai na primeira parte, filha na segunda) tenha causado uma estranheza, pois o “timbre” do narrador permaneceu o mesmo, mesmo tendo mudado quem narra – acho que se a segunda parte fosse narrada na terceira pessoa, o efeito teria sido menos evidente. A história em si é tocante, bem lírica e romântica, mas alguns aspectos, a meu ver, podem ser expandidos, numa eventual reescrita – aprofundar o começo de namoro de Alexandre e Helena, na primeira parte, e a relação pai/filha na segunda, com as diferenças de gerações. No mais, parabéns a(o) autor(a).

  16. Fil Felix
    22 de novembro de 2018

    Boa tarde! Um casal jovem assiste ao show do Queen no primeiro Rock in Rio, cantam junto e se declaram. Anos depois, o pai viúvo leva a filha para assistir ao documentário da mesma banda, contando pra ela ao final como tudo aconteceu.

    Gostei do tom meio de crônica, trazendo vários fatos reais, como o Rock in Rio e o documentário que está passando nos cinemas atualmente. Interessante que não é nada explícito, deixando pro leitor ir pegando as referências. Algumas passagens são muito boas, como quando vem “os primeiros acordes”. Na minha cabeça logo veio “love of my life” e o texto caminhou exatamente por esse caminho. É um conto com ar nostálgico e que apela para a memória afetiva tanto das personagens quanto do leitor. Como não fui no festival e não sou tão fã da Majestade Queen, apesar de gostar (eu teria visto o B52s ou a Nina Hagen nessa edição), o conto me soou mais como um desabafo, uma narrativa real, que não me fez viajar tanto quanto eu gostaria. Mas imagino que possar ter um efeito diferente em outras pessoas, pois está bem estruturado e escrito.

  17. Sidney Muniz
    21 de novembro de 2018

    Ah,só pra dizer que reforçou meu desejo de ver o filme o quanto antes.

  18. Sidney Muniz
    21 de novembro de 2018

    Resumo:

    Bem, se trata de um conto onde passado e presente se chocam quando pai e filho vivem juntos emoções em relação a Banda Queen e nesses dois shows nos deparamos com emoções vindo a tona, romance, relações de emoção por meio de lembranças de fãs aficcionados principalmente por essa banda. O conto tem um “Q” homenagem tanto ao pai como ao “Queen” e a homenagem ao pai é o que há de mais bonito do relato, pois na primeira parte pensei que era o filho que escrevia. Já na segunda parte descobrimos a real pegadinha do autor e isso deixa o texto mais interessante.

    Construções estranhas:

    Helena me esperava “debaixo do prédio dela” fica parecendo para mim, o leitor que ela estava debaixo do prédio realmente.Sugiro: “no primeiro andar do prédio”

    mexendo na mecha – essa construção não ficou legal para mim quando leio “Mexendo na mecha” é feio, é estranho mesmo. talvez mexendo nos cachos de seus cabelos….

    Como as pessoas aquele arranhado metálico eterno invadindo o interior de seus ouvidos? Essa frase ficou meio sem sentido, será se está faltando algo como um “suportam” ou “aguentam” após pessoas.

    Sorrimos envergonhado – “envergonhados”

    fazendo inúmeros cursos e com inúmeros motivos – repetição, sugiro a troca do segundo “Inúmeros” por um sinônimo como por exemplo “vários” para deixar mais coeso.

    Até mesmo “aqueles” músicos “muito mais” idolatrados pelos nossos pais. – Há um excesso de informações como advérbios e pronomes demonstrativos, durante o texto, sugiro trabalhar isso melhor para leitura ter mais fluidez. Nesse trecho por exemplo, em minha opinião fica melhor assim: Até mesmo músicos idolatrados pelos nossos pais.

    Sugiro uma reformulação, ficou muito cansativo esse trecho, ficou bastante confuso:

    “Logo depois” da última atração “antes deles”, como num casamento, quando anunciam que a noiva está a caminho, “o tempo se arrastou um pouco”, apenas para “aumentar a grande” expectativa para a razão daquilo tudo acontecer.

    Esse “logo depois” com esse “antes deles” não ficou nada bom;
    O tempo se arrastou… um pouco?
    Aumentar a grande?

    perguntava “um tanto” exasperada:
    “Perguntava exasperada”

    O rugido que aquele mar de gente emitiu mostravam – “mostrava”

    O brilho no olhar e o sorriso estampado no rosto dela seriam “o suficiente” como agradecimento – “suficientes”

    Ver Freddie naquele estado, um tanto “estonteado” pela resposta do público. As pessoas estupefatas por “estontearem” a banda. – repetição: sugiro substituir a segunda por um sinônimo para dar mais fluidez.

    Estou dando nota para o conto após ler o concorrente.

    Critério nota de “1” a 5″

    Título: 3 – Não me pareceu convidativo e depois de ler o texto menos ainda.

    Construção dos Personagens: 4 – Bons personagens, mas a narrativa prejudicou ao ponto de dar mais carisma a eles, salvo pela segunda parte da história.

    Narrativa: 2 – Infelizmente a narrativa na primeira parte foi abaixo do esperado, cansativa e com muitos excessos que deixaram o texto um pouco chato. Na segunda parte fluiu muito bem, o que demonstra qualidade do autor(a)

    Gramática: 2 – Encontrei muitos problemas de coesão e até mesmo alguns de coerência e isso prejudicou bastante a própria narrativa.

    Originalidade: 3 (A nota vai pela forma da escrita do texto em duas partes, o que gerou um plot twist agradável.

    História: 2 – Não me cativou, mas pelo carinho que fiquei pelo plot espero ler mais do autor e ver seu progresso.

    Total de pontos: 16 pts de 30

    Boa sorte no desafio!

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Publicado às 20 de novembro de 2018 por em Copa Entrecontos e marcado .
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